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Eu Penso ou Apercepção transcendental

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Apresentação em tema: "Eu Penso ou Apercepção transcendental"— Transcrição da apresentação:

1 Eu Penso ou Apercepção transcendental
Conclusão Kantiana: “O fundamento do objeto está no sujeito”.

2 As categorias são doze:
Doze modos de unificar ou organizar os múltiplos As categorias supõem uma unidade: Originária Unidade Que deve guiar tudo Suprema Kant chama essa unidade de ‘Apercepção transcendental’ Ou Eu Penso: consciência ou Autoconsciência

3 Modos de unificação do múltimplo
As categorias São doze Formas de síntese Modos de unificação do múltimplo Supõem uma unidade Originária e suprema Consciência Ou Autoconsciência Guia tudo Eu penso Eu penso 1 Unidade transcendental da autoconsciência Autoconsciência Produz a Representação, Assim, eu penso 2 Apercepção pura ou apercepção originária Não é o eu individual de cada sujeito empírico É a estrutura do pensar comum a todo sujeito empírico É aquilo pelo qual cada sujeito empírico é sujeito pensante e consciente.

4 Eu Penso: Acompanha toda representação permanecendo idêntico;
Não é o Eu individual de cada sujeito empírico, mas sim a estrutura do pensar comum a todo sujeito empírico. Citação Reale: p. 887/8.

5 Vejamos alguns textos:
“O Eu Penso deve poder acompanhar todas as representações, caso contrário seria representado em mim algo que não poderia de modo algum ser pensado, o que, portanto, significa precisamente que a representação seria impossível ou que, pelo menos para mim, não existiria. A representação que pode ser dada antes de todo pensamento é chamada intuição

6 Assim, todo múltiplo da intuição (= espaço e tempo) tem uma relação necessária com o Eu Penso, no mesmo sujeito em que esse múltiplo o encontra. Mas essa representação é um ato da espontaneidade, isto é, não pode ser considerada como pertencente à sensibilidade (que é predominantemente receptividade e, portanto, passividade). Eu a chamo apercepção pura, para distingui-la da empírica, ou também apercepção originária, porque é precisamente aquela autoconsciência que, enquanto produz a representação Eu penso – que deve poder acompanhar todas as outras e é uma e idêntica em toda consciência - , não pode mais ser acompanhada por nenhuma outra.

7 Eu também chamo a sua unidade de unidade transcendental da autoconsciência, para indicar a possibilidade do conhecimento a priori que daí deriva. E isso porque as múltiplas representações que são dadas em certa intuição não seriam todas juntas minhas representações se todas juntas não pertencessem a uma autoconsciência, isto é, enquanto minhas representações (muito embora eu não tenha consciência delas como tais), elas devem necessariamente se submeter à condição na qual somente podem coexistir em uma autoconsciência universal, já que, caso contrário, não me pertenceriam em comum”.

8 Ainda podemos ler: “O pensamento estas representações dadas na intuição (...) me pertencem todas da mesma forma que eu as uno em uma autoconsciência ou, pelo menos, posso uni-las; e, embora isso ainda não seja a consciência da síntese das representações, entretanto pressupõe a sua possibilidade; isto é, eu chamo todas aquelas representações de minhas representações só porque eu posso abranger a sua multiplicidade em uma consciência, caso contrário eu deveria ter um eu multicor, diverso, correspondente às representações das quais tenho consciência. A unidade sintética do múltiplo das intuições, enquanto é dada a priori, constitui portanto o fundamento da identidade da própria apercepção, que precede a priori todo meu pensamento determinado.

9 Mas a unificação, portanto, não está no objeto e não pode ser considerada como algo que é atingido por eles mediante percepção e, desse modo, assumido primeiramente no intelecto, mas é apenas uma função do intelecto, que outra coisa não é do que a faculdade de unificar a priori e de submeter à unidade da apercepção o múltiplo das representações dadas – e é esse o princípio supremo de todo o conhecimento humano”.

10 Como são possíveis os “juízos sintéticos a priori”?
Pergunta inicial Como são possíveis os “juízos sintéticos a priori”? Formas puras da intuição do espaço e do tempo a prior São possíveis, Pois: a O nosso pensamento é atividade unificadora e sintetizadora, Que se explicita através das categorias. b c Culminando na apercepção original, que é o princípio da Unidade sintética originária, a própria forma do intelecto. Função Horizonte crítico Kant Eu penso = sujeito transcendental observação Atividade Função Românticos Eu penso Construção da metafísica do Sujeito – oposta à clássica Metafísica do objeto. Atividade

11 Conclusão do Problema:
Como são possíveis os juízos sintéticos a priori? As formas puras da intuição do espaço e do tempo a priori O pensamento é atividade unificadora e sintetizadora, que se explicita através das categorias, culminando na apercepção originária, que é o princípio da unidade sintética originária, a própria forma do intelecto.

