Micropropagação de amoreira-preta

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Transcrição da apresentação:

Micropropagação de amoreira-preta Carolina Smanhotto Schuchovski Augusto (1), Luiz Antonio Biasi(2) RESULTADOS Assepsia:: Não houve diferença entre os tratamentos com hipoclorito de sódio, sendo superiores à testemunha. As taxas de contaminação naqueles tratamentos variaram de 66,7 a 83,3%. Multiplicação com meios de cultura: Nos três subcultivos houve uma tendência de maior taxa de multiplicação com o meio MS, sendo obtidos resultados de 3,9; 4,3 e 2,5 para a primeira, segunda e terceira repicagens, respectivamente. Multiplicação com reguladores de crescimento: O TDZ não se mostrou viável, apesar da alta taxa de formação de brotos, devido a má formação dos brotos e crescimento exagerado de calos. As mais altas taxas de multiplicação foram obtidas com BAP, nas duas concentrações testadas, obtendo-se 4,4, 6,1, 7,9 e 2,6 para a concentração de 5M e 4,2, 4,7, 4,8 e 2,0 para 10M, na seqüência de subcultivos. O maior crescimento das brotações foi verificado nos meios com zeatina (5 e 10 M) e na testemunha. Enraizamento ex vitro e aclimatação: A taxa de sobrevivência e de enraizamento foi de 100%. Enraizamento in vitro: Obteve-se uma taxa acima de 95% de enraizamento nos dois tratamentos. No entanto, com a imersão em AIB houve maior número de raízes por explante. INTRODUÇAO A amoreira-preta é uma espécie propagada de forma vegetativa, principalmente pela estaquia de raízes. No entanto, há muitos problemas sanitários decorrentes desta técnica. Este trabalho objetiva obter um protocolo eficiente para a micropropagação de amoreira-preta, oferecendo uma alternativa aos métodos de propagação tradicionalmente utilizados no Brasil. MATERIAL E MÉTODOS Fonte dos explantes: plantas matrizes de amoreira-preta (Rubus sp.), cultivar Brazos, mantidas em casa de vegetação. Tipo dos explantes: segmentos nodais gemas ápices meristemáticos Meio de cultura:: O meio MS (Murashige e Skoog, 1962), com a exceção de um experimento na fase de multiplicação. Multiplicação com meios de cultura: meio MS, MS/2, AND (Anderson, 1980), QL (Quoirin e Lepoivre, 1977) e WPM (Lloyd e McCown, 1980). Aos meios foi adicionado 5 µM de BAP. Este experimento foi repetido por mais 2 subcultivos. Multiplicação com reguladores de crescimento: citocininas BAP (6-Benzilaminopurina), CIN (Cinetina), ZEA (Zeatina), 2-iP (Isopenteniladenina) e TDZ (Tidiazuron) em duas concentrações (5 e 10 µM), mais a testemunha. Este experimento foi repetido por mais 3 subcultivos. Enraizamento in vitro com ou sem imersão em solução 1 mM de AIB (Ácido indolbutírico). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições para todos os experimentos, com nº de explantes variando de 12 a 15 por parcela, totalizando 48 a 60 explantes por tratamento. Experimentos: Assepsia: segmentos nodais, testando hipoclorito de sódio em diferentes tempos: 0, 10, 20 e 30 minutos. Enraizamento ex vitro e aclimatação: em casa de vegetação, com nebulização intermitente, com as plantas provenientes dos mesmos tratamentos do experimento anterior (com a exceção do TDZ). Multiplicação com meios de cultura: meio MS, MS/2, AND (Anderson, 1980), QL (Quoirin e Lepoivre, 1977) e WPM (Lloyd e McCown, 1980). Aos meios foi adicionado 5 µM de BAP. Este experimento foi repetido por mais 2 subcultivos. CONCLUSÕES Pode-se concluir que um protocolo eficiente para a micropropagação de amoreira-preta é: Assepsia com imersão por 10, 20 ou 30 minutos em hipoclorito de sódio (0,5%); Multiplicação em meio MS com 5 µM de BAP; Posterior enraizamento e aclimatação ex vitro em câmara de nebulização. (1) Engenheira Agrônoma, mestranda do Curso de Pós-Graduação em Agronomia, Produção Vegetal, da UFPR, na linha de pesquisa Morfogênese e Biotecnologia de Plantas (2) Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor Adjunto, Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Setor de Ciências Agrárias, UFPR. Caixa Postal 19061 CEP: 81.531-990. Curitiba – PR. E-mail: labiasi@agrarias.ufpr.br