Notas para uma reflexão

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Transcrição da apresentação:

Notas para uma reflexão Juan Ambrosio A fé como Desejo e Opção Notas para uma reflexão

“A PORTA DA FÉ (cf. At 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na Sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela Graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira.” (PF 1)

“Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiamo do encontro com Cristo. […]” (PF 2)

“Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na Sua fonte, donde Jorra água viva (cf Jo 4, 14).” (PF 3)

“[…] os conteúdos essenciais da fé, que há séculos constituem o património de todos os crentes necessitam de ser compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado.” (PF 4)

“Nesta perspetiva o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. […]. Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição.” (PF 6)

“[…] só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.” (PF 7)

“Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste ano.” (PF 9) “[…] existe uma unidade profunda entre o ato com que se crê e os conteúdos a que damos o nosso assentimento.” (PF 10)

“A própria profissão da fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário.” (PF 10)

“A fé sem caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho.” (PF 14)

“A fé não é algo que se tem e se conserva “A fé não é algo que se tem e se conserva. É uma relação vivida com o Mistério que habita o mundo, a vida pessoal e a história; relação que se vai construindo com os mesmos materiais da vida e que, por sua vez, vai orientando, estruturando e animando os distintos aspetos e momentos dessa vida.” Juan Martín Velasco, Creer: existir para los demás desde el único centro, in Nostalgia de Infinito. Hombre y religión en tiempos de ausência de Dios. Homenaje a Juan Martín Velasco, Instituto Superior de Pastoral, Editorial Verbo Divino, Madrid 2005, 42.

Três pares 1º par Fides Quae Conteúdo, doutrina, verdades da fé Resposta pessoal, assentimento, relação

Três pares 2º par Dom de Deus Resposta livre do ser humano

Três pares 3º par Transmissão ou proposição da fé Proposição e transmissão da fé

O ser humano como ser acolhido e reconhecido. Nascemos humanos... ... Mas humanizamo-nos Para realizar a tarefa de humanização necessitamos certo tipo de transmissões... ...que nos permitam adquirir a «competência gramatical e linguística» específica do ser humano. ...que permitam ao recém nascido ir adquirindo uma fisionomia tipicamente humana. A qualidade do humano está diretamente relacionada com a qualidade do acolhimento e reconhecimento.

O ser humano como ser acolhido e reconhecido. As estruturas de acolhimento e reconhecimento. Permitem a constituição humana e cultural do homem/mulher biológico e natural. Permitem ao ser humano ir desenvolvendo a habilidade de se construir como pessoa. A Codescendência (Família). A Coresidência (Sociedade). A Cotranscendência (Religião).

O ser humano como ser acolhido e reconhecido. O ser humano é um aprendiz memória e tradição A espácio-temporalidade do ser humano Habitar o espaço e o tempo A construção do ser humano mediante a palavra ‘Empalavrar’ a realidade

“Pouco a pouco a criança guiada pelas transmissões narrativas das «teodiceias maternais» e das «teodiceias paternais», vai tornando-se capaz de construir, na variedade dos espaços e dos tempos, o seu mundo: progressivamente vai aprendendo a habitá-lo simpaticamente, num processo jamais acabado de ‘empalavramento’ da realidade”. Lluis Duch

“O Despertar da Fé nutre-se de experiências concretas da vida: as relações familiares, as relações educativas, as festas, as refeições, a doença, o trabalho, os acontecimentos alegres e tristes, etc. Em todas elas podemos elevar o coração das crianças para que louvem a Deus, lhe agradeçam, lhe peçam perdão, descubram pouco a pouco que tudo se move num plano de amor”. Emílio Alberich

juanamb@ft.lisboa.ucp.pt