Prof. Dr. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Gerenciamento do Saneamento em Comunidades Organizadas
Advertisements

POLUIÇÃO do solo.
O LixO Professora e enfermeira : Carla gomes e Patrícia Lins
2. SISTEMA PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA IMPORTANCIA DA ÁGUA PARA MANUTENÇÃO DA VIDA
VOCÊ E O LIXO?.
Ciclo de vida do produto
Resíduos sólidos e ecossistemas terrestres
NITROGÊNIO.
Saneamento ambiental Iana Alexandra
Saneamento ambiental Iana Alexandra
Saneamento ambiental Iana Alexandra
Introdução e Conceitos Fundamentais
Microrganismos do solo e o ciclo do carbono
MEIO AMBIENTE Um sistema no qual interagem fatores de ordens físicas, químicas, biológicas e socioeconômicas.
Resíduos Sólidos Tratamento e Disposição Final
Gestão das Informações Ambientais
FACULDADE DE ENGENHARIA SÃO PAULO CH3 - Saneamento
Resíduos A questão dos resíduos e o seu gerenciamento ocupam hoje posição central na preocupação de todos os países , na medida em que enormes quantidades.
Resíduos Sólidos TST CECON Camila Leite.
Desenvolvimento Sustentável Prof Marlon A Santos
Resíduos.
Resíduos.
Gestão dos Resíduos Sólidos
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Agrupamento de Escolas de Alijó
Substituição de combustíveis fósseis: aspectos ambientais
HIDROLOGIA.
Gestão de resíduos perigosos
Capítulo 1 – Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos
Gerenciamento de resíduos sólidos
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM UMA REFINARIA DE PETRÓLEO
RESÍDUOS.
Professor: José Tiago Pereira Barbosa
VOCÊ É RESPONSÁVEL PELO LIXO QUE PRODUZ
Sistema de RSU.
Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos
Técnicas de Remediação
É todo resíduo sólido proveniente de atividades humanas ou mesmo de processos naturais (poeira, folhas e ramos mortos, cadáveres de animais). O LIXO.
Profª. Andréia 9º Ano Química.
Prof. Dra. Susane Chang Higiene Coletiva.
Quantidade de água disponível
Manejo dos resíduos urbanos: Gerenciamento de Resíduos
REVISÃO PROVA BIMESTRAL 4º BIMESTRE
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA COOPERADOS
Gerenciamento de resíduos sólidos
Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
Esgotos Planeta Água: poluição
Aula 1. Introdução a Biotecnologia Ambiental
Tratamento dos Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde
Professor Alan Alencar
Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga
COMPOSTAGEM.
Biotecnologia ambiental
Hilano José Rocha de Carvalho
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE “RSS”
Gestão de Resíduos Sólidos
Desinfecção e Esterilização. Gerenciamento de Resíduos.
Matéria Orgânica e Oxigênio Dissolvido.
Semana do Meio Ambiente
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS – IJUÍ - AGENDA 21 Dirlei Marchesan – julho de 2008 GERAÇÃO: DESTINAÇÃO:
Resíduos sólidos – Coleta Seletiva Eng. Antônio Carlos Silva Sampaio Campo Grande, MS – Agosto, 2011 SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO.
Bruna Pacheco Keldmy Obrownick
SAÚDE E MEIO AMBIENTE CURSO DE FISIOTERAPIA
O MEIO AMBIENTE É TUDO QUE NOS CERCA
Água – fundamental para vida.
Seminário da Campanha da Fraternidade Ecumênica Resíduos Sólidos
SHS Gestão de Resíduos Sólidos Divisão dos resíduos sólidos quanto a sua origem e periculosidade de acordo com a PNRS Prof. Associado. Valdir Schalch.
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente
Capítulo 7 – Resíduos Sólidos
Prof. Marcelo Motta Veiga, Ph.D. Brasília - 18/08/2015 Regulação dos Serviços de Resíduos Sólidos: Desafios e Oportunidades 1.
Transcrição da apresentação:

Prof. Dr. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANITÁRIA PHD 2535 - SANEAMENTO AMBIENTAL RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Prof. Dr. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho

SANEAMENTO DO MEIO Saúde Pública: Ciência e arte com o objetivo de promover saúde, de maneira ampla e irrestrita. Saneamento: Controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o seu bem estar físico, social e mental.

