TRAQUEOSTOMIA.

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Transcrição da apresentação:

TRAQUEOSTOMIA

Traqueostomia Conceito: Procedimento cirúrgico que estabelece uma comunicação da traqueia com o meio exterior (MARQUES, Ruy Garcia 2005) Fonte: Google Imagens Essa abertura é realizada ao nível cervical anterior, permitindo que a pressão sub atmósferica gerada pela expansão torácica aspire o ar ambiente para as vias aéreas desviando da fenda glótica. Explicar a foto: embora a obstrução de via aerea tenha sido a primeira aplicação da traqueostomia, ao longo do tempo surgiu diversas novas indicações

Anatomia cirúrgica Laringe: composta por um esqueleto cartilaginoso rígido Função: -permeio das vias aéreas -fonação -deglutição Cartilagens: tireóide, cricóide e aritenóides Pele – Tec. celular subcutâneo – Musc. pré traqueal –Platisma-Istmo tireoidinao-Traqueia

Indicações 1. Obstrução das vias aéreas a. Disfunção laríngea b. Trauma c. Queimaduras e corrosivos d. Corpos estranhos e. Anomalias congênitas f. Infecções g. Neoplasias h. Manejo pós-operatório i. Apnéia do sono São tres indicações básicas

Indicações 2. Limpeza das vias aéreas a. Idade avançada b. Fraqueza c. Doenças neuromusculares 3. Suporte ventilatório

Técnicas da traqueostomia Ambiente cirúrgico ou leito de UTI Paciente preferencialmente em decúbito dorsal com hiperextensão cervical, realizada por meio de coxim sobre os ombros Anestesia local e sedação A hiperextensão cervical, principalmente em pessoas jovens e não obesas, deixa cerca de 50 % da extensão total da traquéia acessível na região do pescoço,

Tubos e Cânulas Variam quanto ao tamanho curvatura e espessura Recebendo nuemrações quanto a ordem crescente desssas grandezas.

Tubos e Cânulas Cânula - Na maioria dos casos a cânula deverá prolongar pelo menos 2 centímetros além do estoma e não se encontrar a menos de 1,5 centímetros da carina; a cânula deve ter aproximadamente 75% do diâmetro da traqueia. Cânula interna - é um tubo localizado internamente na cânula de traqueostomia que pode ser usado na remoção de muco; algumas cânulas internas contém fenestrações, que permitem que o ar chegue às cordas vocais, à boca e ao nariz, possibilitando, assim que o paciente fale. .

Tubos e Cânulas Cuff: Balonete insuflável que oclui as vias aéreas, a fim de que permitir uma ventilação mecânica com pressão positiva. A pressão ideal de um cuff deve ser em torno de 25 mmHg;. CUIDADO! Quando a pressão e volume interno do cuff se excedem além do ideal, temos uma compressão da parede traqueal, levando a uma estenose e isquemia da mesma Quando a pressão e volume interno do cuufs se excedem alem do ideal, temos uma compressão da parede traqueal, levando a uma estenose e isquemia da mesma

Musculos pré traqueais= esterno hioideo e esterno tireoideo Traqueostomia Aberta Incisão longitudinal mediana de 3 a 5 cm, da fúrcula esternal até a cartilagem cricóide, entre os músculos pré-traqueais. Traqueostomia entre o segundo e terceiro anéis cartilaginosos Tipos de incisão: -Longitudinal - Transversal - “U” invertido - “T” invertido Após a assepsia e antissepsia do campo operatório, realiza-se a infiltração anestésica do campo operatório. Musculos pré traqueais= esterno hioideo e esterno tireoideo Longitudinal- utilizadas em crianças Transversal- praticada em adultos – vantajosa pois não secciona cartilagens Incisão T e U maiores areas para a traqueostomia

Traqueostomia Aberta FOTOS A- ioncisão em U invertido B-incisão traqueal longitudinal C- incisão em T invertido Ficou faltando a tranversal, mas convenhamos qe é mt mt simples, seccção tranversal eentredois aneis cartilaginosos

Traqueostomia percutânea Incisão cutânea, vertical, mediana, abaixo da cartilagem cricóide. A agulha é introduzida na luz traqueal, é passado um fio guia metálico, que servirá de guia para a introdução de dilatadores sequencialmente maiores, até introduzir a cânula propriamente dita. Vantagem- sem dissecção cirúrgica tradicional, pode ser realizada a beira do leito, e possui um resultado estético melhor

Complicações da traqueostomia Complicações Perioperatória Precoce Complicações Pós operatória Tardia

Complicações perioperatórias Sangramento: o sangramento intraoperatório pode ser devido à lesão da glândula tireóide ou de vasos sanguíneos cauterizados. Lesão esofagiana: incisão traqueal atinge a parede anterior do esôfago Lesão da glândula tireóide: Sangramento abundante Lesão da parede posterior da traqueia e de estruturas para traqueais ( n. Laríngeo recorrente e veia tireóidea inferior Para o controle do sangramento podem ser colocadas compressas frias ao redor da incisão,( frio como vaso constrictor , vai potencializar a hemostasia) Se a lesão da glandula tireoide for muito traumática posso ter disfunção hormonal larigeos recorrentes e as veias tireoides inferiores situam-se no sulco formado entre a traqueia e o esôfago estando vulnerável durante a dissecção da região. ( sintomas clínicos intensa hemorragia, e disfonia, disfagia)

Complicações pós operatórias Hemorragia incisional: devido a tosse excessiva do paciente, ulceração da parede traqueal, aspiração inadequada, ulceração da parede do esôfago Enfisema subcutâneo: resulta de sutura muito hermética da incisão ou de falso trajeto da cânula para o espaço pré-traqueal, Sangramentos tardios: diversas etiologias Enfisema: falso trajeto da canula Para o espaço traqueal podendo evoluir para penumotorax e penumomediastino. Fistula traqueoinonimada: fistula entre a traqueia e o tronco braquiocefálico, que ocorre devido a traqueostomia muito baixa ou uma canula muito longa,

Complicações pós-operatórias Fístula traqueoesofágica: geralmente causada por cânula que erode a parede posterior da traqueia Fístula traqueocutânea: ocorre devido a epitelização do trajeto da pele até a traquéia, costuma ter tratamento cirúrgico Infecções oportunistas: pneumonia Infecções importantes a mais importante é a pneumonia

Complicações pós-operatórias Estenose: por lesão direta da parede traqueal ou por lesão da mucosa causada pelo excesso de insuflação do cuff.. A importante causa de lesão da parede traqueal é a decanulação acidental, tenta-se recolocar a canula no entanto dse não for conseguido, sugere-se EOT( entubação orotraqueal)

Aspiração da cânula Durante a aspiração necessita-se vácuo, posiciona-se o aspirador até 0,5 cm abaixo da cânula e em seguida retorna aspirando e girando suavemente a sonda.

Referencias GOFFI Fabio Schimdt. Técnica Cirúrgica. Bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. Rio de Janeiro-São Paulo. Livraria Atheneu MARQUES, Rui Garcia. Técnica operatória e cirurgia experimental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001

OBRIGADO!