Autores do Modernismo.

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Transcrição da apresentação:

Autores do Modernismo

Pré modernismo e 1ª fase modernista Autores e Obras Pré modernismo e 1ª fase modernista

Pré - Modernismo

Euclides da Cunha (1866-1909) “Misto de celta, de tapuia e grego.” Militar, engenheiro, jornalista, acadêmico e escritor; Entre 1898 e 1901 escreveu Os Sertões – repercussão nacional em 1902; Prova que a arte e a ciência não se opõem; Os Sertões Analisa e procura entender o fanatismo religioso no sertão, através de uma visão determinista. A Terra, O Homem, A Luta (meio, raça, momento). 1ª denúncia vigorosa na cultura brasileira contra a miséria e abandono em que vive o sertanejo.

Obras Os Sertões Obra entre a literatura e a sociologia Contrastes e Confrontos, Coisas do Reino de Jambon, Feiras e Mafuás, Bagatelas: Estudos e observações de viagens à Amazônia.

Lima Barreto (1881-1922) Jornalista e escritor; Visão crítica sobre o Regime Republicano; No colégio, fora reprovado várias vezes; Faleceu jovem; Rompeu com o nacionalismo ufanista; Obras de temática social; Criticado por seu estilo; Transição: romance realista e naturalista mais tradições da cultura popular.

Obras Romances Sátira política e literária, artigos e crônicas Recordações do Escrivão Isaías Caminha Triste Fim de Policarpo Quaresma Numa e Ninfa Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá Clara dos Anjos Sátira política e literária, artigos e crônicas Os Bruzundangas Coisas do Reino de Jambon Feiras e Mafuás Bagatelas Memórias Diário Íntimo Cemitério dos Vivos

Monteiro Lobato (1882-1948) Formou-se em Direito; Fundou Cia. Editora Nacional e Cia. Petróleo do Brasil (1931); Preso por escrever à Getúlio Vargas; Destacam-se suas obras de cunho regionalista; Atacou o Modernismo; Característica da linguagem: oralidade.

Obras Contos regionalistas Romances Correspondência e artigos Urupês Ideias de Jeca Tatu Cidades Mortas Negrinha Romances O Mundo da Lua O Presidente Negro O Macaco que se Fez Homem Correspondência e artigos A Barca de Gleyre O Escândalo do Petróleo Mr. Slang e o Brasil Escreveu ainda dezessete livros de literatura infantil

Augusto dos Anjos (1884-1914) “Eu, filho do carbono e do amoníaco.” Paraibano; Poeta inclassificável; Único livro: Eu (1912); Produzia poesias violentas; Combinou inovações arrojadas com elementos parnasianos e simbolistas; Antecipações modernas; Técnicas expressionistas.

Graça Aranha (1868-1931) Dotado de cultura européia; Participou de movimentos vanguardistas; Visão filosófica e artística; ‘Marco’ do início do pré-modernismo.

Obras Romances Canaã; A Viagem Maravilhosa. Abertura da Semana de Arte Moderna A Emoção Estética da Arte Moderna Conferência proferida na Academia Brasileira de Letras O Espírito Moderno

Primeira Fase Modernista

Fernando Pessoa Nasceu em Lisboa; Cursou Letras; Partes de suas obras eram publicadas em revistas; 1934: Mensagem ganha 2º lugar em prêmio; Com Mensagem fez épica moderna a partir de sugestões camonianas Poética experimental; Várias máscaras; Possui heterônimos.

Heterônimos Alberto Caeiro Ricardo Reis Nascido em 1889; Simples, foi criado no campo e nele viveu, alheio a sofisticação cultural dos que o tomam por mestre; Poesia menos elaborada; Paganismo; Ensina que o mundo não é um enigma que temos que desvendar; Ricardo Reis Cultor dos clássicos gregos e latinos; Influência de Alberto Caeiro; Temas clássicos da brevidade da vida; Métrica perfeita e sem rimas;

Álvaro de Campos Nascido em 1890; Se assemelha com Fernando Pessoa; Fez Pessoa se manter em sua pele; Prosa de forma poética;

Autores Obras Gêneros Fernando Pessoa “ele-mesmo” Mensagem, Poemas Dramáticos, O Marinheiro, Poesias de Fernando Pessoa, Quadros ao Gosto Popular, Poemas Ingleses, Poemas Franceses, Poemas Traduzidos. Poesia. Nacionalismo; poemas mais próximos da tradição literária portuguesa. Heterônimos Alberto Caeiro Poemas de Alberto Caeiro (O Guardador de Rebanhos) Poesia. Registro das sensações sem a mediação do pensamento. Ricardo Reis Odes de Ricardo Reis Odes horacianas. O racionalista pagão, a mentalidade clássica, o carpe diem. Álvaro de Campos Poesias Poesia. O “eu” moderno, radical, neurótico. O engenheiro amante da civilização e do progresso.

