Estudo das Leguminosas

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Transcrição da apresentação:

Estudo das Leguminosas

Guandu Nome Científico: Cajanus Cajan Nomes comuns: Feijão guandu, guandu (Brasil) Guandul, paraguayo, sachacafé, falso café, arveja (Argentina) Frijol de árbol (México) Pigeon pea (Austrália)

Guandu Origem: Continente Africano (Etiópia, Tanzânia, Quênia) , e Asiático (Índia, Paquistão) Produção Mundial 2005: 3 milhões de toneladas 4 milhões de hectares. Índia 90% da produção mundial. FAO, 2006

Guandu Grande número de variedades (Anão, Caqui, Fava larga) São diferenciadas por suas características morfológicas

Guandu Aspectos vegetativos: Leguminosa Arbustiva, crescimento ereto ou semi-prostrado Ciclo anual ou Bi-anual (São Paulo até 5 anos) Trifoliolada, com formato do folíolo elíptico Folhas verde escuro na face superior e verde acinzentada na face inferior Flores amareladas ou de tons avermelhados Vagens achatadas e pubecentes, com 5 a 6 cm Produz grande quantidade de sementes (4 a 6 por vagem) Raiz profunda (2 m)

Guandu

Guandu Climas e Solos: Se adapta a uma ampla variedade de texturas de solo (arenoso ao argiloso) Não tolera alagamentos Vegeta bem em pH entre 5 e 7 Não tolera salinidade Responde bem à adubação fosfatada Temperaturas entre 18°e 30° C são preferíveis Não tolera bem o frio Tolerante a seca Precipitações de 760 mm/ano Não tolere geadas e morre facilmente sob ação do fogo

Guandu Propagação e Plantio Através de sementes. Enterrar a 5 cm de profundidade Utiliza-se 20 a 30 kg/há (3 a 4 sementes por covas) No semeio a lanço tem-se um maior gasto de sementes Espaçamento: 20 cm entre covas e 50 cm entre linhas Promíscua – nodula bem com vários tipos de Rhizobium Fixação de nitrogênio: 14,5 mg/dia/ha

Guandu Rendimento: Produção média de 25 toneladas/ha 40 toneladas/ha se adubado com 100kg de N/ha Utilização: Bovinos, Ovinos, Caprinos e Suínos Verde: Fornecido diretamente no cocho (10 – 30 cm) Pastejo direto – bancos de proteína Feno Silagem Adubação Verde

Guandu Fatores antinutricionais: Inibidores de tripsina Taninos Lectinas Inibidores de tripsina Taninos Oliveira et al, 2000 Estas substâncias provocam redução no desempenho de monogástricos, causando diminuição na atividade proteolítica e na utilização de aminoácidos livres.

Guandu Composição média: Forma do alimento MS PB FB MM EE FDN Ca P Parte aérea 29,5 24,1 34,6 8,8 5,8 26,7   Feno 88,8 16,7 32,5 3,9 1,9 45 Sementes 89 23,4 10,6 4,3 0,9 60,8 0,14 0,45 Cascas da vagem 93 6,7 38 4,1 0,3 50,9 1,1 0,09 VILELA, 1998

Guandu Pragas e Doenças: Lagartas, besouros (Curculionidae) Doenças causadas por Fungos (Fusarium udum, Uromyces) Nematóides (Helicotylenchus dihystera)

Soja Perene Nome Científico: Neonotonia wightii (Glycine wightii) Nomes comuns: Soja Perene(Brasil) Soya perenne, soya forrajera (Colombia) Glycine (Australia, Kenya) Perennial soybean (English)

Soja Perene Origem Africana (Angola, Botswana, Burundi, Camarões, Zaire) Introduzida no Brasil na década de 50 Vários Cultivares (Tinarro, Cooper, Clerance, Kenya white glycine, Kenya violet glycine, etc)

Soja Perene Aspectos Vegetativos: Se alastra facilmente pelo terreno Leguminosa trepadeira (10 m) Se alastra facilmente pelo terreno Possui hastes longas e flexíveis (lisas ou Pubescentes) Pelos Brancos à Marrom escuro Folhas trifolioladas, elípticas ou ovóides, pilosas. Inflorescência de coloração branca com tonalidades de violeta Vagem ligeiramente encurvadas no ápice, fracamente septada entre as sementes Sementes oblongas de cantos arredondados

Soja Perene CV Tiranoo: CV Cooper: CV Clerence Sementes vieram do Quênia Talos mais finos e estoloníferos, de coloração amarronzada com avançar da idade Presença moderada de pelos Folíolos Oviformes, com inervação marcante na face inferior Florescimento Tardio (junho/julho) com sementes maturando em Agosto/setembro CV Cooper: Sementes vieram da Tanzania Talos finos, bastante ramificados, com pelos de coloração clara (prateado) Vargens pilosas, com constrição, apresentando 5 sementes de coloração marrom Floresce de 4 a 6 semanas antes da Tinaroo. Possui maior resistência à seca se comparada aos outros cultivares CV Clerence Sementes vieram da África do Sul Menos estolonifera, de talos mais grosseiros, de coloração amarronzada Vagens marrom escuro e sementes verde – oliva ou marrom escuro Florescimento Precoce e mais resistente a geadas

Soja Perene Clima e Solos: Se desenvolve em uma ampla variedade de solos Solos férteis, com pH acima de 5,5. Ideal acima de 6,5. Exigente em Cálcio e Magnésio. Sensível a alumínio trocável (Al+++) Sensível a manganês (Folhas enrugadas) Moderadamente tolerante de salinidade Alguns cultivares como CV Cianova é mais adaptado a solos pobres. Prefere solos bem drenados Pluviosidade entre 800 a 1500 mm de chuva anual Temperatura ótima entre 15° e 25°

Soja Perene Rendimento no Corte: Produção média de 30 a 40 toneladas de MV/ha/ano 10 toneladas de MS/ha/ano Experimento realizado em Campinas comparando diferentes níveis de adubação sobre produção de MV da soja perene apresentou produções entre 22 ton MV/ha sem adubação e 101 ton MV/ha com adição de 6 ton calcário + superfosfato simples em 11 cortes anuais. Neme et al, 1967

Soja Perene Utilização: Pastejo: Consorciado ou não Feno: Silagem (poder tampão)

Soja Perene

Soja Perene