A informática ao serviço da Pré-história: um novo olhar

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Maria Helena Dias & Sandra Fernandes 2006
Advertisements

Visão Global do Projecto
Ensinar e aprender história nos primeiros ciclos de aprendizagem Programa Curricular História PBH
Base de Dados para a Gestão de Informação de Natureza Pedagógica
A EQUIPA O PROTÓTIPO ALUNOS E PROFESSORES A ESCOLA ESCALÃO foto TIAGOS SOLARES PROFESSORES: VICTOR BAIRRADA ; LAURINDA ROQUE ALUNOS: INSTITUTO S. TIAGO.
Microsoft PowerPoint Ana Rosas & Lúcia Nunes.
O que é um Portfolio? Um portfolio é um suporte físico, em geral um dossier, onde colocas trabalhos por ti realizados ao longo do ano lectivo, no âmbito.
Noção, Natureza E Regime Jurídico
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS DE CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉCTRICA DE MÉDIA TENSÃO USANDO TÉCNICAS DE DATA MINING ORIENTADORES: PROFESSOR ANTÓNIO MACHADO.
Museus e Turismo Dia Internacional dos Museus 19 de Maio de 2009.
Escola Secundária da Ramada
Roteiros de Formação e Aprendizagem para Plataformas de eLearning
Arquivo e Documentação
Museu Histórico Bradesco: a memória como alicerce do conhecimento
O Museu Antropológico Diretor Pestana, mantido pela Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado – Fidene, foi criado em 25.
Portal de imobiliárias / Sítio web
Aplicação Multimédia para Ensino e Aprendizagem Bases de Dados
Etapas do trabalho de Projecto
New Dimension New Dimension Cursos a Distância Cursos a Distância.
PARQUE SERRALVES PROJECTO SIG O projecto Parque de Serralves - Projecto SIG é um sistema de apoio à gestão das actividades de manutenção da flora do Parque.
Com a ajuda do GOOGLE: O que é uma Base de Dados?!
Método de Resolução de Problemas O que é?.
Revisão da Carta Arqueológica do Alandroal. Educação pelo Território
Valorização do Património Bibliográfico Nacional na Internet
Instituto de Inovação Educacional1 e-EPoca: Educação e Património Enquadramento 1. Suscitar o debate sobre os diferentes modos de configurar a actividade.
Seminário Internacional sobre Digitalização:
Distribuição de Serviço Externo CITIUS
Journal of Citation Reports Recursos B-on Journal of Citation Reports Saber usar Novembro,2008.
Maria Goreti Fernandes PATIC’07 Projectos e Aprendizagens com as TIC
Paulo Gama Mota Museu Nacional da Ciência e da Técnica Coimbra, Portugal A criação de cultura científica. O papel dos museus de ciência e técnica Memória.
Pesquisa realizada por:
INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA E COOPERAÇÃO A CONSTRUÇÃO DO PRESENTE E DO FUTURO COM O RECURSO AO CONHECIMENTO DO PASSADO Victor Luís Gaspar Rodrigues e Maria.
Maria da Conceição Lopes Casanova DSA/IICT de  a  Do Programa Interministerial ao Centro de Actividade Preservação e Acesso ao património.
ACCESS Introdução às Tecnologias de Informação II
É um conjunto de registos dispostos numa estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e a produção de informação com a menor redundância.
ACESSO A BASE DE DADOS.
