Suporte Básico de Vida com Manuseio de DEA
INTRODUÇÃO Principais causas de morte no mundo: 1º lugar: Doenças cardiovasculares 2º lugar: Neoplasias 3º lugar: Trauma 4º lugar: Doenças respiratórias
MORTE SÚBITA CARDÍACA No Brasil: - 200 mil mortes súbitas / ano. - 44% das mortes: antes dos 65 anos. - 38% das mortes: antes dos 55 anos. - 25% são IAM silenciosos.
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA OBJETIVOS: Salvar vidas; Diminuir a intensidade e a consequência do agravo sofrido; Preparar a vítima para tratamento definitivo.
Parada Cardíaca QUAL A IMPORTÂNCIA? É uma situação caracterizada pela perda da capacidade de batimento cardíaco eficaz e pela descontinuidade do fluxo sangüíneo no coração e no corpo. QUAL A IMPORTÂNCIA?
Parada Cardíaca Estima-se que a probabilidade de parada cardíaca na comunidade seja de um evento para cada 1000 pessoas ao ano. A incidência anual de morte súbita atendida pelos serviços pré-hospitalares nos Estados Unidos da América (EUA) é cerca de 0,55 por 1000 pessoas5. Considerando que a cidade de Salvador tem uma população estimada de 3.000.000 de pessoas a expectativa de paradas cardíacas na comunidade é de 8 por dia.
PARADA CARDÍACA (MORTE SÚBITA) 330.000 pessoas por ano (USA) 2 a 5% sobrevivem (sem DEA)
Importância do Atendimento Pré-Hospitalar A fibrilação ventricular (FV) e a taquicardia ventricular (TV) sem pulso correspondem aos ritmos cardíacos observados em 85% dos casos atendidos de morte súbita em ambiente pré-hospitalar, para os quais o único tratamento efetivo é a desfibrilação elétrica e a rápida implementação das manobras de suporte básico de vida. A taxa de sobrevivência a uma PCR por FV declina de 7% a 10% por minuto de atraso entre o colapso e a primeira desfibrilação.
IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR O atendimento inicial dado de forma adequada e em tempo hábil, melhora significativamente o resultado do tratamento a agravos agudos.
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO RESPIRATÓRIA RCR é uma técnica que foi desenvolvida para restaurar artificialmente o fluxo sangüíneo através do coração e promover trocas gasosas nos pulmões. Isto é alcançado pela compressão do tórax e insuflação de ar para dentro dos pulmões.
O QUE É PRECISO PARA RESPIRAR? E quanto tempo tenho pra começar? 1º - Ter uma via aérea pérvia 2º - Ter uma ventilação efetiva 3º - Ter sangue circulante E quanto tempo tenho pra começar?
CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA Acesso Precoce RCP Precoce Desfibrilação Precoce Cuidados Avançados Precoce
TAXA DE PRECOCIDADE E SOBREVIVÊNCIA DE RCP E SAV Dados de Seatlle: Dos 43%, 20% saem com vida de relação.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA Conjunto de ações que devem ser realizadas numa vítima em PCR, com o objetivo de manter suas funções vitais, em especial para sustentar a oxigenação e perfusão de órgãos vitais.
AVALIAÇÃO INICIAL Ambiente: seguro? Alerta: paciente consciente? O Sr. está bem? Ambiente: seguro? Alerta: paciente consciente? Se Consciente: Avaliar causas; Chamar socorro; Reavaliar (sinais vitais); Colocar paciente em posição de segurança.
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA 2. 1. 3. 4.
AVALIAÇÃO INICIAL PACIENTE INCONSCIENTE?
Ligue 192: Peça um DEA e uma Unidade Avançada. PEÇA AJUDA!!! Ligue 192: Peça um DEA e uma Unidade Avançada.
AVALIAÇÃO INICIAL ABCD PRIMÁRIO A – Airway – Ar – Vias aéreas B – Breathing – Boa Respiração C – Circulation – Circulação D – Desfibrilation – Desfibrilação
MANOBRA DE INCLINAÇÃO DA CABEÇA + ELEVAÇÃO DO QUEIXO A - Abrir vias aéreas MANOBRA DE INCLINAÇÃO DA CABEÇA + ELEVAÇÃO DO QUEIXO
VIAS AÉREAS SUPERIORES Valécula Epiglote Cordas vocais Traquéia Esôfago Língua
VIAS AÉREAS SUPERIORES
B – Boa Respiração VER OUVIR SENTIR
2 VENTILAÇÕES DE RESGATE AVALIAÇÃO INICIAL 2 VENTILAÇÕES DE RESGATE Boca-a-Boca / BVM Boca - Boca - Nariz
Bolsa – Valva – Máscara
VENTILAÇÃO BOLSA-VALVA-MÁSCARA
VENTILAÇÃO BOLSA-VALVA-MÁSCARA
VENTILAÇÃO BOCA-MÁSCARA
VENTILAÇÃO BOLSA-VALVA-MÁSCARA
VENTILAÇÃO EM CRIANÇA
VENTILAÇÃO EM BÊBE
PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE CHECAR PULSO CAROTÍDEO C - Circulação PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE CHECAR PULSO CAROTÍDEO (5 a 10s)
DÚVIDAS ?