SANEAMENTO DO MEIO Engenharia Sanitária: Campo da engenharia relativo às obras de saneamento. Saneamento do Meio: Conjunto de obras e medidas que promovam o saneamento.

SANEAMENTO DO MEIO Abastecimento de água Coleta, tratamento e disposição dos esgotos sanitários Drenagem e águas pluviais Proteção contra inundações Coleta, tratamento e disposição final do lixo

SANEAMENTO DO MEIO Controle de insetos Poluição atmosférica Higiene das habitações Higiene industrial Educação sanitária.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Questão dos Resíduos Meio Ambiente Homem Resíduos

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS GERAÇÃO DE RESÍDUOS Inerente à atividade humana Inesgotável Não programável Complexa Poluidora

Disposição inadequada de resíduos sólidos domiciliares Contaminação da água subterrânea e poluição do ar

Disposição inadequada de resíduos sólidos domiciliares

Resíduos Sólidos Domiciliares...

Disposição inadequada de resíduos sólidos industriais Área contaminada sendo remediada

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RISCO AMBIENTAL E SANITÁRIO Poluição das águas Poluição do solo Poluição do ar (Gases, odor, material particulado) Problemas econômicos Problemas sanitários

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA

O CICLO HIDROLÓGICO

Deposição atmosférica Run-off urbano Despejos industriais Deposição atmosférica Run-off urbano Run-off rural Migração através da água subterrânea Cadeia alimentar Ressuspensão de sedimentos Troca com a atmosfera

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM Aproveitamento do próprio resíduo, sem que tenha que sofre uma transformação industrial REUTILIZAÇÃO

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM Recuperação de resíduos mediante uma série de operações que permitam que materiais processados e descartados como resíduos sejam aproveitados como matéria prima no processo que os gerou ou em outros RECICLAGEM

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DEFINIÇÃO Restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CLASSIFICAÇÃO: QUANTOS AOS RISCOS POTENCIAIS AO MEIO AMBIENTE CLASSE I (Perigosos): São aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública quando manuseados de forma inadequada

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CLASSIFICAÇÃO: QUANTOS AOS RISCOS POTENCIAIS AO MEIO AMBIENTE CLASSE II (Não inertes): São os resíduos que podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CLASSIFICAÇÃO: QUANTOS AOS RISCOS POTENCIAIS AO MEIO AMBIENTE CLASSE III (Inertes): São aqueles que, por suas características intrinsecas, não oferecem riscos à saude e ao meio ambiente.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CLASSIFICAÇÃO: QUANTOS A NATUREZA OU ORIGEM Lixo doméstico ou residencial Lixo comercial Lixo público Lixo domiciliar especial (Entulho de obras, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, pneus, etc...) Lixo de fontes especiais (Lixo industrial, lixo radioativo, lixo de portos, aeroportos e terminais ferroviários, lixo agrícola e resíduos de serviços de saúde)

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E LIMPEZA PÚBLICA ETAPAS DE UM SISTEMA DE LIMPEZA URBANA Geração de resíduos Acondicionamento dos resíduos Coleta dos resíduos Transporte dos resíduos Transferência (Transbordo) Tratamento dos resíduos Disposição final

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E LIMPEZA PÚBLICA LIMPEZA URBANA NO BRASIL Iniciado oficialmente em 25 de novembro de 1880 na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro Decreto 3024 aprovando o contrato de “limpeza e irrigação” da cidade, executado por Aleixo Gary e, mais tarde, por Luciano Francisco Gary

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Geração per-capita Composição gravimétrica Peso específico aparente Teor de umidade Compressividade

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Geração per-capita

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Geração per-capita

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Composição gravimétrica

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Composição gravimétrica

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Composição gravimétrica

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Composição gravimétrica

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA (RMSP) Componentes Percentagem média em peso 1927 1957 1969 1976 1991 1996 1998 Matéria orgânica 82,5 76,0 52,2 62,7 60,6 55,7 49,5 Papel, papelão e jornais 13,4 16,7 29,2 21,4 13,9 16,6 18,8 Plásticos n.c 1,9 5,0 11,5 14,3 22,9 Metal ferroso 1,7 2,2 7,8 3,9 2,8 2,1 2,0 Metal ferroso (Alumínio) 0,1 0,7 0,9 Trapos, couros e borrachas 1,5 2,7 3,8 2,9 4,4 5,7 3,0 Vidros 1,4 2,6 2,3 Terra e pedras 0,8 1,3 Madeiras 2,4 1,6 Diversos n.C

