BEHAVIORISMO COMPORTAMENTALISMO, TEORIA COMPORTAMENTAL, ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO, ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.

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Transcrição da apresentação:

BEHAVIORISMO COMPORTAMENTALISMO, TEORIA COMPORTAMENTAL, ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO, ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.

1913 – John Watson - Psicologia: como os behavioristas a vêem. John B. Watson – psicólogo americano, nascido em 1878 e falecido em 1958. Foi professor universitário até 1920, quando mudou de profissão, chegando a dirigir uma grande empresa de propaganda nos E.U.A. “O comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam a seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos”.

O que é comportamento? … de uma ação isolada do indivíduo, para… Uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu “fazer” acontece. O BEHAVIORISMO dedica-se ao estudos das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduos (suas respostas) e o ambiente (as estimulações). O homem começa a ser entendido como produto e produtor dessas interações.

A ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO Burrhus Frederic Skinner nasceu em 1904 na Pensilvânia, E.U.A., formando-se em língua inglesa inicialmente e voltando-se para a psicologia logo depois, concluindo esta graduação em Harvard, onde tomou contato com o Behaviorismo. Recebeu convite em 1948 para ser professor em Harvard, aceitando-o. Lá ficou até o final da vida, em 1990.

O comportamento respondente ou Reflexo É o comportamento “não voluntário” e inclui as respostas que são produzidas por estímulos antecedentes do meio (a contração das pupilas à incidência de uma luz forte, a salivação provocada por uma gota de limão na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, as famosas “lágrimas de cebola”. Interações estimulo-resposta (S-R, ou ambiente-sujeito) incondicionadas (acontecem, independente da vontade do sujeito). Interações estímulo-resposta condicionadas? Ex: àgua fria associada à campainha e mudança da temperatura das mãos (p. 47).

COMPORTAMENTO OPERANTE “Inclui todos os movimento de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, têm efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente” (Keller). Exemplos desse comportamento são a leitura de um livro, a atenção à aula de um professor, escrever uma carta, chamar o táxi com um gesto de mão, tocar um instrumento, praticar alguma atividade física etc.

LEIS COMPORTAMENTAIS Alterações ou variações no ambiente interferem no comportamento de animais em geral, entre eles, os homens, os macacos, os pombos, os ratos etc. Os experimentos com ratos e pombos na CAIXA DE SKINER (um recipiente fechado no qual encontrava-se apenas uma barra – p. 49).

PROCESSO DE APRENDIZAGEM Aprendizagem, aqui, seria a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante – a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito: (R S, onde R é a resposta (pressionar a barra e S (do inglês stimuli), o estímulo reforçador (a àgua).

REFORÇO Ao estímulo reforçador, chamamos reforço. O S da relação agora indica a responsabilidade pela ação ou consequência da ação. Para Skiner, qualquer coisa é um reforço quando aumenta a probabilidade de uma resposta anterior. Relação fundamental é a relação entre a ação do indivíduo (a emissão da resposta) e as consequências desta ação: um organismo se comporta (emitindo esta ou aquela resposta); sua ação produz uma alteração ambiental (uma consequência) que, por sua vez retroage sobre o sujeito alterando a probabilidade futura de ocorrências.

REFORÇAMENTO Reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo (gotas de àgua com a pressão da barra, ser aprovado numa prova, num vestibular, após estudar). Reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua. O reforçamento negativo permite a retirada de algo indesejável (os choques dados ao rato ao acionar a alavanca, uma nota positiva, depois de algumas negativas).

Classes de reforços Não se pode definir, a priori, um evento como reforçador. A função reforçadora de um evento ambiental qualquer só é definida por sua função sobre o comportamento do indivíduo. Reforços primários: àgua, alimento, afeto; Reforços secundários: o som de uma campainha, chamando para o almoço ou para o retorno às aulas, depois do intervalo. Reforços generalizadores: o dinheiro, uma promoção, a aprovação social, o status etc.

Processos do Reforçamento Negativo 1- ESQUIVA: os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. Exemplos: raio e trovão, chiado e estouro de rojões, “motorzinho” do dentista e dor nos dentes, bagunça na sala de aula e irritabilidade do professor.

Processos do Reforçamento Negativo 2 – FUGA – O comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento (uma diferança bem sutil, já que aqui não se consegue evitar o estímulo aversivo). Um exemplo é o pipocar de rojões ou bombinhas sem que tenhamos tido tempo de perceber que iriam estourar. Tomamos um susto e temos uma tendência forte à fugir, escondendo-se dos fogos.

Processos do Reforçamento Negativo 3 – EXTINÇÃO – Uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como consequência,a resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá deixar de ser emitida. Ex: quando um (a) menino (a) que paquerávamos, deixa de nos olhar ou de nos notar, passando a nos ignorar, tendemos a diminuir nossas investidas até o esquecimento da pessoa paquerada.

Processos do Reforçamento Negativo 4 – PUNIÇÃO – Punir ações leva à supressão temporária de respostas sem, contudo, alterar a motivação das respostas do indivíduo punido. Os behavioristas debatem acerca da validade do procedimento de punição como forma de reduzir a frequência de certas respostas. Assim, práticas tradicionais como ajoelhar no milho, fazer inúmeras cópias de um texto, receber reguadas, ficar isolado, entre outras práticas, não teriam validade, ou não conseguiriam fazer com que o comportamento esperado se mantivesse no futuro. Outros exemplos são o trânsito e o desrespeito decorrente de práticas ilegais, apesar das multas, as cadeias, para inúmeros criminosos, as FEBEMs para inúmeros adolescentes e as suspensões ou advertências para muitos alunos.

CONTROLE DE ESTÍMULOS 1 – Discriminação: Uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Isto é, um estímulo adquire a possibilidade de ser conhecido como discriminativo da situação reforçadora. No trânsito, espera-se que paremos quando o semáforo estiver na cor vermelha; entretanto, por conta da violência da cidade grande, tendemos a avançá-lo quando nos sentimos ameaçados ou quando um outro veículo, ao nosso lado também o avança. E na escola?

CONTROLE DE ESTÍMULOS Generalização: Um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente.Na generalização, respondemos de forma semelhante a uma conjunto de estímulos percebidos como semelhantes. Na escola aprendemos a fazer contas e a escrever. Graças à generalização, conseguimos transferir esses aprendizados para a vida cotidiana: damos ou recebemos troco, escrevemos uma carta para alguém distante, aplicamos conceitos aprendidos em aula para consertar algum aparelho etc.

Filmes indicados MEU TIO DA AMÉRICA: O filme apresenta a relação entre a tese de um biológo comportamentalista e o conflito vivido por pessoas de diferente níveis sociais; LARANJA MECÂNICA:O líder de um bando de delinquentes é preso e sofre um processo que visa a eliminação de sua conduta violenta; TRUMAN: O SHOW DA VIDA: O filme mostra até que ponto podemos ser quase que completamente condicionados por uma vida irreal, ilusória e controlada por outras pessoas.