Apogeu e declínio da influência europeia

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Transcrição da apresentação:

Apogeu e declínio da influência europeia Imperialismo e colonialismo: a partilha do mundo

SUPREMACIA EUROPEIA SOBRE O MUNDO (SÉC. XIX, INÍCIO DO SÉC. XX) EUROPA RESTO DO MUNDO População 347 M 1380 M Progres-sos técnicos Capitalismo industrial e financeiro Domínio da Europa sobre os restantes continentes DOMÍNIOS ONDE SE DESTACA A SUPREMACIA EUROPEIA: Político; demográfico; Económico; Cultural, científico e técnico.

A SUPREMACIA EUROPEIA SOBRE O RESTO DO MUNDO NO INÍCIO DO SÉCULO XX POLÍTICA DEMOGRÁFICA ECONÓMICA CULTURAL Os países europeus dominavam vastas áreas na África, na Ásia e na Oceânia. As cidades do Mundo mais densamente povoadas eram europeias. A Europa dispunha de portos, meios de transporte e vias de comunicação, que fomentavam o comércio e a circulação de produtos: centros financeiros, capitais e fábricas onde se produzia para o resto do Mundo. As principais universidades, museus, bibliotecas e conhecimentos científicos e técnicos encontravam-se na Europa.

CONCORRÊNCIA AMERICANA E JAPONESA A PARTIR DE MEADOS DO SÉC. XIX Ricos em recursos naturais (matérias-primas); Mão de obra abundante (graças à forte imigração); Burguesia dinâmica, empreendedora e aberta às inovações; Vasto mercado interno para colocar os produtos transformados. No início do séc. XX os EUA e o Japão emergiram como sérios concorrentes industriais nos mercados mundiais, pondo em causa o lugar dominante da Europa EUA JAPÃO Conhecimentos técnicos importados da Europa; Mão de obra abundante e barata.

Alargamento da industrialização a um maior número de países AS EXIGÊNCIAS DO CRESCIMENTO INDUSTRIAL E O REFORÇO DO IMPERIALISMO (PRINCIPALMENTE A PARTIR DA 2ª METADE DO SÉC. XIX) Alargamento da industrialização a um maior número de países Necessidade de matérias-primas a baixos preços Alargamento de mercados e exploração de novos produtos Existência de capitais disponíveis para investir Desenvolvimento, por parte das principais potências industrializadas, de uma política expansionista sobre vastas regiões em África, Ásia, Oceânia e América Latina, cujas formas de domínio eram as seguintes: colonialismo imperialismo racismo As rivalidades entre as nações industrializadas intensificou os nacionalismos na Europa, os quais estiveram na origem da 1ª Guerra Mundial (1914/18)

AS VIAGENS DE EXPLORAÇÃO CONCEITOS: Colonialismo: sistema de dominação política, económica e cultural de um Estado (metrópole) sobre um ou mais territórios (colónias), cujo principal objetivo é a exploração económica. Imperialismo: política de expansão e domínio territorial efetivo, civilizacional e económico de uma nação sobre outras. Racismo: doutrina que considera a superioridade física, intelectual e moral de uma raça sobre as outras. Nacionalismo: atitude e prática política de exaltação da Nação, defendendo a sua superioridade sobre as restantes. AS VIAGENS DE EXPLORAÇÃO Com o objetivo de explorar e efetivar a posse de áreas pouco conhecidas em África, organizaram-se várias expedições ao interior africano. Estas viagens de grande interesse científico e geográfico, revelaram a existência de várias riquezas naturais, acentuando as rivalidades entre as nações industrializadas pela sua posse. Realizaram-se no séc. XIX algumas conferências internacionais para determinar quem tinha direito à posse dos novos territórios, ignorando-se os povos que lá habitavam. Numa perspetiva imperialista, colonialista e racista, a Conferência de Berlim (1884/85) decidiu a partilha de África, baseada no princípio da ocupação efetiva do território, entre as principais Nações industrializadas Alguns dos principais exploradores de África: Os ingleses Livingstone e Stanley; O francês Brazza; Os portugueses Serpa Pinto, Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens.

CONFERÊNCIA DE BERLIM (1884/85) Ultimato: decisão política enviada pelo governo de um Estado (País) a outro, que apresenta condições ou exigências, de cuja aceitação ou recusa depende a paz ou a guerra entre os dois Estados.