Lenine M. Aguiar, Paulo P. Batista, Barclay R. Clemesha

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Enumerações Permitem a criação de tipos de dados Indicação de rótulos e valores Facilita a organização de problemas específicos Sintaxe geral Enum { [=
Advertisements

Aqui está Senhoras e Senhores!!!
A SECA EM PORTUGAL.
Hamburger Calendário 2007 Janeiro
ESTUDO DA VELOCIDADE DE DERIVA ZONAL DAS IRREGULARIDADES IONOSFÉRICAS UTILIZANDO RECEPTORES ESPAÇADOS DE GPS E RECEPTORES VHF – SICINPE 2008 Lilian P.
Estudo das Marés Atmosféricas na alta atmosfera do sul brasileiro SICINPE 2008 Tiago D. dos Santos 1, Barclay R. Clemesha 2, Nelson J. Schuch 1. [1] Centro.
ESTUDO DA ELETRODINÂMICA DA IONOSFERA BASEADO EM DADOS DE RADARES COERENTES E SONDADORES DIGITAIS – SICINPE 2008 Daroit, C. A. 1 ; Abdu, M. A. 2 ; Schuch,
Considerações Finais sobre Medidas de Tendência Central Na maioria das situações, não necessitamos de calcular as três medidas, normalmente precisamos.
ESTIMATIVA DA EVAPORAÇÃO
Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física RADAR.
Propagação em Meios com Perda Prof. Dr. Vitaly F. Rodríguez-Esquerre ENGC34 – ELETROMAGNETISMO APLICADO…
Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física ANTENA.
AULA 5 Modulação em Amplitude EE –05 Princípios de Telecomunicações.
Tecnologias para automação
SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO DE ROBÔS AÉREOS EM AMBIENTES INTERNOS
ACELERÔMETROS Eduardo Baggio Eduardo De la Vega João Felipe Beja
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS Prof. Alexandre Ataide Carniato
Análise Substituição da Perimetral
SÉRIES TEMPORAIS Uma série temporal é uma sequência ordenada de observações ou parâmetros. Embora a ordenação dos dados seja normalmente através do tempo,
TÉcnicas de colheita de dados oceanogrÁficos
ESTUDO DA MODULAÇÃO DA CAMADA LIMITE ATMOSFÉRICA NA REGIÃO DA CONFLUÊNCIA BRASIL-MALVINAS A PARTIR DE DADOS DAS OPERAÇÕES ANTÁRTICAS 23 A 28 (2004 A 2009)
CLIMA e CLIMAS Fatores climáticos Elementos do clima Tipos de clima
I WORKSHOP DO INSTITUTO DE PESQUISA EM BIOENERGIA – IPBEN BOTUCATU
Climatologia.
XLIII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2014
– Laboratório de física da terra e do universo
PERFIL !.
PERFIL !.
Ferramentas de Diagnóstico de Máquinas IMFDM
II SBGEA 08 – 11 de setembro de 2008 Campina Grande/PB
por CASTRO SILVA, LAJARIN e MARCONDES
MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO E DISPERSÃO
Clima 6º Ano.
ATMOSFERA ? O que é a É a camada gasosa que envolve a Terra.
ROSSBY WAVE PROPAGATION IN A BAROTROPIC ATMOSPHERE
EFEITO DA PRÁTICA DE PILATES SOLO NO PADRÃO DE MOVIMENTO RESPIRATÓRIO
Primavera verão Outono inverno
Gabarito revisão 1. O tempo se refere às condições atmosféricas em momento e lugar específicos, já que varia com o dia. Já o clima consiste em um conjunto.
4.1. Métodos para o estudo do interior da Terra A Estrutura Interna da Terra Ciências Naturais – 7.º ano.
Thiago Vinicius Ferreira1, Varley Teoldo da Costa2
José vitor pereira miguel
Técnicas de Programação
P E R F I L !.
A área de medição da interceptação compreende uma faixa de 10 x 10 m onde foram catalogadas 172 árvores. Os diâmetros das árvores aqui apresentados foram.
Ondas em uma corda Tomemos uma corda esticada:
Nelson Veissid e Antonio Fernando Beloto
2 – PREVISÃO DE DEMANDA EXERCÍCIOS.
CALENDÁRIO EM LIBRAS.
GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE MMQ
Sensoriamento Remoto: uma breve introdução. Sensoriamento Remoto: revisão Definição Definição É a tecnologia que permite obter imagens e outros tipos.
28 de novembro de :02:48 CALENDÁRIO 2011.
2010 Calendário Mensal Você pode imprimir este modelo para usá-lo como calendário de parede ou pode copiar a página de qualquer mês para adicioná-la à.
9-dez-18 01:48:30.
CALENDÁRIO PERMANENTE
RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO DA ROTINA DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELA SEÇÃO DE CONSERVAÇÃO e MANUTENÇÃO PERÍODO
Sistema de Navegação Ômega (Global Low Frequency Navigation System)
Preço dos Biocombustíveis em Portugal - Ano 2016
JANEIRO DE 2010 DOMINGO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA
A radiação solar A radiação solar (parte 4) A variabilidade da radiação solar em Portugal Continental e Insular ESB – Geografia 11ºano – Professor: Joaquim.
PROPRIEDADES DO SOM. SOM O som existe apenas quando determinados tipos de perturbações no meio físico agem sobre o sistema auditivo, desencadeando um.
Janeiro de 2010 SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA
Janeiro D S T Q Q S S
Setembro 2009 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO
Radiação de Corpo Negro
A existência da atmosfera é extremamente importante para a vida na Terra. Para fins didáticos, ela foi dividida em algumas camadas. As camadas da atmosfera,
Curso de Física – Ulbra Introdução ao Planeta Terra
ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO DE ENERGIA
PLAYBOY Calendário SÓ MULHERÃO.
A Atmosfera e sua Dinâmica – O Tempo e o Clima. Atmosfera A atmosfera, entre outras funções protege a superfície da Terra: A- Impactos de corpos celestes.
Transcrição da apresentação:

Lenine M. Aguiar, Paulo P. Batista, Barclay R. Clemesha Comparação entre as amplitudes e as fases das marés nos ventos medidos com radar meteórico na mesosfera e alta atmosfera acima de Cachoeira Paulista e o modelo GSWM. Lenine M. Aguiar, Paulo P. Batista, Barclay R. Clemesha Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, São José dos Campos, SP O RADAR METEORICO O radar meteórico utilizado é do tipo SKiYMET, instalado em Cachoeira Paulista (22,3°, 45°) desde março de 1999. A antena transmissora, tipo yagi de 3 elementos, emite pulsos com freqüência de 35,24 MHz, que são refletidos pelo rastro do meteoro e captados pelo sistema receptor do radar, constituído por 5 antenas tipo yagi de 2 elementos, o qual é capaz de determinar a localização exata desse rastro. Através da diferença de fases entre os sinais recebidos nas antenas receptoras e do deslocamento Doppler é possível determinar a velocidade radial do traço para cada meteoro. As velocidades individuais para cada meteoro são agrupadas em intervalos de tempo e altura para determinar as componentes zonal e meridional do vento. O MODELO GSWM O GSWM (Global Scale Wave Model) é um modelo numérico de ondas planetárias e mares solares na atmosfera terrestre descrito por Hagan et al. ( 2001, 2009). O modelo calcula a temperatura, densidade e pressão, alem das componentes zonal e meridional do vento a partir do solo até a termosfera. Fonte: www.hao.ucar.edu/modeling/img/gswm.gif Esquema de funcionamento do radar meteórico Antenas receptoras em Cachoeira Paulista Equipamento transmissor e receptor do SKiYMET DADOS ANALISADOS Foram analisados os dados de julho de 2005 a junho de 2006. Os ventos a cada hora e a cada 3km de altura entre 82 e 99 km foram determinados em médias mensais e as amplitudes e fase foram extraídas utilizando o método de mínimos quadrados. Amostra de perturbações da maré (vento de meridional) em 2002/09/01 para a altitude de 94 km com GSWM Conclusão Verificou-se uma discrepância entre os valores medidos com o radar meteórico e os valores calculados teoricamente com o modelo. Uma medição constante tornará possível aprimorara os modelos teóricos e prever as amplitudes e fases dos ventos da alta atmosfera e as suas variações devidas às mudanças das condições atmosféricas. Referências HAGAN, M.E., Roble, R.G., Hackney, J., 2001. Migrating thermospheric tides. Journal of Geophysical Research 106, 12739–12752. HAGAN, M. The Global-Scale Wave Model (GSWM-00). On line accesshttp://web.hao.ucar.edu/public/research/tiso/gswm/model.html Linha Vermelha – Modelo GSWM Linha Azul – Radar Meteórico Linha Vermelha – Modelo GSWM Linha Azul – Radar Meteórico Linha Vermelha – Modelo GSWM Linha Azul – Radar Meteórico Linha Vermelha – Modelo GSWM Linha Azul – Radar Meteórico Meridional A maior diferença entre o modelo GSWM e os valores experimentais, nesse período, se encontra entre 85 km e 95 km de altura. Nos meses de maio, junho, outubro e novembro o valor experimental mostra se inferior ao calculado pelo modelo GSWM, nos demais os valores são quase os mesmos. Zonal Para os meses de janeiro a março o valor experimental mostrou-se superior ao calculado através do modelo GSWM. No mês de abril há uma inversão na altura de 90 km. De maio á novembro o valor modelo apresentou-se levemente superior ao valor experimental e os valores, para o mês de dezembro, alinharam-se quase perfeitamente. Meridional Para os meses janeiro, fevereiro, março, abril e junho a diferença entre os valores experimental são maiores nas altitudes inferiores a 95 km. Em maio ambos os valores, experimental e teórico, são quase os mesmos. Os valores do modelo GSWM, nas altitudes superiores a 90 km, são superiores aos valores experimentais nos meses de julho a setembro e inferiores nos meses de outubro a dezembro. Zonal Para os meses de março a outubro o valor experimental se mostrou superior ao modelo GSWM em altitudes maiores. Os meses novembro, dezembro e fevereiro as maiores diferenças entre os valores, experimental e teórico, se deu, aproximadamente, nas altitudes de 90 km. Em janeiro houve uma inversão, nos valores, na altitude de aproximadamente 90 km. Meridional A fase alcança o Maximo em geral mais tarde em relação com o esperado pelo modelo GSWM. Zonal A fase alcança o Maximo em geral mais tarde em relação com o esperado pelo modelo GSWM, porem, no mês de novembro, nas altitudes inferiores a 90 km, o máximo ocorre antes do previsto pelo modelo GSWM. Meridional Esta componente é a que possui a maior diferença entre o modelo e os dados, apenas os meses outubro e novembro estão coerentes com o modelo GSWM. Zonal Na maioria dos meses, em altitudes menores, o modelo e os dados coincidem, porém, os dados ocorrem mais cedo conforme a altitude aumenta. 11th International Congress of the Brazilian Geophysical Society