“REABILITAR EM CASA”.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Atenção ao Servidor Recife julho/2011
Advertisements

O Enfermeiro de Saúde Familiar.
Intervenção Social nos
VIVER MELHOR NA TERRA O que significa qualidade de vida?
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ENFERMAGEM
PSICOLOGIA DA SAÚDE José A. Carvalho Teixeira
NOB SUS 01/96 Inovações: Implantação de valor per capita para financiamento das ações de atenção básica (PAB): reversão da lógica de alocação de recursos,
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO ESTADO DO TOCANTINS
AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPENDENCIA DO IDOSO ACAMADO E A SOBRECARGA DO CUIDADOR NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO RIO PARDO-SP ALUNO (A): Luizete de Sousa Alexandre.
Contexto Atual e Visão Futura do Hoje Novas Perspectivas de Atuação
OBJETIVO Apoiar nos Municípios, através dos Centros de Referencia da Assistência Social - CRAS, a implantação e o desenvolvimento de uma metodologia.
SILFORED Inovação para a Formação e Educação Florestal
Estratégia Nacional para a Deficiência - ENDEF
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE UNAÍ/MG
O Agrupamento de Pardilhó aderiu ao relançamento do Programa TEIP – Território Educativo de Intervenção Prioritária porque é uma segunda oportunidade de.
Parceria:
A INTERVENÇÃO NA COMUNIDADE NA FORMAÇÃO DOS FISIOTERAPEUTAS
Qual o papel do Estado, da sociedade e, em particular, de cada um de nós na reinserção social dos indivíduos dependentes de drogas?
Unidade de Neuropsicologia Clínica
Projecto Renascer Visita ao Parlamento Europeu Bruxelas, 11 de Novembro de 2011.
SERVIÇO “QUERO VIDA”.
Os Fundos de Coesão no próximo período de programação O Fundo Social Europeu - Estratégias de empregabilidade e coesão social – UAC,
CUIDADOS CONTINUADOS FISIOTERAPIA EM PALIATIVOS
RUI FONTES PRESIDENTE DA AAGI-ID
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA E M ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
Câmara Municipal de Vila Real de Santo António 29 de Novembro de 2012.
Institucionalização, Aspectos Psicológicos
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
O nosso trabalho fala de uma ONG (Organização não governamental), que actua na zona de Lisboa. O objectivo do trabalho é dar a conhecer A Comunidade.
INOVAR – A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E A PRÁTICA DA MGF NO SNS Melhorar a Organização Descentralizar As Condições de Trabalho Novas Remunerações Contratualizar.
Eixo 1 Tecnologias Assistivas Facilitadoras do Processo de Aprendizagem da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.
Centro de Referência à Saúde do Idoso (CRI) Prof. Dr
Comissão Social Inter-freguesias de Camarate, Prior Velho e Sacavém Reunião de CLAS
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
O Serviço de Apoio Domiciliário constitui uma Resposta Social assegurada pelos Centros Distritais de Solidariedade e Segurança Social em conjunto com.
Seminário de Lançamento RESATER Saint-Girons de Setembro 2009 Município de Silves.
INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO TRABALHO
Escola Inclusiva – Uma Realidade, se Quisermos
Abordagem do Doente em Medicina Física e de Reabilitação Princípios Gerais da Especialidade Pedro Soares Branco Unidade de Ensino de Medicina Física e.
A APAE tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento global dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais visando sua interação e um processo educacional.
Comissão Social da Freguesia de Moscavide Comissão Social da Freguesia de Moscavide Reunião CLAS 23 de Fevereiro de 2006.
Conferência Municipal de Educação
URAP ACeS Porto Oriental
TRABALHO EM EQUIPE Aleide Tôrres.
NASF Prof. Cezar Tchaikovski
Animação Sociocultural
HOSPITALIZAÇÃO Profª. Enfª. Paula.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Rio de Janeiro, 7 a 9 Julho Ana Jorge, Ministra da Saúde SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PORTUGUÊS.
Fisioterapia Preventiva para o Idoso
Processo do Trabalho do serviço em enfermagem
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
1. A Santa Casa da Misericórdia de Machico Instituição A Santa Casa da Misericórdia de Machico desde 1529 esta ao serviço da comunidade é uma Instituição.
Prof.João Galdino. No que se refere às questões relativas à infraestrutura, à logística e às diretrizes, recomenda-se que sejam avaliadas algumas possibilidades,
NAS – NÚCLEO DE ATENÇÃO À SAÚDE SOU – SAÚDE OCUPACIONAL UNIMED
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
Um Novo Olhar Saúde de Adolescentes em medidas socioeducativas de internação e internação provisória Fevereiro/2012.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PERNES Coordenadora do Projecto: Vanessa Pereira ANO LECTIVO
Seminário: Políticas de Cuidados para Idosos CUIDANDO DO CUIDADOR
Uma Abordagem Interdisciplinar no Tratamento à Dependência Química:
Desafios da Atenção Primária à Saúde para Equidade MAURO GUIMARÃES JUNQUEIRA Presidente e Secretário Municipal de Saúde de São Lourenço/MG.
A atenção primária a saúde diz respeito à trabalhar para promover saúde, informando à população sobre hábitos e atitudes que podem favorecer a manutenção.
Programa Saúde da Família
Lei de Base da Protecção Social em Cabo Verde
Porta Azul Centro Sócio-Sanitário Marinha Grande.
Serviço Social no IPQ Implantado em 1971; Atualmente: 7 Assistentes Sociais; (16 em 1985). Atividades: Entrevistas na Triagem; Grupos de Admissão; Grupos.
REABILITAÇÃO Processo de desenvolvimento e/ou recuperacão de capacidades, habilidades, recursos pessoais e comunitários que contribuem com a independência.
DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL E PESSOA IDOSA
Transcrição da apresentação:

