Professor Hudson de Paula

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GEOGRAFIA Professor Juan Dorado Licenciado em Geografia - Universidade Federal Fluminense - UFF Bacharel em Geografia - Universidade Federal Fluminense.
Transcrição da apresentação:

Professor Hudson de Paula A evolução da Geopolítica mundial e os conflitos que persistem Guerra Fria O fim da URSS As mudanças no leste europeu As mudanças nas RI (embargo cubano) Os conflitos internacionais Professor Hudson de Paula

Guerra Fria – resumão Conflito ideológico que teve seu início logo após o fim da 2ª GM quando Estados Unidos e União Soviética ‘resolveram’ expandir suas ideologias pelo mundo. Daí começou a reviravolta da segunda metade do século XX... EUA – capitalista URSS – socialista

...e funcionou mais ou menos assim

OTAN e o Pacto de Varsóvia A OTAN e o Pacto de Varsóvia nunca travaram um conflito militar direto, mas fizeram o mundo refém de suas trocas de ameaças por mais de três décadas. Abastecidas pela obcecada corrida armamentista da Guerra Fria, as duas organizações simbolizaram o perigo mais imediato de uma guerra entre Estados Unidos e União Soviética. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) surgiu primeiro, em 1949, para lutar contra a expansão do comunismo e retaliar qualquer ataque soviético contra seus países-membros. A resposta da URSS veio em 1955 com o Pacto de Varsóvia, apoiado pelos países do bloco socialista e criado nos mesmos moldes da rival.

Estratégias durante a Guerra Fria Tecnologia de defesa Os EUA não se preocupavam com o efetivo militar em solo europeu, o que mantinha a região fragilizada diante de um ataque soviético por terra. Por outro lado, a OTAN compensou seus efetivos militares, tradicionalmente menores que os do Pacto de Varsóvia, investindo de forma maciça em tecnologia de defesa em vários pontos do planeta, principalmente ao redor da URSS. A aliança espalhou sistemas de defesa antimísseis por 4.900 quilômetros, cercando totalmente as fronteiras soviéticas. Os estadunidenses focaram também na produção de armas estratégicas, para poder atacar o território soviético. Pensando no ataque O Pacto de Varsóvia adotou inicialmente dispositivos mais ofensivos, mas não com a clara intenção de atacar o inimigo. A preocupação em se precaver de uma guerra nos moldes tradicionais era bem maior. Em meados de 1955, já possuía algum poderio nuclear, que foi igualado ao estadunidense cerca de quatro anos depois. Isso mudou a estratégia dos dois lados: ninguém imaginava um confronto bélico sem o uso de armas nucleares. O orçamento militar soviético aumentava cerca de 4% ao ano, e chegou a consumir 15% do produto nacional, contra 5% dos EUA.

Os erros da URSS Um conjunto de países que se denominava socialista poderia participar de uma guerra? Poderia explorar países próximos ao seu território? Poderia investir em armamentos, desviando o foco do social interno? Na década de 1980 (Mikhail Gorbachev – 1985 a 1991) poderia fazer uma forte e ineficiente reforma econômica? Pois é, eles fizeram tudo isso...

O fim oficialmente anunciado

O problemático leste europeu Uma região problemática, pois “era” a área de influência da URSS e que a Rússia herdou tal influência. Tudo começou, para alguns especialistas, como o ex-embaixador dos EUA em Moscou entre 1987 e 1991, Jack Matlock, com a quebra do acordo estabelecido entre URSS e EUA na Conferência/Cimeira de Malta em 1989, onde o governo estadunidense se comprometia (palavra no passado) em não expandir suas influências no leste europeu, o que vem sido quebrado desde 2004 com a adesão de países dessa região na União Europeia, como Lituânia, Estônia e Letônia.

“Rússia” do passado e a Rússia do presente

Analise a imagem abaixo

A Rússia atualmente: Uma possível “Segunda Guerra Fria” A crise na Ucrânia, aguçada com a queda do presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro de 2014, tem muitos dos ingredientes da disputa “capitalistas x comunistas” que rachou o globo após a II Guerra Mundial. No sábado 1° (fevereiro/2014), o parlamento russo autorizou o presidente Vladimir Putin a enviar tropas à Ucrânia para defender instalações militares e cidadãos russos naquele país, cuja parte leste tem forte identidade com Moscou. Na terça-feira 4, Putin chamou de “golpe de Estado” a queda de Yanukovich e admitiu usar a autorização parlamentar. No mesmo dia, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, foi à Ucrânia manifestar o apoio de Washington ao governo de transição e acenar com 1 bilhão de dólares de ajuda. Estes lances encaixam-se no que se poderia chamar de uma “segunda guerra fria”. À diferença do conflito original do século XX, porém, não se alimenta de ideologia, mas de interesses estratégicos dos EUA. O fenômeno foi descrito no livro “A Segunda Guerra Fria”, lançado no ano passado pelo cientista político, historiador e professor aposentado de política exterior do Brasil Luiz Alberto Moniz Bandeira.

