RECEPÇÃO Os animais após recebimento, são selecionados sendo separados os animais que são mantidos em currais sanitários para posterior cremação ou são remetidos para a graxaria. Os demais são mantidos em currais para um período de repouso normalmente de 24 horas durante o qual não recebem alimentação. Nesta área os resíduos líquidos industriais resultam das lavagens dos currais (após a retirada dos animais) e da lavagem dos caminhões utilizados no transporte. No caso de currais descobertos as águas pluviais se confundem com os resíduos líquidos por que conduzem certa quantidade de detritos e devem ser encaminhados da mesma forma. Também podem ser considerados resíduos desta área os da lavagem por aspersão que os animais sofrem mesmo na rampa de acesso ao salão de matança.
ABATE DE BOVINOS Aqui se incluem: Atordoamento e sangria Remoção do couro Evisceração Limpeza e lavagem das carcaças Resfriamento
Usualmente o abate se inicia pelo atordoamento do animal por meio mecânico. São então pendurados pela traseira a um transportador aéreo, submetidos à forte lavagem por aspersão e encaminhados à cuba de sangria. Simultaneamente à sangria são serrados os chifres. Passa-se em seguida à remoção do couro e mocotós. O couro é retirado manualmente ou por máquina. Em seguida há a decapitação e a carcaça é aberta com serra elétrica manual e o animal é eviscerado. Nesta operação emprega-se água quente para lavagem. As vísceras aprovadas na inspeção sanitária são enviadas à seções de processamento respectivas. As rejeitadas são aproveitadas na produção de farinhas. Da carcaça são retiradas aparas, ela é dividida em dianteiro e traseiro, é inspecionada e encaminhada à câmaras frigoríficas ou à desossa ou ainda diretamente à comercialização.
DESOSSA Na área de desossa as carcaças são divididas em seções menores e cortes individuais para comercialização ou para posterior processamento em produtos derivados. As paras de material que resultam dessa operação são normalmente utilizados na produção de gorduras comestíveis. Ossos e outras partes não comestíveis são transformados em gorduras não comestíveis e farinhas. O material que atinge o solo e adere às lâminas das serras, ou seja, carne, gorduras, sangue e partículas de ossos são arrastados para o esgoto durante a limpeza.
Efluentes Após Pré-Tratamentos Vazão Média: m 3 /dia 400 Bois kgDBO/dia V = m 3 H = 2,0 a 2,8 m (2,4 m) TRH: 4,5 dia Cv: 0,52 kgDBO/m 3.dia T S : kgDBO/ha.d V: m 3 H: 2,0 a 2,8 m TRH: 5,8 dias Cv: 0,14 kgDBO/m 3.dia T S : kgDBO/ha.d V: m 3 H: 2,0 a 2,8 m TRH: 5,8 dias C V : 0,02 kgDBO/m 3.dia T S : 496 kgDBO/ha.d pH: 10 DBO 5 : mg/L DQO: mg/L ST: mg/L SV: mg/L SST: mg/L SSV: mg/L N AMON : 10 mg/L N ORG : 238 mg/L NO 3 : 0,325 mg/L pH: 7,3 DBO 5 : 862 mg/L (65%) DQO: mg/L (62%) ST: mg/L (32%) SV: mg/L (54%) SST: mg/L(42%) SSV: mg/L (43%) N AMON : 128 mg/L N ORG : 64,8 mg/L NO 3 : 0,132 mg/L pH: 7,2 DBO 5 : 121 mg/L (85%/95%) DQO: 407 mg/L (81%/93%) ST: mg/L (41%/60%) SV: 451 mg/L (74%/88%) SST: 275 mg/L(84%/91%) SSV: 149 mg/L (88%/93%) N AMON : 140 mg/L N ORG : 15,2 mg/L NO 3 : 0,158mg/L pH: 7,2 DBO 5 : 99 mg/L(95,8%) DQO: 293 mg/L (95%) ST: mg/L (60%) SV: 392 mg/L (89%) SST: 114 mg/L(96%) SSV: 79 mg/L (96%) N AMON : 135 mg/L N ORG : 12,8 mg/L NO 3 : 0,284 mg/L Média de 12 compostas 3 dias Média 3 Simples 3 Dias Média 3 Simples 3 Dias Média 4 Simples 3 Dias 1ª LAGOA2ª LAGOA3ª LAGOA SISTEMA DE TRATAMENTO DO EFLUENTE DE UM ABATEDOURO BOVINO
Exemplo – Dimensionamento de Sistema de Tratamento de Efluentes de Abatedouro de Suínos
Características do Abatedouro
Esgoto Sanitário Produzido no Abatedouro
Características do Efluente a Ser Tratado
Sistema de Tratamento