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Transcrição da apresentação:

Biografia Produção Arquitetural Ideologia Tendências Peter Cook Biografia Produção Arquitetural Ideologia Tendências

Peter Cook

Biografia Arquiteto inglês, nascido em 1936, na cidade costeira de Southend-on-Sea na Inglaterra. Peter Cook estudou no Bournemonth College of Art de 1953 até 1958 e em 1960 com 23 anos, concluiu o curso da Associação de Arquitetura de Londres(London Architectural Association).

Biografia Em 1960, trabalhou com mais dois amigos, James Gowan e Peter Smithson, durante um ano no escritório de James Cubitt e Sócios, em Londres. Foi o fundador do movimento Archigram no ano de 1961, porém o grupo fez neste ano apenas uma publicação sem muita repercussão, mas no ano de 1968, foi divulgada a primeira revista do Grupo Archigram. Desde o fim do grupo Archigram, em 1976, trabalha em união com Christine Hawley, onde ele entende que seu trabalho é apenas um complemento. Também a partir do fim do Grupo Archigram, atua como professor titular da Bartlett School of Architecture e da University College of London, como teórico da arquitetura.

Fundação do Grupo Archigram Produção Arquitetural Fundou o Grupo Archigram em união com mais cinco arquitetos no ano de 1961, porém esse periódico só viria a fazer sucesso em 1968; O Grupo Archigram foi uma união de duas gerações de arquitetos, onde Peter Cook estava entre os mais novos; Além de Peter Cook, era composto por mais cinco arquitetos: David Greene, Dennis Crompton, Ron Herron, Mike Webb e Warren Chalk, assim apresentavam duas características diferentes: três eram ligados à linguagem visual de concepção e os outros três trabalhavam a parte técnica dos projetos; O Grupo Archigram foi formado em 1961, embora só tenha publicado um periódico nesta data. Mais tarde, em 1968, o grupo estava unido novamente e publicou outro periódico, ai então já assinado pelo Grupo Archigram, que viria a publicar outras seis edições com intervalos periódicos de um ano, antes de encerrar os projetos no ano de 1976.

Objetivos e Projetos elaborados Produção Arquitetural Esses arquitetos ingleses não temiam romper todos os vínculos com a tradição e com os padrões estabelecidos. As suas propostas tinham sempre um caráter inovador e desafiador. O grupo não teve uma influência exata, viveu num contexto da década de 1960, quando se projeta para tornar a arquitetura uma forma de arte, quando a prática é deixada de lado e ainda quando aparecem as mega-estruturas. Os projetos apresentados em nome do grupo foram: Living City; Plug-in-City; Walking City; Cápsulas de morar. Peter Cook explica o que o grupo construiu: “Um conjunto de atitudes, um conjunto de referências, uma ampliação de vocabulário da arquitetura não apenas no sentido formal, mas também no sentido ‘do quê’ podia ser discutido por arquitetura.”

Produção Arquitetural Plug-in-City Além do projeto da cápsula de morar, elaborou sozinho (mas novamente em nome do Archigram), toda uma cidade, a Plug-in-City, essa a qual é totalmente futurista (tanto o projeto da cidade quanto o das cápsulas, é pré-moldado, capaz de ser apenas colocado em um determinado espaço e já ficar próprio para morar), mais uma vez mostrando sua idéia de mobilidade na arquitetura de imóveis.

Produção Arquitetural Plug-in-City Produção Arquitetural

A Cápsula de Plug-in-City Produção Arquitetural A Cápsula de Plug-in-City Nesta obra ele expressa totalmente a capacidade de fazer um projeto funcional e ao mesmo tempo formal; Projeto audacioso de moradia completa que revela uma construção altamente futurista; Teria que ser construída uma torre para suportar as cápsulas que estariam dispostas como hotéis flutuantes, completamente diferenciadas dos nossos atuais projetos de moradia coletiva.

