Análise crítica da Sustentabilidade e da Pegada Ecológica III Workshop Internacional de Produção Mais Limpa UNIP, SP, 19 de maio de 2011.

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Transcrição da apresentação:

Análise crítica da Sustentabilidade e da Pegada Ecológica III Workshop Internacional de Produção Mais Limpa UNIP, SP, 19 de maio de 2011

Conteúdo desta apresentação 1.Um mapa mental da sustentabilidade 2.Sustentabilidade e a Ecologia de Sistemas 3.Os limites do crescimento 4.A modelagem e a contabilidade de ecossistemas para fins de diagnóstico. 6.Dados de estudos realizados na Unicamp 7.O que devemos levar em conta? 5.A quem interessa a sustentabilidade e que é contra?

Mapa mental: O tripé da sustentabilidade Economia Meio ambiente Sociedade Empreendimento

Tripé da sustentabilidade Economia Recursos renováveis Recursos fósseis Subsídios ocultos

Tripé da sustentabilidade Meio ambiente Recursos físicos locais Biodiversidade Qualidade da atmosfera

Tripé da sustentabilidade Tamanho da população Sociedade Distribuição espacial Distribuição do poder e do ingresso

Tripé da sustentabilidade Economia Meio ambiente Tamanho da população Recursos físicos Biodiversidade Sociedade Empreendimento Atmosfera Distribuição espacial Renováveis Distribuição do poder e o ingresso Fósseis Subsídios ocultos

Perda das bases da sustentabilidade Tamanho da população Distribuição do poder e o ingresso Recursos físicos Biodiversidade Atmosfera Renováveis Fósseis Economia Meio ambiente Biodiversidade Atmosfera Renováveis Fósseis Subsídios ocultos Sociedade Empreendimento Distribuição espacial

Sem o tripé da sustentabilidade Economia Meio ambiente Sociedade Empreendimento.. o sistema global pode colapsar!

Agora usando o banquinho de 4 pés Economia Meio ambiente Sociedade Controle social dos investimentos e dos empreendimentos existentes Representação política efetiva de todas as classes sociais Dívida com os processos geológicos, biológicos e históricos Representação dos interesses da natureza Governança Empreendimento

Sem representatividade democrática de todos os componentes do sistema a estrutura rui! Economia Meio ambiente Sociedade Não adianta colocar banquinhos de 4 pés se os suportes dos pés forem desiguais. Governança Empreendimento

O metabolismo social e sua interação com os ecossistemas e a biosfera usando a modelagem de sistemas

Diagrama = Síntese = modelo do funcionamento energético do ecossistema Finalidades: Avaliar o desempenho atual do sistema Estudar cenários de futuro simulando no computador novos arranjos das forças produtivas e destrutivas. Modelagem de sistemas:

A perspectiva científica da Ecologia de Sistemas: Na natureza se estabelece um sistema cíclico através do qual se consegue o equilíbrio dinâmico entre os consumidores e seu meio. Os sistemas de Produção e Consumo podem ser sustentáveis... mais eles devem ser auto-regulados. O consumo depende da capacidade natural de produção.. que é limitada! O consumo se limita!

Ecologia dos sistemas naturais Desenvolvimento do ecossistema em uma cadeia de transformação de energia e recursos. Os seres humanos estão nos níveis superiores da cadeia trófica.

Ecologia dos sistemas humanos que utilizam energia fóssil Como usam estoques finitos e geram impactos grandes: existe a possibilidade de colapso! A sociedade de consumo deve virar uma sociedade consciente!

Metabolismo Campo-Cidade Serviços ambientais Alimentos, fibra e energia Efluentes, emissões Resíduos Produtos e serviços da economia urbana Materiais não renováveis Maiores efluentes e emissões (produção industrial com novas entradas Serviços ambientais adicionais (população maior) Efluentes, emissões Áreas de vegetação nativa

Fontes externas de energia (limitadas) Sumidouro de Energia Sistema da Biosfera Evolução da biosfera: etapa inicial Produtores Estoques da biosfera: atmosfera, minerais, sedimentos Estoques biológicos Estoques energéticos fósseis Consumidor sustentável Renováveis anualmente Minerais Materiais de fora Saída de materiais Renováveis em centenas ou milhares de anos Fluxos Estoques não- renováveis Fluxos de energia e materiais na Biosfera

Fontes externas de energia (limitadas) Sumidouro de Energia Sistema da Biosfera Civilização urbana não industrial Produtores Estoques da biosfera: atmosfera, minerais, sedimentos Estoques biológicos Estoques energéticos fósseis Consumidor sustentável Renováveis anualmente Minerais Materiais de fora Saída de materiais Renováveis em centenas ou milhares de anos Consumidor não- sustentável Fluxos Estoques