Praticar nos Manequins com os Instrutores: A AVALIAÇÃO INICIAL, A VENTILAÇÃO E A CHECAGEM DO PULSO
C – Circulation (Circulação) AVALIAÇÃO INICIAL C – Circulation (Circulação) INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS TROCAR O COMPRESSOR A CADA 5 CICLOS/2 min.
COMPRESSÕES TORÁCICAS Colocar a região hipotenar de uma das mãos no meio do tórax, entre os mamilos da vítima e colocar a outra mão sobre a primeira.
COMPRESSÕES TORÁCICAS
1 - Quantas compressões por minuto 1 - Quantas compressões por minuto? 2 - Qual a relação compressão ventilação? 3 - Quantos centímetros deve ter a profundidade das compressões?
COMPRESSÕES TORÁCICAS Travar os cotovelos mantendo os membros superiores retos e comprimir o tórax para baixo, deprimindo de 4 a 5 cm, e permitindo o retorno total do gradil costal. Fazer as compressões numa frequência de 100 vezes por minuto e numa relação de 30:2.
COMPRESSÃO EM CRIANÇAS Usa-se 1 ou 2 mãos, a depender da estrutura da criança. A relação com 1 socorrista é de 30:2. Com 2 socorristas, a relação é de 15:2.
COMPRESSÃO EM LACTENTES Lactentes usa-se 1 ou 2 mãos ou dois dedos a depender da estrutura da criança e a relação é de 30:2. Com 2 socorristas a relação é de 15:2.
COMPRESSÃO TORÁCICA Com 1 socorrista Com 2 socorristas
AVALIAÇÃO INICIAL D - DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO Aparelho capaz de aplicar uma corrente elétrica determinada no coração, com o objetivo de cessar o ritmo anormal e reestabelecer as funções normais (elétricas e mecânicas).
Desfibrilador Externo Automático (DEA) Equipamentos portáteis, computadorizados, providos de software que analisam o ECG de superfície, capazes de identificar movimentos espontâneos ou provocados por outros. O DEA apresenta de 98% a 100% de sensibilidade na detecção das arritmias chocáveis. A especificidade, isto é, aviso de choque não recomendado, ao detectar assistolia ou outros ritmos não passíveis de desfibrilação, chega a 100%.
Apenas é necessário um kit de eletrodos DEA Apenas é necessário um kit de eletrodos
LIGUE E ABRA O DEA
POSICIONE OS ELETRODOS
ANALISANDO O RITMO NÃO TOQUE NO PACIENTE!
CHOQUE INDICADO: CERTIFIQUE-SE DE QUE TODOS SE AFASTARAM ANTES DE DISPARAR O CHOQUE
REINICIE IMEDIATAMENTE RCP POR 5 CICLOS 30 compressões : 2 ventilações
ANALISE O RITMO APÓS 2 MINUTOS RITMO CHOCÁVEL RITMO NÃO CHOCÁVEL REPETIR TODO O PROCESSO CHEQUE O RITMO A CADA 2 MINUTOS ATÉ QUE CHEGUE O SAV
Pulso 30 : 2 Sim Posição de Resgate Não Responde? Chamar Ajuda Abrir VA e Checar Respiração Respira? Não 2 ventilações de Resgate Pulso 30 : 2 5 ciclos, checa resposta e troca funções 2 minutos RCP e checa o ritmo Não DEA Chegou? Sim Ritmo Sinusal Choca e reinicia a RCP Sim Não Chocável? Sim Instala, checa ritmo Continua RCP Posição de Resgate Continua RCP Não
DÚVIDAS ?
Praticar nos Manequins com os Instrutores: Treinar Atendimento completo com Utilização do DEA
Quais as situações especiais de utilização do DEA?
CONDIÇÕES ESPECIAIS DO DEA Criança menor que 1 ano Peito cabeludo Peito molhado Patch medicamentoso Marcapasso
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO RESPIRATÓRIA SUCESSO SEM DEA 2 – 5 % SUCESSO COM DEA 50 – 80 %
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO RESPIRATÓRIA QUANDO PARAR?
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO RESPIRATÓRIA PACIENTE REANIMA SUPORTE AVANÇADO CHEGA EXAUSTÃO DA EQUIPE AMBIENTE TORNA-SE DE RISCO MUDANÇA DE PRIORIDADE
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO RESPIRATÓRIA QUANDO NÃO COMEÇAR?
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO RESPIRATÓRIA CARBONIZAÇÃO
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO RESPIRATÓRIA CARBONIZAÇÃO DEGOLA
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO RESPIRATÓRIA CARBONIZAÇÃO DEGOLA RIGOR MORTIS DECOMPOSIÇÃO EVISCERAÇÃO EXTENSA DO CÉREBRO OU CORAÇÃO
DÚVIDAS?
VEJAM COMO FAZ UM PROFISSIONAL... ESPECIALISTA EM SBV VEJAM COMO FAZ UM PROFISSIONAL...
1 – ABORDE A VÍTIMA
2 – CHAME AJUDA
3 – VERIFIQUE A RESPIRAÇÃO
4 – VENTILAÇÃO DE RESGATE
5 – Cheque o pulso. Se este não estiver presente, inicie as compressões torácicas e mantenha uma relação de 30:2
6 – DEA CHEGOU
7 – Após ritmo analisado: CHOQUE INDICADO
8 – SUCESSO!!!