Actividade arqueológica Apresentação dos resultados Inquérito nas autarquias.
Licenciatura em Informática António Fonseca 2005.
Bruno Miguel Oliveira Pombal
INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA E COOPERAÇÃO A CONSTRUÇÃO DO PRESENTE E DO FUTURO COM O RECURSO AO CONHECIMENTO DO PASSADO Victor Luís Gaspar Rodrigues e Maria.
Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores dos 1
O ePortfólio como Instrumento de Avaliação
Método e processo de investigação  Objectivo: conhecer os museus enquanto organizações  Pesquisa na internet  Visitas ao ao museu  Entrevista com.
Aprendizagens em Arte Coordenadora
Breve notícia do trabalho desenvolvido no ANTT pela DTTDA no biénio Fátima Ó Ramos, chefe de Divisão | 27 de novembro | A TT ao Encontro.
Introdução Neste trabalho vamos falar sobre os elementos de uma base de dados, aprofundando mais as tabelas, que é o nosso tema.
ZONA INTERTIDAL: WEBQUEST
Eugénia Manuela Santos Eugénia Manuela Santos | Universidade de Lisboa DIGIT.UL COLECÇÕES DIGITAIS E REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL.
Colecção de monólitos de solo
Calendário Escola EB 2,3 Dr. Nuno Simões Vila Nova de Famalicão - Braga Natália Ferraz (CFQ e FC); Helena Rego (CN); Sérgio Freitas (GEO e AP). S. Miguel-o-Anjo.
Escola Básica e Secundária Vieira de Araújo
Lembrete para o estabelecimento de critérios e normas no serviço de arquivos permanentes Pontifícia Universidade Católica Instituto de Educação Continuada.
Sistemas de Informações Geográficas: História e Definições
Universidade do Minho XATA’06 Bibliotecas e Arquivos Digitais Miguel Ferreira Ana Alice Baptista
Patrimônio Cultural Material e Imaterial
REDE SOCIAL BASE DE DADOS dos CLAS
Base de dados – Microsoft Access 2007 Como chegar até ao programa.
Projeto Engenharia de Software e Técnicas de Programação Avançada
Portal dos Catraios O Portal dos Miúdos e Graúdos Vitor Barrigão Gonçalves Dep. Tecnologia Educativa e Gestão da Informação Maio, 2001 Escola Superior.
Folha de Cálculo Professor: Pedro Lopes Ano Lectivo 2010/2011.
Sistemas de Gestão De Bases de Dados
Gestão de Bases de Dados. Conceitos Básicos Necessidade das bases de dados  Permitem guardar dados dos mais variados tipos;  Permitem um rápido e fácil.
Biblioteca Escolar/CRE Escola E.B.2.3 deSertã 1 O QUE DEVO SABER PARA ELABORAR E ESTRUTURAR UM TRABALHO COM CORRECÇÃO 3º CICLO.
Patrimônio cultural.
Comunicação – IX Encontro Nacional de Arquivos Municipais de Évora “Gestão de Informação e a Tomada de Decisão” Fernanda Maria do Ó Rodrigues Évora, 2008.
Comunicação – VII Encontro Nacional de Arquivos Municipais “Gestão de Informação e a Tomada de Decisão” Fernanda Maria do Ó Rodrigues Torres Vedras, 2006.
Patrimônio cultural.
6/23/  UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA Seminário Multidisciplinar 2004 CECD Curso Especialização em Ciências Documentais.
TESTE EM DUAS FASES Características O teste é aplicado em duas fases distintas; Na 1ª fase: O teste é composto por duas partes, na primeira as questões.
Transcrição da apresentação:

