FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Trichomonas vaginalis
Advertisements

Trypanosoma cruzi Universidade Federal de Juiz de Fora
Profº CARLOS ROBERTO DAS VIRGENS ESCOLA ANGELINA TEBET-2010
Reino Protista Protozoários Algas.
Trypanosoma cruzi Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora
PARASITOLOGIA Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia
PARASITOLOGIA Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia
Leishmaniose Tegumentar Americana
Termos Técnicos Utilizados em Parasitologia
Protozooses.
Protozoário flagelado
Protozooses.
PROTOZOÁRIOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA
AULA 3 E 4 Protozoários I e II.
Doença de Chagas Tripanossomíase Americana.
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
Biologia parasitária.
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
Doença de Chagas Introdução
PROTOZOOSES.
Revisão para a Recuperação - Protozoários
Doença de Chagas.
Giardíase ciclo de vida
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
Trypanosomiase africana
Introdução à Parasitologia
Doença de chagas.
Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas
TRYPANOSSOMA CRUZI INTRODUÇÃO
Prof. Ana Luiza Nunes – Colégio Atenas
Biologia Setor B – Móds. 02/03 Protozoários Prof. Rafa.
Toxoplasma gondii.
PROTOZOÁRIOS.
Protozooses Prof. Marcelo Miranda.
Leishmaníase.
Biologia 2 Cap. 12 Doenças humanas causadas por protozoários
Biologia Setor 1403 Móds. 03/04 Protozoários Prof. Rafa.
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS PARASITAS MONOXENOS:
Instituto Federal de Educação,Ciências e Tecnologia de Santa Catarina Departamento da Construção Civil Curso Técnico de Meio Ambiente Estudos Ecológicos.
DOENÇA DE GHAGAS Miss Aska Moriyama (58) Mister Daniel Cipolli(56)
Universidade Federal de Pelotas Instituto de Biologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia PROTOZOÁRIOS Prof a. Nara Amélia Farias 2013.
Características gerais
Doença de Chagas Professora Orientadora: Ruth Peixoto
Reino Protista: Protozooses
Prof. Pascoal Belico Cária Biologia
PROTOZOOSES.
PROTOZOOSES.
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
PROTOZOOSES.
A infecção O agente O vetor O veículo As vias (rotas) de infecção.
Docente.: Profº Dr. Willian
Toxoplasma gondii.
DOENÇA DE CHAGAS Histórico Oswaldo Cruz
Introdução a Protozoologia
Universidade Federal do Maranhão Departamento de Patologia
Doença de Chagas.
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
Disciplina: Parasitologia Profª. Janine Fernandes
O reino Protista Protozoários.
Doença de Chagas ou Tripanossomíase americana
Trypanosoma cruzi Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora
Protozoários e Protozooses
INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS
Transcrição da apresentação:

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC PARASITOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM Prof. Ms. José Oliveira Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto Mestrado em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto Diretor-Técnico da Farmácia de Minas – Unidade Presidente Juscelino Diretor-Técnico do Laboratório de Análises Clínicas da Prefeitura Municipal de Presidente Juscelino

Protozoários Tissulares Toxoplasma gondii Leishmania sp Trypanosoma cruzi Hepáticos Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae

Trypanosoma cruzi Introdução Protozoário flagelado Polimórfico Agente etiológico da Doença de Chagas Descoberto pelo pesquisador mineiro (Oliveira, MG) Dr. Carlos Chagas

Trypanosoma cruzi Observa-se por microscopia ótica (i) a forma geral da célula (ii) o núcleo (iii) o cinetoplasto. Acreditava-se que essa estrutura (cineto = movimento; plasto = organela) fosse responsável pelo movimento do flagelo) (iv) o flagelo.

Trypanosoma cruzi Diferencia-se as formas evolutivas dos tripanossomatídeos de acordo com: (i) a forma geral da forma evolutiva (ii) a posição relativa entre o flagelo e o núcleo (iii) a localização da bolsa flagelar (local de saída do flagelo) (iv) a localização do flagelo livre

Trypanosoma cruzi A observação por M.O. permite a identificação de 3 formas evolutivas bem definidas: Tripomastigota: Alongada, com cinetoplasto arredondado na região posterior ao núcleo; Flagelo se localiza lateralmente, na região posterior. Emerge e se adere ao longo do corpo do parasito, tornando-se livre na região anterior. altamente infectante

Trypanosoma cruzi Morfologia Tripomastígota extracelular (sangue, linfa, LCR, etc) Formas tripomastígotas sanguíneas do Trypanosoma cruzi Esfregaço sanguíneo de animal infectado

Trypanosoma cruzi Morfologia Formas tripomastigotas metaciclicas (metaciclogênese in vitro)

Trypanosoma cruzi 2)Amastigota: Arredondada cinetoplasto na região anterior ao núcleo flagelo curto.

