Maximização de Lucros e Oferta Competitiva

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Maximização de Lucros e Oferta Competitiva Capítulo 8 Maximização de Lucros e Oferta Competitiva 1

Tópicos para Discussão Mercados Perfeitamente Competitivos Maximização de Lucros Receita Marginal, Custo Marginal e Maximização de Lucros Escolha do Nível de Produção a Curto Prazo Capítulo 8 2

Tópicos para Discussão Curva de Oferta a Curto Prazo da Empresa Competitiva Oferta de Mercado a Curto Prazo Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Capítulo 8 3

Mercados Perfeitamente Competitivos Características dos Mercados Perfeitamente Competitivos 1) Agentes tomadores de preço 2) Produtos homogêneos 3) Livre entrada e saída no mercado Capítulo 8 4

Mercados Perfeitamente Competitivos Agentes tomadores de preço Cada empresa, individualmente, vende uma pequena parte da produção total do mercado e, portanto, não tem influência no preço de mercado. O consumidor, individualmente, compra uma porção muito pequena da produção industrial, não tendo qualquer impacto sobre o preço de mercado. Capítulo 8 4

Mercados Perfeitamente Competitivos Produtos homogêneos Os produtos de todas as empresas são substitutos perfeitos. Exemplos Produtos agrícolas, petróleo, cobre, ferro, madeira Capítulo 8 4

Mercados Perfeitamente Competitivos Livre entrada e saída no mercado Os compradores podem, facilmente, mudar de fornecedor. Os fornecedores podem, facilmente, entrar ou sair de um mercado. Capítulo 8 4

Mercados Perfeitamente Competitivos Questões para discussão Que fatores poderiam funcionar como barreiras à entrada e à saída? Todos os mercados são competitivos? Quando um mercado é altamente competitivo? Capítulo 8 4

Maximização de Lucros As empresas maximizam lucros? Outros objetivos possíveis Maximização da receita Maximização de dividendos Maximização de lucros a curto prazo Capítulo 8 5

Maximização de Lucros As empresas maximizam lucros? Implicações de objetivos que não sejam a maximização dos lucros No longo prazo, os investidores deixariam de investir na empresa Sem lucros, a sobrevivência seria improvável Capítulo 8 6

Maximização de Lucros As empresas maximizam lucros? A hipótese de maximização de lucros a longo prazo é válida e não exclui a possibilidade de comportamento altruísta. Capítulo 8 7

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Determinação do nível de produção que maximiza os lucros Lucro ( ) = Receita Total - Custo Total Receita Total (R) = Pq Custo Total (C) = Cq Logo: Capítulo 8 8

Maximização de Lucros a Curto Prazo Custo, Receita, Lucro ($s por ano) R(q) Receita Total Inclinação de R(q) = RMg Produção (unidades por ano) Capítulo 8 10

Maximização de Lucros a Curto Prazo C(q) Custo Total Inclinação de C(q) = CMg Por que o custo é positivo quando q é zero? Custo, Receita, Lucro $ (por ano) Produção (unidades por ano) Capítulo 8 11

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Receita Marginal é a receita adicional proveniente da produção de uma unidade a mais de produto. Custo Marginal é o custo adicional associado à produção de uma unidade a mais de produto. Capítulo 8 14

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Comparando R(q) e C(q) Nível de produção: 0- q0: C(q)> R(q) Lucro negativo CF + CV > R(q) RMg > CMg Indica que o lucro deve aumentar com a expansão da produção Custo, Receita, Lucro ($s por ano) C(q) A B R(q) q0 q* Produção (unidades por ano) Capítulo 8 16

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Comparando R(q) e C(q) Pergunta: por que o lucro é negativo quando a produção é zero? Custo, Receita, Lucro $ (por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) Capítulo 8 17

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Comparando R(q) e C(q) Nível de produção: q0- q* R(q)> C(q) RMg > CMg Indica que o lucro deve aumentar com a expansão da produção Lucro é crescente Custo, Receita, Lucro $ (por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) Capítulo 8 18

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Comparando R(q) e C(q) Nível de produção: q* R(q)= C(q) RMg = CMg Nível máximo de lucro Custo, Receita, Lucro $ (por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) Capítulo 8 19

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Pergunta Por que o lucro diminui quando a produção se torna maior ou menor que q*? Custo, Receita, Lucro $ (por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) Capítulo 8 20

