INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

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Transcrição da apresentação:

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

XI PLANO DA ARQUIDIOCESE Segunda urgência: Igreja – casa da iniciação à vida cristã “É necessário desenvolver, em nossas comunidades, um processo de iniciação à vida cristã que conduza a um encontro pessoal cada vez mais profundo com Jesus Cristo”. XI PP A SP – DGAE, 40

PROCESSO Ação continuada e prolongada (tempo e paciência); Sequência de ações (anúncio e catequese, diálogo, serviço, presença e testemunho, vida sacramental) que apresenta unidade e coerência entre si em vista de um fim (vida cristã-ser cristão); Método e modo de fazer (escola X Igreja).

PROCESSO: ESCOLA X IGREJA Ideia, informação, ética, doutrina Vida, transmissão vital, sabedoria, identidade, novo ser Curso, propaganda, arcaísmo Experiência partilhada, testemunho, anúncio, serviço, catequese, celebração, símbolo

ENCONTRO Encontro supõe um “eu” e um “tu”. Pode atingir diversos níveis de profundidade: contato, diálogo, reciprocidade, comunhão de vida. Deus vem ao encontro do homem, interpela- o, comunica-lhe a Boa Nova. Só na fé (acolhida, resposta), porém, existe verdadeiro e pleno encontro entre Deus e o homem.

ENCONTRO A fé é o primeiro passo do homem em direção a Deus que toma a iniciativa de convidá-lo a uma comunhão de amor. A fé equivale ao sorriso da amizade. Quando o homem se abre ao encontro, comunga com o pensamento de Deus, deixa- se conquistar e dirigir por Ele. Deus e o homem entram em comunhão de vida.

ENCONTRO CARACTERÍSTICAS Iniciativa é sempre de Deus: 1Jo 4,10 A vida cristã como gratidão. A gravidade da opção de fé: um novo ser, uma nova vida. Gravidade que chega ao drama do mistério pascal (morte e vida); por isso não basta a contemplação intelectual; é preciso uma sedução que vem do amor, que se manifesta no Cristo e se completa pelo Espírito Santo. A profundidade da comunhão: comunhão trinitária.

CADA VEZ MAIS PROFUNDO Cada etapa da iniciação à vida cristã abre para um novo crescimento. Cada etapa não deve dar tudo, mas deve criar a docilidade e o encanto de crescer sempre mais. Cada etapa é um “deixar-se” seduzir por Deus que espera de nós todos os frutos que podemos dar.

1. VIDA CRISTÃ: VIDA NO MISTÉRIO

1. VIDA CRISTÃ: VIDA NO MISTÉRIO Eis o mistério da nossa fé”. Com essas palavras, a Celebração Eucarística proclama ao mundo e evidencia para os batizados a realidade mais profunda que a existência cristã traz como o seu «tesouro escondido em vasos de barro» (2Cor 4,7).

1. VIDA NO MISTÉRIO Esse tesouro faz com que a existência cristã ultrapasse qualquer ideologia, inclusive uma ideologia religiosa. Se todas as experiências religiosas da humanidade buscam os caminhos para o encontro entre o humano e o divino, a vida cristã se distingue delas essencialmente, uma vez que carrega em si essa realidade. A vida cristã é o mistério em ato.

1. MISTÉRIO EM ATO «sou ministro... do mistério que esteve oculto durante séculos e gerações e que, agora, se manifestou aos seus santos... isto é, Cristo em vós, a esperança da glória» (Cl 1,25-27).

2. FÉ: DOM DE DEUS

2. FÉ: DOM DE DEUS A fé é dom de Deus! Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (Bento XVI).

2. FÉ: MEDIAÇÃO DA IGREJA Esse encontro é mediado pela ação da Igreja, ação que se concretiza em cada tempo e lugar, de acordo com o jeito de ser de cada povo, de cada cultura. DGAE 2011-2015 n.37.

FÉ – IDEOLOGIA Se a fé cristã fosse apenas uma ideologia ou um conjunto de normas ético-morais bastaria transmitir o conhecimento de conceitos teológicos, de ritos e de comportamentos.