Mário de Andrade (1893-1945) Professor de Historia da Música; Um dos responsáveis pela Semana de Arte Moderna; Soube conciliar vida de intensa criação literária com o estudo da música, das artes plásticas e do folclore brasileiro. Poesias, contos, romance e ensaios.

Oswald de Andrade (1890-1954) escritor,ensaísta e dramaturgo brasileiro O mais radical modernista de 22; Criativa vontade de transgredir; Personagem de perpétua revolta, guiado por uma infinita curiosidade: “Encaixo tudo, somo, incorporo”.

Obras Poesia Influenciou muito a poesia brasileira posterior (como a de Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Mello Neto, o Concretismo e Manoel de Barros). Romance Seus romances ainda não são devidamente conhecidos, porém "Memórias Sentimentais de João Miramar", por exemplo, foi escrito antes de 1922, antecipando toda a linguagem do modernismo brasileiro. Teatros O Homem e o Cavalo A Morta O Rei da Vela

Manuel Bandeira (1886-1968) 1917: publicou seu primeiro livro, A Cinza das Horas; Pertenceu à Academia Brasileira de Letras; Poesia caracteriza-se pela amplitude do âmbito; Conservou e adaptou ao espírito moderno; Herança do lirismo português; Sua obra lembra a de Gonçalves Dias Temas: a morte, a recordação da infância, o cotidiano simples, a melancolia, o erotismo. Linguagem poética: musicalidade; Não obediente à padrões estabelecidos.

Segunda fase modernista

Graciliano Ramos (1892-1953) Suas histórias têm grande significado sociológico. Mostram a situação crítica dos proletários rurais, sob o mando opressor dos senhores de engenho, num sertão sempre sobressaltado pela presença de cangaceiros e policiais. 

Obras Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura); São Bernardo (1934); Angústia (1936); Vidas Secas (1938); A Terra dos Meninos Pelados (1939); Brandão Entre o Mar e o Amor (1942); Histórias de Alexandre (1944); Infância (1945); Histórias Incompletas (1946); Insônia (1947); Memórias do Cárcere, póstuma (1953); Viagem, póstuma (1954); Linhas Tortas, póstuma (1962); Viventes das Alagoas, póstuma (1962); Alexandre e Outros Heróis, póstuma (1962); Cartas, póstuma (1980); O Estribo de Prata, póstuma (1984); Cartas à Heloísa, póstuma (1992);

Jorge Amado (1912-2001) Foi um dos escritores brasileiros mais famosos e traduzidos de todos os tempos.  Jorge amado foi considerado o autor mais apto da televisão brasileira, com alguns sucessos, como Tieta, Tereza Batista, Gabriela e Dona Flor e seus Dois Maridos.  No ano de 1994, sua obra foi reconhecida como o Prêmio Camões, o Nobel da língua portuguesa.  Os seus livros foram traduzidos em 49 idiomas, em 55 países. Existiam também alguns exemplares em fitas gravadas para cegos e em Braille. 

Obras Romances:  *O País do Carnaval, 1931  * Cacau, 1933  * Suor, 1934  *Jubiabá, 1935  * Mar Morto, 1936  * Capitães da Areia, 1936  * Terras do Sem Fim, 1943  * São Jorge dos Ilhéus, 1944  - Seara Vermelha, 1946  - entre outras.  Novelas  - A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água 1959 (publicada juntamente com Os Velhos Marinheiros ou A completa verdade sobre as discutidas aventuras do Comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso, in Os velhos marinheiros, 1961  - Os Velhos Marinheiros ou A completa verdade sobre as discutidas aventuras do comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso, 1976  Literatura Infanto-Juvenil:  - O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, 1976  - A Bola e o Goleiro, 1984  - O Capeta Carybé, 1986 

José Lins do Rego (1901-1957) Estréia literária – Em 1932, publica seu primeiro romance: Menino de Engenho. O livro logo atinge enorme repercussão, abrindo caminho para uma série de obras de grande importância em nossa literatura. Suas histórias têm grande significado sociológico. Mostram a situação crítica dos proletários rurais, sob o mando opressor dos senhores de engenho, num sertão sempre sobressaltado pela presença de cangaceiros e policiais. Obra mais admirada – Sua obra máxima é Fogo Morto, romance em que criou figuras imortais, como o seleiro José Amaro e o Capitão Vitorino Carneiro da Cunha, vulgo Papa-Rabo.