12 A analítica dos princípios o esquematismo transcendental
Problema: As intuições e os conceitos são heterogêneos Como é possível a adoção das intuições sob os conceitos e, portanto, a aplicação das categorias aos fenômenos? Necessidade: Um terceiro termo: Deve ser homogêneo com a categoria (tempo) Deve ser homogêneo com o fenômeno (tempo) Tornando possível a aplicação da categoria ao fenômeno.

13 Intuições são sensíveis Intuições Logo, São heterogêneos!
Problema Intuições são sensíveis Intuições Logo, São heterogêneos! O intelecto não intui Conceitos Intelectual Por um lado Intermediário Homogêneo com as categorias Deve ser puro Homogêneo com os fenômenos Sensível Por outro lado Kant Esquema transcendental Chama esse intermediário Esquematismo transcendental o modo Como o intelecto se comporta com esses Esquemas.

14 O que é então esse esquema?
Espaço É a forma da intuição de todos os fenômenos externos Tempo É a forma da intuição de todos os fenômenos internos Observação Os fenômenos externos uma vez captados, tornam-se Internos para o sujeito, logo, o tempo é a forma de Intuição que conecta todas as representações sensíveis. É condição de todas as representações sensíveis – é homogêneo aos Fenômenos – toda representação empírica se dá através dele Tempo É forma, isto é, regre da sensibilidade, portanto, é, a priori, puro e Geral e, como tal, é homogêneo às categorias O tempo tornar-se também a condição geral segundo a qual e somente Segundo a qual a categoria pode ser aplicada a um objeto.

15 É igual a determinação a priori do tempo Esquema Transcendental
Devem ser tantos quantas são as categorias Exemplos O esquema da categoria da sustância é a permanência no Tempo (sem esse permanecer-no-tempo, o conceito de Substância não se aplicaria aos fenômenos) 1 O esquema da categoria causa e efeito (posto A, segue B) É a sucessão temporal do múltiplo 2 O esquema da categoria ação recíproca é a simultaneidade temporal 3 O esquema da categoria de realidade é a existência de Um determinado tempo 4 O esquema da categoria da necessidade é a existência de Um objeto em cada tempo 5

16 Vejamos de um modo simplificado
Esquema transcendental: Exemplos: Substância Permanência no tempo Causa e efeito Sucessão temporal do múltiplo Ação recíproca Simultaneidade temporal Realidade Existência de um determinado tempo Necessidade Existência de um objeto em cada tempo Observação: Imagem empírica: produzida pela imaginação empírica Esquema transcendental: produzida pela imaginação transcendental

17 Imagem Esquema Esquema Transcendental:
É uma determinação a priori de tempo Com as características próprias De cão Imagem Cão Representação De quadrúpede Despojada de suas Peculiaridades Esquema

18 A distinção entre fenômeno e númeno
“Se o fenômeno é a coisa tal como aparece para nós, é evidente que o fenômeno pressupõe a coisa como ela é em si”. “Pela mesma razão pela qual há um para mim deve haver um em si”. Portanto: “A realidade metafenomênica existe, mas não posso conhecer”. O intelecto não pode ultrapassar os limites da sensibilidade, por que só da sensibilidade é que ele pode receber o conteúdo. A priori, o intelecto nada mais pode fazer do que antecipar a forma de uma experiência possível em geral

19 “Em nós, o intelecto e a sensibilidade só podem determinar os objetos em sua união. Se os separamos, temos intuições sem conceitos ou conceitos sem intuições; em ambos os casos, representações que não podem se referir a nenhum objeto determinado”. Númeno Sentido negativo: a coisa como ela é em si (intuição Sensível). Afirma-se que a intuição sensível do homem É fenomenizante e admite-se um substrato metafenomênico. Sentido positivo: o objeto de uma intuição intelectiva (não é possível para nós humanos)

20 Podemos pensá-lo, mas não conhecê-lo efetivamente
O conceito de númeno: É conceito problemático: Observação: O juízo problema: Afirmação e negação é considerada como possível. (a alma humana é possível que seja imortal). Não contém contradição É possível que exista, mas não é contraditório caso não exista. O conceito de númeno: Podemos pensá-lo, mas não conhecê-lo efetivamente É um conceito-limite, que serve para circunscrever as pretensões da sensibilidade.

