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RIBEIRO-SILVA, P. C. 1,2; BENDA ,R. N 1,2

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Apresentação em tema: "RIBEIRO-SILVA, P. C. 1,2; BENDA ,R. N 1,2"— Transcrição da apresentação:

1 Efeito da prática adicional de esportes no desenvolvimento motor de crianças
RIBEIRO-SILVA, P. C. 1,2; BENDA ,R. N 1,2 1- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) / Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) 2- Grupo De Estudos em Desenvolvimento e Aprendizagem Motora (GEDAM) INTRODUÇÃO Fig. 1: Subteste Locomotor Fig. 2: Subteste Controle de Objetos O desenvolvimento motor é compreendido por mudanças no comportamento motor ao longo do ciclo de vida e dos aspectos subjacentes que baseiam estas mudanças (CLARK; WHITALL, 1989). Tais mudanças são contínuas e proporcionadas por interações entre fatores relacionados ao organismo, ambiente e tarefa. A infância é um período em que grande parte destas mudanças acontecem. Entretanto, o desenvolvimento motor esperado para idade de crianças ao final da infância não tem sido observado. A ausência de oportunidades adicionais de prática, especialmente o baixo envolvimento com atividades motoras orientadas tem sido apontado como um dos principais motivos para que as crianças apresentem nível de desenvolvimento motor abaixo do esperado para idade (KREBS et al., 2011; QUEIROZ et al., 2014; RIBEIRO-SILVA et al., 2015). Assim, o presente estudo tem o objetivo de investigar o efeito da prática adicional de esportes no desenvolvimento motor de crianças. OBJETIVO Fig. 3: Quociente Motor Amplo Fig. 4: Avaliação Descritiva O presente estudo teve por objetivo investigar o efeito da prática adicional de esportes no desenvolvimento motor de crianças. MATERIAL E MÉTODOS Amostra: O estudo foi constituído por 56 crianças (34 meninas e 22 meninos) com idade entre 8 e 10 anos, estudantes de dois colégios da rede particular de ensino da cidade de Belo Horizonte. Instrumento: O desenvolvimento motor foi avaliado por meio do Test of Gross Motor Development (TGMD-2) proposto por Ulrich (2000). Para verificar a participação das crianças em contextos de prática esportiva orientada foi aplicado junto aos pais ou responsáveis um questionário contendo perguntas sobre a rotina das crianças, tipos de lugares que costumam brincar; tempo que brincam, tipos de brincadeiras; se estavam participando de alguma prática esportiva organizada e em caso de resposta afirmativa, qual o tipo de prática e quanto tempo a criança praticava. O procedimento estatístico adotado foi o Teste t de Student e o Teste Qui-quadrado. Em ambas as análises foi adotado nível de significância de p<0,05. Delineamento: Os grupos foram pareados por idade e sexo. Além disso, foram constituídos por crianças participantes de alguma prática esportiva sistematizada (EF+1) e crianças que não participavam de nenhuma prática esportiva sistematizada além de aulas de educação física (EF). Todas as crianças do grupo EF+1 (n=28) praticavam alguma modalidade esportiva há pelo menos seis meses (futsal, natação, ginástica, GR ou judô) e além das aulas de educação física, tinham duas horas de prática semanal em modalidade esportiva. Em relação às aulas de educação física, todas as crianças tinham aproximadamente uma hora e trinta minutos de prática semanal. CONCLUSÃO Estes resultados corroboram com os achados de Nazário e Vieira (2014), Queiroz et al. (2014) e Ribeiro-Silva et al. (2015) quando detectaram superioridade no desenvolvimento motor de crianças que tinham maior número de experiências motoras em relação às crianças que participavam apenas das aulas de educação física. Em síntese, os resultados mostraram que o envolvimento de crianças com modalidades esportivas pode ser um fator determinante no processo de desenvolvimento motor. A prática orientada de esportes pode proporcionar ao aprendiz oportunidade adicional de prática, instrução e experiências motoras diversificadas em um ambiente que promove a aquisição e o refinamento de habilidades motoras. RESULTADOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Os resultados detectaram superioridade do grupo EF+1 sobre o grupo EF tanto no subteste locomotor (p=0,009) quanto no subteste de controle de objetos (p=0,004). Na medida de quociente motor também foi verificada superioridade do grupo EF+1 sobre o grupo EF (p=0,001). A medida de Avaliação Descritiva também mostrou que crianças que tinham participação em práticas esportivas sistematizadas apresentaram associação com nível de desenvolvimento motor na média para a respectiva idade, enquanto que o grupo que praticou apenas aulas de educação física apresentou associação com as categorias muito pobre e pobre em relação ao esperado para idade (X²= 32,156 p=0,001 V=0,75). CLARK, J. E.; WHITALL, J. What is motor development? The lessons of history. Quest, v. 41, p , 1989. KREBS, R. J. et al. A contribuição da prática do handebol no desempenho das habilidades motoras amplas de escolares. Cinergis, v. 11, n. 2, p. 1-8, 2011. NAZÁRIO, P. F.; VIEIRA, J. L. L. Sport context and the motor development of children. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Maringá, v. 16, n. 1, p , 2014. QUEIROZ, D. R. et al. Participation in sports practice and motor competence in preschoolers. Motriz, Rio Claro, v. 20, n. 1, p , 2014. RIBEIRO-SILVA, P. C. et al. A influência da prática esportiva no desenvlvimento motor global de crianças. In: IV Encontro Paulista de Comportamento Motor, 2015, Ribeirão Preto. Brazilian Journal of Motor Behavior. Porto Alegre: Board, v. 9; p. 28, 2015. ULRICH, D. A. Test of gross motor development: second edition. examiner’s manual. PRO-ED: Austin, 2000.


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