Desde os anos 90, diz o livro, os EUA dão importância crescente à Eurásia, região onde está a Ucrânia. Em 1994, o Departamento de Energia norte-americano identificou o Mar Cáspio, próximo da Ucrânia, como uma das maiores fontes de petróleo do globo. Uma baita descoberta para quem não sobrevive sem petróleo importado. E mais ainda porque a principal fonte conhecida, o Golfo Pérsico, é um caldeirão de antiamericanismo islâmico. Dali em diante, diz Moniz Bandeira, a prioridade geopolítica dos EUA consistiu em atrair os governos de países da região do Cáucaso, alguns dos quais pertenciam à ex-URSS. Washington fez isso inclusive mediante o envolvimento militar e uma política de regime change, ou seja, desestabilizando governos eleitos. Na década passada, houve uma leva de vitoriosas “revoluções coloridas” contra regimes na região do Cáucaso: a Rosa na Georgia (2003), a Lilás no Quirquistão (2005) e a Laranja na Ucrânia (2004/2005). As três, diz Moniz Bandeira, foram incentivadas pelos EUA com ummodus operandi batizado de “guerra fria revolucionária”: ONGs defensoras dos valores norte-americanos instigaram as populações locais contra os governos e as estimularam a ir às ruas, tudo descrito pela mídia internacional como revoltas espontâneas e democráticas. O que acontece agora na Ucrânia, diz Moniz Bandeira, é uma reedição da “Revolução Laranja” de dez anos atrás. O problema – não só no caso da Ucrânia como nas demais revoluções coloridas - é que as turbulências ocorrem muito perto das fronteiras da Rússia. Um país que, sob Putin, superou a crise econômica decorrente do colapso da URSS e voltou a pensar-se como superpotência.

Conceito de Mundo Multipolar Logo após o fim da URSS em 1991, o mundo deixou de ser Bipolar e passou a ser Multipolar, baseado na Globalização. Teoricamente, tanto a Globalização quando o mundo Multipolar “teria” a participação igualitária de todos os países. Isso não ocorreu. A Globalização esta presente em todos os países. Isso é fato. Mas apenas quem dispõe de mais recursos tem maiores acessos as tecnologias. Os países que não tem recursos, dispõem beeeeeem menos que os demais... O Multipolar (ideologicamente vários poderes) está nas mãos das grandes potências capitalistas (ver mapa do slide anterior) e os países menos poderosos estão a mercê do capitalismo dos dominantes.

Embargo a Cuba e o Mundo Multipolar No ano de 1959, Che Guevara e Fidel Castro conseguiram tomar o governo de Fulgêncio Batista (presidente de Cuba durante a dominação capitalista-estadunidense). Tal acontecimento ficou conhecido como “Revolução Cubana”. Já no início da década de 1960, recebeu orientações e financiamentos da União Soviética e, com isso, alimentou a revolta do governo estadunidense. No ano de 1962, após tentativas de reverter tal situação, os EUA lançaram o “Embargo econômico” na ilha cubana, proibindo que países capitalistas mantivessem relações com o governo Castro. Após mais de cinquenta anos de embargo, o atual presidente dos EUA quebrou o bloqueio à Cuba, pois chegou-se a conclusão que tal atitude estava prejudicando, além de Cuba, também a economia estadunidense. Com isso, existe uma grande chance de Cuba se tornar, paulatinamente, um país capitalista.

Analise (muito bem) a charge a seguir

Mundo Multipolar Um mundo multipolar será necessariamente um ambiente conflituoso, afirma o cientista político José Luís Fiori. Enquanto os Estados Unidos tentam exercer seu poder de forma mais indireta (Neoliberalismo e Conferência de Washington), as potências regionais buscam firmar sua influência e, em último grau, se unem em estratégias comuns contra o império (BRICS e Rússia e China). Dessa contradição nascem as possibilidades de conflito. “O sistema interestatal capitalista se estabiliza por meio de sua própria expansão contínua e, portanto, em última instância, através das guerras” afirma.

