Workshop Mídia e Violência Parceria Apoio Outubro de 2006.

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Transcrição da apresentação:

Workshop Mídia e Violência Parceria Apoio Outubro de 2006

Pesquisa Brasil - o que é Análise de 2514 textos publicados durante cinco meses de 2004 (maio a setembro, usando a técnica do mês composto) em nove jornais do Brasil, em três estados. Jornais Rio de Janeiro: O Globo, JB, O Dia; São Paulo: Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, Agora S. Paulo; Minas Gerais: Estado de Minas, Diário da Tarde, Hoje em Dia.

Pesquisa Rio - o que é Análise de 1306 textos publicados entre janeiro e julho de 2006 (técnica do mês composto) por oito jornais do Rio Jornais Extra, JB, Meia Hora, O Dia, O Fluminense, O Globo, O Povo, Tribuna da Imprensa

Mesa I Repórteres e fontes: a origem da notícia A dependência da polícia; usar ou não informações de supostos bandidos; as relações com outros atores (especialistas, Ministério Público, advogados, etc); o off; trocas de favores

Pesquisa Brasil Fontes Principais A Polícia é a fonte principal em 32,5% dos textos 36,4% tinham mais de uma fonte 10,5% tinham fontes divergentes Especialistas são a fonte principal em 4,3% dos textos Atores sociais (mais de um em cada texto) Polícia: 83,3%; Poderes Executivos: 21,3%; Sociedade civil: 11,9% Atributos Dados estatísticos: 5,3%; Gráficos e mapas: 2,1%

Pesquisa Rio Fontes Principais A Polícia é a fonte principal em 30,8% dos textos 37,2% tinham mais de uma fonte 6,7% tinham fontes divergentes Especialistas são a fonte principal em 1,9% dos textos Atores sociais (mais de um em cada texto) Polícia: 77,3%; Poderes Executivos: 14,2 Atributos Dados estatísticos: 7,1%; Gráficos e mapas: 0,5%

Mesa II Decisões editoriais: os princípios da cobertura da violência e criminalidade Convenções e normas éticas adotadas na imprensa; a transformação de bandidos em celebridades; divulgação de nomes e ações de facções criminosas; uso de apelidos de bandidos; a publicação de fotos e imagens explícitas de violência; notícias de seqüestros e suicídios; a estigmatização da favela.

Palavras-chave (Pesquisa Rio) traficante/tráfico: 25,3% facção/comando: 8,6% nomes das facções ou comandos: 6,9% medo/terror/horror/pânico: 11,5% guerra: 4,2% suspeito: 12,6%

Estigmas - as favelas e as áreas pobres Favela/morro: usadas em 25,7% dos textos Em 18,2% dos casos o fato narrado ocorreu dentro de uma favela Foco Geográfico da notícia Todos os municípios da Baixada juntos: 10,4% Zona Sul e Barra: 16,9%

Imagens Fotografias: presentes em 32,6% dos textos Sujeitos das fotos: 1o. Agressor (ou suspeito): 25,6% 2o. Cenas dos locais do crime ou da notícia: 15,7% 3o. Vítimas: 15,5% 4o. Policiais: 9,9% Recursos para proteger a identidade do fotografado (quase sempre menores): 5,2% Imagens de pessoas mortas: 3,8% Ferimentos e deformações: 1,6%

Mesa III Fogo cruzado: a segurança do profissional de imprensa Ações para diminuir os riscos que afetam os jornalistas; o impacto da insegurança sobre a qualidade do jornalismo; uso de equipamentos de segurança; seguros; treinamento

Mesa IV Perspectivas para o futuro próximo Especialização, qualificação, relações entre mídia e polícia, propostas, idéias

Características gerais da cobertura Pesquisa Rio Matérias factuais: 78,1% Matérias contextuais: 14,5% Motivadas por histórias individuais: 82,5% Iniciativas da própria imprensa: 14,5% Artigos assinados: 1,8% Editoriais: 2% Notas (colunões): 32,5% Reportagens: 54,4%