Obras Menino de engenho (1932) Doidinho (1933) Bangüê (1934) O Moleque Ricardo (1935) Usina (1936) Pureza (1937) Pedra bonita (1938) Riacho doce (1939) Água-mãe (1941) Fogo morto (1943) Eurídice (1947) Cangaceiros (1953) Histórias da velha Totonha (1936) Meus Verdes Anos (memórias) (1956)

Erico Veríssimo  - A temática dos seus romances é tipicamente brasileira, tendendo para o regionalismo. A tentativa de recriação genealógica e social da história do Rio Grande do Sul atinge seu ponto culminante na trilogia O Tempo e O Vento: O Continente, O Retrato, e O Arquipélago. - Em 1932, por sugestão de amigos, Erico Veríssimo reúne os seus contos no livro Fantoches.  -Seus romances foram traduzidos para várias línguas. Ao lado de Jorge Amado, é um dos autores mais traduzidos no mundo.

Obras Principais obras:  1. Caetés (romance, 1933)  2. São Bernardo (romance, 1934)  3. Angústia (romance, 1936)  4. Infância (memórias, 1945)  5. Insônia (contos, 1947)  6. Memórias do Cárcere (memórias, 1953) 

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) Drummond, como os modernistas,segue a libertação proposta por Mário e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, mostrando que este não depende de um metro fixo.Se dividirmos o modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Oswald de Andrade. A poesia de Carlos Drummond a partir da dialética “Eu x Mundo", desdobrando-se em três atitudes: Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica

Obras - Entre suas principais obras poéticas estão os livros Alguma Poesia (1930) Sentimento do Mundo (1940) A Rosa do Povo (1945), Claro Enigma (1951) Poemas (1959) Lição de Coisas (1962) Bom tempo (1968) Corpo (1984) Poesia Errante (1988), Poesia e Prosa (1992) Farewell (1996)

Cecília Meirelles (1901-1964) - Organizou a primeira biblioteca infantil do país e publicou seu primeiro livro "Espectros" em 1919. A partir de 1922, passou a integrar a ala católica do movimento modernista. A partir da década de 30 começou a leciona literatura brasileira em diversas universidades. Em 1935, o suicídio do marido a forçou a ampliar suas atividades de professora e jornalista, para educar as filhas. Alcança a maturidade como poeta em 1938 com a publicação de "Viagem", premiado pela Academia Brasileira de Letras. 

Obras Principais obras Espectros (1919) Nunca Mais e Poemas dos Poemas (1923) Baladas para El-Rey (1925) A Viagem (1939) Vaga Música (1942) Mar Absoluto (1945) Retrato Natural (1949) Amor em Leonoreta (1952) Doze Noturnos da Holanda (1952) O Aeronauta (1952) Romanceiro da Inconfidência (1953) Pequeno Oratório de Santa Clara (1955) Pistóia (1955) Canções (1956) Entre muitas outras.

Vinícius de Moraes (1913-1980) Soube dosar o sucesso na poesia (tem vários sonetos antológicos), na música (Garota de Ipanema é a música brasileira mais executada no mundo) e na crônica. Em 1958, é lançado o LP Canção do Amor Demais, que inclui a música Chega de Saudade, composta por ele e Tom Jobim, marco do movimento da Bossa Nova.

Obras Poemas famosos:  1. Soneto de Fidelidade  2. Soneto de Separação  3. Soneto do Amor Total  4. A Rosa de Hiroshima  5. Receita de Mulher  - Obras principais:  1. Forma e Exegese (1935)  2. Ariana, a Mulher (1936)  3. Novos Poemas (1938)  4. Livro de Sonetos (1957)

Terceira fase modernista

Contexto histórico A terceira fase modernista ocorreu no período que houve o fim da Era Vargas, o populismo, a ditadura e o contexto de guerra fria, fatos que fizeram grande influência para os autores modernistas.

