GEOGRAFIA DE MATO GROSSO

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Transcrição da apresentação:

GEOGRAFIA DE MATO GROSSO Profa. Adriana Queiroz N. Pinhorati

MATO GROSSO E A REGIÃO CENTRO-OESTE Desenvolvimento socioeconômico no contexto da região Centro-Oeste

Contexto brasileiro de ocupação após 1940

Primeira fase de ocupação do Centro-Oeste Expedições bandeirantes paulistas durante o domínio da Coroa Portuguesa – sec. XVII até XVIII Surgem cidades como Cuiabá (1719) Vila Bola da Santíssima Trindade(1752) Desenvolvendo atividades tais como agricultura de subsistência próximo às atividades mineradoras A decadência da mineração provoca a desaceleração da ocupação da região marcando um período de estagnação econômica de Mato Grosso entre os fins do século XVIII e início do século XX.

SEGUNDA FASE DE OCUPAÇÃO DO CENTRO-OESTE É marcado pelo histórico do século XIX até a Guerra do Paraguai(1864/1870) Nesse período a ocupação ocorreu com a criação extensiva de Gado de forma dispersa, acompanhando vales de campos nativos para uso como pastagem.

Terceira fase de ocupação Período após a guerra do Paraguai Com a internacionalização da navegação do Rio Paraguai (após 1870) Promoveu a transformação do espaço regional, com o crescimento econômico após a: Instalação de charquada no Pantanal; Extração de Erva-Mate Poaia Borracha Indústria açucareira de Cuiabá

Após 1940 Processos de integração econômica Criam novas vias de escoamento da produção: como rodovias, ferrovias e estradas vicinais consolidando as atividades desenvolvidas e modernizando atividades produtivas. Século XX Instalação de empresas do eixo São Paulo-Santos no interior de MT; Melhoria do Rebanho Pantaneiro; Projetos de Colonização; Estímulo à imigração

Políticas governamentais a partir da década de 1970 Indústrias se concentravam no sudeste brasileiro e o governo avalia a importância de levar seus planos de desenvolvimento para as demais regiões brasileiras “integrando as regiões”. Na região Centro-Oeste, teve como estratégia econômica a agropecuária nos moldes empresariais. No entanto, visava camuflar os interesses pelo: Aumento de área de influência pela conquista de novos mercados.

O principal Agente na reestruturação do espaço no centro-oeste foi o poder público. Ele foi o avalista da expansão espacial. Para isso: Destinou recursos públicos para infraestrutura: transporte, energia e armazéns; Expandiu processo de ocupação- atraindo grandes empresas; Disponibilizou crédito aos considerados aptos;

Capitalizados: vindos do Sul do pais – empresários rurais; Ao final da década 1960 havia dois tipos de estrutura espacial: Áreas de povoamento estabilizados e espaços estruturados pela pecuária modernizada Nessas áreas, proprietários de terras (pecuaristas) foram beneficiados duplamente: Com a infraestrutura instalada na região e com a consequente valorização: assim acumularam capital com o arrendamento ou venda da terra. 2. Segundo tipo de área é representado pelos locais de economia tradicional de pecuária extensiva, extrativismo vegetal, garimpagem de ouro e diamantes - áreas pouco povoadas e distantes dos grandes centros de consumo áreas de reserva. Tipos de produtores: Capitalizados: vindos do Sul do pais – empresários rurais; Descapitalizados e pequenos produtores: não tiveram crédito/venderam terras ou posses cedendo lugar à concentração capitalista.

O processo de ocupação e novos sistemas de produção gerou conflitos fundiários, problemas ambientais: como o desgaste do solo, assoreamento de rios, diminuição de estoques pesqueiros... Programa Polonoroeste (1981) destinou recursos para infraestrutura rodoviária, social, e crédito para a fronteira agrícola. Pretendia absorver o fluxo migratório de forma ordenada. Os investimentos viabilizaram as atividades empresariais de e agroindustria em Mato Grosso e Rondônia Apresentou resultado questionável sobre o avanço da ocupação e o desmatamento dessas áreas.

Como o POLONOROESTE não funcionou, o governo cria o Programa de Desenvolvimento Agroambiental do Esta do Mato Grosso PRODEAGRO (1992) com o objetivo de: Por um fim na ocupação desordenada do espaço; Porém houve demora no início dos trabalhos por: Não viabilização do zoneamento socioeconômico- ecológico; Grande depredação de áreas indígenas; Em 1993 iniciam as atividades que teve algumas atividades em defesa ambiental, tais como: Zoneamento socioeconômico-ecológico; Regularização fundiária Conservação ambiental Proteção e controle de áreas indígenas;

Dos tempos do Império à sua divisão político-administrativa nos anos 1970, a região pertencente ao estado do Mato Grosso foi marcada por períodos de prosperidade e declínio econômico. É correto afirmar que: A. a descoberta do ouro, no século XIX, provocou grande procura pela região, desconcentrando a economia das atividades agrícola e pastoril. B. a exploração da borracha na Amazônia, iniciada em fins do século XIX, em nada contribuiu para alterar o panorama da economia mato-grossense. C. a crise da mineração impulsionou a criação de gado ao sul de Mato Grosso, onde também foi explorada a erva-mate nativa em fins do século XIX. D. a Guerra do Paraguai não afetou a economia da região, em fase de grande prosperidade desde a Independência do Brasil, apesar da diminuição da população ativa. E. a política de interiorização do governo de Getúlio Vargas e a criação de Brasília não trouxeram desenvolvimento econômico para a região, que permaneceu ainda, por décadas, isolada do restante do país.

O estado de Mato Grosso apresenta uma das menores densidades demográficas do Brasil. Em relação a esse fato, assinale a opção correta. A.O Mato Grosso apresenta baixa densidade demográfica em razão de a maioria de sua população ser rural. B.Durante os últimos 30 anos, o estado teve o seu contingente populacional diminuído. C.A densidade demográfica mato-grossense, muito embora possa ser considerada baixa em relação à de outros estados, aumentou em função da expansão das atividades produtivas praticadas no estado. D.A taxa de fecundidade mato-grossense é também uma das mais baixas do país, o que justifica a sua baixa densidade demográfica. E. Nenhuma das Alternativas.