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Comparando R(q) e C(q) Nível de produção maior que q*: R(q)> C(q) CMg > RMg Lucro é decrescente Custo, Receita, Lucro $ (por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) Capítulo 8 21

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Logo, podemos dizer que: Os lucros sãp maximizados quando CMg = RMg. Custo, Receita, Lucro $ (por ano) Produção (unidades por ano) C(q) A B q0 q* R(q) Capítulo 8 22

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Capítulo 8 23

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros Capítulo 8 24

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros A Empresa Competitiva Tomadora de preço Produção de mercado (Q) e produção da empresa (q) Demanda de mercado (D) e demanda da empresa (d) R(q) é uma linha reta Capítulo 8 25

Demanda e Receita Marginal para Empresas Competitivas Preço $ por bushel Preço $ por bushel Empresa Indústria D $4 d $4 100 200 Produção (bushels) 100 Produção (milhões de bushels) 27

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros A Empresa Competitiva A demanda da empresa competitiva O produtor individual vende todas as suas unidades de produto por $4, independente do seu nível de produção. Se o produtor cobrar um preço mais elevado, suas vendas cairão para zero. Capítulo 8 28

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros A Empresa Competitiva A demanda da empresa competitiva Se o produtor cobrar um preço mais baixo, ele não conseguirá aumentar suas vendas P = D = RMg = RMe Capítulo 8 28

Receita Marginal, Custo Marginal, e Maximização de Lucros A Empresa Competitiva Maximização de Lucros CMg(q) = RMg = P Capítulo 8 29

Escolha do Nível de Produção a Curto Prazo Veremos, agora, de que forma a análise da produção e dos custos, combinada à análise da demanda, nos permite determinar os níveis de produção e rentabilidade. Capítulo 8 30

Uma Empresa Competitiva com Lucro Positivo CMg Preço ($ por unidade) 60 50 Lucro perdido em qq < q* Lucro perdido em q2 > q* CVMe CTMe D A 40 RMe=RMg=P q* C B 30 q1 : RMg > CMg q2: CMg > RMg q0: CMg = RMg mas o CMg é decrescente Em q*: RMg = CMg e P > CTMe 20 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Produção q0 q1 q2 Capítulo 8 36

Uma Empresa Competitiva com Prejuízo CVMe CTMe CMg q* P = RMg Preço ($ por unidade) B F C A E D Em q*: RMg = CMg e P < CTMe Prejuízo = (P- CMe) x q* ou ABCD Esse produtor continuaria a produzir apesar do prejuízo? Produção Capítulo 8 39

Escolha do Nível de Produção a Curto Prazo Resumo das Decisões de Produção O lucro é maximizado quando CMg = RMg Se P > CTMe a empresa aufere lucros. Se CVMe < P < CTMe a empresa deve produzir com prejuízo. Se P < CVMe < CTMe a empresa deve abandonar a indústria. Capítulo 8 40

Produção de Alumínio no Curto Prazo Observações Preço entre $1140 & $1300: q = 600 Preço > $1300: q = 900 Preço < $1140: q = 0 Pergunta A empresa deveria continuar a operar quando P < $1140? Custo (dólares por item) 1400 P1 P2 1300 1200 1140 1100 Produção (tons por dia) 300 600 900 Capítulo 8

Algumas Considerações sobre Custos para Administradores Três recomendações para a estimação do custo marginal: 1) Evitar o uso do custo variável médio como substituto do custo marginal. Capítulo 8 41

Algumas Considerações sobre Custos para Administradores Três recomendações para a estimação do custo marginal : 2) Um único item do registro contábil da empresa poderá ter dois componentes, com apenas um deles envolvendo custos marginais. Capítulo 8 41

Algumas Considerações sobre Custos para Administradores Três recomendações para a estimação do custo marginal : 3) Todos os custos de oportunidade devem ser considerados na determinação dos custos marginais. Capítulo 8 42

Curva de Oferta a Curto Prazo da Empresa Competitiva Preço ($ por unidade) P1 q1 A empresa escolhe o nívelde produção onde RMg = CMg, desde que seja capaz de cobrir seus custos variáveis de produção. CMg CVMe CTMe P2 q2 O que aconteceria se P < CVMe? P = CVMe Produção Capítulo 8 46

