Instrumentos de atenção à Saúde Mental substitutivos à hospitalização psiquiátrica

Reforma Psiquiátrica No Brasil, iniciada na década de 1970. Movimento dos trabalhadores de Saúde Mental “Por uma sociedade sem manicômios.” Não intencionava melhorias na assistência e condições de internação hospitalar. Objetivo: “Desospitalização” e inserção do doente mental na sociedade

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL ATUAL O governo Brasileiro tem como objetivo: Reduzir progressivamente os leitos psiquiátricos, qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar, Incluir as ações da saúde mental na atenção básica, Implementar uma política de atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, Implantar o programa “De Volta Para Casa”,

Manter um programa permanente de formação de RH para reforma psiquiátrica, Promover direitos dos pacientes e familiares incentivando a participação no cuidado Garantir tratamento digno e de qualidade ao paciente infrator ( PAI-PJ) Avaliar constantemente os hospitais psiquiátricos ainda existentes

Serviços substitutivos Programa de Volta para Casa Residências terapêuticas Caps ou Cersam Centros de Convivência Hospital-dia Equipes de Saúde Mental nas U.B.S

Reforma Psiquiátrica em Minas A rede assistencial de saúde mental conta com 105 Serviços substitutivos (CAPS ou Cersams), 46 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), 15 Centros de Convivência, 300 Equipes de Saúde Mental na atenção básica, 10 Associações de usuários e familiares e há 16 Municípios desenvolvendo ações de geração de trabalho e renda.

Programa de Volta para Casa Lei 10.708 de julho de 2003 Podem ser beneficiários do Programa “De Volta Para Casa” as pessoas acometidas de transtornos mentais egressas de internação psiquiátrica em hospitais cadastrados no SIH-SUS, por um período ininterrupto igual ou superior a dois anos, quando a situação clínica e social não justifique a permanência em ambiente hospitalar e indique a possibilidade de inclusão em programa de reintegração social. Pessoas residentes em moradias caracterizadas como serviços residenciais terapêuticos ou egressas de Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em conformidade com a decisão judicial (Juízo de Execução Penal), também podem ser beneficiários do auxílio.

Residências terapêuticas 8 moradores (ideal) 1 cuidador Auxílio financeiro

Centros de Convivência Oficinas de artesanato, música, pintura, reciclagem, letras e comunicação etc. Palestras Grupos de teatro Centro de socialização

Textos escritos por usuários de Centro de Convivência, após roda de conversa em oficina de Letras: A saúde mental para mim é muito difícil. Porque os espaços são poucos me sinto sozinha no meio de muita gente. Gosto muito de ficar sozinha.” “A conversa com o pessoal de enfermagem foi muito produtiva e esclarecedora, nós compartilhamos vários assuntos sobre saúde e nós aprendemos com eles e eles conosco. Foi uma manhã muito especial.”

“Eu não entendo porque eu sou tão triste, sem vontade de viver “Eu não entendo porque eu sou tão triste, sem vontade de viver. Peço uma ajuda para me ensinar a ter vontade de viver.” “Achei tudo super interessante a conversa de hoje. Conversa global que todos puderam falar, dar suas opiniões. Foi super saborosa nossa conversa.”

CERSAM Urgências Pacientes em crise Acompanhamento multiprofissional Um em cada regional

Hospitais Hospital Raul Soares Hospital Galba Veloso Em Minas, ainda há 1360 pacientes em regime de internação psiquiátrica. (Em 1991, existiam 8.087 leitos.) Não há manicômio judiciário no Estado.