Claudia Regina Bomfá Elis Regina Mocellin Dorzeli Salete Trzeciak

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Transcrição da apresentação:

Claudia Regina Bomfá Elis Regina Mocellin Dorzeli Salete Trzeciak Acesso livre à informação científica digital: dificuldades e tendências Claudia Regina Bomfá Elis Regina Mocellin Dorzeli Salete Trzeciak Disciplina: PCI 3211 – Fontes de Informação Profa. Ursula Blattmann

Roteiro Introdução Acesso livre Conclusões Reflexões Conceituação Filosofia Aspectos Iniciativas Movimentos Dificuldade e tendências Conclusões Reflexões

Introdução Década de 1990 crise do periódico acadêmico Internet + NTIC surgimento do repositório ArXiv surgimento do movimento de acesso livre Crise: altos custos das assinaturas dos principais per. Cient., dificuldades encontradas pelos pesquisadores no ciclo da comunicação cient. tradicional, exclusão cient., baixa visibilidade da comunicação nos países periféricos. Internet + NTIC: movimento de acesso livre não se restringia somente ao ciberespaço (gratuidade de jornais, revistas e livros impressos), mas é na internet que ele se concretiza. Ex. iniciativas de software livre, douwnloads de musica, e-books,filmes, etc. ArXiv: 1º repositório de documentos eletrônicos, criado pelo físico Paul Ginsparg, Novo Mexico, abrangência: física e disciplinas correlatas. Acesso livre: beneficio: ampliar o acesso às publicações eletrônicas, permitindo que mais publicações e conseqüentemente, maior difusão dos resultados das pesquisas.

Acesso livre - conceituação Compreende oferecer gratuitamente os trabalhos científicos, com a possibilidade de ler, baixar, copiar, imprimir, livre de barreiras financeiras, legais ou técnicas (Budapest Open Access Initiative, 2001) Liberdade de acessar e utilizar as informações (Public Library of Science, 2004)

Acesso livre - filosofia Princípios da filosofia foram definidos durante da Convenção de Santa Fé (1999): auto-arquivamento revisão pela comunidade interoperabilidade Convenção de Santa Fé, realizada no Novo México, onde foi consolidada a iniciativa dos arquivos abertos – OAI, e foram disponibilizados pacotes de software para construção de repositórios digitais

Acesso livre – aspectos Interoperabilidade Definição de um conjunto mínimo de metadados Concordância no uso de uma sintaxe comum XML, para transportar e representar dados Definição de um protocolo comum para extrair dados Metadados: dados que descrevem o dado primário em um arquivo

Acesso livre – aspectos Criação de repositórios Mecanismos de submissão Sistema de armazenamento a longo prazo Políticas de gestão, observando normas de publicação e preservação digital Interface aberta, permitindo coletar dados Uso de software open source

Acesso livre – iniciativas 1991 – criação do ArXiv Criação de outros repositórios em várias áreas (CogPrints, NCSTRL, NDLTD, Repec) 1997 – Scielo / BIREME / OPAS / OMS 1999 – Convenção de Santa Fé – lançamento do OAI (Open Archives Initiatives) 2000 – IBICT - Projeto de arquivos abertos (BDTD, Diálogo Científico, SEER, Open Conference System, DSPACE)

Acesso livre – repositórios Alguns exemplos de repositórios Google scholar - http://scholar.google.com.br/ Oaister - http://oaister.umdl.umich.edu/o/oaister/ Holmes - http://www.holmes.feudo.org/ Doaj - http://www.doaj.org/ljbs Suporte de repositórios de acesso aberto: http://www.eprints.org/ Apresentar site com os repositórios, fazer busca, termo: ciência da informação Elis pegar endereço do site

Acesso livre – movimentos Principais marcos 1999 - Convenção de Santa Fé 1999 – Proposta PubMed Central (PMC) 2001 – Carta aberta da Public Library of Science (PloS) 2001 – Iniciativa de Budapeste Open Access 2003 – Declaração de Bethesda 2003 – Declaração de Berlim 2004 – Resolução da câmara dos comuns, Reino Unido 2004 – Declaração de Valparaiso 2004 - Publicação do relatório do comitê britânico 2005 – Manifesto de acesso livre à informação em C&T - IBICT 2005 – Declaração de Salvador

Acesso livre – dificuldades Preservação da informação disponível Interoperabilidade Legitimidade Direitos autorais Preservação do acervo digital Cultura Acesso as TIC Preservação da informação: questão dos link’s, que hoje estão disponíveis, amanhã mudam e então não encontra-se mais a página (necessidade de criar endereçamento persistente. Devem garantir acesso permanente, integridade, unicidade, globalidade. Interoperabilidade: O protocolo OAI apresenta limitações. É preciso ampliar a interoperabilidade semântica, pelo uso de linguagens de descrição padronizadas. O mesmo nome do autor escrito de diferentes formas, bem como, instituições, departamentos, etc. Padronização. Legitimidade: Avaliação de qualidade, critérios de avaliação dos pares. Por ex. os periódicos impressos têm os resultados do fator de impacto ISI e os eletrônicos? Quais métodos adotar? Qual a credibilidade? Direitos autorais: as questões relacionadas as editoras, ver artigo Elis Preservação do acervo digital: ainda não estão definidas como e quais são as melhores e mais efetivas formas de conservação dos documentos digitais. Acesso as TIC: eletista, pequena parcela tem acesso, custos de acesso, internet lenta, necessidade de equipamentos adequados

Acesso livre – tendências Reconhecimento e comunicação entre os pesquisadores de área afins Comunicação entre academia e sociedade Visibilidade nacional e internacional Análise bibliométrica Surgimento de NTIC Novas possibilidades de publicação Visibilidade: impacto Comunic.: divulgação de pesquisas, de projetos NTIC: ferramentas de busca temáticas. Ex Holmes

Reflexões Quais os programas de inclusão digital existentes? Quais avaliações estão sendo planejadas na identificação das necessidades dos usuários? Quais as discussões do governo, instituições de ensino e pesquisa, editoras e pesquisadores em torno de políticas nacionais de acesso livre à informação? Como manter a padronização e a interoperabilidade entre as iniciativas de acesso livre digital? Serão desenvolvidos métodos, critérios? Qual o papel da biblioteca no acesso livre digital?

Conclusões Percebe-se que estão ocorrendo mudanças significativas nos modelos de comunicação científica Rapidez, amplitude e transparência no acesso rápido à informação Benefícios para países em desenvolvimento Discussões internacionais em torno da criação de uma política nacional de informação Preocupação constante com: Saída Processamento Entrada Retroalimentação

Obrigada pela atenção!!!! claudia@deps.ufsc.br elisregina@lmp.ufsc.br dorzeli@deps.ufsc.br