Curva de Oferta a Curto Prazo da Empresa Competitiva Observações: P = RMg RMg = CMg P = CMg A curva de oferta corresponde à quantidade de produto para cada possível nível de preço. Logo: Se P = P1, então q = q1 Se P = P2, então q = q2 Capítulo 8 47

Curva de Oferta a Curto Prazo da Empresa Competitiva Preço ($ por unidade) S = CMg acima de CVMe CMg CTMe P2 CVMe P1 P = CVMe Ponto de saída do mercado Produção q1 q2 Capítulo 8 49

Curva de Oferta a Curto Prazo da Empresa Competitiva Observações: A curva de oferta é positivamente inclinada devido à ocorrência de rendimentos decrescentes. Preços mais elevados compensam a empresa pelos custos mais altos associados ao aumento da produção e elevam o lucro total, pois se aplicam a todas as unidades produzidas. Capítulo 8 50

Curva de Oferta a Curto Prazo da Empresa Competitiva Resposta da Empresa a Mudanças no Preço do Fator de Produção Quando o preço de um fator de produção varia, a empresa modifica seu nível de produção, de tal forma que o custo marginal de produção permaneça igual ao preço do produto. Capítulo 8 51

Resposta da Empresa à Modificação de Preço do Fator de Produção ($ por unidade) CMg2 q2 Devido ao aumento no preço do insumo, CMg se desloca para CMg2 e q cai para q2. Economia de custo associada à redução da produção CMg1 q1 $5 Produção Capítulo 8 54

Produção de Curto Prazo para Produtos Derivados de Petróleo Custo ($ por barril) O CMg de produção de uma combinação de derivados de petróleo apresenta forte aumento em diversos níveis de produção, à medida que a refinaria alterna de uma unidade processadora para outra. 27 CMgCP 26 Quanto seria produzido se P = $23? E se P = $24-$25? 25 24 Produção (barris/dia) 23 8,000 9,000 10,000 11,000 Capítulo 8 57

Produção de Curto Prazo para Produtos Derivados de Petróleo Uma curva de CMgCP que aumenta em degraus indica o uso de diferentes processos produtivos para distintos níveis de capacidade. Observação: Dada uma função de CMg em degraus, é possível que pequenas variações no preço não alterem a decisão de produção da empresa. Capítulo 8 58

Produção de Curto Prazo para Produtos Derivados de Petróleo A curva de oferta da indústria a curto prazo representa a quantidade de produto que a indústria produzirá no curto prazo para cada preço possível. Suponha um mercado competitivo com apenas três empresas: Capítulo 8 59

Curva de Oferta da Indústria a Curto Prazo A curva de oferta da indústria a curto prazo é a soma horizontal das curvas de oferta das empresas individuais. CMg1 CMg2 $ por unidade CMg3 P1 P3 P2 Pergunta: Qual seria o efeito sobre a oferta de mercado de um aumento da produção, se este aumentasse o preço dos insumos? 2 4 5 7 8 10 15 Quantity 21 Capítulo 8 64

A Curva de Oferta a Curto Prazo Elasticidade da Oferta de Mercado Capítulo 8 66

A Curva de Oferta a Curto Prazo Uma curva de oferta a curto prazo perfeitamente inelástica surge quando todos os equipamentos e plantas produtivas da indústria estão sendo plenamente utilizados, de modo que, para aumentar o nível de produção, seria necessária a construção de novas plantas produtivas. Uma curva de oferta a curto prazo perfeitamente elástica surge quando os custos marginais são constantes. Capítulo 8 67

A Curva de Oferta a Curto Prazo Perguntas 1) Dê um exemplo de oferta perfeitamente inelástica. 2) Se o CMg aumenta rapidamente com a produção, a oferta é mais elástica ou menos elástica? Capítulo 8 68

A Indústria Mundial de Cobre (1999) Produção Anual Custo Marginal País (milhares de ton. métricas) (dólares/libra) Austrália 600 0,65 Canadá 710 0,75 Chile 3660 0,50 Indonésia 750 0,55 Peru 450 0,70 Polônia 420 0,80 Rússia 450 0,50 EUA 1850 0,70 Zâmbia 280 0,55 Capítulo 8

