GEOMORFOLOGIA & GEOLOGIA DO BRASIL

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Professor Fabio Limeira
Advertisements

ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO BRASILEIRO
Formas e Unidades do Relevo
AGENTES INTERNOS: O VULCANISMO
ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO
AGENTES EXÓGENOS Atuam na superfície, modificando as formas preexistentes. A intensidade da ação destes agentes depende do clima (pluviosidade, temperatura.
Relevo: relevo brasileiro
ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA
RELEVO BRASILEIRO E PEDOLOGIA
Prof. José Victor 2 período 2015
Relevo Brasileiro GEOGRAFIA.
GEOMORFOLOGIA E MINERAÇÃO NO BRASIL
A TECTÔNICA DE PLACA NO CONTINENTE AMERICANO E O RELEVO
AGENTES DO RELEVO Professor: Jeferson. Forças ou agentes modificadores do relevo Porém, a superfície terrestre sofreu grandes alterações ao longo do tempo.
Relevo Agentes internos e externos Estrutura Geológica
A Estrutura da Terra Prof. Viana. Placas Tectônicas.
O RELEVO TERRESTRE AGENTES INTERNOS E EXTERNOS DO RELEVO
BRASIL Estrutura geológica – minerais – relevo.. ESTRUTURAS GEOLÓGICAS.
1 Ciências Humanas e suas Tecnologias AULA DIGITAL GEOGRAFIA.
Ciência geológica e sustentabilidade da vida na Terra
REVISÃO ENEM/2016 GEOGRAFIA JANDERSON – CIC – 03/11/2016.
Forças Endógenas e Exógenas Endógenas Exógenas Interior do planeta; Convecção do manto; Ação Climática; Modelador da paisagem.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
Geologia e Relevo do Brasil
2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO GEOGRAFIA.
2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO GEOGRAFIA.
AGENTES DO RELEVO.
Ciclo da água Percurso que a água faz no planeta Terra. Etapas:
GEOGRAFIA PROFESSORA: SÂMARA
Prof. Anderson Lourenço
A ESTRUTURA GEOLÓGICA DA SUPERFÍCIE TERRESTRE
AGENTES DO RELEVO.
RELEVO, HIDROGRAFIA, CLIMA E VEGETAÇÃO DA AMÉRICA
Estrutura geológica Brasil
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – IEE MATÉRIA DE GEOGRAFIA
Engenharias e Serviço Social
DINÂMICA EXTERNA DA TERRA
Agentes do relevo Professor: Jeferson.
Professores: Pedro Teixeira Vergasta da Silveira
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO (Geomorfologia)
ORIGEM DO SOLO Página 359.
Aspectos Gerais: Geologia e Relevo
FORMAS DO LITORAL.
Saída de Campo – Litoral Norte
Geomorfologia.
Dinâmica das bacias hidrográficas
Estrutura Geológica da Terra, formação de rochas e processos erosivos
Fenômenos Atmosféricos 1º EM
O que você deve saber sobre
RELEVO.
AGENTES INTERNOS E EXTERNOS DO RELEVO
Colégio de Nossa Senhora de Fátima 2016/2017
ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO
Agentes do relevo Prof. Cisso.
Capítulo 9 O relevo e suas formas
AMÉRICA Relevo.
GEOMORFOLOGIA E MINERAÇÃO NO BRASIL
Ciências Naturais – 7.º ano
Ocorrência de dobras e de falhas
GayLussac Prof. José Victor
Estrutura geológica – minerais – relevo.
Geografia de Santa Catarina
Fatores e elementos climáticos Aula 2
TRANSFORMAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
Estruturas e formas do relevo 27/02/2019.
GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO.
AGENTES INTERNOS E EXTERNOS DO RELEVO
Domínio dos cerrados.
BRASIL -relevo.
GEOLOGIA E MORFOLOGIA DO RELEVO BRASILEIRO
Transcrição da apresentação:

GEOMORFOLOGIA & GEOLOGIA DO BRASIL ESTRUTURA DO RELEVO

CARACTERÍSTICAS DO RELEVO O relevo apresenta diferentes formações que são consequências das ações de agentes endógenos (resultado da energia do interior do planeta que se manifestam pela dinâmica ou tectônica das placas) e agentes exógenos (associados ao clima da área como as chuvas, ventos e geleiras, que criam ou dão as formas esculturais ao relevo através de um processo erosivo).

Agentes do Relevo Internos – diastrofismos, vulcanismos, abalos sísmicos; Agentes externos – meteorização, água, vento, gelo e homem;

Ciclo de W.M.Davis

Ciclo de Davis – Evolução do Relevo

Ciclo de Davis – Evolução do Relevo

Ciclo de Davis – Evolução do Relevo

Ação dos Agentes Externos Meteorização Física Química Bioquímica Climas úmidos Climas secos Solos rasos Solos profundos Ricos em nutrientes Pobres em nutrientes Ricos em matéria orgânica

Ação dos Agentes Externos Água Torrentes Rios Oceanos e mares Erosão linear Formação de ravinas e voçorocas Erosão linear/ sedimentação Erosão – vales fluiais Sedimentação – aluviões e deltas Erosão – falésia; Sedimentação – praias, restingas;

Ravinas e voçorocas

Vales Fluviais e Planícies Aluviais

Falésias, Restingas e Praias

Ação dos Agentes Externos Vento Deflação Corrosão Acumulação rebaixamento Relevo bizarro Dunas e Morros de areia

Relevo Bizarro e Dunas

Ação dos Agentes Externos Gelo Fiordes Icebergs Banquizas Erosão glacial Vale glacial Bloco de gelo Flutua no oceano Congelmento superficial De rios e lagos

Fiordes, Icebergs, Banquizas e Avalanches

Ação dos Agentes Externos Homem voçorocas Deslizamentos Mineração Desmatamento Ocupação de vertentes Retirada de Material rochoso

“ESTRUTURA GEOLÓGICA”

MAPA ALTIMÉTRICO CROMÁTICO

FORMAS DO RELEVO

“Planaltos” São formas de relevo elevadas, com altitudes superiores a 300 metros. Podem ser encontradas em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos se caracterizam pela formação de escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 2998 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.

“Depressões” São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude).

“PLANÍCIES” São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva depressão de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Normalmente, estão localizadas próximas do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas, como, por exemplo, as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.

Existem diferentes classificações do relevo brasileiro, cada uma obedecendo a um critério. Entre as mais conhecidas estão: * 1940: professor Aroldo Edgard Azevedo, a classificação é a mais tradicional. Leva em conta, principalmente, o nível altimétrico como fator de determinação do que seja um planalto ou uma planície.

*1950: professor Aziz Nacib Ab´Saber apresentou uma nova classificação, baseando no processo de erosão e sedimentação. O professor Ab'Saber despreza o nível altimétrico e dá ênfase aos processos geomorfológicos. Assim, para ele:  planalto é uma superfície na qual predomina o processo de desgaste.  planície é uma área de sedimentação.

* A mais recente classificação do relevo brasileiro é de 1995, elaborada pelo professor do departamento de geografia da USP, Jurandyr Ross. * Seu trabalho tem como referência o projeto Radambrasil, um levantamento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento espacial de radar instalado em avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões.

Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação. Destaca três formas principais de relevo: * Planaltos * Planícies * Depressões.

Planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão; Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.