“REABILITAR EM CASA”

Aquando da avaliação do Projecto “Autonomia no cuidar”-2006,percepcionou-se a necessidade dos utentes em cuidados especializados de Reabilitação. Projecto de enfermagem de reabilitação da UCC Guimarães do ACES Guimarães Vizela “REABILITAR EM CASA”-2007

Nº Total de Utentes: 109500 Nº Freguesias: 36 Nº Extensões/USF: 9 USF S.Torcato . Amorosa e USF S.Nicolau URAP USF VImaranes e USF Afonso Henriques USP USF Pevidém Cerzedo Serzedelo Nº Total de Utentes: 109500 Nº Freguesias: 36 Nº Extensões/USF: 9

Reabilitação

REABILITAÇÃO Reabilitação – “(…) a ciência e a arte da gestão dos obstáculos potencialmente geradores de desvantagem.” (Hesbeen,2003:52) Processo educativo/formativo, de resolução de problemas destinado a reduzir a incapacidade e handicap (McGrath & Davis in Livingston, 1999)

ÁREAS DE INTERVENÇÃO PREVENÇÃO MANUTENÇÃO TRATAMENTO RECUPERAÇÃO QUALIDADE DE VIDA TRATAMENTO RECUPERAÇÃO REEDUCAÇÃO DIGNIDADE SOCIALIZAÇÃO REINSERÇÃO

POPULAÇÃO ALVO: Utentes dependentes nas AVD´S, e/ou seus cuidadores informais inscritos e residentes na área de influencia do Centro de Saúde Professor Arnaldo Sampaio_GMR

OBJECTIVOS DE INTERVENÇÃO: Promover a autonomia do utente dependente e seu cuidador Dotar o utente/cuidador de conhecimentos e habilidades promotoras da reabilitação/qualidade de vida do utente Orientar e esclarecer utente/prestador de cuidados Colocar o utente/cuidador num papel activo da reabilitação co-responsabilizando-os

RECURSOS HUMANOS UTENTES E CUIDADORES EQUIPA ENFERMEIRO DE SAÚDE FAMILIAR ENFERMEIRO ESPECIALISTA DE REABILITAÇÃO UTENTES E CUIDADORES ASSISTENTE SOCIAL NUTRICIONISTA PSICOLOGO

REFERÊNCIAÇÃO DOS UTENTES Equipa de Saúde familiar Através de ficha de Referênciação

CRITÉRIOS Critérios de Inclusão Os utentes a referenciar á equipa de enfermagem de Reabilitação devem conter um ou mais dos seguintes critérios: Dependentes na realização das AVD´S; Ser utente na área de abrangência do CS; Critérios de Exclusão Pessoas que se encontrem institucionalizadas (incluem-se lares, residências assistidas ou estabelecimentos similares);

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO Reabilitação funcional Reabilitação respiratória Dotação de competências ao prestador de cuidados

TIPO DE INTERVENÇÃO UTENTE OU INDIVIDUAL PRESTADOR AUTONOMIA DO UTENTE CUIDADOR UTENTE/ PRESTADOR/FAMÍLIA GRUPO

Reabilitação respiratória

Reabilitação Funcional

Reabilitação Funcional (Treino vestir/despir)

Reabilitação Funcional (Treino marcha)

Dotação de competências ao cuidador

Visita com o Apoio Domiciliário

ACTIVIDADES DA VIDA DIÁRIA Equipamentos adaptativos

COMER E BEBER

HIGIENE

HIGIENE

ELIMINAÇÃO

DEAMBULAR

VESTIR/DESPIR

Equipamento de Prevenção UP

UTENTES REFERENCIADOS POR ÁREA DE INTERVENÇÃO 38 UTENTES (Ano 2009)

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO (ano 2009) REABILITAÇÃO FUNCIONAL Sequelas de AVC, Síndrome de Imobilidade, Prótese da anca Prótese total do joelho …

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO (ano 2009) Primeira visita Alta Dependentes para actividades de vida diária Média da Escala de Barthel: 7.9 Média da Escala de Barthel:13(aumento de 47%)

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO (ano 2009) DOTAÇÃO DE COMPETÊNCIAS AO CUIDADOR Aquisição de conhecimentos e habilidades do prestador de cuidados Melhor desempenho do seu papel de prestador

Articulação com a rede social Equipa de reabilitação com SAD Contacto com o(a) coordenador(a)para agendamento e realização de visita conjunta. SAD equipa de reabilitação Contacto ou orientação do prestador de cuidados com a equipa de saúde familiar para referenciação do utente.

Articulação com a rede social Objectivo Traçar plano de cuidados em conjunto de forma a contribuir para a melhoria dos cuidados prestados.

DIFICULDADES EXPERIMENTADAS Comunidade Família Serviço Dificuldades económicas Alteração de papeis Condições de saúde do p.c. Utilização dos serviços de saúde Falta de conhecimentos do p.c. Condições de construção habitacional Falta instituições aluguer de material adaptativo Falta instituições de apoio Burocracias Recursos humanos Recursos financeiros

“Caminhar para a autonomia” Ajudar+Estimular+ Elogiar = Utente motivado Ganho de autonomia

MUITO OBRIGADA