Rildo Silveira “Os que comem carne rejeitam pensar sua origem, sequer se sentem mal com a matança de animais. Torna-se mais cômodo ser contemplado pelo benefício da ignorância do que praticar a essência humana da reflexão.“ Música: Autumn Rose Intérprete: Ernesto Cortazar Fotos: Internet, Rildo Silveira Texto: Rildo Silveira Música: Autumn Rose Intérprete: Ernesto Cortazar Fotos: Internet, Rildo Silveira Texto: Rildo Silveira Rildo Silveira Criado por

O baby-beef é uma carne apreciada há muito tempo pelos gourmets e, nos anos recentes, vem atingindo preços mais populares, estando agora ao alcance de uma fatia maior da população.

Um dos fatores que tomam essa carne apreciada é sua maciez e, de acordo com a especificação dos compradores, sua aparência branca e praticamente sem sangue. Com o alto preço obtido nessa carne, os produtores logo encontraram uma maneira de aumentar o volume de carne fornecida mantendo sua cor pálida e sua maciez.

As vacas precisam gerar filhos para produzir leite. Esse processo criou o mercado de vitelas machos, criados lucrativamente para o mercado de carne. São abatidos prematuramente, com poucos dias ou semanas de vida.

Suas mães sofrem o sentimento de perda aos serem separados e encaminhados para o seu destino, o abatedouro. A vitela é resultante de um bezerro macho que costumava ser sacrificado logo após o nascimento antes que começasse a comer capim.

Um animal recém nascido fornecia pouca quantidade de carne. Então, produtores holandeses criaram uma maneira de maximizar seus lucros mantendo o animal vivo mais tempo para engorde sem alterar as características de sua carne.

Se criados em liberdade, os novilhos iriam correr pelo campo desenvolvendo a musculatura, e, além disso, o pasto lhes daria ferro e a sua carne ficaria vermelha. A “solução", então, foi a de colocar os animais em pequenos caixotes de madeira - 56/137cm - em unidades de confinamento.

Para manter a carne branca e macia, as vitelas são alimentadas com leite em pó desnatado e enriquecido com vitaminas, sais minerais e remédios que estimulam seu crescimento, mas uma dieta pobre em ferro e mantidas anêmicas.

Não recebem forragem para não lhes avermelhar a carne, sendo comum a ocorrência de problemas digestivos e de intestino nos bezerros devido à falta de fibras.

Seus cercados são construídos impossibilitando o máximo de movimentos a fim de não desenvolverem músculos, o que deixaria sua carne endurecida, tendo seu preço reduzido. A temperatura nos galpões é mantida alta para causar sede e obrigar os bezerros a tomarem a ração líquida para engordarem o mais rápido e lucrativamente possível.

Para não se agitarem são mantidos quase permanentemente escuro, recebendo luz apenas durante a manutenção dos estábulos. Não é fornecida a água para beberem mais da solução e engordarem mais rápido. Devido ao ambiente artificial em que vivem, ficam extremamente propensos à doenças e recebem altas doses de antibióticos. Depois de 13 a 15 semanas, as vitelas são abatidas.

Não é fornecida a água para beberem mais da solução e engordarem mais rápido. Devido ao ambiente artificial em que vivem, ficam extremamente propensos à doenças e recebem altas doses de antibióticos. Depois de 13 a 15 semanas, as vitelas são abatidas. Não é fornecida a água para beberem mais da solução e engordarem mais rápido. Devido ao ambiente artificial em que vivem, ficam extremamente propensos à doenças e recebem altas doses de antibióticos. Depois de 13 a 15 semanas, as vitelas são abatidas.

Os bezerrinhos machos que nascem são imediatamente desligados de suas mães e trancados nestas "casinhas" _ que na aparência, são seus túmulos em vida, sem leite materno, confinados em um pequeno espaço onde mal podem se mexer, para que sua "carne" fique macia ao serem abatidos com menos de 1 semana de idade. Repense sua relação com sua "comida" e com os animais que põe em seu prato. Imagem retirada da página Save Aurora

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