Análise de Custos Prof. Mônica Brandão

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Transcrição da apresentação:

Análise de Custos Prof. Mônica Brandão Contabilidade de Custos Análise Custo/Volume/Lucro Análise Preço de Venda (Aulas 1 e 2)

Análise de Custos e Preços Para analisar custos e preços é necessário compreender conceitos básicos que se relacionam e saber interpretá-los de forma adequada para que erros não sejam cometidos no processo de tomada de decisão por parte dos administradores.

Terminologias Gastos Custo Perda Despesa Investimento Desperdício – termo utilizado na Engenharia da Produção Custos e despesas utilizados de forma ineficiente. Gastos Custo Perda Despesa Investimento

Conceitos Básicos Gasto – é todos e qualquer desembolso de dinheiro ou proposta de desembolso futuro (dívidas) para obter bens e serviços necessários para sua atividade diárias. Investimento – gasto efetuado na aquisição de bens (ativos) que irão gerar benefício econômico em períodos subsequentes. Perda – ocorrência ocasional, inesperada e indesejada no ambiente das operações da empresa, como a deterioração anormal de um bem por causas não previstas. Despesa – gasto despendido de forma voluntária, necessário a atividade operacional da empresa, mas que não tem vínculo com o processo produtivo, mas é importante para a geração de receita. Custo – gasto necessário para a fabricação de produtos ou prestação de serviço. Um custo é considerado insumo da produção.

Custo$ x Despesa$ Despesas Custos Desperdício – não agrega valor do ponto de vista do cliente. Despesas Gastos voluntários ocorridos no AMBIENTE ADMINISTRATIVO Custos Gastos voluntários ocorridos no AMBIENTE FABRIL

Por que identificar os Gastos? Competitividade do Mercado em função dos Preços Praticados Não se pode jogar todos os gastos para o preço de venda; Quando se repassa todos os gastos oneramos os produtos e elevamos o preço de venda. Tal ação faz com que eles percam a competitividade. Valores que devem ser agregados ao produto, todos os custo da produção e algumas despesas vinculadas a venda, como: tributos sobre vendas, comissões, taxas de franquia cobradas sobre o faturamento e outras. Perdas e despesas não ligadas às vendas não devem participar da formação e análise de preços. Estes valores devem ser absorvidos do lucro bruto das vendas.

Custo da Produção Agora que já se sabe a diferença entre custo e despesa, pode-se dizer que: todos os gastos envolvidos no processo produtivo, que irão gerar benefícios econômicos no futuro, formam o conjunto de custos da produção. Então, para que se possa melhor analisar os custos e obter controle gerencial, necessário se faz classificá-los em categorias específicas.

Classificação de Custos Quanto à facilidade de identificação Diretos Indiretos Quanto ao volume produzido no período Variáveis Fixos Semifixos Semivariáveis

Diretos – Fácil Identificação São gastos de fácil mensuração e identificação no produto acabado. Matéria – Prima, Embalagem e Mão-de-Obra Direta Ambas são reconhecidas no produto acabado e de fácil mensuração. A madeira e o vidro são matérias-primas, a mão de obra do marceneiro e a do designer todas são reconhecidas no produto final (acabado), mesa.

Indiretos – Difícil Identificação São gastos de difícil reconhecimento às unidades e que precisam de bases de rateio para serem alocados aos produtos. São custos fabris ligados à produção de vários produtos. Seguro da fábrica Aluguel da fábrica Materiais indiretos Depreciação de equipamentos

Custos no Processo de Fabricação Custos Primários – São aqueles reconhecidos no produto acabado e que são primários no processo de fabricação. (MP + MOD) Custos de Transformação – São aqueles necessários para transformar a matéria-prima em produto acabado. (MOD + CIF) Custos da Produção – É o somatório de todos os custos envolvidos no processo produtivo. (MP+MOD+CIF)

Variáveis – Quanto ao Volume Gastos que crescem proporcionalmente com a quantidade produzida. A matéria-prima é $ custo variável, pois se o valor unitário é de R$ 20, ao fabricarmos 100 ud, o custo total da MP será de R$ 2.000. Q OBS: Variável pelo total e fixo por unidade.

Fixos – Quanto ao Volume São gastos que independem da quantidade fabricada. Se o volume da produção for aumentado ou reduzido, o valor será fixo, não sofrerá alteração num determinado período de tempo. $ Fixo no total e variável quando avaliado pela quantidade. Q

Semivariáveis – Quanto ao Volume São gastos que têm variação no valor total pelo volume de unidades produzidas, mas não exatamente na mesma proporção. Eles têm uma parcela fixa com relação ao valor e, a partir de um determinado ponto, passam a ter comportamento igual ao dos custos variáveis. Água e Luz (possuem uma taxa fixa mínima e outra cobrada pelo consumo variável e efetivo) $ Parte Variável Parte Fixa Q

SemiFixos – Quanto ao Volume São gastos que possuem maior valor constante até certo volume de produção. Acima deste nível de atividade há uma modificação do valor total naquele período, que se mantém até que novo patamar de atividades seja atingido. $ A contratação de novos funcionários (folha de pagamento) Q

Exercício de Fixação Toda despesa é um gasto, mas nem todo gasto é uma despesa. Explique. Qual a diferença entre custo e despesa? Exemplifique. Como os custos podem ser classificados? Diferencie: Custo Direto e Custo Indireto. Exemplifique. O que vem a ser um custo semivariável? Comente: Por unidade produzida, o valor do custo fixo unitário se torna variável se aumentado o volume da produção. O que vem a ser custo variável? Exemplifique. Classifique os gastos abaixo: Tecido consumido na produção Compra de tecidos Embalagem plástica para embalar o produto acabado Salário dos operários da fabricação Salário dos supervisores da fábrica Salário dos vendedores Conta de telefone do setor administrativo Seguro do prédio da fábrica Depreciação do veículo Depreciação do equipamento da fábrica Fatura da energia da administração Aluguel da fábrica Fretes pagos na compra de mercadorias Juros pagos pelo atraso no pagamento de duplicatas Comissão dos vendedores Lubrificantes das máquinas de produção