Região Centro-Oeste Professor: Wilson Forti 7° A Amanda Cornelsen – N°3 Clara Rosin – N°6 Laura Ripke – N°12 Luiza Marques – N°14 Maria Eduarda Bedoni – N° 15

Índice... Introdução...............................................................................................3 Características físicas da região...........................................................4 Impactos ambientais no cerrado e pantanal.......................................16 Expansão do povoamento e manifestações culturais da região.....................................................................................................18 Crescimento econômico............,...........................................................23 Bibliografia............................................................................................30

INTRODUÇÃO Olá, hoje falaremos a todos vocês sobre a região Centro-Oeste, falaremos sobre suas Características Físicas, sobre seus Impactos ambientais no Cerrado e no Pantanal, sobre sua Expanção no Povoamento e suas Manifestações Culturais e seu Crescimento Econômico. Esperamos que gostem e aprendam um pouco sobre essa região fantástica, o CENTRO-OESTE.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA REGIÃO

CLIMA A região Centro-Oeste é cortada pelo Trópico de Capricórnio, e possui clima tropical ou semiúmido, com duas estações bem definidas, uma chuvosa e outra seca. No extremo norte da região a temperatura média anual é mais alta e fica em torno de 26ºC, já no extremo sul essa temperatura média é de 22°C.

RELEVO O relevo do Centro-Oeste é dividido em três principais áreas ou sub- regiões: o planalto central, o planalto meridional e a planície do pantanal, conforme podemos observar na imagem a seguir:

VEGETAÇÃO No Centro-Oeste, a vegetação mais abundante, ao menos em seu aspecto original, é o Cerrado, um tipo de “ savana” da América do Sul. Esse bioma, inicialmente, era o segundo maior do território brasileiro, atrás somente da Floresta Amazônica, mas atualmente, boa parte de sua área foi devastada, restando menos de 20% de sua vegetação original. Apesar de o Cerrado ser conhecido por suas árvores de troncos e galhos retorcidos, com uma vegetação espaçada, sua paisagem é bem diversificada, com áreas de campo sujo ou limpo com poucas árvores, até em áreas mais densas, como no Cerradão. Uma árvore típica desse bioma, e muito conhecida, é o Pequizeiro, cujo fruto é o Pequi, alimento muito consumido na região.

HIDROGAFIA As principais bacia hidrográficas da região Centro-Oeste são: a Amazônica, Tocantins/Araguaia e Platina. A primeira é uma “parte” da Bacia dominante na região Norte do Mato Grosso. CURIOSIDADE: A Bacia Tocantins/Araguaia é formada pelos rios homônicos e seus afluentes, nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. A bacia Platina tem o Rio Paraná e o Paraguai como principais, estendendo-se a oeste

QUEIMADAS NA REGIÃO O cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira e cobria aproximadamente 25% do território brasileiro. Atualmente, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, apresenta menos de 20% da antiga área, e desse restante apenas 2% estão protegidos em parques ou reservas. Para a prática da atividade agropecuária, ocorrem frequentemente as queimadas, pois esse é um ato que gera poucos custos para o preparo inicial do solo. Outra forma de queimadas nesse bioma são os tocos de cigarros jogados na mata – temperaturas elevadas, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar contribuem para a propagação do fogo. Porém, o fogo no cerrado pode iniciar-se por fatores naturais, isso ocorre através do acúmulo de biomassa seca, de palha, baixa umidade e alta temperatura, que acabam criando condições favoráveis para tal. Descargas elétricas, combustão espontânea e, até mesmo, o atrito entre rochas e o atrito do pelo de alguns animais com a mata seca podem acabar desencadeando a queimada

MINERAÇÃO Com uma população estimada para 2013 de 14.993.194 habitantes (IBGE, 2013a), o Centro-Oeste possui significativos depósitos minerais de ouro, níquel, ferro-manganês, estanho e caulim. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) registrou na região, no ano de 2011, o total de 1.075 empresas mineradoras. Os principais investimentos do setor mineral para o período 2012-2016 chegarão a cerca de 2,8 milhões de dólares (IBRAM, 2012). Dois importantes desafios da mineração no Centro-Oeste são, primeiramente, lidar com a sustentabilidade dos empreendimentos em meio aos biomas Amazônico (ao norte da região) e Cerrado, e, em segundo lugar, a maximizar os benefícios que a exploração e/ou beneficiamento mineral podem trazer para a população residente dos municípios mineradores. Na região, também ocorre o garimpo e, em alguns casos, há pressões e conflitos com os povos indígenas locais ou com comunidades ribeirinhas.