As questões separatistas na União Europeia: Espanha A Espanha – assim como inúmeros outros países – possui um Estado multinacional, ou seja, contempla em seu território inúmeras nações ou troncos étnicos que possuem um relativo grau autônomo de organização e coesão sociais. No entanto, ao contrário de muitas outras localidades, em que a convivência dessa pluralidade se sustenta de forma relativamente pacífica, no espaço geográfico espanhol há uma elevada instabilidade política envolvendo, especialmente, catalães e bascos.

Mapa da Espanha e as regiões que buscam independência

A questão da Catalunha Os catalães localizam-se na região nordeste da Espanha, constituindo uma nação relativamente coesa sobre o território espanhol, com uma língua própria (o catalão) e sua própria matriz cultural. Estima-se que essa nacionalidade tenha constituído sua territorialidade na Europa por volta do século XII e teve sua autonomia destituída, de forma definitiva, ao final da Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714), que unificou de vez o território espanhol sob o domínio do idioma castelhano. No início do século XX, em 1932, chegou-se a aprovar um estatuto catalão com a criação de um governo autônomo reconhecido por Madrid, capital e centro do Governo Espanhol, e uma consequente proclamação da República Catalã. No entanto, essa república durou pouco tempo...

No entanto, um longo período de repressão, que durou quase quatro décadas (logo após a criação do estatuto), só serviu para alimentar ainda mais o sentimento de independência por parte dos catalães. A concessão de uma certa autonomia catalã, ao contrário do que imaginava a Espanha, não acalmou o sentimento de separação por parte dos catalães, que até hoje reivindicam avanços nesse sentido. Atualmente, pesquisas recentes demonstram uma indecisão da população da Catalunha entre o estabelecimento ou não de um Estado-nação totalmente independente. Apesar disso, as manifestações e protestos pró-independência são frequentes na região, deflagrando a elevada instabilidade política local.

A questão do País Basco O País Basco – que, na verdade, não é um país – configura-se, atualmente, como uma das regiões autônomas da Espanha, ocupando uma área de 20 mil quilômetros quadrados, onde vivem mais de 3 milhões de habitantes. Os bascos ocupam a Península Ibérica há mais de 5 mil anos, resistindo a diversas invasões (inclusive a dos Romanos) e preservando os seus costumes ao longo do tempo, mesmo com a dominação posterior exercida pelos povos bárbaros. Atualmente, o idioma dessa nação é o mais antigo dentre os atualmente utilizados na Europa. Além de ocupar parte do território espanhol, em sua porção norte, os bascos também habitam parte do sul da França, onde a convivência é mais pacífica, em razão do fato de apenas 10% daquilo que seria propriamente o país dos bascos se localizar em território francês.

No entanto, assim como ocorreu na Catalunha, o País Basco sofreu a dura repressão da ditadura entre as décadas de 1920 e 1930, que restringiu os movimentos de independência e proibiu o uso do idioma basco. Assim como ocorreu com os catalães, esse período serviu para aflorar ainda mais o sentimento de recusa à dominação hispânica, fazendo surgir, inclusive, o grupo terrorista ETA (Euskadi Ta Askatasuna: “Pátria Basca e Liberdade”, em basco), que realizou atentados terroristas a partir da década de 1970. Com o fim da ditadura, o País Basco conquistou, novamente, uma relativa autonomia, com Parlamento próprio e um sistema tributário independente. O ETA, até então apoiado pela população, costumava agir com manifestações violentas, realizadas por meio de assassinatos de autoridades militares e políticas. Apesar de serem favoráveis à independência, os bascos tornaram-se contrários a essas práticas do grupo terrorista que depôs suas armas em 2011, mas continua a existir.

ETA (Euskadi Ta Askatasuna): “Pátria Basca e Liberdade”

Tais problemas se resolverão??? O que se pode concluir com o caso dos bascos e dos catalães é que esses sentimentos separatistas em relação à Espanha tiveram duas matrizes diferentes: os primeiros possuem um cunho histórico e político muito fortes, enquanto os segundos seguem uma agenda cultural desde o movimento renascentista do século XIX. Diferenças à parte, os cientistas políticos consideram que a tendência é que eles não consigam suas independências durante os próximos anos, em face do forte apoio que o Estado Espanhol possui por parte da União Europeia e da ONU (Organização das Nações Unidas).

Fontes: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/otan-x-pacto-varsovia-435069.shtml https://linhaslivres.wordpress.com/2015/05/29/eua-retiram-cuba-de-lista-de-paises-que-patrocinam-o-terrorismo/ http://www.cartacapital.com.br/revista/813/multipolar-contraditoria-e-beligerante-8160.html http://www.cartacapital.com.br/internacional/a-segunda-guerra-fria-4728.html http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/o-fim-das-acoes-dos-terroristas-da-eta-a-paz-no-pais-basco-e-uma-grande-mentira-2/