Matheus Stigger Sistemas operacionais em carros. Eletrônica Embarcada A eletrônica embarcada consiste da eletrônica desenvolvida para uma aplicação móvel.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Controles Gerais Prof.: Cheila Bombana. Controles Gerais Prof.: Cheila Bombana.
Advertisements

Sistemas Distribuídos
Análise e Projeto de Sistemas III
Sistemas Operacionais
Sistemas distribuídos Metas de Projeto Prof. Diovani Milhorim
Sistemas Distribuídos
A Interface entre Processadores e Periféricos
Sistemas Cliente/Servidor Introdução
Noções de Sistemas Operacionais
Sistemas operacionais
UML Visões – Parte 2.
Participantes do Processo de Desenvolvimento de Software
Teste de Software.
Sistemas Distribuídos:Definições e Caracteristicas
Engenharia de Software
Tópicos Motivação para teste Por que algumas empresas não testam
Sistemas Operacionais
Professor: Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng.
Redes para Automação Industrial
Sistemas Operacionais de Rede
TIPOS DE TESTES APLICÁVEIS E NÃO APLICÁVEIS AO PROJETO
Aspectos Avançados em Engenharia de Software Aula 3 Fernanda Campos
Metodologia Versão 2 FSRS.
Introdução aos conceitos de Teste de Software
Middleware e Sistemas Distribuídos
Professora Vanessa Fonseca
REDUNDÂNCIA POR SOFTWARE
Estudo de Caso: Técnicas de Teste como parte do Ciclo de Desenvolvimento de Software Aline Pacheco Patric Ribeiro Diego Kreutz.
1 Modelos de Sistemas Distribuídos. Introdução - Dificuldades e ameaças para SD. Grande variação na utilização de SD )carga de trabalho e requerimentos.
Sistemas Distribuídos
Sistemas Operacionais
Sistemas Operacionais I
Gerência de Configuração - GC
Prof. Msc. Wellington W. F. Sarmento
Introdução à Automação
Marcio de Carvalho Victorino Processo Unificado. Unidade VI: Teste.
Teste de Software Conceitos iniciais.
Sistemas operacionais
Processos.
O que é? É o processo de investigação técnica com intuito de identificar a qualidade, a segurança e a exatidão do software desenvolvido. A validação do.
Sistemas Distribuídos
Introdução a Teste de Software
RUP - Cap. 4 – Processo Centrado na Arquitetura
Zeque - Grad. CC1 Sistemas Operacionais Curso de Ciência da Computação da UFPE Prof. José Queiroz - ZEQUE.
JARLes Equipe: Arthur Moreno Jefferson Ramos Lucas Felix
Como elaborar seu currículo? 04/2006 Um currículo bem feito não garante sua contratação mas um currículo mal elaborado elimina-o do processo seletivo.
Integração de Ferramentas CASE
CONECTIVIDADE Prof.: Alessandro V. Soares Ferreira
Sistemas Embarcados para Automóveis UFPE - Centro de Informática Aluno: Bruno Bemvindo Cruz Disciplina: PSCI
Abr-17 Projetar Processos Projetar distribuição.
Introdução aos Sistemas Distribuídos Anos 50 - Sistemas Operacionais tipo Lote –Aumentar a capacidade de processamento de programas –Usuário ia ao computador.
Infra-Estrutura para Computação Distribuída
Introdução à Validação de Processo e Controle de Alterações Formação de Auditores CPG FAT02SP Ricardo P. Moisés Instituto RACINE Data da aula: 24/07/2009.
Estrutura de Interconexão
Introdução aos Sistemas Operacionais
Elementos de Informática
Qualidade de Produtos de Software
Informática Industrial N8INF
Sistemas Distribuídos Nadilma Nunes Aula Inicial – Apresentação da disciplina.
Leandro Clementino Almeida.  Anos 50 - Sistemas Operacionais tipo Lote:  Aumentar a capacidade de processamento de programas  Usuário ia ao computador.
Banco de Dados Distribuídos Sílvia Cristina de Matos Soares
Laboratório B – Sistemas Supervisórios N8LB9 Prof. Dr. Cesar da Costa 3.a Aula: Driver de Comunicação e Comunicação OPC.
1 Projeto Piloto Conclusão em Agenda Projeto Piloto –Descrição –Execução da aplicação –Implementação de requisitos funcionais e não- funcionais.
UNIEURO CENTRO UNIVERSITÁRIO Disciplina PROJETO INTEGRADOR II Professora Responsável SELMA MORAES GESTÃO DE PROJETOS.
Sincronização Lip Sync Sincronização cursor-voz Entre outras mídias.
Bruna Cavallero Martins Universidade Católica de Pelotas.
TESTES DE SOFTWARE – AULA 1 Prof. Me. Ronnison Reges Vidal
Maique C. Garcia Pelotas, Junho de  Controle Automático Autônomo  Através da identificação da ação mais adequada em caso de um diagnóstico de.
Capítulo 4 Estrutura do Sistema Operacional
Modelagem de Banco de Dados: Conceitos
Transcrição da apresentação:

