A Terra como um planeta dinâmico Mobilismo geológico A Terra como um planeta dinâmico Prof. Ana Rita Rainho
Mobilismo Geológico Embora pareça estático, a Terra é um planeta dinâmico, em constante mudança. A maioria dos processos geológicos tem uma velocidade muito lenta para poder ser percepcionados à escala humana. Ex: meteorização, tectónica de Placas
Teoria da Deriva Continental Proposta por Alfred Wegener em 1912 Os continentes teriam estado todos reunidos num só – Pangea e rodeados por um único oceano – Pantalassa. O continente ter-se-á fragmentado e os continentes separaram-se até às posições que ocupam hoje. Animação aqui
Argumentos morfológicos Existe complementaridade nas linhas de costa de continentes que actualmente se encontram afastados. Os continentes são como peças de um puzzle que encaixam umas nas outras com perfeição
Argumentos Paleontológicos Testemunhos fósseis idênticos em continentes que hoje se encontram separados sugerem que a separação terá ocorrido depois da extinção dos seres fossilizados.
Argumentos Paleoclimáticos Vestígios de glaciares com a mesma idade em continentes separados. Provavelmente os continentes teriam estado todos reunidos num mesmo local, o pólo sul. Situação actual Interpretação
Argumentos geológicos Existe semelhanças nas camadas rochosas com a mesma idade em vários continentes que se encontram actualmente separados. É o caso das formações rochosas existentes nas costas da América do Sul e da costa Africana, por exemplo. O mesmo se passa com algumas cadeias montanhosas, que parecem ter seguimento noutros continentes.
A Litosfera Zona mais exterior da Terra, rígida. Modelo Químico Modelo Físico A Litosfera Zona mais exterior da Terra, rígida. Abrange a crosta e a parte superior do manto superior.
Limites entre placas Limite Divergente Limite Convergente Limite Transformante
Limite Divergente Ocorre afastamento das placas Formação de crosta oceânica (limite construtivo) Associado a vales de rifte
Vales de Rifte Oceânico Continental Teve início como vale continental, mas entretanto ocorreu formação de crosta oceânica. Ex: crista médio-Atlântica Continental Corresponde a uma fase inicial de abertura de um oceano Ex: Rifte africano
Crista Médio-Atlântica
A Islândia - Situada sobre o Rifte
Islândia, “cortada” pelo rifte médio-atlântico Placa Euroasiática Placa Norte-Americana
O grande rifte Africano
O grande rifte Africano
Limite Convergente Colisão entre placas Destruição de crosta (limite destrutivo) nas zonas de subducção Associado a fossas ou formação de montanhas
Os Andes
Fossa oceânica
O local mais profundo à superfície da Terra Fossa das Marianas O local mais profundo à superfície da Terra Profundidade - 11,033m
Ocorre subducção de uma placa sob a outra, ambas revestidas por crosta oceânica. A placa que não mergulha tem tendência a enrugar e formar montanhas submarinas, que poderão evoluir para ilhas emersas.
Placa Norte-Americana Limite transformante Movimento deslizante entre as placas Limite conservativo Associado a zonas de falhas muito extensas Placa Norte-Americana Placa Pacífica Falha de Santo André
Falha de Santo André
Deslocação de terrenos provocada pelo movimento das placas litosféricas
Resumindo… Limite Forças envolvidas Tipo de limite Resultado Exemplo Convergente Compressivas (A) Destrutivo Fossas oceânicas / montanhas Fossa das Marianas / Himalaias Divergente Distensivas (B) Construtivo Vales de rifte Dorsal Médio-Atlântica Transformante Deslizantes (C) Conservativo Falhas Falha de Santo André C A B
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