SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

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O modo em que as pessoas começaram a se comunicar e buscar informações mudou muito, principalmente ao que diz respeito a velocidade dessa comunicação.
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Transcrição da apresentação:

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A rapidez com que novas formas de comunicação foram desenvolvidas, misturando texto, som e imagem, causou uma revolução nos hábitos e costumes. A geração nascida nos anos 1970 enfrentou o desafio de crescer nos centros urbanos sem a presença da mãe, inserida no mercado de trabalho, e com os olhos grudados na telinha da TV, em atitude passiva. Em tese, pouca coisa mudou: os jovens de hoje também passam boa parte do tempo sozinhos, sem a presença de adultos. A diferença é que o computador se transformou numa babá eletrônica mais interessante que a televisão.

Com a internet, o centro do mundo dessa geração, o hábito do entretenimento eletrônico passou a ser interativo e nada solitário. O adolescente pode participar de um jogo virtual com um amigo conectado do outro lado do mundo ou se comunicar com a namorada via e-mail. A internet também serve para ajudar em trabalhos escolares, baixar a música da banda favorita ou entrar num chat de discussão sobre o filme do momento.

A rapidez e a destreza em localizar e selecionar informações são alguns dos trunfos dessa geração digital. Efeitos: Muitos educadores se preocupam com os efeitos que a comunicação eletrônica possa ter sobre os adolescentes. Notam entre muitos deles a dificuldade de ler textos discursivos ou de se concentrar por um tempo razoável numa única atividade. Existe, é verdade, um vocabulário restrito e mínimo para se comunicar (conversar por escrito), o que empobrece muito a linguagem escrita, além de uma série de ícones que indicam se a pessoa está alegre, triste, nervosa, o que reduz a capacidade de expressar verbalmente esses sentimentos. Adaptado de: Veja Especial: Jovens, jul. 2003.

O universo da internet originou-se de um projeto militar dos Estados Unidos, na década de 1960. um sistema no qual as informações são geradas em muitos pontos e não ficam armazenadas num único lugar, mas em todos os pontos de contato possíveis. Posteriormente, esse modelo foi utilizado para colocar em contato pesquisadores de diferentes universidades e acabou se expandindo até atingir a maioria dos lugares.

A INTERNET HOJE o espaço onde há mais liberdade de produção, veiculação de mensagens, notícias, cultura e tudo o que possa ser transmitido por esse sistema. Viabiliza-se pela palavra escrita ou falada, por imagens, possibilita acesso a música e outras tantas formas de comunicação, com muita rapidez e para todos na rede. informação oferece possibilidades quase infinitas de pesquisa. É fato que há dados demais para a capacidade humana de processa­mento, mas, se você tiver o mínimo conhecimento do funcionamento da internet e seus instrumentos, poderá obter excelentes informações e com uma diversidade nunca imaginada.

Inclusão digital O caminho mais rápido e tranquilo para a democratização dos meios de comunicação de massa no Brasil ainda é o desenvolvimento da internet. É necessário que o acesso a esse meio seja ampliado de modo significativo. O acesso à internet no Brasil ainda é bastante restrito, o que constitui mais um aspecto das desigualdades no país. Dados de pesquisa realizada em 2006 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIBr) mostram que somente 33,3% dos brasileiros tiveram contato com a internet. Entre os mais ricos, 95% já acessaram a rede, mas, entre os mais pobres, apenas 12,2%.

Mais de 85% da população não tem acesso à internet em suas casas Mais de 85% da população não tem acesso à internet em suas casas. Entre os mais ricos, 81,5% acessam a rede mundial em suas residências e, entre os mais pobres (classes D e E), somente 1,6%. Essa desigualdade aparece também entre as diversas regiões brasileiras. No Sudeste, 18,74% das residências têm algum tipo de acesso à internet. Na região Norte, esse número cai para 6,15% e, na região Nordeste, para 5,54%. No Nordeste, 77,6% das pessoas nunca navegaram na internet, independen­temente do local do acesso. Também há desigualdade racial: 39% dos brancos já acessaram a rede contra 26,8% dos negros, 28% dos pardos e 29,9% dos indígenas.

A indústria cultural no Brasil desenvolveu boa parte de sua trajetória à sombra de governos autoritários ou sob regras rígidas, que não permitiram sua democratização até os dias de hoje, mas sempre houve brechas nas quais se pôde veicular conteúdos críticos e de boa qualidade. Autores e atores, jornalistas e comentaristas demonstraram, por meio de filmes, novelas e debates, que não há espaço totalmente controlado. A própria concorrência entre os meios de comunicação muitas vezes propicia a veiculação de produtos que instigam a reflexão sobre a situação nacional.

Entre todos os meios de comunicação, a televisão é o mais forte agente de informações e de entretenimento, embora pesquisas recentes já demonstrem que ela pode ser desbancada pela internet na massificação da informação. Neste campo, podemos observar que o que muda é somente a tecnologia dos meios de comunica­ção, as formas de mistificação que adotam e a apresentação e embalagem dos produtos,

Referência COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2006. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2008. TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2007.