Cap. 16: Médiuns Especiais

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Transcrição da apresentação:

Cap. 16: Médiuns Especiais VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES -Segundo o modo de execução -Segundo o desenvolvimento da faculdade -Segundo o gênero e a parcialidade das comunicações -Segundo as qualidades físicas dos médiuns -Segundo as qualidades morais dos médiuns -Médiuns imperfeitos -Bons médiuns

-Segundo o modo de execução; Médiuns escreventes ou psicógrafos – Os que têm a faculdade de escrever por si esmos, sob influência dos Espíritos. Médiuns escreventes mecânicos – Os que escrevem recebendo um impulso involuntário na mão, sem ter nenhuma consciência do que escrevem. Muitos raros. Médiuns semimecânicos – Os que escrevem por impulso involuntário na mão, têm consciência imediata das palavras e das frases que vai escrevendo. Os mais comuns. Médiuns intuitivos – Os que recebem as comunicações dos Espíritos mentalmente, mas escrevem por vontade própria. Diferem dos médiuns inspirados porque estes não têm necessidade de escrever, enquanto o médium intuitivo registra o pensamento que lhe é sugerido rapidamente sobre determinado assunto que lhe foi proposto.

Médiuns polígrafos – Os que mudam de caligrafia segundo o Espírito que se comunica ou têm a aptidão de reproduzir a letra que o Espírito comunicante tinha em vida. O primeiro caso é muito comum. O segundo, o da identidade da letra, é mais raro. (Ver nº 219) Médiuns poliglotas – Os que têm a faculdade de falar ou de escrever em línguas que não conhecem. Muito raros. Médiuns analfabetos – Os que só escrevem como médiuns, não sabendo ler nem escrever no seu estado habitual. Mais raro que os anteriores. Há maior dificuldade material a vencer.

-Segundo o desenvolvimento da faculdade; Médiuns novatos – Os que não têm suas faculdades completamente desenvolvidas nem possuem a experiência necessária. Médiuns improdutivos – Os que só recebem sinais sem importância, monossílabos, traços ou letras separadas. (Ver o capítulo sobre Formação dos Médiuns) Médiuns desenvolvidos ou formados – Os que têm suas faculdades mediúnicas completamente desenvolvidas, transmitindo as comunicações com facilidade e presteza, sem vacilações. Compreende-se que esse resultado só pode ser obtido pelo hábito, enquanto entre os médiuns novatos as comunicações são lentas e difíceis. Médiuns lacônicos – Os que recebem facilmente as comunicações, mas são breves e sem desenvolvimento.

Médiuns explícitos – Os que recebem comunicações amplas e extensas como as que se podem esperar de um escritor consumado. Esta aptidão está relacionada com a facilidade de combinação dos fluidos. Os Espíritos os procuram para tratar de assuntos que necessitam de grande desenvolvimento. Médiuns experimentados – A facilidade de escrever é uma questão de hábito, que geralmente se obtém em pouco tempo, enquanto a experiência resulta de estudo sério de todas as dificuldades que se apresentam na prática do Espiritismo. A experiência confere ao médium o tato necessário para apreciar a natureza dos Espíritos que se manifestam, julgar pelos menores indícios as suas qualidades boas ou más, discernir a mistificação de espíritos enganadores que se disfarçam nas aparências da verdade. Compreende-se facilmente a importância dessa qualidade, sem a qual todas as outras perdem sua utilidade real. O mal é que muitos médiuns confundem a experiência, fruto do estudo, com a aptidão que decorre apenas do organismo. Julgam-se elevados a mestres porque escrevem com facilidade, rejeitam todos os conselhos e se tornam presas de Espíritos mentirosos e hipócritas, que os apanham lisonjeando-lhe o orgulho.

Médiuns flexíveis – Os que têm faculdades que se prestam mais facilmente aos diversos gêneros de comunicações, e pelos quais todos ou quase todos os Espíritos podem manifestar-se, espontaneamente ou por evocação. Esta variedade de médiuns se aproxima bastante dos médiuns sensitivos. Médiuns exclusivos – Os que recebem de preferência determinados Espíritos, e até mesmo com a exclusão de todos os outros respondendo ele pelos que são chamados através do médium. Trata-se sempre de falta de flexibilidade. Quando o Espírito é bom, pode ligar-se ao médium por simpatia e com finalidade louvável. Quando é mau, tem sempre em vista submeter o médium à sua dependência. É mais um defeito do que uma qualidade, e muito próximo da obsessão.

