O mundo Pré Capitalista O surgimento do Capitalismo

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Transcrição da apresentação:

O mundo Pré Capitalista O surgimento do Capitalismo Grupo 05: O mundo Pré Capitalista O surgimento do Capitalismo Joaquim João Epprecht Lídia Monticelli Lucas Sant’Anna Yuri Barão 1

Visão Histórica: Desenvolvimento do Capitalismo Fim do Feudalismo (1400) Capitalismo Industrial (1780) Terceira Revolução Industrial (1940) Época marcada pela Revolução Industrial, grandes ondas migratórias para as cidades e separação do trabalhador dos meios de produção. Também conhecida como Revolução Técnico-Científica, é marcada pelo desenvolvimento e integração da ciência e da informática a produção. Desestruturação do Sistema feudal com o surgimento das cidades e intensificação do comércio. Capitalismo Comercial (1500) Capitalismo Financeiro (1870) Grandes Navegações e Expansão Marítima Européia – fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquesas fora da Europa. Aumento da concentração empresarial (sendo a época marcada pelo surgimento de grandes monopólios e oligopólios). Controle da economia dominado pelos bancos e as grandes corporações. 2

O Poder no Feudalismo: A Igreja Católica Condicionamento Social Grande parte do poder da Igreja advinha da fé de seus seguidores; de forma que estes se submetiam as vontades da Igreja, convictos de que estas deveriam ser obdecidas e seus dogmas aceitos (sendo isso considerado algo natural). Poder Compensatório Além do condicionamento social, outra fonte importante do poder da Igreja consistia na promessa feita de que, caso seus dogmas fossem aceitos e seguidos, haveria uma recompensa em outro mundo (uma vida eternal cheia de prazeres). Poder Condigno A Igreja possuía um poder de exército exercido pela Inquisição, a qual torturava e executava todos os que eram considerados hereges. Entretanto, a promessa de punição e sofrimento eterno para os que não seguiam seus dogmas exercia poder ainda maior sobre os fiéis. Poder Interno e o Colapso da Igreja O poder da Igreja sobre seus fiéis tinha como contrapartida o poder interno, pautado pela grande disciplina do clero. As rupturas dentro da Igreja, causadas pela divisão e indisciplina interna, foram responsáveis pela ruptura de seu poder externo. 3

O Poder no Feudalismo: Baronato feudal e Nações-estado Condicionamento Social A palavra do senhor feudal devia ser simplesmente acatada. Também emprestada da Igreja Poder Compensatório Advindo da segurança de se fazer parte do feudo, no qual tinha-se moradia, e da colheita de parte dos frutos produzidos para subsistência. Poder Condigno Poderio militar, advindo dos vassalos residentes no feudo. Principal forma de poder externo ao feudo. Senhores feudais buscavam ampliar seu território para que abrigassem mais servos, ampliando assim seu poder militar. Fontes de Poder e Poder Interno e Externo Personalidade: líder ousado, sanguinário e compulsivo. Poder temporal, limitado à vida da pessoa; Propriedade: fonte duradoura para o senhor feudal, o latifúndio; Organização: débil, com foco militar; Poder Interno e Externo mantido pelo tamanho da populção e extensão de terras. Ainda orienta o pensamento militar atual. “O resultado, na Europa, foi um conflito territorial quase contínuo entre os contendores pelo poder feudal. A paz era um equilíbrio instável.” 4

O surgimento do capitalismo: mercantilismo Condicionamento Social Poder esse usado de forma interessante, menos expressadamente. A relação aqui era que o mercador de sucesso era alguém a ser estimado e seguido de modo a ter bons agouros no furturo. O Estado defendia os mercados, o que foi considerado como uma virtude pública, tendo influência dos filósofos e suas ideias. Várias políticas de estímulo a exportação e tributação vieram a condicionar o emergente sistema. Poder Compensatório Principal forma de expressão do poder mercantil. As riquezas geradas pela classe dos mercadores apresentava uma disrupção com o poder condicionado advindo da Igreja e aristocracia. O capital, inicialmente no formato de metais preciosos e mercadorias, era um poder menos visível porém mais adaptável. O interesse dor mercador, como acumulação de metais, contribuía para o poder da Nação-Estado. Poder Condigno Essa forma de poder declinou expressivamente no capitalismo mercantilista sendo substituído pelo Poder Compensatório. Fontes de Poder Propriedade: não mais a propriedade na forma de terras, mas sim na forma de capital (inicialmente mercadorias e metais, e posteriormente fábricas e equipamentos de produção); Personalidade: essa fonte perde relevância, os mercadores eram anôminos, não reconhecidos como celebridades; Organização: como a sustentação do poder, dada a necessidade constante de manter produtos a bons preços e qualidade, era fraca, a organização, principalmente a estatal, e também os mercados vieram a proteger os produtos locais. Companhias de Fretamento podiam operar eficazmente em regiões de “vácuo de poder”. 5