PREVENÇÃO CONTRA DISTÚRBIOS TÉRMICOS E

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Transcrição da apresentação:

PREVENÇÃO CONTRA DISTÚRBIOS TÉRMICOS E A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO CONTRA DISTÚRBIOS TÉRMICOS E DO CONTROLE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA PRÁTICA DO TREINAMENTO FÍSICO MILITAR

OBJETIVOS Conhecer as técnicas e os procedimentos de controle individual da Frequência Cardíaca (FC) Conhecer os cuidados necessários para a prevenção contra distúrbios térmicos

SUMÁRIO INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO 1. O TFM em regiões de clima quente 2. Tipos de distúrbios térmicos 3. Medidas de emergência 4. Medidas preventivas e orientações para evitar distúrbios térmicos 5. Bebidas isotônicas 6. O controle da carga do TFM 7. O controle imediato da FC CONCLUSÃO

INTRODUÇÃO C 20-20 + DIRETRIZ DO COTER SOBRE PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA INSTRUÇÃO POR EFEITO DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

TFM EM REGIÕES DE CLIMA QUENTE Quanto mais intenso for o exercício maior será a temperatura interna do organismo. A temperatura interna também é afetada por um ou pela conjugação dos seguintes fatores: (1) temperatura ambiente; (2) URA (Umidade Relativa do Ar); (3) condicionamento físico; e (4) área corpórea agasalhada (coberta).

TIPOS DE DISTÚRBIOS TÉRMICOS (1) Cãibras - Primeiras manifestações de distúrbios térmicos. Os sintomas são contrações musculares involuntárias. (2) Exaustão - É um quadro grave dos distúrbios térmicos, apresentando os seguintes sintomas: (a) calafrios (arrepio); (b) tontura, fraqueza geral; (c) dor de cabeça; (d) pulso fraco e rápido; e (e) diminuição da sudorese. (3) Intermação - É o distúrbio mais grave, pode causar a morte.

Configurando-se um quadro em que os sintomas abaixo listados se manifestem, deve-se providenciar socorro médico imediato: (a) pele seca e quente; (b) interrupção da sudorese; e (c) temperatura corporal elevada.

MEDIDAS DE EMERGÊNCIA Nos casos de exaustão e intermação, devem ser tomadas as seguintes medidas: (1) retirar o uniforme; (2) providenciar o esfriamento imediato do corpo por intermédio de: (a) ducha fria; (b) imersão total do corpo em água fria; e (c) uso de ventiladores ou ar condicionado. (3) solicitar rapidamente uma ambulância e avisar ao hospital o tipo de ocorrência; (4) continuar resfriando o corpo no trajeto até o hospital; e (5) repor água e eletrólitos.

MEDIDAS PREVENTIVAS As seguintes medidas devem ser adotadas, a fim de diminuir as possibilidades de distúrbios térmicos: (1) beber dois a três copos de água meia hora antes do TFM (aproximadamente 500 ml); (2) beber um copo de água (de preferência gelada) em intervalos curtos (10 a 15 min). Este procedimento permite maior absorção de água; (3) repor, nas refeições ao longo do dia, o sal perdido; e (4) evitar exagerada exposição aos raios de sol.

ORIENTAÇÕES PARA EVITAR DISTÚRBIOS TÉRMICOS 1. Monitore, constantemente, seu estado de hidratação, por meio da observação da urina, de mudanças em seu peso e sua sensação de sede. 2. Observe a cor de sua urina – se estiver escura ou se não conseguir urinar, provavelmente necessita aumentar a reposição de líquidos. 3. Acompanhe seu peso e faça a ingestão de líquidos de forma a repor a perda pelo suor - 01 (um) litro por kg perdido. 4. Não espere sentir sede – inicie a ingestão de líquidos antes do esforço, em pequenas porções (100 a 200 ml). 5. Estimule seus companheiros e subordinados a ingerir líquidos. 6. Complete seu cantil em todas as oportunidades. 7. Não deixe de alimentar-se – o alimento repõe eletrólitos e estimula a sede. 8. Não use suplementos ou medicamentos sem orientação médica e sem informar ao seu comandante de fração – essas substâncias podem comprometer a regulação da temperatura corporal. 9. Não faça a ingestão de bebidas alcoólicas, antes ou durante atividade militar intensa – o álcool induz à desidratação. 10. Informe ao seu comandante de fração ou ao instrutor caso você sinta-se: a. com dor de cabeça; b. nauseado (ou tenha vomitado); c. muito cansado ou fraco; d. confuso, ou seus companheiros considerem que você age de “forma diferente” da habitual; e e. doente, ou tenha ficado doente na véspera.

BEBIDAS ISOTÔNICAS As bebidas isotônicas são soluções cuja concentração de moléculas é semelhante aos fluidos do nosso corpo e são usadas principalmente para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração ou outras formas de excreção. São bebidas isotônicas o soro caseiro, água de coco, e outros isotônicos industrializados como Gatorade, SportDrink, Marathon, SportFluid, SportAde, etc. Só há necessidade de consumi-los se houver uma perda maior que 2% de peso corporal durante a atividade física.

ISOTÔNICOS INDUSTRIALIZADOS: Isotônico Características COMPARAÇÃO ENTRE OS ISOTÔNICOS INDUSTRIALIZADOS: Isotônico Características Observação: O soro caseiro é composto por uma colher de sopa de açúcar e uma colher de chá de sal em um litro de água (uma alternativa barata e eficaz).

LEMBRE-SE

O CALOR MATA!

O CONTROLE DA CARGA DO TFM O controle da carga do TFM tem por finalidade acompanhar as reações apresentadas pelo organismo em consequência da atividade física, visando maior adaptação da carga de treinamento e maior segurança física do praticante, sendo o mesmo responsabilidade do instrutor e do PRÓPRIO MILITAR. O controle diário da carga de treinamento é exercido pelo PRÓPRIO MILITAR.

O CONTROLE IMEDIATO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) Realizado durante a sessão de TFM, por intermédio da medição da Frequência Cardíaca (FC) por meio de monitor de FC ou pela palpação.

Monitor de Frequência Cardíaca

Controle por meio da Palpação

Devem ser utilizados os dedos indicador e médio para identificar a FC e não se deve fazer uma pressão exagerada, principalmente se for na artéria carótida, a fim de evitar sua obstrução e a consequente alteração da medida.   É recomendado utilizar o tempo de 15 segundos para contar o número de batimentos e multiplicar por 4. Exemplo: batimentos em 15 seg = 38; FC=38x4=152 batimentos por minuto (BPM). 

FCM (Frequência Cardíaca Máxima) - Pode ser calculada com razoável precisão pela fórmula: FCM = 220 - idade. Exemplo: idade: 25 anos, 220-25=195. FCM=195 batimentos por minuto (BPM). FCE (Frequência Cardíaca de Esforço) – É tomada durante a execução do exercício, ou imediatamente após, constituindo-se em uma medida de controle da intensidade de esforço. Não deve haver demora nessa medida porque a FC cai rapidamente após o esforço. A faixa da FCE que se busca atingir durante o treinamento aeróbio deve estar entre 70% e 90% da FCM, de acordo com seu nível de condicionamento, conforme Tabela ao lado.

Deve ser evitada a parada total imediatamente após uma atividade intensa. Essa brusca alteração do esforço pode provocar insuficiência de irrigação sanguínea do cérebro e/ou do coração, podendo causar tonteiras, desmaios e até enfarte do miocárdio. Recomenda-se que seja feita a tomada da FCE com o militar caminhando.

CONCLUSÃO