Não obstante, são melhor aparelhados que os da variedade anterior. Médiuns de evocações – Os médiuns flexíveis são naturalmente mais convenientes para esse gênero de comunicações, mais aptas a responder às questões específicas que lhes forem propostas. Mas há, para os caso de evocação, médiuns inteiramente especiais. Suas respostas se limitam quase sempre a um quadro restrito, não servindo para o desenvolvimento de assuntos gerais. Médiuns de ditados espontâneos – Os que recebem de preferência comunicações espontâneas de Espíritos não chamados. Quando se trata de faculdade especial, é difícil, e às vezes mesmo impossível fazer uma evocação por seu intermédio. Não obstante, são melhor aparelhados que os da variedade anterior. Compreenda-se que a aparelhagem aqui referida é a dos elementos cerebrais, porque é freqüentemente necessária, direi mesmo sempre, uma inteligência mais desenvolvida para os ditados espontâneos do que para as evocações. Entendam-se aqui, por ditados espontâneos, os que merecem verdadeiramente essa designação, e não algumas frases incompletas ou alguns pensamentos banais que se encontram geralmente nas anotações humanas.

- Segundo o gênero e a especialidade das comunicações; Médiuns versificadores – São os que abstêm mais facilmente comunicações em versos. Muito comuns para os maus versos, muito raros para os bons. Médiuns poéticos – São os que, sem obter versos, recebem comunicações de estilo vaporoso, sentimental, sem qualquer tom de aspereza. São, mais que os outros, aptos à expressão dos sentimentos ternos e efetuosos. Tudo neles é vago, e seria inútil pedir-lhes algo de preciso. Muito comuns. Médiuns positivos – Suas comunicações têm, em geral, um caráter de nitidez e precisão que se presta espontaneamente às explicações detalhadas e circunstanciadas, aos ensinamentos exatos. Muito raros.

Médiuns literários – Não têm o tom vago dos médiuns poéticos nem o terra-a-terra dos médiuns positivos, mas dissertam com sagacidade. Seu estilo é correto, elegante e freqüentemente de notável eloqüência. Médiuns incorretos – Podem obter comunicações muito boas, pensamentos de elevada moralidade, mas seu estilo é difuso incorreto, sobrecarregado de repetições e termos impróprios. A incorreção material do estilo decorre geralmente da falta de cultura intelectual do médium, que não serve de bom instrumento para o Espírito nesse sentido. Mas o Espírito liga pouca importância a isso, porque para ele o pensamento é o essencial e vos deixa livres de lhe dar a forma conveniente. Já não se dá o mesmo com as idéias falsas e ilógicas de uma comunicação, que são sempre um indício de inferioridade do Espírito manifestante.

Médiuns historiadores – Os que têm aptidão especial para as dissertações históricas. Essa faculdade, como todas as outras, independe dos conhecimentos do médium, pois há pessoas sem instrução, e até mesmas crianças, que tratam de assuntos muito além do seu alcance. Variedade rara de médiuns positivos. Médiuns científicos – Não dizemos sábios, porque podem ser até muito ignorante mas apesar disso são especialmente aptos a receber comunicações relativas às Ciências. Médiuns medicinais – Sua especialidade é a de servirem mais facilmente aos Espíritos que fazem prescrições médicas. Não se deve confundi-los com os médiuns curadores, porque nada mais fazem do que transmitir o pensamento do Espírito, e não exercem por si mesmos nenhuma influência. Muito comuns.

Médiuns religiosos – Recebem mais especialmente comunicações de caráter religioso ou que tratam de questões relativas à religião, sem embargo de suas crenças e de seus costumes. Médiuns filósofos e moralistas – Suas comunicações tratam geralmente de questões de moral ou de alta Filosofia. Muito comuns para as questões morais. Todas essas classes constituem diversidade de aptidões dos bons médiuns. Quanto aos que têm aptidões especiais para certas comunicações científicas, históricas, médicas e outras, acima do seu alcance atual, podem estar certos de que possuíram esses conhecimentos em outra existência e os conservam em estado latente, fazendo parte, assim, dos elementos cerebrais necessários à comunicação do Espírito. São esses elementos que facilitam ao Espírito a transmissão de suas idéias, de maneira que esses médiuns são para ele instrumentos mais inteligentes e maleáveis do que o seria um ignorante – ERASTO.

Médiuns de comunicações triviais e obscenas – Estas palavras indicam o gênero de comunicações que certos médiuns recebem habitualmente, e a natureza dos Espíritos que as transmitem. Quem tiver estudado o mundo espírita em todos os seus graus, sabe que há Espíritos cuja perversidade se iguala à dos homens mais depravados, e que se comprazem na tradução de seus pensamentos pelas mais grosseiras palavras. Outros, menos abjetos, contentam-se com expressões triviais. Compreende-se que esses médiuns devem ter o desejo de livrar-se da preferência de tais Espíritos, invejando os que recebem comunicações que jamais trouxeram uma palavra inconveniente. Só por uma estranha aberração mental e falta de bom senso se poderia crer que semelhante linguagem pudesse provir dos Espíritos bons.

