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EFEITO DA PRÁTICA DE PILATES SOLO NO PADRÃO DE MOVIMENTO RESPIRATÓRIO

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Apresentação em tema: "EFEITO DA PRÁTICA DE PILATES SOLO NO PADRÃO DE MOVIMENTO RESPIRATÓRIO"— Transcrição da apresentação:

1 EFEITO DA PRÁTICA DE PILATES SOLO NO PADRÃO DE MOVIMENTO RESPIRATÓRIO
1Graziely Rodrigues Zanoni, 1Jeniffer Lubiana Campos, 1Rodrigo Luiz Vancini & 2Karine Jacon Sarro 1Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo 2 Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas INTRODUÇÃO O método Pilates tem como um de seus princípios a respiração, que deve ser realizada com inspirações e expirações profundas, expandindo e retraindo o abdome e o tórax inferior. Atualmente o método Pilates solo tornou-se popular entre o público saudável pelo seu baixo custo em relação ao Pilates realizado em aparelhos, o que o tornou mais acessível. Entretanto, não se sabe se a prática de Pilates solo é capaz de induzir alterações no padrão de movimento respiratório de mulheres saudáveis. OBJETIVO Verificar se a prática de Pilates solo induz mudanças progressivas no padrão de movimento respiratório de mulheres saudáveis. METODOLOGIA Dez mulheres saudáveis foram avaliadas antes e após 3, 6, 9 e 12 meses de prática de Pilates solo. As voluntárias foram filmadas por 6 câmeras de vídeo digitais JVC (60 Hz) enquanto respiravam em volume corrente e em capacidade vital em um ambiente calibrado. As imagens foram usadas para obtenção das coordenadas 3D de 32 marcadores posicionados sobre o tórax e o abdome (Figura 1). Para a obtenção das coordenadas foram utilizado o sistema para análise cinemática 3D de movimentos humanos Dvideow. A partir das coordenadas foi calculado, em função do tempo, o volume geométrico do tórax superior, tórax inferior e abdome. Para cada voluntária foi calculado o ciclo respiratório médio a partir de todos os ciclos respiratórios completos. O percentual de contribuição de cada compartimento para o volume total foi usado para caracterizar o padrão respiratório, calculado considerando o valor da amplitude da curva de volume. A comparação entre as avaliações foi realizada pelo teste de Friedman (p<0,05) e post-hoc de Wilcoxon com a correção de Bonferroni em um nível de significância de p < 0,005. Figura 2: Contribuição dos compartimentos para o total em Volume Corrente. * diferença entre 9 meses e 6 meses. # diferença entre 12 meses e 3 meses. Figura 3: Contribuição dos compartimentos para o total em Capacidade Vital. * diferença entre 9 meses e 6 meses. # diferença entre 12 meses e 3 meses. ## diferença entre 12 meses e 3 meses. DISCUSSÃO A contribuição do tórax inferior aumentou em ambas as manobras respiratórias, com um percentual de (15 e 20) no volume corrente e de (9, 15 e 16) durante a capacidade vital. Os resultados em ambas as manobras respiratórias sugerem a ação do músculo inspiratório diafragma e da pressão intra-abdominal gerada por meio da contração ativa da parede abdominal durante a execução dos exercícios de Pilates solo. A ação do músculo diafragma durante a inspiração eleva as últimas costelas e aumenta o volume abdominal. Entretanto, o fortalecimento da musculatura abdominal pode ter impedido o aumento de mobilidade nesta região. Em voluntárias saudáveis Priori et al. (2013) mostraram que o tórax inferior contribuiu 19,63% para o volume total do tronco em volume corrente. Porém, Vieira et al. (2014) apresentaram um percentual de contribuição do tórax inferior de 12,5% na respiração em repouso. Portanto, os valores de contribuição do presente trabalho foram superiores, provavelmente devido a prática de Pilates solo. Figura 1: a) Disposição dos marcadores no tronco da voluntária. b) Curva de volume total e dos compartimentos em função do tempo de uma voluntária. c) Curvas médias do volume total e de cada compartimento de uma voluntária. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse estudo mostrou que a prática de Pilates solo por um longo período de tempo altera o padrão respiratório de mulheres saudáveis, especificamente no compartimento do tórax inferior. Este efeito pode estar refletindo a maior ação do músculo inspiratório diafragma. RESULTADOS Nas respirações em volume corrente, a contribuição do tórax inferior aumentou 15% na comparação entre as avaliações de 6 e 9 meses (Z = -2,599, p = 0,005) e 20% entre as avaliações de 3 e 12 meses (Z = -2,599, p = 0,005), conforme Figura 2. Nas respirações em capacidade vital, a contribuição do tórax inferior aumentou 9% na comparação entre as avaliações de 6 e 9 meses (Z = -2,547, p = 0,005), 15% entre as de 3 e 12 meses (Z = -2,599, p = 0,005) e 16% entre as avaliações de 6 e 12 meses (Z = -2,497, p = 0,005), conforme Figura 3. Não foram encontradas diferenças significativas na comparação do tórax superior e abdome. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS PRIORI, R.; ALIVERTI, A.; ALBUQUERQUE, A. L.; QUARANTA, M.; ALBERT, P. The effect of posture on asynchronous chest wall movement in COPD. Journal of Applied Physiology, Bethesda, 114: , 2013. VIEIRA, D. S. R.; MENDES, L. P. S.; ELMIRO, N. S.; VELLOSO, M.; BRITTO, R. R.; PARREIRA, V. F. Breathing exercises: influence on breathing patterns and thoracoabdominal motion in healthy subjects. Brazilian Journal of Physical Therapy, São Carlos, v. 18, n. 6, p , nov/dec, 2014.


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