USINAS TERMELÉTRICAS: POLUENTES E CRESCENTES. REFLEXÕES SOBRE O DESEMPENHO E INCONVENIENTES DO PROCESSO DE CONVERSÃO DE ENERGIA TÉRMICA PRESENTE NOS GASES.
ENERGIA Palavra m á gica que move o mundo ( mecânica, elétrica, eólica, solar, nuclear, química, etc ) TERMELÉTRICAS Geração de energia elétrica onde o vapor superaquecido, produzido em uma caldeira, é direcionado para uma turbina. A energia mecânica ali gerada é transferida para um gerador. MODALIDADES Combustíveis Fósseis : não renov á veis e mais poluentes Biomassa : renov á veis e menos poluentes Nuclear : riscos ainda não completamente controlados
PRODUÇÃO DAS TERMELÉTRICAS Est á diretamente relacionada ao despacho centralizado realizado pelo ONS. Considera as disponibilidades de cada usina. OBJETIVO DOS DESPACHOS Minimizar custos operacionais e visando o menor custo marginal OS DESPACHOS CONSIDERAM As afluências hidrológicas O armazenamento de á gua dos reservatórios Os preços ofertados pelos empreendimentos As restrições operacionais
Matriz Elétrica 1 Matriz Elétrica 2
Construídas mais rapidamente Suprem carências mais rapidamente Podem ser instaladas em locais mais próximos do consumo, reduzindo custos com LTs Alternativas para países carentes de fontes alternativas Se movidas a g á s natural facilidade de transporte e manuseio. São menos poluentes Se movidas a carvão mineral f á cil extração, custo moderado e questões ambientais equacionadas
Questões Ambientais Uso de combustíveis fósseis com grande liberação de poluentes e geração do efeito estufa Dois terços das termelétricas brasileiras fazem uso dos combustíveis fósseis Questões Econômicas O custo final é bem elevado do que as hidrelétricas pelo alto custo dos combustíveis fósseis.
E 2014 Forte período de estiagem trouxe de volta o pesadelo do racionamento de 2001 O NOSSO MOMENTO Consumo de á gua crescente Necessidade de energia crescente Mudança dos padrões clim á ticos Sistema elétrico j á suportou até um ano sem chuva. Hoje j á não suporta cinco meses de seca SÍNTESE Níveis de á gua das hidrelétricas, em 2015, ficaram aos de Termelétricas voltaram a ser ligadas, injetando na atmosfera gases respons á veis pelo efeito estufa.
RESPOSTA DAS TERMELÉTRICAS DESEMPENHO INSATISFAT Ó RIO Não houve por parte delas a resposta que se esperava Todas as usinas tiveram dificuldade para produzirem o volume programado Aneel iniciou rígida fiscalização A escassez hídrica repassou enorme responsabilidade às termelétricas
JUSTIFICATIVAS DAS TERMELÉTRICAS DE QUEM É A CULPA Difícil logística para o suprimento de combustível M á qualidade do óleo diesel brasileiro Alta indisponibilidade de UGs por problemas de f á brica Insuficiência de Unidades Geradoras de reserva
Recebem receita fixa, aguardando chamada do Operador Nacional do Sistema A diferença entre o programado e o gerado j á chegou a ordem de MW ( equivalente a usina Santo Antônio no Rio Madeira ) As termelétricas são contratadas para ficarem em stand by
A responsabilidade pela logística do combustível pertence ao gerador Os problemas de conservação de UGs não são justificativas para o baixo desempenho Multas de até 2% podem ser aplicadas Quem gera abaixo pode ter a disponibilidade média de energia ( base para o c á lculo da receita fixa ) revista
CONCLUSÕES ECONÔMICAS A energia elétrica alcançou, desde 2014, o custo médio mais caro da história A crise do setor penaliza o consumidor e oferece lucros fartos aos donos de hidrelétricas O país fica cada vez mais dependente dessas usinas, colocando em dúvida o discurso de maior matriz limpa do planeta
CONCLUSÕES POLÍTICAS A energia elétrica alcançou, desde 2014, o custo médio mais caro da história A energia só se torna eficiente quando constitui um elemento de auxílio à decisão A energia deve se tornar ferramenta de planejamento e concepção de projetos
REFLEXÃO FINAL A GERAÇÃO DE ENERGIA, ALÉM DO ASPECTO ECONÔMICO, DEVE OBSERVAR OS ASPECTOS AMBIENTAIS, CULTURAIS, POLÍTICOS E SOCIAIS.