Matheus Stigger Sistemas operacionais em carros

Eletrônica Embarcada A eletrônica embarcada consiste da eletrônica desenvolvida para uma aplicação móvel. Entre as mais importantes podemos citar a aeroespacial, agrícola, naval e automotiva. Em um carro existem de 20 a até 80 sistemas eletrônicos (2007); Sendo que estes são responsáveis por tarefas que vão desde controles de sistemas com grandes restrições temporais até os sistemas mais simples de um veículo.

Unidade de controle eletrônica A unidade de controle eletrônica (ECU) é responsável pela leitura das entradas, tratamento dos dados lidos, acionamento das saídas e pelo gerenciamento dos protocolos de comunicação que são utilizados no veículo. Cada ECU é composta basicamente de um microcontrolador ou microprocessador que tem seu comportamento descrito por um programa computacional.

Tipos de ECU Airbag Control Unit (ACU); Body Control Module: controla travamento das portas, janelas elétricas, luzes de cortesia; Engine Control Unit (ECU); Man Machine Interface (MMI); Seat Control Unit; Speed Control Unit; Telephone Control Unit (TCU); Transmission Control Unit (TCU); Brake Control Module (ABS or ESC);

ECU Cada uma destas ECUs, principalmente devido a função realizada, costumam ser instaladas em locais específicos do automóvel. Esta separação dos módulos e a necessidade do compartilhamento de informações faz necessário o uso de um protocolo de comunicação específico.

Padronizações Abertas Com a utilização das redes de comunicação automotiva, houve um aumento significativo do número de módulos eletrônicos utilizados nos veículos. O esforço necessário na integração destes módulos tem afetado de forma negativa a capacidade de produção da indústria. Atualmente os módulos produzidos por diferentes fabricantes não podem operar facilmente em conjunto, isso ocorre porque são desenvolvidos utilizando diferentes técnicas e padrões

OSEK/VDX O padrão OSEK foi fundado em 1993 por um grupo de companhias da indústria automotiva alemã e em 1994 foi unido ao VDX (Vehicle Distributed eXecutive). Seu objetivo era de especificar uma arquitetura padronizada e aberta para ECUs em sistemas distribuídos dentro de um veículo; A padronização que ele apresenta consiste de 4 documentos que definem os requisitos para o sistema operacional OSEK/VDX OS, para o sistema operacional OSEKtime, para os recursos de comunicação e para as estratégias de gerenciamento de rede como a configuração e o monitoramento da rede.

OSEK/VDX OS A especificação do sistema operacional OSEK/VDX OS fornece uma grande quantidade de serviços e mecanismos de processamento, elas servem como base para o controle de execução em tempo real de aplicações concorrentes. A arquitetura deste sistema faz distinção entre três níveis de processo: interrupção, nível lógico e tarefa.

OSEKtime O sistema operacional OSEKtime prove os serviços necessários para aplicações que possuem rigorosas restrições quanto a falhas e funcionamento em tempo real. Ele é construído de acordo com as configurações especificadas pelo desenvolvedor durante a implementação e não pode ser alterado em tempo de execução. Se a funcionalidade de ambos os sistemas (OSEK/VDX OS e OSEKtime) forem necessárias, é possível executar os dois sistemas paralelamente.

OSEK/VDX O OSEK/VDX permite controlar aplicações distribuídas que são independentes da localização de sua ECU. Como consequência disso o comportamento do sistema local influencia e é influenciado pelo comportamento de todos os sistemas presentes no veículo. Para garantir a confiabilidade e segurança destes sistemas distribuídos, o gerenciamento de rede especificado oferece suporte para vários tipo de tarefas distribuídas.

OSEK/VDX O uso do OSEK/VDX pode ser bastante vantajoso, uma vez que se implementado corretamente leva à redução do custo, de tempo de desenvolvimento, melhoria na qualidade dos softwares produzidos, fornece recursos de interface padronizados para diferentes ECUs e apresenta definições que tornam mais inteligentes o uso dos recursos presentes nas unidades de controle do veículo.

AUTOSAR A última iniciativa a surgir na indústria foi o AUTOSAR. Ele foi fundado em 2003 com o objetivo de estabelecer uma padronização aberta para os sistemas automotivos e para a metodologia de desenvolvimento. Seu aspecto mais significativo é o de permitir o desenvolvimento de interfaces de software padronizadas para qualquer aspecto funcional do veículo. Além disso sua especificação é compatível com outras padronizações como o OSEK e o protocolo CAN

AUTOSAR