Teoria do Gosto. O belo não é uma ideia inteligível, ou uma qualidade dos objetos, mas aquilo que nos provoca um sentimento de prazer desinteressado.

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Transcrição da apresentação:

Teoria do Gosto

O belo não é uma ideia inteligível, ou uma qualidade dos objetos, mas aquilo que nos provoca um sentimento de prazer desinteressado.

O Bom: unanimidade de um gosto em relação a um grupo de pessoas, tendo em consideração o fim para que serve. A turma gosta do professor de música, porque ele é bom, porque ensina bem. O Agradável: prazer na satisfação de um desejo pessoal ou inclinação natural. Estas gomas são agradáveis.

O gosto é a faculdade de julgar a representação de um objeto mediante um prazer ou um desprazer.

O juízo é um processo mental a partir do qual o sujeito atribui ou nega um predicado a um sujeito. Um juízo é constituído por um quantificador, sujeito, cópula e um predicado. O Kant é um filósofo

Todos os poemas são belos Alguns marinheiros são mulherengos

Subjetivo Objeto de uma satisfação necessária. Comunicável. Desinteressado. Fim em si. Inútil. A priori Universal Formal

Teoria do Gosto

O belo não é uma ideia ou propriedade dos objetos, mas um sentimento de prazer despertado no sujeito por estímulos exteriores

O gosto é a faculdade que permite ao ser humano julgar se uma coisa é bela ou não, segundo o prazer ou desprazer que lhe causa.

O sujeito recebe uma representação de um objeto. Cria uma impressão. Dessa impressão surge uma ideia. Deste processo nasce um sentimento que, se for de prazer, origina um juízo estético.

Subjetivo Comunicável A posteriori. Depende da experiência. Universal Determinado pelo padrão de gosto

Serão os gostos relativos? Se sim, quais serão as consequências?

Hume não é um relativista estético. É possível chegar à universalidade do gosto através de um padrão de gosto, um modelo de referência, a partir do qual avaliamos a beleza de um objeto.

Se existe um padrão de gosto universal, porque não partilhamos todos o mesmo gosto? (Amigos Improváveis) Porque o espírito humano varia conforme a sua experiência, personalidade, sensibilidade e cultura. Os gostos educam-se.

Kant, tal como Hume, defende o subjetivismo estético, no entanto, difere do Hume pois acredita que o Gosto é independente da experiência, tem origem nas estruturas mentais a priori do sujeito.

«Embora esteja absolutamente certo que a beleza e a deformidade, (…), não são qualidades nos objectos, mas pertencem inteiramente ao sentimento, interno ou externo; devemos admitir que existem certas qualidades nos objectos (que produzem) aqueles sentimentos particulares. (…). A beleza não é uma qualidade das próprias coisas, existe apenas no espírito que as contempla e cada espírito percebe uma beleza diferente. É possível até uma pessoa encontrar deformidade onde uma outra vê apenas beleza; (…).» Hume, Do padrão de Gosto

Kant e Hume são subjetivistas: o belo depende do sujeito. Já para Platão e Aristóteles, o belo é independente do sujeito, o que faz deles objetivistas. Para Platão o belo é uma forma inteligível; para Aristóteles é uma característica dos objetos sensíveis/materiais.

1. Kant: Explique porque razão deve o belo ser inútil ou desinteressado. 2. Distinga belo, bom e agradável. 3. Kant: relacione a universalidade do juízo de gosto com o seu caráter a priori. 4.. Kant: mostre por que razão encontramos diferenças entre os juízos de gosto? 5. Distinga juízos de facto de juízos estéticos. 6. Distinga Hume e Kant no que diz respeito à universalidade do gosto. 7. Compare Kant e Platão no que diz respeito às suas noções de belo.