GASTROENTERITES VIRAIS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
HEPATITE C.
Advertisements

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DAS CÉLULAS
VÍRUS CAUSADORES DE DIARRÉIAS
BIBLIOTECAS DE DNA ou BANCOS DE DNA FABIANA SEIXAS
Dengue Profª: Vanise Parente.
VÍRUS Acelulares São parasitas intracelulares obrigatórios – só se reproduzem no interior de células vivas; Não apresentam metabolismo.
VIROLOGIA.
Vírus Prof. Aguiar.
VÍRUS.
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS MATERNOS IgG ANTI-HTLV-1/2 - VÍRUS LINFOTRÓPICO HUMANO DE CÉLULAS T EM RECÉM-NASCIDOS NO ESTADO DE MINAS.
AGENTES VIRAIS CAUSADORES DE GASTROENTERITES
ADENOVIRUS.
PARAINFLUENZA.
Virus Respiratório Sincicial (RSV)
Introdução à Virologia Estrutura, Morfologia e Replicação Viral
Vírus Márcia Regina Garcia.
Vírus Samuel - Bio.
Introdução HISTÓRIA A composição química só começou a ser compreendida quando os bacteriófagos foram descobertos pelo inglês Frederick Twort, em 1915 e.
PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS
Estrutura, Morfologia e Replicação Viral
Vírus.
OS VÍRUS Profª Emanuelle Grace.
Professor Antônio Ruas
Prof. Adriane Martins Dias
Métodos de pesquisa de Trichomonas sp nas fezes
Estrutura Classificação Reprodução Doenças
Características Gerais dos Vírus
Viroses Respiratórias
Biologia Celular: Vírus Biomedicina 1º P
Tipos de genoma. depende da fase do ciclo de vida.
Características Gerais dos Vírus
Vírus da imunodeficiência adquirida
Aulas Especiais Biologia A.
Vigilância Epidemiológica Doenças relacionadas à água
Rio de Janeiro, 10 de Dezembro de 2010 Leandro Santiago Emmerick.
Prof. Eliene Carvalho da Fonseca
VIROLOGIA (REVISÃO EM PEDIATRIA)
Andréa Lanzara Ianni Daniela Soares Mariana Lemos
Vírus: aspectos gerais
Multiplicação Viral LabVir – ICBS - UFRGS.
Enterovírus Os agentes
Vírus.
DENGUE UNIDADE DE PEDIATRIA - HRAS ENFERMARIA - DIP
Vacina HPV Mayana Macedo – MR2 Salvador 25 outubro 2010.
Vírus.
Fimca – Curso de Farmácia
Campus Caxias Disciplina: Anatomia e fisiologia de invertebrados superiores C/H: 60 h vírus Paulo Sérgio Moraes Caxias 2013.
VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS TIPO I E II: HTLV-I E HTLV-II
Introdução à Virologia Básica: natureza, estrutura e classificação
FACULDADE FILOSOFIA CIÊCIAS E LETRAS DO ALTO DE SÃO FRANCISCO - FASF
Vaccinia Virus E2L Null Mutants Exhibit a Major Reduction in Extracellular Virion Formation and Virus Spread Arban Domi, Andrea S. Weisberg, and Bernard.
Virologia Noções Básicas Prof. Alexandre Queiroz
INTRODUÇÃO À VIROLOGIA
HIV Disciplina: Virologia
Vírus entéricos (adaptado do site de Derek Wong).
Imunidade a Vírus e Tumores. Características gerais dos vírus  Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.  Utilizam a célula (organelas) para.
Estrutura do vírus do Sarampo
TÍTULO DO PROJETO FONTE: CALIBRI 65 NEGRITO NOME DOS AUTORES; CALIBRI 57 1 Acadêmica da Faculdade de XXXXX/UFAM – Indicar fonte da Bolsa IC – Calibri 40.
Introdução à Microbiologia Propriedades Gerais dos Vírus
Incluir aqui a capa da publicação: “Recommendations for management of common childhood conditions”
HEPATITE C.
Aula 1: Características gerais dos vírus
Os Vírus.
Vírus, Gastroenterites e Diarréias
Mariana Soares da Silva Mestranda Virologia Básica Vírus da Hepatite E.
Imunidade a Vírus e Tumores
Gastrenterites: Inflamação da mucosa intestinal causando diarréia, náusea, vômito e dor abdominal. Eliason & Lewan, Incidência: cerca de 1 bilhão.
Human norovirus infection in Latin America
Transcrição da apresentação:

GASTROENTERITES VIRAIS Lígia Galhardi Laboratório de Virologia Dep. Microbiologia/CCB/UEL