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Peso específico aparente Lixo domiciliar Lixo compactado

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Teor de Umidade Quantidade de água presente no lixo, apresentado percentualmente em peso (Valor típico: 40% a 60%) Compressividade Grau de compactação ou a redução do volume que uma massa de lixo pode sofrer quando compactada

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS Poder Calorífero Capacidade potencial do material liberar calor quando submetido à queima (Valor típico: 5.000 kcal/kg) pH Indica o teor de acidez ou alcalinidade dos resíduos. Em geral, situa-se na faixa de 5 a 7

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS Composição Química Determinação do teor de SV, matéria orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, etc... Relação Carbono/Nitrogênio (C:N) Indica o grau de decomposição da matéria orgânica do lixo nos processos de tratamento, variando de 35/1 a 20/1

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS População microbiana População de microrganismos patogênicos

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Geração per-capita

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Composição gravimétrica

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Peso específico aparente

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Teor de Umidade

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Compressividade

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Poder Calorífero

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana pH

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Composição Química

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Relação C:N

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Influência das características do lixo na limpeza urbana Características Biológicas

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ACONDICIONAMENTO Evitar acidentes Evitar a proliferação de vetores Minimizar o impacto visual e olfativo Reduzir a heterogeneidade dos resíduos Facilitar a realização da etapa de coleta

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS Coletar o lixo significa recolher o lixo acondicionado por quem o produz para encaminhá-lo, mediante transporte adequado, a uma possível estação de transferência, a um eventual tratamento e a disposição final

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS A coleta de RSU deve ser efetuado de forma regular O intervalo de tempo entre a geração de RSU, no Brasil, não deve ser superior a uma semana O dimensionamento da frota de veículos de coleta de RSU e seu itinerário é um problema de logística

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS Caminhão do tipo Baú (4,0 m3 a 12,0 m3)

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS Coletores compactadores (6,0 m3 a 19,0 m3)

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS Coletores compactadores (6,0 m3 a 19,0 m3)

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS OPERAÇÕES DE TRANSBORDO Evita o atraso nos roteiros de coleta Diminuição do tempo improdutivo da guarnição de trabalhadores ociosos Diminuição do custo de transporte Aumento da produtividade dos caminhões de coleta

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS OPERAÇÕES DE TRANSBORDO

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS OPERAÇÕES DE TRANSBORDO

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS OPERAÇÕES DE TRANSBORDO

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Define-se tratamento como uma série de procedimentos destinados a reduzir a quantidade ou o potencial poluidor dos resíduos sólidos, seja impedindo o descarte de lixo em ambiente ou local inadequado, seja transformando-o em material inerte ou biologicamente estável

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Reciclagem e compostagem Incineração

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS TRATAMENTO DE RSU

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM VANTAGENS Possibilidade de reciclagem de materiais triados Produção de composto orgânico auxiliar da fertilização química e biológica do solo Fácil manutenção e operação do que quando comparado com a técnica de incineração

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM DESVANTAGENS Alto custo de investimento Viável se houver demanda do composto gerado Limitado por sua capacidade operacional Necessidade de encaminhamento dos rejeitos para aterro sanitário ou incineradores

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM DEFINIÇÃO Define-se compostagem como o processo natural de decomposição biológica de materiais orgânicos, de origem animal e vegetal, pela ação de microrganismos. Para que ele ocorra, não é necessário a adição de qualquer componente físico ou químico à massa do lixo

ASPECTOS TEÓRICOS METABOLISMO CELULAR Produção de Energia Oxidação de compostos orgânicos Oxidação de compostos inorgânicos Consumo de Energia Síntese celular e crescimento Motilidade Transporte ativo Manutenção de processos vitais

Aspectos teóricos - Metabolismo celular Respiração Compostos reduzidos Compostos oxidados Crescimento Fonte de carbono Biomassa

Aspectos teóricos - Metabolismo celular Respiração Compostos oxidados Compostos reduzidos Aceptor de elétrons Respiração endógena Calor Manutenção Crescimento Fonte de carbono Biomassa Resíduos

