Maria Teresa Rodriguez Santos Orientador: Mariana Gonzalez Cademartori UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS – UNASUS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Departamento de Medicina Social Especialização em Saúde da Família Modalidade à Distância Turma 7 – 2015 Melhoria da Atenção ao Câncer de Colo do Útero e Câncer de Mama na ESF1 em Arambaré, RS. Maria Teresa Rodriguez Santos Orientador: Mariana Gonzalez Cademartori Pelotas, 2015.

ARAMBARÉ - População aproximada: 3.693 habitantes. - Localizada na Costa Doce do Rio Grande do Sul. - Economia cria de gado e cultivo de arroz. - No verão, a principal atividade é o turismo interno. O município tem 3 unidades de saúde: 1 unidade de saúde no modelo tradicional e 2 ESF: uma na zona rural e outra na zona urbana.

ESF 1 A ESF 1 está situada no centro da cidade. A equipe de saúde é composta por: - 1 médico, - 1 enfermeira, e - 2 técnicas de enfermagem. Além destes profissionais, conta com 1 psicóloga; a cada 15 dias, com o atendimento de 1 pediatra, 1 psiquiatra, e; mensalmente com o atendimento de um ginecologista.

Justificativa Situação da UBSF prévia à ação programática: Antes da intervenção: situação da saúde da mulher deficiente com os registros incompletos e sem acompanhamento. Exames não eram realizados segundo o preconizado pelo Ministério da Saúde. Não eram realizadas atividades de ensino, ou busca ativa de mulheres com exames em atraso.

Objetivo geral Qualificar da Atenção ao Programa de Prevenção do Câncer de Colo do Útero e Câncer de Mama na ESF1 localizada no bairro Centro do município de Arambaré, Rio Grande do Sul.

Metodologia Esta intervenção foi estruturada para ser desenvolvida no período de 16 semanas na Unidade de Saúde da Família (USF) ESF,1, no município de Arambaré, RS. Entretanto, foi desenvolvida durante 12 semanas pelo calendário ajustado pela Coordenação do Curso. Participaram da intervenção todas as mulheres entre 25 e 64 anos de idade residentes na área adscrita da unidade de saúde para a prevenção de CCU, e na faixa etária de 50 a 69 anos para a prevenção do CM.

Metodologia Como protocolo foi adotado o Caderno de Atenção Básica nº 13 “Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama” do Ministério da Saúde, 2013. Foram desenvolvidas ações em quatro eixos pedagógicos: - Avaliação e monitoramento; - Organização e gestão do serviço; - Engajamento público; - Qualificação da prática clínica.

Metodologia Ações Programáticas: De registro específico e monitoramento; De capacitação e treinamento da equipe; De acolhimento e cadastramento da população; De atendimento clínico; De busca ativa dos faltosos; De visitas domiciliares; De atividades coletivas; De avaliação e monitoramento do serviço.

Resultados Objetivo 1: Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de colo e do câncer de mama. Meta 1.1. Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de colo de útero das mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos de idade para 10%. Indicador 1: Proporção de mulheres entre 25 e 64 anos com exame em dia para detecção precoce do câncer de colo de útero. Gráfico1. Evolução mensal do indicador proporção de mulheres entre 25 e 64 anos com exame em dia para detecção precoce do câncer de colo de útero. Arambaré, RS, 2015

Meta 1.2. Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de mama das mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos de idade para 10%. Indicador 2: Proporção de mulheres entre 50 e 69 anos com exame em dia para detecção precoce de câncer de mama. Gráfico 2. Evolução mensal do indicador proporção de mulheres entre 50 e 69 anos com exame em dia para detecção precoce de câncer de mama. Arambaré, RS, 2015

Indicadores com 100% durante a intervenção. Os indicadores abaixo descritos permaneceram em 100% durante os três meses de intervenção, ou seja, as metas foram cumpridas em excelência.

Objetivo 2. Melhorar a qualidade do atendimento das mulheres que realizam detecção precoce de câncer de colo de útero e de mama na unidade de saúde. - Indicador 3. Proporção de mulheres com amostras satisfatórias do exame citopatológico de colo de útero. Objetivo 4. Melhorar o registro das informações. Indicador 8. Proporção de mulheres com registro adequado do exame citopatológico de colo de útero. Indicador 9. Proporção de mulheres com registro adequado da mamografia.

Objetivo 5. Mapear as mulheres de risco para câncer de colo de útero e de mama. Indicador 10. Proporção de mulheres entre 25 e 64 anos com pesquisa de sinais de alerta para câncer de colo de útero. Indicador 11. Proporção de mulheres entre 50 e 69 anos com avaliação de risco para câncer de mama. Objetivo 6. Promover a saúde das mulheres que realizaram detecção precoce de câncer de colo de útero e de mama na unidade de saúde. - Indicador 12. Proporção de mulheres entre 25 e 64 anos que receberam orientação sobre DSTs e fatores de risco para câncer de colo de útero. - Indicador 13. Proporção de mulheres entre 50 e 69 anos que receberam orientação sobre DSTs e fatores de risco para câncer de mama.

Indicadores com 0% durante a intervenção. Os indicadores abaixo permaneceram em 0% durante os três meses de intervenção.

Objetivo 3. Melhorar a adesão das mulheres à realização de exame citopatológico de colo de útero e mamografia. Indicador 4. Proporção de mulheres com exame citopatológico alterado que não retornaram para conhecer resultado. Indicador 5. Proporção de mulheres com mamografia alterada que não retornaram para conhecer resultado. Indicador 6. Proporção de mulheres que não retornaram para resultado de exame citopatológico e foi feita busca ativa. Indicador 7. Proporção de mulheres que não retornaram para resultado de mamografia e foi feita busca ativa.

Discussão Importância para equipe: Qualificação da prática clínica. Importância para o serviço: sistema de registro específico, acompanhamento da população. Importância para a comunidade: engajamento, acolhimento e qualificação da assistência na comunidade.

Reflexão Crítica O curso proporcionou para a equipe atividades de ensino, e ferramentas para um melhor acompanhamento e monitoramento das ações realizadas para promoção e prevenção à saúde. No meu caso, em particular, acrescentou conhecimentos clínicos por meio dos estudos da prática clínica e casos clínicos, assim como também na área acadêmica com a elaboração do TCC.

Obrigada!!