21 Vejamos como Kant trata o assunto
“O conceito de númeno, isto é, de uma coisa que deve ser pensada não como objeto dos sentidos, mas como coisa em si (e unicamente pelo intelecto puro), não é em absoluto contraditório, já que não se pode afirmar que a sensibilidade seja o único modo possível de intuição. Aliás, esse conceito é necessário para que a intuição sensível não seja estendida até às coisas em si, limitando assim a validade objetiva do conhecimento sensível (já que as coisas restantes, que ela não alcança, precisamente por isso chamam-se númenos, para indicar assim que tal conhecimento não pode estender o seu domínio também àquilo que o intelecto pensa)”.

22 Mas, continua Kant: “Mas, por fim, não é possível se dar conta nem mesmo da possibilidade de tais númenos: para nós, o território para além da esfera dos fenômenos está vazio. Ou seja, nós temos um intelecto que se estende ao além problematicamente, mas não uma intuição e nem mesmo o conceito de intuição possível, onde possam ser dados objetos fora do campo da sensibilidade e além do qual o intelecto possa ser usado de modo assertivo. O conceito de númeno, portanto, é apenas um conceito-limite (...), para circunscrever as pretensões da sensibilidade, sendo portanto, de uso puramente negativo”.

23 A dialética transcendental
“Chama-se dialética transcendental a crítica do intelecto e da razão em relação ao seu uso hiperfísico, a fim de desvelar a aparência falaz de suas infundadas presunções e reduzir as suas pretensões de descobertas e ampliação de conhecimentos, que ele se ilude de obter graças aos princípios transcendentais, ao simples julgamento do intelecto puro e à sua preservação das ilusões sofísticas”.

24 A faculdade da razão e suas ideias
A dialética transcendental: ‘Estuda a razão e suas estruturas’ Razão: É o intelecto quando vai além do horizonte da experiência possível. Por sua natureza busca ir além da experiência possível (por sua necessidade estrutural) É a faculdade do incondicionado = metafísica.

25 Intelecto Razão Silogismo Voltado para o finito (julgar)
Voltada para o infinito (pensar) = silogizar Silogismo Opera com conceitos e juízos puros, Não com intuições.

26 Dedução da tábua dos silogismos a tábua dos conceitos puro Da razão
T.S T.C.P.R Ideia psicológica = alma Categórico Hipotético Ideia cosmológica = mundo Disjuntivo Ideia teológica = Deus Citação em Reale, 898/9.

27 A psicologia racional e os paralogismos da razão
Raciocínio involuntariamente falso. Alma O primeiro incondicionado Sujeito absoluto do qual derivariam todos os fenômenos psíquicos internos Silogismo: Em que o termo médio é usado ilicitamente em dois significados diferentes

28 Exemplos O termo médio são subreptícios = ilícitos: A alma é simples
A alma não é simples Logo... Outro exemplo: O cão ladra. Ora, o cão é uma constelação, Logo, uma constelação ladra.

29 “Na psicologia racional esse paralogismo consiste no fato de que se parte do Eu Penso e da autoconsciência, ou seja, da unidade sintética da apercepção, transformando-se em unidade ontológica substancial”.

30 A cosmologia racional e as antinomias da razão
Conflitos entre as leis puras da razão Mundo: segundo incondicionado Quando a razão quer passar: Da consideração fenomênica do mundo À consideração numênica Tese e antítese se anulam: São válidas ao nível da razão pura.

31 O mundo deve ser pensado metafisicamente como finto ou infinito?
Decompõe-se em partes simples e indivisíveis ou não? As suas causas últimas são todas de tipo mecanicista e, portanto, necessárias, ou existem nele também causas livres? O mundo supõe uma causa última incondicionada e absolutamente necessária ou não? As antinomias são estruturais e insolúveis, pois sem a experiência A razão oscila entre um conceito e outro. Citação Reale, 901.

32 A teologia racional e as provas da existência de Deus
Terceiro incondicionado (ideal absoluto) Esse ideal que formamos com a razão, enquanto sua existência, nos deixa na total ignorância. Provas ou caminhos para provar a existência de Deus: 1) prova ontológica 2) prova cosmológica 3) prova físico-teleológica

33 1) a prova ontológica a priori:
Parte do conceito de Deus como absoluta perfeição para deduzir a sua existência Cai na ilusão transcendental de trocar o predicado lógico pelo real O conceito perfeito pode ser alcançado pela razão, e, como lembra Kant, é necessário à razão; Porém, não se pode extrair a existência real de tal conceito, porque a proposição que afirma a existência de alguma coisa não é analítica, mas sintética.

34 Prova físico-teleológica:
Prova cosmológica: Parte da experiência e infere Deus como causa O princípio que leva a inferir do contingente uma sua causa só tem significado no mundo sensível. Prova físico-teleológica: Parte da variedade, da ordem, da finalidade e da beleza do mundo, remonta a Deus como ser último e supremo Pode demonstrar quando muito a existência de um arquiteto.

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