A Cápsula de Plug-in-City e algumas criações semelhantes Produção Arquitetural A Cápsula de Plug-in-City e algumas criações semelhantes Cápsula de Plug-in-City Residência projetada pelo arquiteto John Lautner A Casa dos Jetsons

Produção Arquitetural A Galeria de Arte de Graz Projetou a Galeria de Arte da cidade de Graz, na Áustria, a Kunsthaus. Obra esta que ele desenvolveu para o concurso no qual foi o vencedor, pois a obra estava enquadrada ao contexto do local, já que a galeria está justaposta ao Núcleo Histórico da cidade de Graz.

A Galeria de Arte de Graz, na Áustria, a Kunsthaus Produção Arquitetural A Galeria de Arte de Graz, na Áustria, a Kunsthaus

Produção Arquitetural A Walking City Produção Arquitetural Tem também atribuída a seu nome e com grande repercussão até os dias de hoje (o projeto está pronto desde 1964), porém nunca foi executada, a Walking City. Uma cidade inteira que estaria o dia todo flutuando sobre os mares do mundo em viagens sem destino pré-definido, e o objetivo deste projeto é tornar a cultura mundial acessível a todos, já que dentro da cidade a população estaria dividida entre várias etnias, e além do mais, a “cidade andante” estaria sempre em um país diferente, tornando mais saliente ainda seu principal objetivo, a mistura das raças, um dos principais objetivos de Cook ao fazer o projeto.

Produção Arquitetural A Walking City Produção Arquitetural

Ideologia Procurava projetar algo que não agredisse os olhos e nem mesmo o ego do observador, mesmo esse observador sendo um leigo ou até um profundo entendedor do assunto; Projetava unidades de moradia de fácil execução e manutenção; Pode-se tentar mostrar uma idéia que Cook com certeza deve seguir: a busca pelo moderno, pela tecnologia, a vontade de mostrar as “entranhas” e a obra, com o famoso lema “menos é uma chatice” de Robert Venturi; Peter estava mais interessado em projetar usando do apelo imaginário da era espacial do que mais precisamente em visar os processos de produção e de usar técnicas tão sofisticadas que se tinha em mãos para as tarefas de necessidades do momento; Ele e sua equipe não viam motivos relevantes para preocupar-se com as conseqüências sociais e geológicas de suas diversas propostas mega-estruturais, como por exemplo a Plug-In-City.

Tendências A teoria de Cook é que uma pessoa pode ser funcionalista e ao mesmo tempo estar observando a vida. Peter gosta de observar as pessoas, observar tudo ao seu redor, e quando esta fazendo arquitetura usa esse tipo de informação, assim escolhe a melhor forma para projetar. Usa dois conceitos fundamentais: corpo e movimento e também analisa durante seus projetos, como as pessoas agem. Peter por ser crítico, crê que todos os arquitetos são muito modernistas em relação a certos períodos pós-modernos, pois o que fazemos é muito moderno, quer dizer, continuamos o progresso não importa se os detalhes são modernos.

Tendências Ele preferiu ter seu estilo arquitetônico confundido a tê-lo como mais uma característica dos arquitetos contemporâneos. Preferiu definir-se como um sem estilo a ter que dar sua “cara a tapa” por ter colocado um elemento que pudesse gerar uma contestação entre os críticos. Sua idéia é que ainda é um funcionalista, mas que pensa na obra como um todo, para que ela não fique pronta agredindo aos olhos dos leigos e ao ego dos outros profissionais da área; A teoria de Cook é que uma pessoa pode ser funcionalista e ao mesmo tempo estar observando a vida; Usa dois conceitos fundamentais: corpo e movimento; Peter por ser crítico, crê que todos os arquitetos são muito modernistas em relação a certos períodos pós-modernos; Ele preferiu ter sua tendência arquitetônica confundida a tê-la como mais uma característica dos arquitetos contemporâneos; Sua idéia é que ainda é um funcionalista.