- Segundo as qualidades físicas do médium; Médiuns calmos – Os que sempre escrevem com certa lentidão, sem a menor agitação. Médios velozes – Os que escrevem com uma rapidez que não poderiam desenvolver voluntariamente em seu estado normal. Os Espíritos se comunicam por eles com a rapidez do relâmpago. Dir-se-ia que possuem uma superabundância de fluido, que lhes permite identificação instantânea com o Espírito. Essa qualidade tem às vezes o inconveniente de tornar, pela rapidez, a escrita quase ilegível para outras pessoas além do médium. É muito cansativa, porque despende muito fluido inutilmente.

Médiuns convulsivos – Permanecem num estado de superexcitação quase febril. Sua mão, e às vezes todo o corpo, se agita num tremor que não conseguem dominar. A causa disso está sem dúvida na sua própria constituição, mas depende muito, também da natureza dos Espíritos que se comunicam. Os Espíritos bons e benevolentes produzem sempre uma impressão agradável e suave; os maus, pelo contrário, uma penosa impressão. Esses médiuns só devem servir-se raramente de sua faculdade, pois o uso muito freqüente pode afetar-lhes o sistema nervoso.

-Médiuns imperfeitos: Médiuns obsedados – Os que não podem livrar-se dos Espíritos importunos e mistificadores, mas não se enganam com eles. Médiuns fascinados – Os que são enganados pelos Espíritos mistificadores e se iludem com a natureza das comunicações recebidas. Médiuns subjugados – Os que são dominados moralmente e muitas vezes fisicamente pelos Espíritos maus. Médiuns levianos – Os que não levam a sério a sua faculdade servindo-se dela apenas como divertimento ou para finalidades fúteis. Médiuns indiferentes – Os que não tiram nenhum proveito moral das instruções recebidas e não modificam em nada sua conduta e seus hábitos.

Médiuns presunçosos – Os que têm a pretensão de estar em relação somente com os Espíritos superiores. Julgam-se infalíveis e consideram inferior e errôneo o que não vem por seu intermédio. Médiuns orgulhosos – Os que se envaidecem com as comunicações recebidas. Acham que nada mais tem a aprender no Espiritismo, não tomando para eles as lições que freqüentemente recebem dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem obter todas. Médiuns suscetíveis – Variedade de médiuns orgulhosos que se aborrecem com as críticas às suas comunicações. Chocam-se com a menor observação. Quando mostram o que receberam é para causar admiração e não para provocar opiniões. Geralmente tomam aversão pelas pessoas que não os aplaudem sem reservas, afastando-se das reuniões em que não podem impor-se e dominar.

Médiuns mercenários – Os que exploram as suas faculdades. Médiuns ambiciosos – Os que, sem vender suas faculdades, esperam obter com elas outras vantagens. Médiuns de má fé – Os que, tendo faculdades reais simulam as que não tem para se dar importância. Não se pode dar o título de médium às pessoas que, não tendo nenhuma faculdade mediúnica só produzem fenômenos falsos, pela charlatanice. Médiuns egoístas – Os que só se servem de suas faculdades para uso pessoal e guardam para si mesmos as comunicações recebidas. Médiuns ciumentos – Os que encaram com despeito os médiuns mais considerados que eles e que lhes são superiores. Todas essas más qualidades têm necessariamente a sua contrapartida no bem.

Bons médiuns: Médiuns sérios – Os que só utilizam suas faculdades para o bem e para finalidades realmente úteis. Julgam profaná-las pondo-as ao serviço dos curiosos e dos indiferentes, ou para futilidades. Médiuns modestos –Os que não se atribuem nenhum mérito pelas comunicações recebidas, por melhores que sejam . Consideram-nas como alheias e não se julgam livres de mistificações. Longe de fugirem às advertências imparciais, eles as solicitam.

Médiuns devotados – Os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar os seus gostos, seus hábitos, seus prazeres, seu tempo e até mesmo os seus interesses materiais em favor dos outros. Médiuns seguros – Os que, além da facilidade de recepção, merecem a maior confiança em virtude de seu caráter da natureza elevada dos Espíritos que os assistem, sendo portanto menos expostos a ser enganados. Veremos mais tarde que essa segurança nada tem que ver com os nomes mais ou menos respeitáveis usados pelos Espíritos.