A informática ao serviço da Pré-história: um novo olhar Programa Interministerial “Tratamento e Divulgação do Património do IICT”/Arquivo Científico Tropical Ana Godinho e Paula Fonseca

Pré-história e Arqueologia Ana Godinho e Paula Fonseca

Três anos à descoberta do património: A colecção Arqueológica de Angola Ana Godinho e Paula Fonseca

Ana Godinho e Paula Fonseca Colecção Arqueológica de Angola Já parcialmente organizada e inventariada em suporte de papel; Artefactos essencialmente líticos, provenientes de recolhas de superfície levadas a cabo pela Missão Antropológica de Angola, chefiada pelo Professor António de Almeida nos anos 50; Escavações Arqueológicas levadas a cabo pelo Dr. Miguel Ramos nos anos 60. Ana Godinho e Paula Fonseca

Cada Sítio Arqueológico possui um código de Estação numérico. nº da Carta Arqueológica n.º da Estação na Carta Arqueológica Constatou-se que esta Colecção se encontra ordenada por sítios arqueológicos. Cada Sítio Arqueológico possui um código de Estação numérico. Este código é composto pelo número da carta arqueológica e pelo número da Estação na carta; Ana Godinho e Paula Fonseca

Ana Godinho e Paula Fonseca Esta colecção encontra-se disposta por estantes de metal, tabuleiros de madeira numerados e caixas de cartão; Ana Godinho e Paula Fonseca

Pesquisa bibliográfica Houve necessidade de uma pesquisa bibliográfica aprofundada, de forma a nos contextualizarmos, uma vez que a realidade arqueológica de Angola difere da realidade europeia: Como exemplo: Os períodos cronológicos não acontecem em simultâneo e têm terminologias diferentes. Ana Godinho e Paula Fonseca

A informatização da colecção Lítica 2 fases: BD Access: Inventário geral da Colecção; BD MATRIZ: Inventário individual de peças. Ana Godinho e Paula Fonseca

2ª Fase Inventário individual de peças Ana Godinho e Paula Fonseca BD: MATRIZ: Programa de inventário e gestão de Colecções Museológicas, promovido pelo Instituto dos Museus e da Conservação em uso nas Instituições Museológicas sob sua tutela;

Ana Godinho e Paula Fonseca

Ana Godinho e Paula Fonseca 1. Escolha da Estação Arqueológica a inventariar, segundo o critério: ordem crescente de representatividade dentro da colecção Arqueológica de Angola; Limpeza de Artefactos; Marcação de peças, caso estas não possuam número de inventário; Identificação das peças, materiais e função; Selecção de peças mais significativas dentro do conjunto, segundo os critérios: função, material, representatividade dentro do período cronológico, técnica e beleza. Ana Godinho e Paula Fonseca

Ana Godinho e Paula Fonseca 2. Contextualização da Estação: pesquisa do historial da Estação, o modo de Incorporação, datação; Estudo da peça: identificação, função, informação técnica, medição e pesagem, descrição; Registo e tratamento de imagem: inserção de fotografias do Sítio Arqueológico, da peça e desenhos relacionados. Ana Godinho e Paula Fonseca

Ana Godinho e Paula Fonseca 3. Carregamento de todos estes dados na ficha individual de inventário MATRIZ; Novo acondicionamento das peças, caso se justifique. Ana Godinho e Paula Fonseca

MatrizWeb Interface Internet do Matriz www.iict.pt Ana Godinho e Paula Fonseca

Ana Godinho e Paula Fonseca BD: MATRIZ Possibilita: a uniformização das Colecções Arqueológicas; o carregamento de fichas individuais de inventário; uma constante actualização da informação; a rápida visualização de um objecto e seu contexto; Através do Módulo MatrizWeb as fichas de inventário encontram-se acessíveis a todo o público. Ana Godinho e Paula Fonseca

Ana Godinho e Paula Fonseca Os números Colecção Arqueológica de Angola: 114 480 mil peças; Organizadas: 12138 artefactos; Seleccionadas e inseridas no MATRIZ: 5462 peças e cerca de 5462 fotografias digitais principais e c. de 730 imagens digitalizadas; Disponibilizadas no módulo MatrizWeb: 1589 peças. Ana Godinho e Paula Fonseca

Ana Godinho e Paula Fonseca Um especial agradecimento às investigadoras Dr.ª Lívia Ferrão, Doutora Ana Cristina Roque e Doutora Conceição Rodrigues pela total disponibilidade em ceder informação e pelo apoio ao trabalho desenvolvido! Ana Godinho e Paula Fonseca

Trabalho e Apresentação desenvolvidos pelas bolseiras: Ana Coelho Paula Fonseca Abril de 2008