CONFORTO TÉRMICO A P R E S E N T A Ç Ã O

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Advertisements

Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
Escola Estadual Reynaldo Massi Professora: Danielle Palagano Da Rocha
NATUREZA E SOCIEDADE Curso de Formação Natureza e Sociedade: Orientações Curriculares e os Cadernos de Apoio e Aprendizagem 17/04/12.
PUC.Goiás VARIÁVEIS ARQUITETÔNICAS
PUC.Goiás Clima da Região de Goiânia e recomendações para o Projeto
Construção de Carta Bioclimática
Estudo da insolação e o projeto das proteções solares
CLIMA Fatores climáticos Elementos do clima Tipos de clima
Conforto Térmico na Arquitetura e no Urbanismo
Estudo da insolação e o projeto das proteções solares
Clima Urbano PUC.Goiás.ARQ António Manuel Corado Pombo Fernandes
Estudo da insolação e o projeto das proteções solares
ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO PROF. EDGAR ALBUQUERQUE GRAEFF
Gestão do Conhecimento
Prof.ª Vanessa David Domingos Doutorado em Agricultura
Sistemas de Informação
Teorias construtivistas Grande parte da produção e do debate sobre aprendizagem gira em torno do Construtivismo.
ARQUITETURA E URBANISMo
Projeto II Trabalho 1: Residência Unifamiliar (300m²)
AVANÇO TECNOLÓGICO NA EDUCAÇÃO
ARQUITETURA E URBANISMo
CONFORTO LUMINOSO.
DOIS ESTUDOS DE CASO Arquitetura e Conforto Térmico
Bloco de salas de aula, bloco “F”, área 3
BIOCLIMATOLOGIA E RECURSOS BIOCLIMÁTICOS
Estudo da insolação e o projeto das proteções solares
CONFORTO TÉRMICO PUC.Goiás Departamento de Artes e Arquitetura
CONFORTO TÉRMICO na Arquitetura e no Urbanismo
RECURSOS BIOCLIMÁTICOS
Estudo da insolação e o projeto das proteções solares
Estudo da insolação e o projeto das proteções solares
DISCIPLINA: Interação com o Mundo Natural: Ciências da Natureza I Profª Lucia Helena Amim Ementa da disciplina- Aula 1.
Ciências no Ensino Fundamental e na Educação Infantil – Aula 9
Introdução a Ciência do Solo
Bloco de salas de aula, bloco F, área III
CONFORTO TÉRMICO COMPORTAMENTO HIGRO-TÉRMICO DO CORPO HUMANO
METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
António Manuel Corado Pombo Fernandes
SILVANA BERBEL FERNANDES
Introdução A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas ainda não solucionados.
Professora: JAQUELINE RODRIGUES
Professora: JAQUELINE RODRIGUES
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Campus de Caraguatatuba Aula 1: Orientações Gerais
Introdução a Engenharia de Alimentos
Arquitetura Bioclimática
UNIMINAS Curso de Pedagogia - Gestão e Tecnologia Educacional Aluna: Ângela Cristina da Silva Prof ª: Gilca Vilarinho 3º Período G 1.
CONFORTO TÉRMICO COMPORTAMENTO HIGRO-TÉRMICO DO CORPO HUMANO
CLIMA Fatores climáticos Elementos do clima Tipos de clima
BIOCLIMATOLOGIA E RECURSOS BIOCLIMÁTICOS
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
FACULDADE DE ARQUITETURA & URBANISMO – UNINILTON LINS
PUC.Goiás 2015/1 Clima da Região de Goiânia
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE-UFF
Construção de Carta Bioclimática
Professor: José Medina
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE CONCEITOS BÁSICOS
Prof. António Manuel C P Fernandes Construção de Carta Bioclimática (A completa: com 12 meses; ou a simplificada com 4 meses) Baseado em: “Eficiência energética.
BIOCLIMATOLOGIA E RECURSOS BIOCLIMÁTICOS
Apresentando o Plano de Ensino: Orientação Estágio Supervisionado I Prof. Camila Taquetti.
CONFORTO TÉRMICO A P R E S E N T A Ç Ã O PUC.Goiás
Orientações Curriculares da Rede Estadual para a Educação Básica Atividade complementar 03 e04 Apresentação 03.
Faculdade Piaget - Brasil
Itens no plano de aula Data: 14/08/2015 Duração: 6 aulas de 45 minutos
FIBRA – 2º SEMESTRE/2012 LULY FISCHER CURSO DE DIREITO URBANÍSTICO.
Prof. António Manuel C P Fernandes Construção de Carta Bioclimática Completa (12 meses) e Simplificada (4 meses) Baseado em: “Eficiência energética na.
Etapas da Pesquisa Etapas do Projeto de Pesquisa.
CONFORTO TÉRMICO A P R E S E N T A Ç Ã O PUC.Goiás
CONFORTO TÉRMICO na arquitetura e urbanismo António Manuel Corado Pombo Fernandes envidraçados 1) Sombra vegetal 2) Quebra-sol 1 2.
Transcrição da apresentação:

CONFORTO TÉRMICO A P R E S E N T A Ç Ã O 2014.1 PUC.Goiás – Escola Edgar A. Graeff Arquitetura e Urbanismo CONFORTO TÉRMICO na Arquitetura e no Urbanismo A P R E S E N T A Ç Ã O dos principais pontos do Plano de Ensino 2014.1 Período matutino, vespertino e noturno Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

Uma curiosidade para começar! CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Uma curiosidade para começar! Nestas férias, lendo o livro “1889”, de Laurentino Gomes (São Paulo: Editora Globo, 2013), deparei-me, às páginas 74/75, com uma interessante curiosidade que tem muito a ver com o conteúdo desta disciplina. Reparem! “Como o alemão Koseritz, o jornalista francês Max Leclerc achou tudo muito estranho ao aportar no Rio de Janeiro no final de dezembro de 1889. Segundo ele, havia uma contradição entre a paisagem e o clima da cidade, castigada pelo sol inclemente dos trópicos, e a forma como as pessoas se vestiam e se comportavam nas ruas, tentando imitar a moda e os costumes da Europa: Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Sob um clima abrasador, em uma cidade onde o termômetro atinge facilmente os 40 graus à sombra, (...) os brasileiros se obstinam a viver e a se vestir como se fossem europeus. Eles trabalham nas horas mais quentes do dia, das 9 da manhã às quatro da tarde, como se fossem negociantes londrinos. Eles passeiam nas ruas trajando jaquetões escuros, cartolas de copa alta e se submetem ao martírio com a mais perfeita resignação. O problema é que, apesar das aparências, eles não dispõem de meios para viver nos trópicos. A municipalidade do Rio de Janeiro não garante sequer o saneamento adequado da cidade, periodicamente assolada pela febre amarela. (Max Leclerc, Lettres Du Brésil. Paris: E. Plon, Nourritet Cie, Imprimeurs-Éditeurs, 1890, pp. 54-55) Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO Nos meses de verão, a sede da corte ficava entregue aos comerciantes, funcionários públicos de cargos burocráticos, escravos recém-libertos e à população mais pobre. Quem era poderoso, rico ou famoso mudava-se para Petrópolis, a cidade imperial de paisagem européia, clima ameno e agradável, plantada nas encostas da serra fluminense.” Começo com esta curiosidade que, na verdade é muito mais que isso: a questão da adaptação ao meio ambiente faz parte da construção da identidade de um povo, uma comunidade. A arquitetura, os projetos que nós fazemos precisam ter essa identidade! Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO EMENTA Estudo da adequação do projeto do edifício e do ambiente urbano ao clima, visando o conforto humano. JUSTIFICATIVA Facilitar a incorporação, à concepção do edifício e do urbanismo, de certas características específicas para a melhor adequação destes ao clima regional e micro-clima local garantindo melhor conforto térmico e menor gasto energético a favor da sustentabilidade. Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO OBJETIVO GERAL Proporcionar base conceitual, científica e tecnológica sobre os fenômenos térmicos que envolvem os edifícios e as cidades especialmente na concepção do projeto (o partido arquitetônico), assim como no seu desenvolvimento e detalhamento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Proporcionar condições didático-pedagógicas – sensoriais e científicas – para o estudo e o entendimento crítico das relações entre o homem, o clima e a arquitetura-urbanismo desde os aspectos gerais do edifício e da cidade – forma, implantação, orientação – até aspectos mais particulares quanto aos elementos constitutivos do edifício (cobertura, vedações, aberturas) e da cidade (densidade, volumetria, revestimentos do solo). Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 1) Os tópicos do conteúdo serão lançados nas aulas de preleção (segundas): palestra, audiovisual ou aula de quadro-e-giz. 2) A cada aula de preleção corresponderá uma aula prática (quintas) para sedimentar o conhecimento apresentado: exercícios programados, experimentos sensoriais e/ou com equipamentos, elaboração de trabalhos individuais ou em grupo, etc. 3) Atenção: as atividades acadêmicas estão mais comprometidas com a formação de conceitos e de comportamentos do que com a quantidade de informação. 4) A assiduidade, a pontualidade, a atenção e a participação nas aulas são importantes para um bom rendimento acadêmico assim como a leitura e estudo metódicos da bibliografia. O estudo deve se dar de forma contínua. (sem o atropelo do: “estudar para a prova”) Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bloco 1: Introdução: conforto, energia e sustentabilidade; revisão de termologia. Comportamento térmico do corpo humano. Clima e climas. Arquiteturas e sua adequação aos climas. Avaliação 1: prova individual; Avaliação 2: trabalho em grupo. Bloco 2: Variáveis Arquitetônicas: escala/forma/função/fechamentos opacos e transparentes. Bioclimatologia: a carta bioclimática e os recursos de adequação da arquitetura ao clima. Desenho urbano, clima e microclimas. Clima na região de Goiânia: avaliação bioclimática e recomendações para o projeto. Avaliação 3: trabalho em sala; Avaliação 4: avaliação interdisciplinar; Avaliação 5: prova individual. Bloco 3: Insolação, Carta solar, Proteções Solares e Arquitetura. Avaliação 6: prova individual. Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