IMPACTOS AMBIENTAIS NO CERRADO E PANTANAL A partir da década de 1960 a expansão da ocupação do Centro-Oeste trouxeram muitas alterações ao ambiente do Cerrado, ameaçando a sua biodiversidade. Os governos investiram na implantação de atividades econômicas o objetivo a promover o desenvolvimento econômico e social da região. O impacto causado no cerrado pelas atividades agropecuárias somou- se aquele causado pela exploração mineral e vegetal, pelo crescimento das cidades e pelas queimadas. As queimadas no cerrado podem ocorrer de forma espontânea, porque nos períodos de estiagem, a vegetação rasteira fica muito seca, com aparência de palha seca, podendo incendiar-se devido ao calor do Sol. Na maioria das vezes é o ser humano que provoca as queimadas para limpar a terra ou renovar as áreas de pastagem. O pantanal também vem afetado pela ação humana. O garimpo, a caça, a pesca, o turismo e a agropecuária, praticados de maneira predatória, além da construção de rodovias e de hidrelétricas, provocam alterações que causam impactos diretos sobre a região. Várias são as consequências: desmatamento, queimadas, poluição das águas por agrotóxicos e pelo mercúrio utilizado nos garimpos, compactação do solo, diminuição ou extinção de espécies animais e vegetais, entre outras.

Representa o impacto ambiental que ocorreu no Pantanal

EXPANSÃO DO POVOAMENTO E MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA REGIÃO Centro-Oeste está no ranking como a 2° maior região em extensão territorial do país ! É a segunda menos populosa , entre as 5 regiões ( sul , sudeste , norte, nordeste e centro-oeste ) é o único que não é banhado pelo mar. Ele faz divisa com 2 países sul americanos : Bolívia e Paraguai. Seu lugar central , é o único que permite ter ligação de fronteira com todas as outras regiões brasileiras. E ainda abriga Brasília, o lugar das decisões políticas. Possui a maior planície úmida do mundo, o Pantanal Mato-grossense. Indígenas foram os primeiros habitantes da Região Centro-Oeste. Depois chegaram os bandeirantes. Eles descobriram muitas minas de ouro e fundaram as primeiras vilas: Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, atual capital do Estado de Mato Grosso, Vila Boa, atual cidade de Goiás e Meya Ponte, hoje Pirenópolis. Surgiram arraiais que se tornaram cidades importantes. A descoberta de diamante deu origem a vila chamada Corrutela. Os fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo, também povoaram a região. Eles organizaram grandes fazendas de criação de gado. Para defender as fronteiras do Brasil com os outros países, foram criados fortes militares. Entre eles, destaca-se o Forte de Coimbra, hoje a cidade de Corumbá. Em volta desses fortes surgiram povoados.

FOLCLORES, FESTAS, COMIDAS E RELIGIÕES Folclores: As lendas mais comuns na região Centro-Oeste do Brasil são: Ramãozinho, Saci-Pererê, Lobisomem e Pé de Garra. Com relaçãoas festas tradicionais, podemos destacar a Cavalhada, festas juninas e touradas. As danças folclóricas são: congada, folia de reis, tapiocas, cururu e tambor. Algumas de Suas comidas típicas são: pamonha, arroz com pequi, pacu, entre outros. Suas religiões são: Cavalhada e a Precissão do Fogaréu.

CAVALHADA As cavalhadas são representações teatrais com base na tradição européia da Idade Média, as mais importantes cavalhadas ocorrem na cidade de Pirenópolis, Goiás. No século VI, Carlos Magno, um guerreiro cristão, batalhou contra os sarracenos, de religião islâmica, pela defesa da região sul da França. A Batalha de Carlos Magno e os 12 pares da França é o grande centro das cavalhadas. Instituídas pela rainha Isabel, de Portugal, motivada por novos conflitos religiosos, as cavalhadas representam a luta entre os cavaleiros vestidos de azul (cristãos) ou vermelho (mouros), armados de lanças e espadas. A nobreza é representada por reis, príncipes, embaixadores, etc., todos muito bem fantasiados com roupas de época. Os outros personagens mascarados representam o povo. As encenações duram três dias, sendo que em cada um deles, há uma nova batalha. No final, os cristãos vencem os mouros, que se convertem ao cristianismo.

PAMONHA Pamonha é um quitute brasileiro, comum nos estados do Nordeste e ainda em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Tocantins. Provavelmente descende da culinária indígena.[1] O nome "pamonha" vem da palavra tupi pa'muñã, que significa "pegajoso". No livro O dialeto caipira, de Amadeu Amaral, há referência tanto à pamonha como ao curau. Popularmente, no Brasil, chama-se de "pamonha" alguém que é preguiçoso, lento ou palerma.

DANÇAS https://www.youtube.com/watch?v=P0wSEAxKqmY

CRESCIMENTO ECONÔMICO EMPREGO E DESEMPREGO: PNAD Contínua aponta que na região Centro-Oeste a queda na desocupação foi de 6%. No País, redução foi de 7,4%. No Centro-Oeste a taxa de desocupação caiu menos que no País (6%). Na região é possível ver que quanto maior o grau de instrução, menor é o desemprego. No segundo trimestre de 2013, o maior percentual de pessoas ocupadas no Centro-Oeste está na faixa etária de 25 a 39 anos de 40,5%, destes 28,8% tem ensino médio completo e 72,6% trabalham como empregados. Apenas 4,5% são empregadores e 21% trabalham por conta própria. Ele explicou que essa mudança no perfil da pesquisa ocorreu por uma demanda da sociedade que pedia informações mais exatas da realidade e um retrato mais fiel do mercado de trabalho. Segundo o chefe do IBGE no Estado de Goiás, Edson Roberto Vieira, o estudo faz um retrato mais fiel do mercado de trabalho no Brasil e nas regiões.