Oferta Mundial de Cobre a Curto Prazo Preço ($ por libra) 0.90 CMgPo 0.80 CMgCa CMgP,CMgUS 0.70 CMgA 0.60 CMgJ,CMgZ CMgC,CMgR 0.50 0.40 2000 4000 6000 8000 10000 Produção (milhares de toneladas métricas) Capítulo 8

A Curva de Oferta a Curto Prazo Excedente do Produtor a Curto Prazo As empresas obtém um excedente por cada unidade produzida, exceto a última unidade. O excedente do produtor é a soma das diferenças entre o preço de mercado e o custo marginal de produção de cada unidade produzida. Capítulo 8 69

Excedente do Produtor para uma Empresa q* Em q*, CMg = RMg. Entre 0 e q , RMg > CMg para todas as unidades. Preço ($ por unidade de produção) A D B C Excedente do Produtor Alternativamente, o CV de produzir q* é a soma de todos os custos marginais até q*, dada por ODCq* . Sabemos que R = P x q* = OABq*. Logo: Excedente do produtor = R – CV = ABCD. CMg CVMe Produção Capítulo 8 73

A Curva de Oferta a Curto Prazo Excedente do Produtor a Curto Prazo Capítulo 8 69

A Curva de Oferta a Curto Prazo Observação No curto prazo, quando o custo fixo é positivo: Capítulo 8 69

Excedente do Produtor para um Mercado Preço ($ por unidade de produção) S D P* Q* Excedente do produtor O excedente do produtor para um mercado é a diferença entre P* e S, de 0 a Q*. Produção Capítulo 8 77

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo No longo prazo, a empresa pode variar a quantidade usada de todos seus insumos, inclusive o tamanho da fábrica. Estamos supondo livre entrada e livre saída na indústria. Capítulo 8 78

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Preço ($ por unidade de produção) No longo prazo,o tamanho da fábrica aumenta e a produção se eleva para q3. O lucro de longo prazo (EFGD) > lucro de curto prazo (ABCD). q3 q2 G F $30 CMeLP E CMgLP CMeCP CMgCP q1 A B C D No curto prazo, alguns insumos são fixos. P = $40 > CTMe. Lucro é dado por ABCD. P = RMg $40 Produção Capítulo 8 84

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Preço ($ por unidade de produção) Pergunta: O produtor aufere lucros quando o preço cai para $30 devido ao aumento da produção da indústria? $30 CMeLP E CMgLP CMeCP CMgCP D A P = RMg $40 C B G F q1 q2 q3 Produção Capítulo 8 84

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Lucro Contábil & Lucro Econômico Lucro contábil = R - wL Lucro Econômico = R - wL - rK wL = custo da mão de obra rK = custo de oportunidade do capital Capítulo 8 87

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Equilíbrio Competitivo a Longo Prazo Lucro zero Se R > wL + rK, o lucro econômico é positivo Se R = wL + rK, o lucro econômico é zero, mas a empresa aufere uma taxa de retorno normal, o que indica tratar-se de uma indústria competitiva Se R < wL + rK, a empresa deveria abandonar a indústria Capítulo 8 88

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Equilíbrio Competitivo a Longo Prazo Entrada e Saída da Indústria Os lucros de curto prazo resultam em maior produção e lucros no longo prazo. Os lucros na indústria atraem novos produtores. O aumento no número de produtores resulta na elevação da oferta da indústria e, portanto, na redução do preço de mercado. Capítulo 8 89

Equilíbrio Competitivo a Longo Prazo $ por unidade de produção $30 Q2 P2 O lucro atrai novas empresas A oferta aumenta até que o lucro = 0 Empresa $ por unidade de produção Indústria S1 D CMeLP CMgLP $40 P1 Q1 S2 q2 Produção Produção 92

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Equilíbrio Competitivo a Longo Prazo 1) CMg = RMg 2) P = CMeLP Não há incentivo à entrada ou saída Lucro = 0 3) Preço de Mercado de Equilíbrio Capítulo 8 93

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Perguntas 1) Descreva o processo de ajustamento do mercado quando P < CMeLP e as empresas apresentam custos idênticos. 2) Descreva o processo de ajustamento do mercado quando as empresas apresentam custos diferentes. 3) Qual é o custo de oportunidade da terra? Capítulo 8 94

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Renda econômica Renda econômica é a diferença entre o valor que as empresas estariam dispostas a pagar por um insumo e o menor valor necessário para adquirí-lo. Capítulo 8 95