INICIAÇÃO À FÉ Porque não é uma ideologia, a fé, para ser transmitida, requer uma iniciação. A iniciação é um processo de recíproco encontro (comunhão de vida) entre o Senhor e os batizados. Ser cristão não se improvisa, se descobre durante um caminho, como para os dez leprosos!

INICIAÇÃO - MISTAGOGIA Nos primeiros séculos da Igreja esse caminho educativo (o que é?) no qual acontece uma progressiva assimilação (como?) a Cristo vivo na comunidade de fé (onde?) foi chamado “catequese mistagógica”, ou “mistagogia”.

INICIAÇÃO - MISTAGOGIA Mistagogia: “ago” (acompanhar, conduzir pela mão) e mistério. A catequese mistagógica não se reduz ao ensino da doutrina cristã em preparação a um ou outro dos sacramentos. A Mistagogia visa essencialmente o encontro com Cristo vivo e operante no Seu corpo que é a Igreja. Era essa a experiência de fundo que alimentava a vida dos primeiros cristãos.

3. VIDA CRISTÃ: UM CAMINHO

3. UM CAMINHAR Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora. DAp. 287

3. VIDA CRISTÃ: UM CAMINHO, UM CAMINHAR “É preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, a fascinar-se por Ele e a optar por segui-lo. DGAE 2011-2015 n.40.

A. CONHECER JESUS CRISTO «A vida eterna é que conheçam a Ti, Pai e Aquele que enviaste» (Jo 17,3). O conhecimento não é um fato teórico, é partilhar a vida com alguém. Não é possível presumir conhecer Jesus ou torná-lo conhecido apenas falando Dele. Esse é apenas o primeiro passo do caminhar. Caminhar que é resposta ao convite: “Segue- me” (Mc 1,14; Mt 9,9).

A. CONHECER JESUS O nosso caminhar é a acolhida de seu convite. É um caminhar de conversão que implica uma mudança na forma de pensar e de viver. Isso não se improvisa, é um processo cujo fio condutor é o querigma capaz de gerar o encontro com Jesus.

QUERIGMA Mensagem central que anuncia ação e o oferecimento decisivos de Deus de salvar com a morte e a ressurreição de Jesus (Rm 16,25; 1Cor 1,21; 15,3-5). Esse anúncio precede a instrução (catequese) detalhada sobre Cristo e o cristianismo.

B. FASCINAR-SE POR JESUS Quando eu for elevado da terra atrairei todos a mim (Jo 12,32). A catequese mistagógica é lugar do fascínio pelo Senhor que atrai para si. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria (DAp 29).

C. OPTAR POR SEGUIR JESUS brota do coração de quem encontrou o sentido da sua existência: «Senhor, a quem iremos? Só tu tens as palavras da vida eterna» (Jo 6,68). é opção fundamental, que começa com o batismo, dura a vida toda; pode crescer ou decrescer; é a orientação geral da vida (para o bem ou para o mal) que se exprime, se reforça ou se enfraquece e se perde nas ações particulares; dá sentido, orientação e unidade aos atos concretos.

C. OPTAR POR SEGUIR JESUS Renovamos essa decisão também nos momentos de queda-reconciliação Somos robustecidos nessa opção com a comunhão com o Seu Corpo e Sangue e com os dons do Espírito.

4. INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

Tornar-se cristão - 1229 Tornar-se cristão, é algo que se realiza, desde os tempos dos apóstolos, por um itinerário e uma iniciação que passa por várias etapas. Este itinerário pode ser percorrido com rapidez ou lentamente.

Tornar-se cristão - 1229 Deve sempre comportar alguns elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho acarretando uma conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso à Comunhão Eucarística

SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO O Batismo, a Crisma e a Eucaristia são sacramentos intimamente ligados entre si. Constituem, na verdade, três etapas de um único caminho de fé e vida, através do qual a Igreja introduz os fiéis no mistério pascal de Cristo, tornando-os novas criaturas, filhos de Deus, membros vivos de seu povo santo. Por isso são chamados de Sacramentos da Iniciação Cristã.

