Fabiano Silva Martins Enfermeiro - Hemodinâmica Curso

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Transcrição da apresentação:

Fabiano Silva Martins Enfermeiro - Hemodinâmica Curso

Módulo VIII Cuidados pós procedimento Retirada do introdutor femoral No começo, detalhes do curso e/ou livros/materiais necessários para uma aula/projeto. Curativo Complicações

Retirada do introdutor femoral O introdutor arterial só deve ser retirado pelo ENFERMEIRO, MÉDICO ou algum membro da equipe devidamente treinado, por fazer parte de um procedimento de alta complexidade e de risco para o paciente.

Técnica para retirada introdutor Os dedos médios e indicador da mão esquerda do operador são posicionadas (após localizar o pulso arterial) 2 cm acima do orifício de punção, exercendo leve pressão.

Técnica para retirada introdutor O introdutor é, então, retirado com a mão direita, despreza-se o primeiro jato e imediatamente o operador aumenta a pressão de compressão dos dedos da mão esquerda.

Técnica para retirada introdutor A compressão deve ser contínua, durante pelo menos, 20 a 30 minutos, evitando-se, neste período, qualquer curiosidade de verificação do efeito hemostático.

Compressão Mecânica

Técnica para retirada introdutor Durante a retirada do introdutor femoral Observar atentamente a reação vagal que pode ocorrer durante a compressão, isto é (diminuição da freqüência cardíaca, pressão arteria, náuseas, sudorese e vômitos). IMPORTANTE: Reflexo Vagal deve ser tratado imediatamente!!!

Protocolo para tratamento de reflexo vagal durante ou após a remoção do introdutor Se ocorrer reflexo vagal, deverá ser tratado imediatamente, devido ao grande risco: Colocar o paciente em posição de Trendelemburg enquanto hipotenso.

TRATAMENTO Dê 0,5 – 1,0 mg de sulfato de atropina Infundir 250 ml de solução salina EV (livre); ‏ Muito comum apresentar náuseas, não esquecer de lateralizar a cabeça do paciente, evitando assim a aspiração; (Plasil EV); Notifique o médico as condições do paciente e a resposta às medidas tomadas.

FINAL DA HEMOSTASIA Após este período de compressão (20 a 30 min), a pressão dos dedos é levemente e progressivamente afrouxada. Obtendo-se hemostasia, o procedimento de retirada de introdutor está completo, avaliar pulso pedioso. Apalpar ao redor da punção na região que estava o introdutor para verificação de hematoma ou sangramento;

Importante Sangramento ativo TAP ou RNI TAP - tempo de ativação da protrombina   relação normalizada internacional ( RNI )   Protamina

CURATIVO Realizar o curativo compressivo posicionando gazes dobradas sobre a incisão e fixar com micropore; Avaliar novamente o pulso pedioso.

Caso ocorra novo sangramento pelo orifício de punção após feito o curativo compressivo, o procedimento é repetido por mais 20 a 30 minutos, seguindo-se os mesmos passos, já descritos. Curativo

CURATIVO Manter o membro imobilizado durante 6 horas; Permanecer em repouso no leito, em decúbito dorsal, com cabeceira elevada em, no máximo 30º, durante o período de imobilização; Orientar paciente a fazer movimentos circulares com os pés durante o período de repouso;

Técnica para retirada dos introdutor (RADIAL)

Técnica para retirada dos introdutor (RADIAL)

Complicações Vasculares Protocolo Hematoma Pseudoaneurisma Hematoma retroperitonial

Leve – Moderado – Grande Hematoma  É caracterizado por sangramento em partes moles da coxa. Clinicamente apresenta-se através de dor e desconforto local associado a equimose. Leve – Moderado – Grande É a complicação vascular mais comum após a punção arterial.

Hematoma é uma coleção de sangue, que ocorre em geral em decorrência de um sangramento ativo, e causa na maioria das vezes um abaulamento no local Pequeno: < 1cm Médio: 1 a 5 cm Grande: > 5cm Equimose é o sangramento que ocorre e penetra nos tecidos, ficando uma mancha roxa no local, pode ser em decorrência de uma pancada ou de uma cirurgia.

Equimose

Hematoma Moderado

Hematoma grande

Pseudoaneurisma É um hematoma encapsulado, com fluxo sanguíneo no seu interior, em continuidade com a luz do vaso. Massa dolorosa, pulsátil e c/ sopro, tendência à ruptura;

Pseudoaneurisma

Tratamento  Compressão no local do hematoma guiado por doppler,  Injeção de trombina no interior do pseudoaneurisma E nos casos em que esse tratamento não é efetivo, pode ser considerado o tratamento cirúrgico

paralisia da perna ou pé. Hematoma Retroperitoneal É raro porém é a complicação mais séria. Na cavidade retroperitonial pode acumular uma grande quantidade de sangue, esse acúmulo de sangue pode resultar na compressão do nervo femoral e conseqüente paralisia da perna ou pé.

Sintomas Frequentemente dor na perna ou no pé. Hipotensão persistente. Choque hipovolêmico.

Duvidas

A equipe da hemodinâmica está a disposição 24h por dia, sete dias da semana em sistema de plantão de sobre aviso. Telefone Hemodinâmica: 032 37413036 Coordenação de Enfermagem: 032 9905-7687 (plantão) Na dúvida mande um

Obrigado! Bom dia!