Infecção viral X doença Vírus que infectam o intestino? Infecção viral X doença Associados a G-E: Rotavirus Adenovirus entéricos (40, 41, 50 e 51) Calicivirus Astrovirus Coronavirus Torovirus Não associados a G-E Polio Coxsackie A e B Echovírus Enterovírus 68-71 Hepatite A e E Adenovírus 1-39 Reovírus

Mais comuns: Adenovírus Astrovírus Rotavírus Calicivírus Norovírus - Norwalk Calicivírus Sapovírus

Epidemiologia: Distribution of case-patients with A) community-acquired versus B) healthcare-associated acute gastroenteritis (AGE) in whom a virus was detected, by ward category and virus detected, Alder Hey Hospital, Liverpool, UK, 2006–2007. Rates were calculated as numbers of cases per 1,000 admissions to each ward throughout the study and are shown for each virus tested, with a comparison of all cases where at least 1 virus was detected (diamonds). Cunliffe, N.A., et al. 2010. Healthcare-associated Viral Gastroenteritis among Children in a Large Pediatric Hospital, United Kingdom. Vol. 16, No. 1.

Epidemiologia:

Epidemiologia: Kane EM, Turcios RM, Arvay ML, Garcia S, Bresee JS, Glass RI. The epidemiology of rotavirus diarrhea in Latin America. Anticipating rotavirus vaccines. Rev Panam Salud Publica. 2004;16(6):371–7.

GASTROENTERITES VIRAIS ROTAVÍRUS Família – Reoviridae Diâmetro: 65-75 nm 7 grupos (A, B, C) - subgrupos e sorotipos Virion: Core (proteínas VP1, VP2 e VP3) Capsídeo interno (VP6 - grupos) Capsídeo externo (sorotipos) VP7 - Sorotipo G (14) VP4 - Sorotipo P (12)

ROTAVÍRUS Classe I Classe II Classe III Classe IV Ácido Nucléico – RNA df segmentado (11 genes) – 16.500 - 21.000 pb Classe I Classe II Classe III Classe IV

REPRESENTAÇÃO ESTRUTURAL DO ROTAVÍRUS

ROTAVÍRUS Modulação de Ca intracelular

Classificação fenotípica (eletroforétipos) dos Rotavírus Mutações ou rearranjos

Classificação genômica e sorológica dos Rotavírus grupo A Sorotipos (neutralização ou EIA) e genótipos (RT-PCR); (Proteólise) (Glicosilação)

Classificação genômica e sorológica dos Rotavírus já descritos 1) Cepas mais comuns: G1P1A[8], G2P1B[4], G3P1A[8] e G4P1A[8] – (92% casos humanos). 2) Cepas circulantes no Brasil: G5, G8, G10, G12 E P3. 3) Cepas já identificadas em áreas em desenvolvimento: G3P8[11], G4P6[1], G4P8[11], G5P2A[6], G5P1A[8], G1P1A[8], G6P3[9], G6P11[14], G8P6[1], G1P1A[8], etc.

EPIDEMIOLOGIA - Sorotipos R.Q. Gurgel et al. . Rotavirus genotypes circulating in Brazil before national rotavirus vaccination: A review Journal of Clinical Virology 43 (2008) 1–8

Classificação genômica e sorológica dos Rotavírus grupo A (Soares LS, et al. Molecular characterization of G1 human rotaviruses detected in children from Belém, Pará, Brazil. Rev Pan-Amaz Saude 2010; 1(1):125-130): G1P[8], G2P[4], G3P[8], G4P[8] and G9P[8]. R.Q. Gurgel et al. . Rotavirus genotypes circulating in Brazil before national rotavirus vaccination: A review Journal of Clinical Virology 43 (2008) 1–8

VACINA No Brasil

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Material: fezes Coleta: entre o 1º e o 4º dia Pesquisa do vírus: Microscopia eletrônica Pesquisa de Antígeno Viral: Imunofluorescência Enzimaimunoensaio Aglutinação em Látex Eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA) PCR

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa do vírus: Microscopia eletrônica detecção dos RV em 80 a 90 % das fezes positivas

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Imunoensaio enzimático

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Imunocromatografia

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Aglutinação em látex

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EGPA

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PCR

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Isolamento do vírus em célula: - rim de macaco (MA-104 e LLC-MK2) e de carcinoma de cólon intestinal humano (Caco-2). ECP em MA-104: aumento de refringência, seguido de redução do volume citoplasmático, com formação de grumos celulares e células repuxadas, com distribuição focal Sorotipagem e neutralização

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL MA-104 cells, mock- (A, D and G), SA-11 (B, E and H) and 1154 (C, F and I) infected cells at 24, 48 and 72 hpi (lanes A, D and G), respectively