DADOS ECONÔMICOS ATUAIS Produto Interno Bruto (IBGE/2014)[1] Estados PIB % do PIB nacional % do PIB regional PIB per Capita Distrito Federal 197.432 milhões 3,4% 36,40% 69.216,80 Goiás 165.015 milhões 2,9% 30,41% 25.296,60 Mato Grosso 101.235 milhões 1,8% 18,65% 31.396,81 Mato Grosso do Sul 78.950 milhões 1,4% 14,54% 30.137,58 Região Centro-Oeste 542.632 milhões 9,38% 100% 35.653,48

O TURISMO NO CENTRO-OESTE O Centro-Oeste recebe muitos turistas por ter uma natureza com uma beleza esplendida. Já em Brasília, as pessoas vão pois há muitos monumentos famosos e bonitos.

SETOR PRIMÁRIO AGRICULTURA: se subsistência do cultivo do: milho , feijão, batata, arroz, abóbora e mandioca. O que falta em técnicas primitivas sempre se constituio em atividade complementar ao extrativismo e pecuária. O crescimento populacional que vem caracterizando a região, a melhoria da comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo Sudeste têm aumentado muito o crescimento da agricultura comercial. As regiões com maior expressão do centro-oeste são: Mato Grosso de Goiás: se cultivam arroz, algodão, café, milho e soja Vale do Paranaíba: se cultivam algodão, amendoim e principalmente o arroz. Mato Grosso do Sul: se cultivam soja, arroz, milho, algodão, café e trigo. Campo Grande e Dourados: se cultivam soja, milho, amendoim e trigo Área do Cerrado: abrange terras nas quais se pratica a pecuária se cria muito bovino com destaque para os estados GOIAS e MATO GROSSO. Pantanal: tradicional área pecuarista, onde se pratica uma pecuária ultra- extensiva de baixa qualidade. Essas são as seis regiões mais importantes, mais não são as únicas que se praticam a agricultura comercial na região.

PECUÁRIA: possuem em média quatro cabeças de gado por habitante mais é comum cada habitante pelo menos ter uma cabeça de gado. O gado bovino se caracteriza na região é e criado solto o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de criação dificulta a produção de leite e assim todo gado é mandado ao corte. Sobre tudo a área urbana dispõen de uma boa rede de transportes isso facilita o transporte da mercadoria e por isso a pecuária e a agricultura são muito valorizadas na região CENTRO-OESTE. EXTRATIVISMO: existem três tipos de extrativismo o mineral, vegetal e o animal. Extrativismo Mineral: as riquezas da região ainda são mal conhecidas mais fala que é a possuidora de excelentes reservas de ferro, magma, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. Extrativismo Vegetal: O extrativismo vegetal é uma atividade econômica sobretudo em áreas distantes de grandes centros. Da imensa floresta Amazônica, que recobre a parte do norte da região. Extrativismo Animal : O extrativismo animal, representado pela caça, não possui expressão comercial regular e oficializada. Entretanto, praticam-se intensamente as atividades extrativas ilegais. A caça predatória tem como consequência a matança indiscriminada de jacarés e a extinção de inúmeras outras espécies de aves e animais terrestres, ocasionando grave desequilíbrio ecológico na região

SETOR SECUNDÁRIO Industria: trata de uma atividade pouco significativa na região Centro-Oeste. As industrias mais recentes na região são recentes, atraídas pela energia abundantes fornecidas pelas usinas. As industrias mais importantes são as que fazem produtos alimentícios. As áreas mais industrializadas são Goiânia e Brasília englobando o município de Anápolis.  Tem como destaque as indústrias alimentícia, têxtil, de produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande(indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha), Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a obtenção de matérias-primas minerais, Catalão e Rio Verde em Goiás e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha será responsável por 0,15% do crescimento PIB brasileiro em 2007.

SETOR TECIÁRIO Transportes: possui uma grande rede de transportes pouco desenvolvida mais com grande expansão.  Devido a seu desenvolvimento recente, manifesta os efeitos de uma política de transportes claramente influenciada por uma mentalidade rodoviária. Assim ganham destaque as ligações de Brasília com todas as outras capitais através de estradas imensas, como a Brasília-Acre e BA região dispõe, ainda, de aeroportos de grande movimento e é servida também por pequenos aviões que a cruzam em todos os sentidos.

BIBLIOGRAFIA https://www.todamateria.com.br/regiao-centro-oeste/ http://sindmetalgo.com.br/2014/01/20/taxa-de-desemprego-cai-menos- no-centro-oeste/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_Regi%C3%A3o_Centro- Oeste_do_Brasil ARARIBÁ DIGITAL http://geonaweb.blogspot.com.br/2010/11/impactos-ambientais-no- cerrado-e-no.html?m=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pamonha http://brasilescola.uol.com.br/folclore/cavalhadas.htm