ORIGENS DO SINDICALISMO NO BRASIL

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Transcrição da apresentação:

ORIGENS DO SINDICALISMO NO BRASIL

1720 – Movimento grevista no Porto de Salvador ( na época o maior das Américas; A Const. Do Império abole a corporações de ofício(adota os postulados da Rev. Francesa • 1858 - Primeira Greve - Tipógrafos do Rio de Janeiro, contra as injustiças patronais e reivindicaram aumentos salariais;

1879 – Liga Operária deu inicio ao sindicalismo 1879 – Liga Operária deu inicio ao sindicalismo. União Operária (1880) – não reprentavam o interesse da profissão. 1892 - I Congresso Socialista Brasileiro. O objetivo da Criação do Partido Socialista Brasileiro não foi atingido; • 1902 - II Congresso Socialista Brasileiro - Influência de Marx e Engels. Obs: Ler trecho do Manifesto página 49.

Séc. XX – Surgem algumas associações de classe: Sociedade União dos Folguistas (1903); União dos Operários Estivadores (1903); União dos Operários de Fábrica de Tecidos (1917); OBS: Não possuíam expressão sindical

• 1906- I Congresso Operário Brasileiro (Confederação Operária Brasileira) 1.Anarco-Sindicalismo, negava a importância da luta política privilegiando a luta dentro da fábrica através da ação direta. Negava também a necessidade de um partido político para a classe operária. 2. Socialismo. Reformista, propunha a transformação gradativa da sociedade capitalista, defendia a Organização Partidária dos Trabalhadores e participava das lutas parlamentares );

• 1913 e 1920 - II e III Congresso Operário (Tenta reavivar a Confederação Operária Brasileira) OBS: Governo tentava controlar o movimento sindical; • Sindicatos Amarelos (luta imediatista) Lideranças sindicais eram obedientes à ordem burguesa. Embora dirigissem categorias combativas como os ferroviários e marítimos, conciliavam com o Estado. (Enquanto isso, os Anarco-Sindicalistas, ao deflagrarem uma greve, viam como um momento da greve geral que destruiriam o capitalismo);

• 1917 - Greve geral. Em São Paulo, iniciada numa fábrica de tecidos e que recebeu a solidariedade e adesão inicial de todo o setor têxtil, seguindo as demais categorias. Cerca de 2.000 trabalhadores parados;

Superação do Anarquismo - Suas limitações • Reivindicações exclusivamente econômicas; • Negação da luta política; • Não exigia do estado sequer uma legislação trabalhista; • Não admitiam a existência de um partido político operário; • Não aceitavam alianças com os setores subalternos da sociedade

Influência da Rev. Russa – anarquistas fundam o PCB (Partido Comunista Brasileiro) em 1922; • O objetivo do PCB era dirigir a revolução no Brasil; • PCB editou revista “Movimento Comunista” e publicou jornal “A Classe Operária”;

• 1922 - Movimento Tenentista • 1922 - Movimento Tenentista. Oposição à burguesia do Café - coluna Prestes; • Revolução de 1930 - Conciliação entre os interesses agrários e urbanos, excluindo qualquer forma de participação da classe operária;

• Eleições de 1930. O bloco operário e camponês (PCB na ilegalidade) candidatou Minervino de Oliveira. O eleito foi Julio Prestes, representante da burguesia cafeeira, no entanto um movimento militar barrou sua posse, resultando a ida de Vargas ao poder. Inicia-se uma nova fase no sindicalismo brasileiro.

Era Vargas Revolução Liberal • 1930 - O Ministério do Trabalho procura conter o operariado dentro dos limites do Estado burguês. Política de conciliação entre capital e trabalho.

Lindolfo Collor, 1º Ministro do Trabalho Lindolfo Collor, 1º Ministro do Trabalho. Lei sindical de 1931 (Decreto 19.770), cria os pilares do sindicalismo. Controle financeiro do Ministério do Trabalho sobre os sindicatos. Definia o sindicalismo como órgão de colaboração e cooperação como Estado; • Estabelece a Unicidade Sindical (obrigava os patrões ao pagamento de seis meses de trabalho em virtude de despedida por ação sindical do trabalhador).

A maioria dos sindicatos resistiram até meados de 1930 A maioria dos sindicatos resistiram até meados de 1930. Somente alguns sindicatos (25%) do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul aderiram a esta lei. O movimento grevista foi intenso. Surgiram algumas leis: Lei de Férias; Jornada de Trabalho de 8 horas; Regulamentação do Trabalho da mulher e do menor;

1934 – autoriza a pluralidade sindical (fato jamais concretizou); • Constituição 1937 – Unicidade Sindical, instituiu o imposto sindical, considerou a greve e o lockout como nocivos; • A Constituição 1946 – manteve os ditames anteriores, garantindo a liberdade de associação e o direito de greve.

Retomada das lutas sindicais e criação do Comando Geral dos Trabalhadores - CGT • 1960 - III Congresso Sindical Nacional. Fundação da CGT - Comando Geral dos Trabalhadores, para combater o peleguismo, principalmente da CNTI, dominada por Ari Campista. • Governo JK - Juscelino Kubistchek - Sem novidades; • Governo Jânio Quadros - 7 meses (1961); • Governo João Goulart - Setembro de 1961 a 31 de março de 1964 Parlamentarismo. Janeiro de 1962, plebiscito, retorno ao presidencialismo.

•1966 - Acaba a estabilidade no emprego e cria-se o FGTS; Retomada do movimento operário • A Constituição 1967 – dispôs sobre as eleições sindicais e garante o direito de greve; • 1967 - Cria-se o Movimento Intersindical anti-Arrocho (MIA). Participaram os sindicatos dos metalúrgicos, visavam colocar um fim ao arrocho salarial. Só o sindicato de Osasco propunha avanços fora dos limites impostos pelo Ministério do Trabalho.

12 de março de 1978. Os trabalhadores marcam cartão mas ninguém trabalha. Das 7 até às 8 horas. A Scania de São Bernardo do Campo é a primeira fábrica a entrar em greve; Década de 80 – Greves do ABC paulista impulsionou a sindicalização; • Agosto de 1983 - Nasce a Central Única dos Trabalhadores – CUT. (Sindicatos e partidos fazem parte do mesmo movimento: a emancipação definitiva da classe trabalhadora como obra dos próprios trabalhadores)

Constituição 1988 - proíbe a interferência do Estado na criação e funcionamento sindical; divisão dos sindicatos por categoria; poder normativo da Justiça do Trabalho.