Fontes externas de energia (limitadas) Sumidouro de Energia Sistema da Biosfera Civilização atual Produtores Estoques da biosfera: atmosfera, minerais, sedimentos Estoques biológicos Estoques energéticos fósseis Consumidor sustentável Renováveis anualmente Minerais Materiais de fora Emissões e Resíduos Saída de materiais Renováveis em centenas ou milhares de anos Consumidor não- sustentável Fluxos Estoques

Fontes externas de energia (limitadas) Sumidouro de Energia Sistema da Biosfera Situação inicial do reajuste Produtores Estoques da biosfera: atmosfera, minerais, sedimentos Estoques biológicos Energias fósseis Consumidor sustentável Renováveis anualmente Minerais Materiais de fora Emissões e Resíduos Saída de materiais Não Renováveis Consumidor não- sustentável Fluxos Estoques decrescentes Transferência de pessoas e recursos Senescência “Decoupling” “Degrowth”

Tempo Seres anaeróbicos e atmosfera ácida Desenvolvimento Sustentável De 0 até 4 bilhões de anos da Terra Gráfico das mudanças nos estoques da Biosfera Biodiversidade, imobilização de Carbono Transição Recuperação dos ecossistemas Crescimento humano em detrimento de outras espécies, ainda sem uso de energéticos fósseis Crescimento industrial Ajuste da população e mudança dos sistemas de produção e consumo opções Apostar no Crescimento Manter o sistema como esta hoje Recuperar a resiliência e a sustentabilidade por meio da ruralização ecológica homeostase extinção Seres aeróbicos, atmosfera neutra termo-regulada e com O2 colapso

Minerais Energia fóssil Monoculturas Extração predatória Duas visões em conflito Cultura humana ecológica Sistemas agro-químicos Biodiver- sidade Cultura humana industrial Sistemas agroecológicos Erosão Resíduos Emissões Perdas sociais e biológicas Mudanças climáticas Reciclagem, manejo sustentável Maior impacto social, ambiental e climático Produtos químicos, maquinaria, diesel, subsídios Maior produção, menor preço, mais gente Lucro com custos ocultos

Em 4 anos? Tem que ocorrer uma inversão da tendência! Como? Com inovação transdisciplinar e trabalho junto aos movimentos sociais para gerar um modelo para o desenvolvimento sustentável baseado em SIPAES

SIPAES: sistema integrado de produção de alimentos, energia e serviços ambientais Policultura Reflorestamento Integração

Na revista Nature, cientistas dizem que a Humanidade esgota seu "espaço de operação" Folha de São Paulo (26/09/ h25) www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u shtml “... pois ela está destruindo a estabilidade ambiental que existe desde 10 mil anos atrás e criando uma crise com conseqüências catastróficas". “Os limites de resiliência do planeta estão sendo excedidos!”

1.A mudança climática (aquecimento global); 2.A perda da biodiversidade; 3.A alteração no ciclo do nitrogênio; Limites de resiliência excedidos Podem ultrapassar seus limites, Sem informação suficiente, Revertido aos valores pré-industriais. 4.A poluição química; 5.O lançamento de aerossóis na atmosfera; 6.O uso de água doce; 7.A mudança no uso dos espaços terrestres; 8.A acidificação dos oceanos; 9.A destruição do ozônio estratosférico.

Os pesquisadores, entre eles um premio Nobel, nos alertam: "Transgredir a barreira do ciclo do nitrogênio e do fósforo pode erodir a resiliência dos ecossistemas marinhos, reduzindo sua capacidade de absorver CO 2... e tornando eles emissores de CO 2 "

O que fazer?

Prever as situações de risco e discutir as medidas para solucionar esses problemas.

A2 A1 A3 A2: Área para fornecer serviços ambientais locais e regionais A1: Área para alimentos, fibra, animais e produção de energia A3: Área para absorção do impacto social e ambiental. A produção rural exige um projeto de Engenharia Ecológica A redução do consumo exige um novo modelo social

Ajustar ou acoplar a biocapacidade (produção) e a pegada (consumo)

É tempo de novas idéias: Eco-Socialismo + Decrescimento + Recuperação dos ecossistemas. 1.Rever e renovar os conceitos de valor 2.Reavaliar todos os sistemas 3.Re-estruturar ecologicamente os sistemas de Produção, Consumo e Reciclagem 4.Recuperar os ecossistemas naturais 5.Redistribuir os meios de produção 6.Re-localizar os sistemas humanos 7.Reduzir as escalas e colaborar sadiamente

Como entra nisso tudo a Pegada Ecológica?

