© J. Seixas (DFIST) 2001. Onde se propaga a luz? Como diferem a luz e o som? Como varia a velocidade da luz com a velocidade do observador? A experiência.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Advertisements

Introdução à teoria da relatividade restrita
Lorde Kelvin ( ) Físico inglês
COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS
Coordenadas geográficas
RELATIVIDADE RESTRITA NUMA CASCA DE NOZ
Movimento rectilíneo uniforme  MRU
Universidade Federal Rural
Sinais e Sistemas – Capítulo 7
Universidade Católica de Goiás
Espaço, Tempo e Relatividade
Capítulo 38 Relatividade.
Capítulo 38 Relatividade z z  z2
RELATIVIDADE ESPECIAL
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Representação do E-T : diagramas de Minkowski
REA OS POSTULADOS E AS CONTRADIÇÕES
MOVIMENTO (2) Prof. Cesário.
Prof. carlos eduardo saes moreno
Capítulo 18 – Movimento ondulatório
Da Terra à Lua FQA Leis de Newton Prof.ª Marília Peres
TEORIA DA RELATIVIDADE
ONDAS MECÂNICAS As ondas mecânicas necessitam de meio material (ex: sólido , líquido ou gasoso) para se poderem fazer sentir.
Prof. Roberto Cristóvão
Teoria da Relatividade
Cap Relatividade Relatividade; Efeito Doppler para a luz;
Capítulo 2 – Movimento Retilíneo
Graficamente temos Espaço variável Velocidade constante
Capitulo 2 - Cinemática do ponto material
Representação no Domínio do Tempo de
Cinemática Escalar Movimento Uniforme Prof. Paulo Costa.
REA Transformações de Lorentz - aplicações
TEORIA CINÉTICA DOS GASES Moléculas que colidem com a parede é
Tópicos em Física Moderna
Ondas.
Aula-5 Teoria da Relatividade Restrita I
Queda Livre e Lançamento Vertical
Espaço, Tempo e Relatividade
FÍSÍCA APLICADA MECÂNICA- PARTE I.
Leis do movimento Professor: Antonio dos Anjos Pinheiro da Silva
Fizencadeando pensamentos
Ondas.
FÍSICA Física é um termo com origem no Grego “physis” que significa “natureza”. É a ciência que estuda as leis que regem os fenômenos naturais suscetíveis.
Aula-6 Teoria da Relatividade Restrita II
A Detecção de Partículas Elementares
1) O que é Cinemática? Parte da Física que se ocupa em estudar os movimentos, independente de suas causas.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Física
Aula-3 Interferência Física Geral IV, F 428.
MOVIMENTO ONDULATÓRIO
Ondas Sonoras e Ondas Electromagnéticas
A Revolução da Física Moderna
Movimento rotacional Física II.
Movimento Retilíneo de uma Partícula
MOVIMENTO ONDULATÓRIO
ENERGIA As leis de Newton permitem analisar vários tipos de movimentos. Esta análise pode ser bastante complexa, necessitando de detalhes do movimento.
Relógios O tempo na relatividade
TEORIA DA RELATIVIDADE RESTRITA
Exemplo 7. Encontre a velocidade instantânea da partícula descrita na Figura 1 nos seguintes instantes: (a) t = 1.0 s, (b) t = 3.0 s, (c) t= 4.5 s, e (d)
CONCEITOS DE RELATIVIDADE RESTRITA
EXPERIMENTO DE MICHELSON-MORLEY
FÍSICA Física é um termo com origem no Grego “physis” que significa “natureza”. É a ciência que estuda as leis que regem os fenômenos naturais suscetíveis.
Material de Apoio cinemática.
1/1/ Mecânica & Ondas Relatividade de Einstein J. Seixas.
Estática Estática Histórico
Teoria da Relatividade Especial
2.1. Comunicação de informação a curtas distâncias
Mecânica: Cinemática Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Física I 2009/2010 Aula 01 Forças e Movimentos I.
Transformações Na Física Clássica, utilizamos as Transformações de Galileu para passar de um referencial para outro. Considerando apenas a velocidade em.
Transcrição da apresentação:

© J. Seixas (DFIST) 2001

Onde se propaga a luz? Como diferem a luz e o som? Como varia a velocidade da luz com a velocidade do observador? A experiência de Michelson-Moreley. Dificuldades com o grupo de Galileu. Então e o éter?

© J. Seixas (DFIST) 2001 Diferenças de tempo = Diferença de fase Interferómetro: Medida extremamente precisa

© J. Seixas (DFIST) 2001 Detalhes... Ach so! Vêlocidade da luz sêrr independente da vêlocidade do observadorr! Mas experimentalmente não se observa diferença!

© J. Seixas (DFIST) 2001 Referencial S Leis da Física devem sêrr as mesmas parra tôdos os rêfêrrênciais de inêrrcia! (Mêcânica ê Êlêctromagnetismo)

© J. Seixas (DFIST) 2001 Referencial S

© J. Seixas (DFIST) 2001 Exemplo: Uma partícula tem uma vida média em repouso de 1.53×10 -6 s. Estas partículas encontram-se facilmente nos raios cósmicos com velocidades da ordem de c. Em quanto tempo percorrem a distância de 1920 m do ponto de vista do referencial próprio do muão? Resposta: O tempo que um demora apercorrer 1920 m é (no referencial do laboratório) No referencial próprio do isto corresponde a

© J. Seixas (DFIST) 2001 Referencial S Dilatação do tempo

© J. Seixas (DFIST) 2001 O grupo de Lorentz Referencial S O ponto x = 0 de S corresponde ao ponto x = vt de S Galileu: k = a = 1 b = 0 ? O

© J. Seixas (DFIST) 2001 Usando as novas relações entre x, x,t e t´ Resolvemos este sistema de 3 equações para obter k, a e b

© J. Seixas (DFIST) 2001 GrupodeLorentzGrupodeLorentz

Invariantes A distância é um invariante A distância é um invariante

© J. Seixas (DFIST) 2001 Referencial S ?

© J. Seixas (DFIST) 2001 Como abordar o problema: ? Dividir

© J. Seixas (DFIST) 2001 Adição de velocidadesAdição de velocidades OK!

E as acelerações?

© J. Seixas (DFIST) 2001 Exemplo 1: A vida média de um + no seu referencial próprio é s. Num feixe de mesões + com a velocidade 0.99 c, qual é a distância média que percorrem no laboratório antes de decair? Qual seria essa distância se os efeitos relativistas não existissem? Resposta: No referencial do + : formação do + : (x,y,z,t)=(0,0,0,0) desintegração do + : (0,0,0,t= ) No referencial do laboratório: formação do + : (x i,y i,z i,t i ) desintegração do + : (x f,y f,z f,t f ) Grupo de Lorentz O + está em repouso

© J. Seixas (DFIST) 2001 O O Atenção à velocidade relativa! Dilatação do tempo! Não relativista:

© J. Seixas (DFIST) 2001 Exemplo 2: Um foguete tem um comprimento L=600m medida em repouso na Terra. Ele move-se directamente para longe da Terra com uma velocidade constante. Um sinal radar é enviado da Terra e reflecte-se em instrumentos colocados na cauda e no nariz do foguete. O sinal reflectido da cauda é detectado na Terra 200 s depois da emissão e o que vem do nariz tarde. Calcule a distância e velocidade do foguete em relação à Terra. Resposta: 1ª parte: A velocidade do impulso é V~c!!

© J. Seixas (DFIST) 2001 Lorentz: A distância R tem o mesmo valor, claro! Do cálculo anterior: