Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba Coordenação de Informática Design de Interface / Interface Homem-Máquina.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Bons e maus designs O que é design de interação
Advertisements

Apresentando.
Profa. MS.Sandra Regina Costa Antico Setembro/2010
Engenharia de Software
Exploração GSI :: Gestão da Mudança, Uso e Impacto dos SI
Mitos e Problemas Relacionados ao Software
Interação Homem-Máquina
CAPÍTULO Sistemas de supervisão 2. Sistema SCADA
COS350 ECI - INTERFACES HOMEM-MÁQUINA
Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Interface do usuário, linhas de comando e menus Interface do usuário Linhas de comando Menus.
Comunicação e Coordenação
Modelos conceituais de interação
Interfaces gráficas e Interfaces Web
3. Como identificar requisitos?
Análise e Projeto de Sistemas Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba Coordenação de Informática Desenvolvimento de Software para a Internet.
Design Leis do design Impressão e mídia digital
Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Comunicação e Colaboração Comunicação Suporte à comunicação na interface Coordenação Suporte à coordenação na interface.
Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba Coordenação de Informática Design de Interface / Interface Homem-Máquina.
Introdução à avaliação
Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba Curso Superior de Desenvolvimento de Software para a internet Disciplina: Interface – Professor:
Análise e Projeto de Sistemas
Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO A interface de software deve ser projetada para atender as necessidades e os desejos do usuário Por que o usuário.
6. Análise estruturada 6.1 DFD
Design de Interface / Interface Homem-Máquina Lafayette B. Melo
Visão Geral do Desenvolvimento de Sistemas e Papéis no Desenvolvimento de Software Marcely Dias
Engenharia de Software
A força da duplicação Ganhos através da organização Tempo Ganhos através da organização A força da duplicação Ganhos por indicações pessoais.
Chapter 1 Agile in a Nutshell (Ágil em uma casca de noz)
IHC Interação Humano-Computador
TÓPICOS O que é interface O que é design.
Seminário de Engenharia de Usabilidade
Aspectos afetivos na interface
Usabilidade, funcionalidade e estética
Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Quando só o que se tem é um martelo, se acha que tudo que tem no mundo é prego (?) Como você vê o mundo em sua volta.
Informação na Internet
Análise e Projeto de Sistemas para a Internet
Psicologia da interface
Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Para entender o design como uma atividade profissional que contribui no estudo de Interfaces Web é preciso entender.
O USO DA TECNOLOGIA NO TRABALHO
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
Guidelines Esta apresentação foi baseada no livro Design de Interação ( Preece, Rogers & Sharp), no Tutorial sobre o livro “Design e avaliação de interfaces.
Modelos conceituais de interação
Acção PDF Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa americana O'Reilly Media[1] para designar uma segunda geração de comunidades e serviços,
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
Interface Usuário Máquina
© 2004 by Pearson Education Computadores: Ferramentas para a Era da Informação Tema 0 PARTE A.
Modelo para Design de Interfaces
Sistemas de Informação
Técnicas de avaliação de Interfaces Alunos: Joel Levandowski Ranieri R. Tremea Prof ª.:Cristina P. dos Santos URI - Universidade Regional Integrada do.
Definição de marketing para o século XXI
E-commerce e E-business
Integração de Ferramentas CASE
Capítulo 6: SAD – Arquitetura e aspectos de rede e segurança
Aplicativos Web – Web Design
Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Um bom design de interface é importante? Por quê? –Aumento de 25 a 40% na produtividade do usuário –Economia ao reprojetar.
A força da duplicação Ganhos através da organização Tempo Ganhos através da organização A força da duplicação Ganhos por indicações pessoais.
Wireframe O wireframe é ilustração visual de um site. Através dele é possível distribuir e organizar informações, imagens e os espaços. Normalmente criado.
 1- Real X Virtual (Não se opõem!!!) Experiência.
Agência Brazil com Z Agência Brazil com Z WEB 2.0 A Personalização da Internet.
Gestão de Projetos - aula 5: organização - Profª. Vilma Tupinambá, MsC
O Modelo GOMS Fornece um modelo de Engenharia para a performance humana, capaz de produzir predições a priori ou em um estágio anterior ao desenvolvimento.
Administração de Sistemas de Informação 7º Sem
Definição da interface Homem-Máquina (IHM): Tarefas do Projetista Maria Alice Grigas Varella Ferreira EP-USP Março 2003.
Sistemas Aplicativos para Usuários Finais USABILIDADE DE SOFTWARE.
Engenharia de Software Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Professor Marcos 2009.
LUIZ DANIEL DE AZEVEDO BORGES Trabalho 10. Gerenciamento das Relações com o Cliente (CRM)
TÉCNICAS DE ESTIMATIVAS
As tecnologias da Inteligência. HIPERTEXTO "A idéia do hipertexto foi enunciada pela primeira vez por Vanevar Bush em 1945, em um célebre artigo intitulado.
Felipe do Espírito Santo Análise de sistemas - AS Conceito de Engenharia de Sistemas.
E-relacionamento. Caso da Holiday Inn falhas podem custar caro Questão de EXPECTATIVA Há anos, realizou uma campanha denominada “Sem Surpresas”.Entretanto,
Transcrição da apresentação:

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba Coordenação de Informática Design de Interface / Interface Homem-Máquina Lafayette B. Melo

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO TÓPICOS O que é interface O que é design

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO 1. O QUE É INTERFACE Não é simplesmente aquilo que se vê na tela do computador Envolve atividades específicas como as de banco

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Envolve atividades mais gerais como as dos portais Envolve recursos e ferramentas específicos

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Tiveram grande evolução com a Web Como você refaria a interface do Google?

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Joshua Davis Graphic designer " The concept is simple: Map real physical information to the virtual space of the Internet."

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Holzer Artist "I'd provide a secret, a surprise, every time someone visits Google. (…) The homepage might include a declassified report on Kuwaiti UFOs, a national security directive (shown here) (…)"

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Shepard Fairey Propagandist, artist, designer "I wanted to respect the branding and format that Google has established, and therefore I stuck with the structure of its interface to avoid user confusion. I like its simplicity, but I don't like the colors.(…)"

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Interface é um termo sobre o qual não se pensa muito Definição de dicionário: o local no qual sistemas diferentes se encontram e atuam ou se comunicam um com o outro Os dispositivos de entrada e saída e tudo aquilo que modela a experiência do usuário, incluindo documentação, treinamento e serviço de suporte Às vezes é aquilo utilizado apenas para vestir as funções dos programas

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Experiência do usuário e ergonomia (Donald Norman) –Interface com funcionalidade baseada em objetos do dia-a-dia Cultura da Interface (Steven Johnson): Todo o mundo imaginário de alavancas, canos, caldeiras (…) e pessoas que se conectam amarrados entre si pelas regras que governam esse mundo Hoje em dia interface pode ser entendida como mediadora e construtora da atividade

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO 2. O QUE É DESIGN O design de software é mais do que colocar controles na tela –Envolve um esforço coletivo entre profissionais de áreas diferentes –A qualidade de design está associada a sua usabilidade –A usabilidade está associada com a qualidade da experiência –Wright: qualidade definida como software que é intuitivo, completo, e o mais importante: NÃO QUEBRE! Que critérios envolvem a qualidade? –Um exemplo: interação Que características tem a interação?

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO CRÍTERIOS DE DESIGNDESCRIÇÃO Qualidade da experiênciaComo a interação provê sucesso e satisfação na experiência? Entendimento dos usuáriosComo foram entendidas as necessidades, ambiente e tarefas? EfetividadeÉ resultado de um processo bem executado? NecessidadesQue necessidades o produto satisfez? Aprendizagem e usoÉ facil de aprender e usar? Experiência estéticaProporciona prazer estético? MutabilidadeComo o software se adapta ao usuário? ApropriabilidadeResolve o problema certo no nível certo? AdministraçãoHá algo além do simples uso? Crítérios de design para interação de Alben - MANDEL

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Qualidade da experiência, entendimento dos usuários e efetividade envolvem relações entre as expectativas do programador, do designer e do usuário O critério de necessidades envolve a discussão entre funcionalidade e interface amigável A experiência estética envolve a relação com o layout visual

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Funcionalidade e interface amigável Designers de sucesso vão além da noção vaga de amigável ao usuário –Entendem a comunidade de usuários e suas tarefas –Quando o sistema é bem projetado a interface quase desaparece –É preciso pensar na funcionalidade Sistemas com funcionalidade inadequada frustram o usuário e são rejeitados ou subutilizados, mas a funcionalidade exagerada também é perigosa É preciso fazer a relação entre funcionalidade e facilidade de uso

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Cadê a barra de rolagem?

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Por quê esse assistente do Office 97 é tão chato? Por que fazer uma barra de rolagem com 3 opções? Por que fazer opções que se excluem?

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Não usamos ferramentas simplesmente porque elas são amigáveis, mas porque elas nos acompanham em tarefas e as abandonamos quando o esforço requerido para utilizá-las excede o limite da indignação – o compromisso máximo que temos para fazer com que uma tarefa se realize (Saffo) O limite da indignação (threshold of indignation) está relacionado com vários dispositivos, além dos tecnológicos A familiaridade e a cultura são componentes do limite de indignação, além dele mudar no tempo Há duas variáveis adicionais: habilidade e possibilidade de pagar para se determinar o universo do usuário/cliente/consumidor

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Rolls Royce Estrela de hollywood Telefone Bombardeador B-2 Habilidade / Pagamento Limite da indignação General da força aérea Hacker adolescente Programas na Internet Consumidor médio O universo do consumidor

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO O espectro do consumidor obedece um contínuo, é funcional, não tem nada a ver com tecnologia –No gráfico, produtos high-tech se movem da esquerda para a direita –As indignações tendem a cair no tempo –Os produtos se estabelecem em uma zona e é difícil retirá-los

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Rolls Royce Estrela de hollywood Telefone Bombardeador B-2 Habilidade / Pagamento Limite da indignação General da força aérea Hacker adolescente Programas na Internet Consumidor médio Tv/DVD Estações de mídia Computador consumidor negócios O espectro do consumidor

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO A indústria tecnológica funciona como um conjunto de vilas com sua alimentação apropriada –É mais fácil mover-se na indústria à direita e acima do que abaixo e à esquerda –As interfaces adaptativas são uma grande oportunidade (hoje as attentive interfaces) –Anúncios e propagandas são importantes para o limite de indignação –As oportunidades mais importantes são os intervalos adjacentes

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO A indústria tecnológica Estrela de hollywood Telefone Bombardeador B-2 Habilidade / Pagamento Limite da indignação General da força aérea Hacker adolescente Consumidor médio Tv/DVD Estações de mídia Computador Indústria eletrônica de consumo Indústria de alta tecnologia em informática multimídia Novas mídias (internet)

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Experiência estética e layout visual Há uma grande confusão entre layout visual e design Há quem aposte na estética visual antes da usabilidade por acreditar mais no impacto (Hilhorst)

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Mais estética Mais funcionalidade

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Algumas recomendações: –Mudança na concepção de interface, design, software amigável etc –Para construir a tecnologia que se adapta às necessidades humanas é necessário entender essas necessidades (Donald Norman) –Como critérios como o de interação têm ajudado em experiências bem sucedidas? Você já se fez esta pergunta ou à sua equipe ultimamente? –Para entender como as necessidades do usuário são satisfeitas, deve-se perguntar a ele de alguma forma…

Lafayette B. Melo – CEFET-PB - COINFO Exercício Como você tem pensado sobre usabilidade e funcionalidade na interface dos seus programas? Como poderia mudar o que tem pensado? 1.2 Procure sites na Internet e indique onde se destacam características de usabilidade, funcionalidade e estética visual. Explique as razões para suas indicações. 1.3 Diga se há e explique porque há usabilidade, funcionalidade e estética no Orkut ENTREGA: 12/05/2006