Prof. Everton da Silva Correa

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Transcrição da apresentação:

Prof. Everton da Silva Correa Sociologia Prof. Everton da Silva Correa

O Novo Mundo e o sonho da liberdade (Alexis de Tocqueville) https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea

Os temas da liberdade e da igualdade entre homens e mulheres levaram Tocqueville a fazer uma famosa viagem à ex-colônia da Inglaterra, os Estados Unidos da América. Os Estados Unidos havia realizado sua revolução treze anos antes da francesa. Seu tema também era a liberdade e a igualdade.

A Revolução Americana John Trumbull. A Declaração de Independência, 4 de julho de 1776, 1817-1826. Óleo sobre tela, 365,76 x 548,64 cm.

O modelo Parecia realmente que o Estados Unidos tinha encontrado a fórmula de como associar igualdade de condições com liberdade de ação e expressão. Certamente, era isso que chamava tanto a atenção dos franceses, e principalmente, de Alexis de Tocqueville.

Conhecer a organização das prisões. A viagem A decisão de Tocqueville de visitar a América tinha um objetivo específico: Conhecer a organização das prisões. Afinal, a jovem nação era muito falada pela experiência da democracia, dos direitos civis, da liberdade.

Haveria lá algo que pudesse ajudar a França a reformar seu sistema prisional? Nos nove meses que passou nos Estados Unidos durante o ano de 1830, Tocqueville fez anotações sobre as prisões, mas não apenas sobre elas. Registrou com riqueza de detalhes todos os aspectos da vida no país.

Um relatório minucioso Tocqueville fez um relatório completo e nele esmiuçou como os americanos: Professavam suas crenças religiosas; Por que caminhos escolhiam seus representantes; De que maneira defendiam seus interesses nas associações; Como se organizavam na vida cotidiana; Com que gosto ou indiferença olhavam para a arte; Como se comportavam diante da comida; De que maneira eram educados; Em que aspectos eram rudes; Entre muitas outras observações.

A democracia americana A democracia da América era a única no mundo, e Tocqueville queria saber qual era a fórmula daquele sucesso. No fundo, sua pergunta era: Como é possível organizar uma sociedade em que a maioria pode participar e decidir sobre seu destino? O relato de sua viagem, que foi publicado em 1835 com o título A democracia na América, ficou famoso e até hoje é um livro fundamental para quem se interessa pela história dos Estados Unidos.

O início da América do Norte Antonio Gisbert. Chegada dos pais fundadores, c. 1864. Óleo sobre tela, 58 x 80,5 cm.

O sinal da liberdade Na percepção de Tocqueville, a sociedade americana nasceu sob o sinal da liberdade. “Foi a paixão religiosa que levou os puritanos para a América e lá os levou a desejar governar a si próprio”. Quando disse isso, Tocqueville quis dizer duas coisas:

Primeiro Que a liberdade de crença e de pensamento sempre fez parte da história que os americanos contam para eles mesmos e para o mundo;

Segundo Que a sociedade americana, na medida em que deseja “governar a si própria”, desenvolveu o individualismo como ideal e como prática de vida.

Ora, Tocqueville também chama a atenção em seu livro para o fato de que eleições livres, por si sós, não garantem que os que foram eleitos serão bons governantes. Não é uma advertência intrigante? Karl Marx diz algo parecido quando crítica a democracia burguesa e a acusa de estabelecer uma falsa equivalência entre o direito de voto e a real liberdade.

Liberdade? Viver em liberdade é mais complicado, parece nos dizer o aristocrata francês. A manutenção da liberdade exige atenção redobrada. Por exemplo, um dos mais importantes elementos da vida democrática é a imprensa livre.

Assim, É preciso cuidar para que a democracia funcione em benefício da sociedade. Essa é uma das razões pelas quais Tocqueville valoriza o conhecimento dos hábitos e costumes de uma sociedade. Se as democracias partem de ponto comuns – a liberdade de escolha dos representantes pelos representados, a liberdade de imprensa, de opinião, de crença –, elas não funcionam da mesma maneira.

As democracias As diferenças entre as sociedades produzem diferenças entre as formas que elas encontram de vivenciar o que entendem por democracia. Chegar a essas formas é um bom exercício de imaginação sociológica. E os usos e costumes de cada sociedade são ótimas pistas. Essa era a aposta de Alexis de Tocqueville.

Atividade Alexis de Tocqueville não foi um revolucionário como Karl Marx. Tampouco tomou como ponto de partida para seus estudos a “luta de classes” ou o sistema capitalista. Embora tenham lançado olhares diferentes sobre a sociedade, esses dois observadores do mundo social concordavam em alguns aspectos. Estes slides abordaram uma dessas convergências entre os dois. Destaque-a e explique-a com suas palavras.

FIM