A terceira fase do modernismo está compreendida do ano 1945 até 1960, também conhecida por fase pós-modernista por alguns estudiosos, que afirmam que esta se desenvolve até a atualidade. Há a continuação de tendências da 1ª e 2ª fase, e enfatizada na prosa.

Os principais autores da terceira fase modernista são: Guimarães Rosa Clarice Lispector João Cabral de Melo Neto

Guimarães Rosa Principais características: Regionalismo; Universalismo; Criação linguística Usa a relação do homem com o sertão como base para seus textos. Seus textos possuem muitos neologismos, que são palavras novas, como: “desafogaréu”, “cigarrando” e “justinhamente”

Suas obras são: Sagarana (1946) Corpo de Baile Grande Sertão: Veredas (1956) Primeiras Estórias (1962) Tutaméia Terceiras Estórias (1967) Estas Estórias (1969) Ave, Palavra (1970)

Clarice Lispector Principais características: Predominância de impressões, de sensações; Ruptura com a seqüência linear da narrativa; As ações tem importância secundária; Presença da epifania. Suas principais personagens são mulheres, mas não se limitam ao espaço do ambiente familiar: Clarice visa a atingir valores essenciais humanos e universais. Fusão de prosa e poesia, com emprego de figuras de linguagem: metáforas, antíteses (eu x não-eu, ser x não ser), paradoxos, símbolos e alegorias, aliterações e sinestesias;

Obras Romances : Perto do Coração Selvagem (1944); O Lustre (1946); A Cidade Sitiada (1949); A Maçã no Escuro (1961); A Paixão segundo G. H. (1964); Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres (1969); Água Viva (1973); A Hora da Estrela (1977). Contos : Alguns Contos (1952); Laços de Família (1960); A Legião Estrangeira (1964); Felicidade Clandestina (1971), Imitação da Rosa (1973), A Via - Crucis do Corpo (1974); A Bela e a Fera (1979). Entrevista : De Corpo Inteiro Literatura infantil : Mistério do Coelhinho Pensante (1967); A Mulher que Matou os Peixes (1969); A Vida Íntima de Laura (1974), Quase de Verdade.

João Cabral de Melo Neto Principais características: no início da carreira, tendência a objetividade;  tendência à substantivação, à economia da linguagem, submetendo as palavras a um processo crescente de depuração, com uso de metáforas, personificações, alegorias e metonímias influenciado por uma concepção arquitetônica, procede à geometrização do poema na década de 50, surge a preocupação política e principalmente a denúncia social do Nordeste e sua gente: os “severinos” retirantes, as tradições e o folclore regional, a herança medieval, a estrutura agrária canavieira, injusta e desigual.

Obras: Prosa : Considerações sobre a Poeta Dormindo (1941); Juan Miró (1950) Poesia : Pedra do Sono (1942) Engenheiro (1945) Psicologia da Composição (1947) O cão sem Plumas (1950) Rio (1954) Quaderna (1960) Dois Parlamentos (1961) A Educação pela Pedra (1966) Museu de Tudo (1975) Escola das Facas (1987) Auto do Frade (1984) Agrestes (1985) Crime na Calle Relator (1987) Sevilha Andando (1987-1993).

Arte Modernista

Arte Buscou romper com padrões antigos Novas formas de expressão Cores vivas, figuras deformadas, cubismo e cenas sem lógica Marco inicial: Semana da arte moderna Por muitos não entenderem acabavam criticando a arte.

Cubismo Futurismo Expressionismo

Tarsila do Amaral Fez parte do grupo dos 5: Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Pichia e Anita Malphatti. Antropofagia Estética de cunho nacionalista Cubismo, cores alegres, temas sociais, cotidiano e paisagens do Brasil

Obras

Di Cavalcanti Pintor, ilustrador e desenhista de jóias A semana de arte moderna foi sua idéia Temas nacionais e populares como: favelas, operários, soldados, marinheiros, belos negros e festas populares Arte com abordagem sensual e tropical

Principais Obras

Candido Portinari Temas sociais, favelas e retirantes Pintou mais de 5 mil obras Temas do cotidiano

Villa-Lobos No dia 17 de Fevereiro Villa-Lobos entrou no palco calçando um sapato e um chinelo. Foi vaiado. O povo considerou uma atitude futurista e desrespeitosa, mas o mesmo estava com um pé com um calo

Lais Karina Jessica Vertuan Leticia Okushigue Fabio Mazzarella