AVALIAÇÃO Média N1 (0,4 da MF): CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO AVALIAÇÃO Média N1 (0,4 da MF): uma prova com questões objetivas e discursivas (peso 6) e um trabalho em equipe (peso 4). Média N2 (0,6 da MF): um exercício em sala (peso 2), uma prova com questões objetivas e discursivas (peso 2), a AI: avaliação interdisciplinar (peso 1) e uma prova com questões objetivas (peso 5). Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO BIBLIOGRAFIA BÁSICA Fernandes, António M. C. P. Clima, homem e arquitetura. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2006   Frota, A.B. e Schiffer, S.R. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Studio Nobel, 1997 Lamberts et al. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW Editores, 1997 Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO COMPLEMENTAR Koenigsberger et al. Viviendas y edifícios en zonas cálidas y… Madri: Paraninfo, 1977 Romero, Marta. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. São Paulo: Projeto,1995 Rivero, Roberto. Arquitetura e clima. Porto Alegre: D. C. Luzzato Editores,1985 Corbella, O.; Yannas, S. Arquitetura sustentável. Rio de Janeiro: Revan, 2003   Ramón, Fernando. Ropa, sudor y arquitecturas. Madri: Editorial Blume, 1980 Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes

CONFORTO TÉRMICO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO MATERIAL DE APOIO Fernandes, A. Conforto ambiental e ensino de arquitectura; doc. 4 – Homem, arquitectura e clima – Recomendações para o projecto de edifícios de habitação para a cidade de Goiânia – Aspectos térmicos. Lisboa: LNEC, 1983.   _________ . Arquitetura e sombreamento – Parâmetros para a região climática de Goiânia. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: UFRGS, 2007 Arq. Prof. António Manuel Corado Pombo Fernandes