Fernando Pessoa — Heterónimos Alberto Caeiro
Almada Negreiros, Alberto Caeiro, mural da Faculdade de Letras de Lisboa (1958).
Silva Porto, Guardando o rebanho (1893).
Temas e ideias POETA-GUARDADOR DE REBANHOS Alberto Caeiro apresenta-se como um «guardador de rebanhos». O conjunto das sensações que vai recolhendo quando deambula no seio da Natureza é o seu «rebanho». A PROCURA DO REAL OBJETIVO Alberto Caeiro deseja ver tudo o que o rodeia de forma objetiva, como se fosse a primeira vez. O MUNDO COMO REALIDADE FÍSICA — VALORIZAÇÃO DA PERCEÇÃO SENSORIAL Alberto Caeiro elege a perceção sensorial como meio privilegiado de conhecer o mundo, pois, para ele, só existe a realidade física.
Temas e ideias CONHECER COMO UMA CRIANÇA Para Caeiro, o mundo é sempre diferente e múltiplo. Por isso, deseja ter o olhar de uma criança, para captar a novidade essencial do mundo. REJEIÇÃO DO PENSAMENTO, DA FILOSOFIA RACIONAL E DA METAFÍSICA Para Caeiro, pensar é «estar doente dos olhos». Por isso, pensa com os sentidos: vendo e ouvindo. Para ele, «pensar é não compreender». A NATUREZA COMO MODELO/SER O VERDADEIRO POETA DA NATUREZA Apresentando-se como um poeta da Natureza, Caeiro deseja viver de acordo com ela, existindo de forma tranquila, simples e serena.
É O MESTRE DE PESSOA ORTÓNIMO E DOS HETERÓNIMOS Temas e ideias Caeiro representa a mundividência pagã Regresso a um estado primordial de harmonia entre o Homem e a Natureza. É O MESTRE DE PESSOA ORTÓNIMO E DOS HETERÓNIMOS Caeiro traz a cura para a doença do pensamento A solução para os problemas existenciais e filosóficos que afligem o ortónimo e os heterónimos Caeiro representa a mundividência pagã e o regresso a um estado primordial de harmonia entre o Homem e a Natureza.
Estilo e linguagem Ausência de preocupações estilísticas Versilibrismo e liberdade formal Sugestão de espontaneidade Caeiro representa a mundividência pagã e o regresso a um estado primordial de harmonia entre o Homem e a Natureza.
Simplicidade de recursos estilísticos. Estilo e linguagem Aproximação à fala do quotidiano, pela construção de um discurso fluente e simples. Pouca adjetivação, predomínio de nomes, uso de verbos no presente do indicativo ou no gerúndio. Simplicidade de recursos estilísticos. Caeiro representa a mundividência pagã e o regresso a um estado primordial de harmonia entre o Homem e a Natureza.