INICIAÇÃO DOS DISCÍPULOS DE CRISTO Eles o seguiram nos caminhos da Palavra e dos sinais do Reino. Recriados pela fé na vitória da ressurreição e animados pelo dom do Espírito, tornaram-se para sempre participantes da sua vida, membros do seu corpo, celebrantes do seu mistério, testemunhas do seu Reino. Atentos à grandeza da missão, passaram a fazer discípulos em todos os povos” (Estudos da CNBB 97, 69).

INICIAÇÃO PELA PALAVRA Tendo Deus falado outrora aos nossos pais, muitas vezes e de muitas maneiras, pelos profetas, agora falou-nos nestes últimos tempos pelo Filho, a Quem constituiu herdeiro de tudo e por Quem igualmente criou o mundo” (Hb 1,1-2).

INICIAÇÃO PELA PALAVRA A catequética “iniciática” implica sempre um abeirar-se das Escrituras na fé e na Tradição da Igreja, de modo que aquelas palavras sejam vivas, como Cristo está vivo hoje.

INICIAÇÃO PELA PALAVRA A catequese “iniciática” comunica com vitalidade a história da salvação e os conteúdos da fé da Igreja para que cada fiel reconheça que a sua vida pessoal pertence também àquela história (VD n.74). Trata-se de fazer a experiência de Povo de Deus.

INICIAÇÃO PELA PALAVRA O cristianismo é a religião da Palavra de Deus, não de uma palavra escrita e muda, mas do Verbo encarnado e vivo. Por isso a Sagrada Escritura deve ser proclamada, escutada, lida, acolhida e vivida como Palavra de Deus, segundo a Tradição Apostólica (VD n.7).

INICIAÇÃO NA E PELA IGREJA A iniciação ao mistério cristão acontece na e pela mediação da Igreja. Como Corpo de Cristo, sinal e germe do Reino, é a Igreja que anuncia a Boa Nova, acolhe e acompanha os que querem realizar um caminho de fé, coloca os fundamentos da vida cristã e principalmente incorpora a Cristo os que estão sendo iniciados pelos sacramentos da iniciação.

INICIAÇÃO NA E PELA IGREJA É preciso desenvolver nas comunidades o processo de iniciação na vida cristã que comece pelo querigma e, guiado pela Palavra de Deus, conduza a um encontro cada vez maior com Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito homem, experimentado como plenitude da humanidade leve à conversão e ao seguimento em uma comunidade leve à conversão e ao seguimento em uma comunidade eclesial e a um amadurecimento de fé na prática dos sacramentos, do serviço e da missão.

INICIAÇÃO E LITURGIA A liturgia é fonte inesgotável da catequese não só pela riqueza de seu conteúdo, mas pela sua natureza de síntese e cume da vida cristã (SC 10; CR 89): A liturgia é anúncio e vivência dos mistérios salvíficos; contém, em forma expressiva e unitária, a globalidade da mensagem cristã. Por isso, considerada lugar privilegiado de educação da fé (DNC n.118).

LITURGIA É INICIAÇÃO A liturgia é iniciação por causa dos seus elementos: a centralidade do mistério pascal de Cristo; a inserção na História da Salvação; o exercício do sacerdócio de Cristo; a ação ritual e simbólica; a dimensão comunitária da liturgia; a centralidade do Domingo como festa dos cristãos; a proclamação da Palavra; a espiritualidade do ano litúrgico; a espiritualidade penitencial; o a presença de Maria no mistério de Cristo e da Igreja; o enriquecimento bíblico- litúrgico da religiosidade popular (bênçãos, romarias, caminhadas, novenas, festas dos padroeiros) (DNC n.122).

SACRAMENTOS E VIDA NATURAL Como na vida natural do ser humano há o nascimento, o desenvolvimento e a sustentação, assim também, pelos sacramentos de iniciação, realiza-se a participação na natureza divina, pelo dom de Deus que acompanha cada momento da vida da pessoa com a graça de Cristo.

BATISMO O Batismo  nos insere no Mistério da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, nos faz novas criaturas nEle, filhos de Deus e irmãos uns dos outros, participantes de seu tríplice múnus: sacerdotal, profético e real. Este grande dom nos é dado através da Igreja, nossa mãe, sacramento vivo de Cristo.

CONFIRMAÇÃO O sacramento da Confirmação Consolida a realidade batismal, vinculando-nos mais perfeitamente à Igreja, enriquecendo-nos com a força especial do Espírito Santo, e ungindo-nos para a missão de discípulo e testemunha de Cristo.

EUCARISTIA A Eucaristia é “fonte e ápice de toda a vida cristã” (LG 11), realiza a comunhão de vida com Deus e com os irmãos, no mistério do corpo místico de Cristo. é o memorial da Páscoa de Cristo, e atualiza para a nossa vida a obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo. é alimento de vida, pela comunhão do Corpo e o Sangue de Cristo, alimento de vida eterna.

PROPOSTA DE DIRETRIZES PASTORAIS

1. PARA QUEM? Cada pessoa tem que ser considerada na sua realidade: ser reconhecida, Identificada e personalizada para percorrer o caminho.

1. PARA QUEM? Adultos, jovens, adolescentes e crianças não batizados; Adultos e jovens apenas batizados e que desejam completar a iniciação cristã; Adultos e jovens batizados, mas insuficientemente evangelizados; Pessoas de várias idades com sede de inclusão; Grupos específicos (situações variadas); Casais (situação matrimonial irregular).

2. COM QUEM? O catequista-iniciador não trabalha sozinho! Está inserido numa comunidade eclesial, num grupo. Em nome da Igreja, é chamado a ser “testemunha ativa do evangelho, participando da vida eclesial, encontrando na Eucaristia uma grande fonte de crescimento pessoal e de inspiração para a realização de suas aspirações” (cf DNC 174-176).

2. COM QUEM? Os pais e o ambiente familiar; Os fiéis leigos em geral; Os catequistas; Os religiosos e religiosas; Os presbíteros e diáconos; O bispo.

3. ONDE? a paróquia como lugar privilegiado da catequese (cf DNC 303). O mais importante é que a Igreja seja o espaço de testemunho e evangelização nas mais variadas situações, lugares e ambientes, a fim de que os que são iniciados não confundam Igreja com edifícios, lugar geográfico e estrutura pastoral (cf. Est CNBB, 97 – n. 155-156).

6. MINISTÉRIO DA ANIMAÇÃO E COORDENAÇÃO DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

COMISSÃO DA INICIAÇÃO CRISTÃ A formação de uma Comissão da Iniciação Cristã é fundamental para a articulação e acompanhamento de todo o processo de Iniciação à Vida Cristã. É importante que a equipe de coordenação arquidiocesana, a comissão regional e a comissão paroquial recebam uma adequada formação como sugere o Diretório Nacional de Catequese, o Estudo da CNBB, 97 e o Documento de Aparecida.

4. COM QUE MEIOS? Em todo processo formativo deve estar presente os conteúdos da fé cristã, os itinerários de Iniciação à Vida Cristã com inspiração catecumenal, a pastoral orgânica, a conversão pastoral, a vivência da fé cristã, a fraternidade e o ministério evangelizador e catequético, bem como a arte de coordenar ( cf. Est CNBB, 97 – n.47).