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Exemplo Duas empresas, A & B Ambas as empresas são proprietárias dos terrenos em que estão localizadas A está localizada às margens de um rio, o que lhe confere um custo de transporte menor que o custo de B em $10.000 . A demanda pela localização de A aumenta o preço de seu terreno em $10.000 Capítulo 8 95

Escolha do Nível de Produção a Longo Prazo Exemplo Renda econômica = $10.000 $10.000 – 0 (custo do terreno) A renda econômica aumenta Lucro econômico de A = 0 Capítulo 8 95

As Empresas Auferem Lucro Zero no Equilíbrio de Longo Prazo Preço do ingresso CMeLP CMgLP Uma equipe de beisebol de uma cidade média vende uma quantidade de ingressos suficiente para que o preço seja igual aos custos marginal e médio (lucro = 0). $7 Vendas de ingressos na temporada (milhões) 1,0 Capítulo 8 96

As Empresas Auferem Lucro Zero no Equilíbrio de Longo Prazo Preço do ingresso $7 CMeLP CMgLP 1.3 $10 Renda Econômica Uma equipe com custos idênticos localizada em uma cidade maiorvende ingressos a $10. Vendas de ingressos na temporada (milhões) Capítulo 8 97

As Empresas Auferem Lucro Zero no Equilíbrio de Longo Prazo Na presença de um insumo fixo como uma localização privilegiada, a diferença entre o custo de produção (CMeLP = 7) e o preço ($10) corresponde ao valor ou custo de oportunidade do insumo (localização) e representa a renda econômica obtida do insumo. Capítulo 8 98

As Empresas Auferem Lucro Zero no Equilíbrio de Longo Prazo Se o custo de oportunidade do insumo (isto é, a renda) não for levado em consideração, pode-se concluir erroneamente que há lucros econômicos no longo prazo. Capítulo 8 99

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo O formato da curva de oferta da indústria a longo prazo depende do grau em que mudanças no nível de produção da indústria afetam os preços dos insumos. Capítulo 8 101

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Na determinação da oferta de longo prazo, supõe-se que: Todas as empresas têm acesso à tecnologia de produção existente. O aumento da produção deve-se ao uso de maior quantidade de insumos, e não a inovações tecnológicas. Capítulo 8 100

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Na determinação da oferta de longo prazo, supõe-se que : As condições dos mercados de fatores de produção não variam em decorrência da expansão ou contração da indústria. Capítulo 8 100

Oferta de Longo Prazo numa Indústria de Custo Constante Os lucros econômicos atraem novas empresas. A oferta aumenta para S2 e o mercado retorna ao equilíbrio de longo prazo. $ por unidade de produção SL Q1 aumenta para Q2. Oferta de longo prazo = SL = CMeLP. A mudança na produção não afeta o preço do insumo. $ por unidade de produção A P1 AC CMg q1 D1 S1 Q1 S2 C D2 P2 q2 B Produção Q2 Produção 106

Oferta de Longo Prazo numa Indústria de Custo Constante Numa indústria de custo constante, a oferta de longo prazo é uma reta horizontal, referente a um nível de preço igual ao custo médio mínimo de produção. Capítulo 8 100

Oferta de Longo Prazo numa Indústria de Custo Crescente SL P3 CMgCP2 Em decorrência do aumento nos preços dos insumos, o equilíbrio de longo prazo ocorre a um preço mais elevado. CMeLP2 $ por unidade de produção $ por unidade de produção S1 D1 P1 CMeLP1 CMgCP1 q1 Q1 A B S2 P3 Q3 q2 P2 D1 Q2 Produção Produção 111

Oferta de Longo Prazo numa Indústria de Custo Crescente Numa indústria de custo crescente, a curva de oferta de longo prazo é positivamente inclinada. Capítulo 8 100

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Perguntas 1) Como é possível a ocorrência de custos decrescentes? 2) Dê um exemplo de indústria de custo decrescente. 3) Qual é a inclinação da curva SL numa indústria de custo decrescente? Capítulo 8 112

Oferta de Longo Prazo numa Indústria de Custo Decrescente Em decorrência da redução nos preços dos insumos, o equilíbrio de longo prazo ocorre a um preço mais baixo. $ por unidade de produção $ por unidade de produção S1 S2 CMgCP1 Q2 q2 P2 D2 CMgCP2 CMeLP1 CMeLP2 P1 A P1 B P3 P3 SL D1 q1 Produção Q1 Q3 Produção 117

