Valorizando a Terceira Idade

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Transcrição da apresentação:

Valorizando a Terceira Idade Um projeto voltado para o grupo de pessoas idosas da Igreja, visando apoia-los e ajuda-los nessa fase da vida Edward Gusmão de Mello e Silva

A igreja precisa estar atenta às suas diversas necessidades, considerando a população local. Não só evangelizar, mas acolher, amparar, orientar, ajudar, ensinar são algumas atitudes necessárias para o cumprimento da missão integral da igreja como comunidade terapêutica. Os diversos grupos que se formam na igreja têm suas necessidades específicas e em sua grande maioria cumprem intuitivamente esse papel terapêutico, porém de uma forma superficial e despreparada. Esse projeto pretende direcionar um acompanhamento e ajuda mais contundente às pessoas da terceira idade, que além de passarem, via de regra, crises mais graves durante essa fase da vida, ainda sofrem um abandono velado por parte dos outros grupos. Espero que os idosos além de receberem todo apoio em suas necessidades específicas, sejam valorizados e lembrados como aqueles que abriram os caminhos, empreenderam, e deixaram um legado de realizações para os que agora estão atuando.

Com o aumento da expectativa de vida, verifica-se um grande número de membros e frequentadores da igreja nessa faixa de idade. Homens e mulheres que foram atuantes em vários ministérios, mas que devido sua condições atuais, apenas frequentam os cultos, e quando trabalham, trabalham fora do palco, longe dos holofotes, e por isso não são enxergados e passam despercebidos em suas necessidades. Outros, na mesma faixa de idade, chegam à igreja justamente em razão de suas crises, suas necessidades e uma reflexão sobre a proximidade do fim e um acerto de contas. Há ainda os que são membros e não mais frequentam a igreja em vista das suas dificuldades de deslocamento ou enfermidades.

Já fragilizados pelas crises que lhe são peculiares, como aparência e capacidade física, declínio das forças e raciocínio, enfermidades e doenças, perdas de familiares e amigos na mesma faixa de idade, problemas financeiros que envolvem subsistência, falta de relacionamentos, poucos são os que dão alguma atenção a essas pessoas, rejeitando-as conscientemente ou ainda inconscientemente por falta de compreensão da verdadeira situação dessas pessoas.

Motivação: A Bíblia fala sobre a realidade da velhice e suas consequências desagradáveis como o enfado e a canseira, ao mesmo tempo em que valoriza as virtudes das cãs, da experiência, da sabedoria. Sendo a verdadeira religião, ou o que Deus espera de nós, ajudar os órfãos e viúvas, subentende-se o princípio de socorrer os necessitados e desamparados, das quais a maioria dos idosos se encaixa em algum aspecto. Segundo o Dr. Gary R. Collins, renomado autor de vários livros de Psicologia e Aconselhamento, as crises dos anos finais provocam pressões singulares e, com frequência, até entre os bem ajustados há necessidade de ajuda contínua e aconselhamento.

Motivação: Muitas pessoas chegam nessa fase desamparadas, solitárias, desiludidas e com muitas necessidades que não podem ser supridas por si mesmas. Através da valorização e cuidado com os idosos, os mais novos aprendem na prática sobre esse período da vida, fazendo-os refletir a respeito do tempo e das oportunidades, bem como prepara-os a enfrentar esta fase de forma mais saudável. Um cuidado especial da igreja com essas pessoas, testemunha o amor de Cristo

Passos práticos: Incluir nas aulas de Escola Bíblica para todos as faixas etárias, um estudo a respeito da velhice, enfocando o cuidado de Deus e as realidades dessa fase, a fim de conscientizar e incutir nossa responsabilidade para com eles, como comunidade terapêutica. Fazer um levantamento do público alvo – membros frequentadores, membros não frequentadores e frequentadores que ainda não são membros, relatando a situação de cada um, suas dificuldades e necessidades.

Passos práticos: Manter um canal de contato de fácil acesso, para que eles possam buscar auxílio (locomoção, cuidados médicos, financeiro, visita, oração, aconselhamento) e serem atendidos. Promover aconselhamento e acompanhamento aos que estiverem passando alguma crise.

Passos práticos: Estabelecer uma escala de visitas aos membros que tem dificuldades de locomoção e por isso estão impossibilitados de frequentarem as programações. As visitas devem ser periódicas conforme a particularidade de cada visitado, e deve ter por objetivo propor comunhão, ouvindo-os em suas necessidades. Estabelecer uma escala de visitas também aos demais membros desse grupo tendo por objetivo ouvi-los, valoriza-los e conhecer suas necessidades.

Passos práticos: Promover de tempo em tempo, com auxilio de outros ministérios, uma programação especial voltada a esse público, com músicas especiais, palestras e confraternização.

Passos práticos: O coral ou grupo musical também pode preparar visitas especiais (serenata) a esses irmãos para cantar alguns hinos e compartilhar alguns momentos alegres.

A igreja como comunidade terapêutica, cumprindo sua missão na integralidade, deve estar atenta às suas reais necessidades, proporcionando aos diversos grupos existentes suporte apropriado, com a finalidade de auxiliá-los no desenvolvimento da fé cristã. O amparo e amor fraternal são qualidades essenciais da vida cristã, nelas se revelam o amor de Cristo, por esse motivo Tiago diz que a verdadeira religião é cuidar dos órfãos e viúvas, ou seja, dos desamparados. Quando a igreja obedece e vive o Evangelho, ela manifesta o poder de Deus ao mundo e cumpre sua missão. Dessa forma, estaremos trabalhando em prol do reino, socorrendo e prestigiando um grupo de muito valor dentro da igreja, exercitando a fé e o amor, aprendendo e sendo preparados para o futuro e acima de tudo glorificando a Deus, que deve ser o nosso maior desejo e fim. Que Deus possa nos abençoar.

Edward Gusmão de Mello e Silva Faculdade Teológica Sul Americana Aconselhamento Pastoral Auriciene Araújo Lidório