COMISSSÃO ARQUIDIOCESANA Coordenar e articular a Animação Bíblico- catequética nas seis regiões episcopais em vista da comunhão pastoral na Arquidiocese de São Paulo; orientar o planejamento e a realização das atividades catequéticas nas diferentes regiões Criar um grupo de reflexão catequética; promover e impulsionar a renovação da mentalidade catequética;

COMISSSÃO ARQUIDIOCESANA Elaborar, apresentar e acompanhar o Projeto Arquidiocesano de Iniciação à Vida Cristã; oferecer um itinerário de iniciação à vida cristã e formação permanente, sistemática e progressiva na fé, introduzindo a pessoa na vida da comunidade, na celebração e vivência dos mistérios da fé cristã, no seguimento a Jesus Cristo, com suas implicações na transformação da realidade, à luz da Doutrina Social da Igreja;

COMISSÃO ARQUIDIOCESANA Motivar toda a Arquidiocese para a prática da leitura e escuta orante da Palavra de Deus, assimilando-a e confrontando-a com a vida; incentivar a animação bíblica da pastoral; Estimular a dedicação na formação de novos discípulos; garantir uma unidade com os projetos da CNBB e Regional Sul 1; Articular a atividade catequética com as outras dimensões da nossa pastoral; nos meios de comunicação a serviço da Arquidiocese; articular a rede de blogs bíblico-catequéticos (CNBB; Regional e dioceses; paróquias e comunidades).

COMISSÕES REGIONAIS Perceber os desafios e oportunidades com relação à prática catequética; Elaborar um planejamento com objetivos claros, ações concretas, integrado com o Projeto Pastoral da Região e o Plano Pastoral da Arquidiocese; Estabelecer os itinerários catequéticos, conforme orientação da Arquidiocese, segundo a pedagogia catecumenal para as diferentes idades e realidades;

COMISSÕES REGIONAIS Promover uma formação dos catequistas e agentes de pastoral favorecendo o crescimento na fé, na esperança e no amor-caridade, a competência dos conteúdos, o processo pedagógico apropriado para a educação da fé, o compromisso com a transformação evangélica da sociedade e a espiritualidade; Apoiar as coordenações paroquiais e promover uma aprimorada formação dos catequistas por meio das escolas catequéticas, retiros, encontros, dias de estudo e espiritualidade, subsídios, etc;

COMISSÕES REGIONAIS Prover fonte de recursos e uma sustentação econômica para os projetos catequéticos na Região; Integrar a catequese com a liturgia e demais pastorais; Utilizar os meios de comunicação e a internet para maior intercâmbio e aprofundamento.

COMISSÕES PAROQUIAIS Orientar, animar e coordenar, em comunhão com o pároco, a catequese paroquial, em vista da acolhida e educação da fé; Elaborar em conjunto o planejamento paroquial, considerando o processo de iniciação à vida cristã, a integração com a comunidade eclesial e a boa utilização dos instrumentos e recursos para as atividades catequéticas;

COMISSÕES PAROQUIAIS Manter a comunhão da catequese paroquial com as instâncias regional e arquidiocesana; Preocupar-se com a formação sistemática e permanente dos catequistas; Favorecer o despertar da espiritualidade do seguimento, inspirada na Palavra de Deus e celebrada na Liturgia;

COMISSÕES PAROQUIAIS Integrar a família no processo catequético a fim de que ela se conscientize de sua importante colaboração na evangelização, na catequese, na vida da comunidade e na transformação do mundo; Desenvolver qualidades necessárias para um bom trabalho de equipe: capacidade de escuta e diálogo, valorização do grupo, crescimento da consciência crítica, espírito de participação, firmeza e perseverança no compromisso.

CORRDENAÇÃO Bispo Animação Bíblico-Catequética na Arquidiocese: D. Tarcísio Scaramussa Assessor Eclesiástico - Arquidiocese: Pe. Paulo César Gil Assessor na Região Lapa: Pe. Geraldo Raimundo Pereira   Coordenadora Regional: Maria Virgínia Alves Butantã: Aparecida G. Acayaba, Marilene Keiko e Norma Kawamoto. Lapa: Maria Aguilar Godo, Nádia Capello, Eliane Pontes Oliveira e Luzia Felipe. Leopoldina: Maria Adélia Santucci. Pirituba: Laís Alves, Leila de Castro e Maura dos Santos. Rio Pequeno: Maria Lúcia de Miranda Costa e Fátima Ferreira.