Oferta de Longo Prazo numa Indústria de Custo Decrescente Numa indústria de custo decrescente, a curva de oferta de longo prazo é negativamente inclinada. Capítulo 8 100

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Os Efeitos de um Imposto Em capítulo anterior, vimos como as empresas reagem a impostos sobre insumos. Agora, veremos como as empresas reagem a impostos sobre a produção. Capítulo 8 118

aumenta o custo marginal Efeito de um Imposto de Produção sobre a Produção de uma Empresa Competitiva Preço ($ por unidade de produção) t CMg2 = CMg1 + imposto CVMe2 Um imposto de produção aumenta o custo marginal da empresa no montante do imposto. CMg1 A empresa reduzirá a produção até o ponto em que o custo marginal acrescido do imposto seja igual ao preço. P1 q1 CVMe1 q2 Produção Capítulo 8 121

Efeito de um Imposto de Produção sobre a Produção da Indústria Preço ($ por unidade de produção) S2 = S1 + t t O imposto desloca S1 para S2 e a produção cai para Q2. O preço aumenta para P2. P1 S1 Q1 D P2 Q2 Produção Capítulo 8 124

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Elasticidade a Longo Prazo da Oferta 1) Indústria de custo constante A oferta de longo prazo é horizontal Pequenas variações no preço induzem variações extremamente grandes na produção Capítulo 8 130

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Elasticidade a Longo Prazo da Oferta 1) Indústria de custo constante A elasticidade de longo prazo da oferta é infinita Supõe-se que haja insumos imediatamente disponíveis para a expansão da oferta Capítulo 8 130

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Elasticidade a Longo Prazo da Oferta 2) Indústria de custo crescente A oferta de longo prazo é positivamente inclinada e a elasticidade é positiva A inclinação (elasticidade) depende da magnitude dos aumentos no custo dos insumos A elasticidade de longo prazo é, geralmente, maior que a elasticidade de curto prazo Capítulo 8 131

A Curva de Oferta da Indústria a Longo Prazo Pergunta: Descreva a elasticidade de longo prazo da oferta numa indústria de custo decrescente. Capítulo 8 132

Oferta Habitacional a Longo Prazo Cenário 1: Imóveis ocupados pelos proprietários Áreas suburbanas ou rurais Mercado em escala nacional para os insumos Capítulo 8 133

Oferta Habitacional a Longo Prazo Perguntas Essa indústria apresenta custo constante ou crescente? Que tipo de elasticidade da oferta você esperaria encontrar nessa indústria? Capítulo 8 133

Oferta Habitacional a Longo Prazo Cenário 2: Imóveis alugados Restrições de zoneamento limitam as construções Áreas urbanas Custos de construção fortemente crescentes Capítulo 8 134

Oferta Habitacional a Longo Prazo Perguntas Essa indústria apresenta custo constante ou crescente? Que tipo de elasticidade da oferta você esperaria encontrar nessa indústria? Capítulo 8 134

Resumo Os administradores de empresas podem atuar de acordo com um conjunto complexo de objetivos e sob diversas restrições. Uma empresa competitiva toma suas decisões de produção sob a hipótese de que a demanda pela sua produção é horizontal. Capítulo 8 139

Resumo No curto prazo, uma empresa competitiva maximiza seu lucro escolhendo o nível de produção para o qual o preço seja igual ao custo marginal (de curto prazo). A curva de oferta de mercado no curto prazo é a soma horizontal das curvas de oferta das empresas da indústria. Capítulo 8 140

Resumo O excedente do produtor para uma empresa é a diferença entre sua receita e o custo mínimo necessário para produzir o nível ótimo de produto. Renda econômica é a diferença entre o pagamento feito por um fator de produção escasso e o valor mínimo necessário para obtê-lo por locação. Capítulo 8 141

Resumo No longo prazo, as empresas maximizadoras de lucro escolhem o nível de produção para o qual o preço é igual ao custo marginal de longo prazo. A curva de oferta a longo prazo da empresa pode ser horizontal ou apresentar inclinação positiva ou negativa. Capítulo 8 142

Maximização de Lucros e Oferta Competitiva Fim do Capítulo 8 Maximização de Lucros e Oferta Competitiva 1