As paróquias são células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial.

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Transcrição da apresentação:

As paróquias são células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. São chamadas a ser casas e escolas de comunhão (DAp 170). Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização dos homens e mulheres em cada ambiente (DAp171). A renovação das paróquias no início do terceiro milênio exige a reformulação de suas estruturas (DAp 172).

A renovação missionária das paróquias se impõe porque a realidade está exigindo de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões (DAp 173). É urgente a criação de novas estruturas pastorais (DAp 173). Os melhores esforços das paróquias neste início do terceiro milênio devem estar na convocação e na formação de leigos missionários (DAp 174).

A paróquia não nasceu missionária: consolidou-se como instituição religiosa a partir do século V. A paróquia não tinha como prioridade o anúncio missionário do Evangelho. Ao longo dos séculos, a paróquia tornou-se lugar de prestação de serviços. Não há qualquer perspectiva de falar de “paróquia missionária” se pegarmos a paróquia como estrutura - instituição. Se imaginarmos a Igreja como mistério, corpo místico, povo de Deus, comunidade de pessoas que têm coração, então...

Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé (DAp 365). A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária (DAp 370). Queremos ser continuadores de sua missão, visto que essa é a razão de ser da Igreja e que define sua identidade mais profunda (DAp 373).

O padre ocupa o lugar principal porque é ele que faz quase tudo sozinho. É ele que vai atrás de tudo do que as pessoas precisam. Faz tudo com grande cuidado, espírito missionário de serviço e generosidade. O povo está feliz. Se ele faltar ou se ele não encabeçar as coisas, na paróquia se faz pouco ou nada, porque a paróquia é do padre. Perguntamo-nos: o que acontece àqueles que não frequentam a Igreja? Àqueles que não têm o padre como referência?

Os membros do Conselho são corresponsáveis com o padre no serviço pastoral da paróquia. Isto significa um avanço muito importante. Mas não basta numa paróquia constituir o Conselho Pastoral; precisa dar a devida importância às atividades tipicamente “pastorais” e “missionárias”. Colocando em relação o primeiro e o segundo desenho, percebemos que o rosto e o modelo da comunidade eclesial não são muito diferentes: talvez 20 – 30 pessoas agora trabalham mais ou menos juntas com o padre, mas a maioria dos fieis fica de fora.

Rompe o silêncio e começa a falar. O povo aprende a tomar parte ativa da vida da Igreja; quer tomar consciência de como a comunidade eclesial caminha. Nem sempre isso corresponde a um engajamento. Contudo, a paróquia aos poucos sai da toca do “pau mandado”, e o povo se torna protagonista, se “rebela”, expressa sua subjetividade, no desejo de ser ouvido e acolhido... Se essa etapa não for bem trabalhada, pode-se regressar ao primeiro cartaz.

É atenta às várias necessidades das pessoas, dentro e fora, e procura ajudar a todos de todas as maneiras possíveis. Muito fiéis tomam parte da vida da Igreja e o fazem não tanto para ajudar o padre, mas porque são cientes da vocação e da missão que receberam como cristãos no batismo. Esses cristãos entenderam que eles são a Igreja e que a missão da Igreja é a missão deles. Neste modelo de Igreja, o aspecto organizativo é o que mais tem importância: as pessoas consideram- se “executivas”.

É formada de comunidades. A base das pequenas comunidade é a Palavra. As comunidades são unidas entre elas por um vínculo profundo de comunhão. Através do CPP são unidas à comunidade maior. Na celebração eucarística dominical os fieis da comunidade se reúnem como “corpo de Cristo”. Os cristãos são cientes de sua responsabilidade de anunciar o Evangelho também fora da comunidade eclesial. Por isso procuram influenciar a realidade econômica, política, social com espírito cristão.

“A renovação da paróquia exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço dela” (DAp 201). “Requer-se que todos os leigos se sintam corresponsáveis na formação dos discípulos e na missão” (DAp 202). “Requer imaginação para encontrar resposta aos muitos e sempre mutáveis desafios que a realidade coloca, exigindo novos serviços e ministérios” (DAp 202). “Requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia” (DAp 203).

Somente uma comunidade organizada desta forma pode ser verdadeiramente uma comunidade missionária. Não é só vivendo a fraternidade que a paróquia se torna missionária: é principalmente assumindo os desafios do mundo no qual ela vive, em sua dimensão contextual e universal. Ao mesmo tempo, a comunidade é missionária pela dinâmica em que vive e pela extensão de sua ação que é chamada a abraçar o mundo inteiro.