Trypanosoma cruzi Morfologia Amastígota  intracelular Formas amastigotas intracelulares do Trypanosoma cruzi Músculo cardíaco de camundongo infectado com T. cruzi. Formas amastigotas (seta preta) 

Trypanosoma cruzi A observação por M.O. permite a identificação de 3 formas evolutivas bem definidas: 3) Epimastigota: alongada, com cinetoplasto em forma de barra ou bastão localizado anteriormente ao núcleo. O flagelo percorre aderido a parte do corpo do parasita, tornando-se livre na região anterior.

Trypanosoma cruzi Morfologia Epimastígota  todo intestino Formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi

Trypanosoma cruzi Morfologia No hospedeiro vertebrado Amastígota  intracelular células de hospedeiros infectados cultivo axênico. Tripomastígota  extracelular e pode ser encontrada no inseto vetor (no reto); sangue e espaço intercelular dos hospedeiros vertebrados; culturas de células infectadas; cultivo axênico (metaciclogênese in vitro). No hospedeiro invertebrado (Triatomíneo) Epimastígota  todo intestino Encontrado no tubo digestivo do inseto vetor; cultivo axênico. Tripomastígota metacíclica reto

Trypanosoma cruzi Ciclo Biológico Heteroxeno Hospedeiro vertebrado (humano e outros animais)  fase de multiplicação intracelular Hospedeiro invertebrado (Triatomíneo)  fase de multiplicação extracelular

Trypanosoma cruzi Ciclo Biológico Hospedeiro Vertebrado Fezes/urina triatomíneo  tripomastígotas metacíclicas  penetram no local da picada  penetram células SMF (pele ou mucosa)  amastígotas  divisão binária simples  diferenciação em tripomastígotas  ruptura da célula  corrente sanguínea  penetração em outras células de qualquer tecido: novo ciclo ou destruição pelo sistema imunológico ou ingerido por triatomíneos.

Trypanosoma cruzi

Trypanosoma cruzi

Trypanosoma cruzi Ciclo Biológico Hospedeiro Invertebrado Triatomíneo  hematofagia hospedeiro contaminado Ingestão de formas tripomastígotas Estômago do Triatomíneo Esferomastígotas  Epimastígotas Intestino médio do Triatomíneo Epimastígotas multiplicam por divisão binária simples Reto Epimastígotas  Tripomastígotas metacíclicos Ciclo Evolutivo Hospedeiro Invertebrado.doc

Trypanosoma cruzi Morfologia do hospedeiro invertebrado Morfologia Externa.doc

Trypanosoma cruzi Comportamento do inseto-vetor O comportamento e os vetores da doença de Chagas.doc

Trypanosoma cruzi Transmissão Mecanismos principais e atípicos de transmissão da doença de Chagas.doc

Trypanosoma cruzi Patogenia Fase aguda Fase crônica Pode levar à morte (crianças e imunodeprimidos) Fase crônica Aparecimento resposta imune Diminuição da parasitemia Evolução e desenvolvimento diferentes formas clínicas Cardíaca Intestinal Esofágica Indeterminada

Trypanosoma cruzi Diagnóstico Diagnóstico laboratorial.doc

Trypanosoma cruzi Epidemiologia Epidemiologia.doc O Processo dinâmico saúde.doc

Trypanosoma cruzi Profilaxia

Trypanosoma cruzi Tratamento Protocolo do Ministério da Saúde

Trypanosoma cruzi Introdução História da doença de Chagas: ciência, saúde e sociedade Simone Petraglia Kropf Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz, Expansão, 20040-361, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Email: simonek@coc.fiocruz.br Carlos Chagas (1878-1934), mineiro de Oliveira, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC-RJ)  anuncia ao mundo científico, em abril de 1909, a tripla descoberta, em Lassance, MG: uma nova doença humana seu agente causal (o protozoário que denominou de Trypanosoma cruzi, em homenagem ao mestre Oswaldo Cruz) e o inseto que o transmitia (triatomíneo conhecido como “barbeiro”), ao final de 1908. O “feito” de Chagas, considerado único na história da medicina, constitui um marco decisivo na história da ciência e da saúde brasileiras.

Trypanosoma cruzi Trazendo uma contribuição inovadora ao campo emergente da medicina tropical e dos estudos sobre as doenças parasitárias transmitidas por insetos-vetores, Chagas traria a público não apenas uma nova entidade nosológica, mas a realidade sanitária e social do interior do país, assolado pelas endemias rurais. Enaltecida por Oswaldo Cruz como a maior das “glórias de Manguinhos”, a descoberta trouxe imediato prestígio e projeção a Chagas, que receberia várias distinções acadêmicas no Brasil e no exterior, tendo sido indicado ao Prêmio Nobel por duas vezes. Histórico descoberta da doença.doc A História da Patologia da Doença de Chagas.doc

Trypanosoma cruzi Referências www.fiocruz.br

Obrigado!