Quanto espaço é utilizado para produzir os bens do consumo humano e também para absorver o impacto produzido? Ferramenta de quantificação de recursos PEGADA ECOLÓGICA Quantos hectares de terra e mar bioprodutivos estão disponíveis? Áreas que fazem fotossíntese, geram biomassa e absorvem resíduos

PEGADA ECOLÓGICA VANTAGENSLIMITAÇÕES Conceito bastante didático Permite a comparação entre países Não distingue os usos renovável e não-renovável Pode ser uma metodologia aplicada a políticas públicas Fatores de conversão levam em conta produtividade baseada no uso de não-renováveis Ainda não é capaz de incorporar serviços ecossistêmicos Ela não explica como é possível que o consumo (a pegada) seja maior que a biocapacidade

PEGADA ECOLÓGICA Biocapacidade: 9,9 gha/capita Pegada (consumo): 2,1 gha/capita Living Planet Report – WWF: utilizando a metodologia de Wackernagel and Rees, Dados de 2005 para o Brasil Cultivo: 0,55 gha/capita Pastagem: 0,60 gha/capita Madeira e lenha: 0,44 gha/capita Pesca: 0,06 gha/capita CO 2 : 0,37 gha/capita Nuclear: 0,02 gha/capita Urbana: 0,10 gha/capita Cultivo: 0,86 gha/capita Pastagem: 1,19 gha/capita Floresta: 7,70 gha/capita Pesca: 0,09 gha/capita

África 1,1 Ásia / Pacífico 1,3 A.Latina / Caribe 2,0 O.Médio / Ásia Central 2,2 O que está implícito na Pegada Ecológica? União Européia 4,8 América do Norte 9,4 Média Mundial 2,23 Europa (Não-EU) 3,8 * Valores em hectares globais por pessoa (gha/cap)

EUA (Pop: 294,0 mi) EF: 9,6 gha/cap Biocapacidade: 4,7 gha/cap Brasil (Pop: 178,5 mi) EF: 2,1 gha/cap Biocapacidade: 9,9 gha/cap México (Pop: 103,5 mi) EF: 2,6 gha/cap Biocapacidade: 1,7 gha/cap China (Pop: 1,30 bi) EF: 1,6 gha/cap Biocapacidade: 0,8 gha/cap India (Pop: 1,06 bi) EF: 0,8 gha/cap Biocapacidade: 0,4 gha/cap Emirados Árabes Unidos (Pop: 3,0 mi) EF: 11,9 gha/cap Biocapacidade: 0,8 gha/cap PEGADA ECOLÓGICA Pegada Ecológica de outros países:

PEGADA ECOLÓGICA Outros resultados para o Brasil: 2,1 gha/cap 9,9 gha/cap (WWF, 2006 – metodologia convencional) 15,05 gha/cap 29,16 gha/cap (Venetoulis and Talberth, 2009 – usando NPP para os cálculos) 41,88 gha/cap 62,24 gha/cap (Síntese dos métodos de pegada ecológica e análise emergética para diagnóstico da sustentabilidade de países: o Brasil como estudo de caso. Lucas Gonçalves Pereira. Tese de Mestrado, FEA/Unicamp, SP, Aceito para publicação na Ecological Indicators) 4,38 gha/cap 5,13 gha/cap (Tese de doutorado em andamento: Análise Multiescala e Multicritério da sustentabilidade ecológica brasileira. Lucas Gonçalves Pereira, 2011)

COMPARAÇÃO ENTRE INDICADORES (1)EF - Ecological Footprint (Rees, 1992; Wackernagel and Rees, 1996) (2) ESI - Environmental Sustainability Index (Samuel-Johnson and Esty, 2000) (3) EMPIs - Emergy Performance Indices (Odum, 1996) (3.1.) REN - Renewability (3.2.) EmSI - Emergy Sustainability Index (Brown and Ulgiati, 1997) Siche, JR; Agostinho, F; Ortega, E; Romeiro, A. Sustainability of nations by indices: Comparative study between environmental sustainability index, ecological footprint and the emergy performance indices. Ecological Economics, 66: , 2008

COMPARAÇÃO ENTRE INDICADORES Os indicadores que mostraram maior consistência entre os três métodos avaliados foram a pegada ecológica (EF) e a renovabilidade emergética (REN).

A Pegada Ecológica fornece resultados coerentes porque é um método biofísico que se baseia na comparação entre o “Consumo” e a “Produção de Recursos”. Mas não utiliza informações sobre a sustentabilidade (perda de solo, consumo de água fresca, energia da biomassa, desmatamento). A Pegada Ecológica pode ser aprimorada com procedimentos da Metodologia Emergética de cálculo da renovabilidade parcial dos recursos. É um indicador interessante, mas não consegue fazer o diagnóstico completo! Observações

Recursos renováveis Recursos fósseis Subsídios ocultos Recursos físicos locais Biodiversidade Qualidade da atmosfera Tamanho da população Distribuição espacial Distribuição do poder e do ingresso Controle social dos investimentos e dos empreendimentos existentes Representação política efetiva de todas as classes sociais Cuidado com os processos geológicos, biológicos e históricos Representação dos interesses da natureza A solução deve incluir as questões críticas:

Obrigado! Dr. Enrique Ortega Rodríguez Laboratório de Engenharia Ecológica, FEA/Unicamp