Aspectos teóricos - Metabolismo celular Oxigênio (Aeróbio) ACEPTORES DE ELÉTRONS Nitrato (Anóxico) Sulfato e CO2 (Anaeróbio)

Aspectos teóricos - Metabolismo celular Catabolismo Energia Matéria orgânica não biodegradável Matéria orgânica Anabolismo Síntese celular Nutrientes

Aspectos teóricos Metabolismo celular Microrganismos CO2 + NH3 + Energia COHNPS + O2 Microrganismos COHNPS + O2 + Nutrientes CO2 + NH3 + C5H7NO2 + Produtos finais C5H7NO2 + 5O2 CO2 + 2H2O + NH3 + Energia

Aspectos teóricos - Metabolismo celular Nitrificação Remoção de compostos orgânicos em estado solúvel coloidal e particulado

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM CLASSIFICAÇÃO: BASEADO NO CONSUMO DE OXIGÊNIO ANAERÓBIA AERÓBIA

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM CLASSIFICAÇÃO: BASEADO NA TEMPERATURA MESOFÍLICA TERMOFÍLICA

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM CLASSIFICAÇÃO: BASEADO NO GRAU DE COMPLEXIDADE AERAÇÃO NATURAL AERAÇÃO ACELERADA

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM FATORES INTERVENIENTES NO PROCESSO Microbiologia Umidade (40% a 60%) Oxigenação

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSTAGEM FATORES INTERVENIENTES NO PROCESSO Temperatura Relação C:N pH Tamanho de partícula

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RECICLAGEM E COMPOSTAGEM

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RECICLAGEM E COMPOSTAGEM

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RECICLAGEM E COMPOSTAGEM

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RECICLAGEM E COMPOSTAGEM

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS TRATAMENTO DE RSU INCINERAÇÃO É um processo de queima, na presença de excesso de oxigênio, no qual os materiais à base de carbono são decompostos, desprendendo calor e gerando um resíduo de cinzas

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INCINERAÇÃO VANTAGENS Redução significativa de volume dos resíduos Requer áreas relativamente pequenas Pode receber grande variedade de resíduos Possibilidade de localização próxima de áreas urbanas, se devidamente controlada, diminuindo os custos de transporte

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INCINERAÇÃO VANTAGENS A sua operação não é dependente de condições meteorológicas Não há contato direto dos operários com o lixo Forma correta do ponto de vista sanitário para eliminar resíduos de serviços de saúde

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INCINERAÇÃO DESVANTAGENS Altíssimo custo de investimento e operação Requer mão de obra especializada para operação e manutenção Requer rígido controle das normas de segurança Pode produzir poluentes atmosféricos prejudiciais à saúde

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INCINERAÇÃO

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INCINERAÇÃO

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS “Lixões” Aterros controlados Aterros sanitários

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, através do confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundos normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e a segurança, minimizando os impactos ambientais

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS VANTAGENS Custo de investimento muito menor que o requerido por outras formas de tratamento de resíduos Baixo custo de operação Método de disposição final completo Simplicidade operacional Flexibilidade operacional

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS DESVANTAGENS Não trata os resíduos, consistindo em uma forma de armazenamento no solo Requer áreas significativas A sua operação depende de condições climáticas Apresenta risco de contaminação do solo e da água subterrânea

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS Dimensionamento Básico População: 40.000 habitantes Vida útil: 10 anos Contribuição per-capita: 0,50 kg/hab.dia Densidade média do lixo compactado: 700 kg/m3

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS Dimensionamento Básico Massa de lixo gerada por dia Volume de lixo gerado por dia

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS Dimensionamento Básico Volume de lixo gerado em 10 anos Volume total do aterro

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS Dimensionamento Básico Aterro Sanitário do Tipo Trincheira Largura da Base do Aterro: 140 metros Taludes: 1:1 Altura Total: 5,0 metros Largura útil na superfície: 150 metros

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS Dimensionamento Básico Área Transversal do Aterro Sanitário do Tipo Trincheira Comprimento da Trincheira

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATERROS SANITÁRIOS Dimensionamento Básico Área Superficial Ocupada pela Trincheira Cálculo do Volume de Argila

Muito Obrigado !!!!!