ESTRADAS I I I 2º semestre 2008.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MANUAL PRÁTICO DE CONSTRUÇÃO COM PAREDES DE PNEUS
Advertisements

PROJETO MESAS DE CONCRETO
MATERIAIS E SISTEMAS CONSTRUTIVOS Faculdade de Arquitetura e Urbanismo FIAM-FAAM Centro Universitário Prof. Ms. Eduardo de Oliveira Vianna Setembro de.
Dosagem de Tratamentos Superficiais e Microrrevestimentos
Concreto de cimento Portland
ARGAMASSAS Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes,
Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula
AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
MOVIMENTO DE TERRA 1ª Parte.
MOVIMENTO DE TERRA 2ª Parte.
PRODUÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO
ADENSAMENTO Determinante para a qualidade e produtividade das peças,
ESTRADAS I I I 2º semestre 2008.
PROF: Elias Junior Aula: 02
AULA 07 Prof: Elias Junior
FTC Química/Laboratório Paulo Sérgio M. Mascarenhas
GRELHA PAVIMENTO NATURAL PERMEÁVEL
Materiais da Construção
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
AS ROCHAS NO NOSSO COTIDIANO
Encontro de Associados
Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Márcia M. Rios Ribeiro Aluno:
Novas aplicações do cimento Aspetos da sustentabilidade
RECICLAGEM A FRIO "IN SITU" COM ESPUMA DE ASFALTO
Vista Aérea da Região.
CONINFRA º TRANSPORTATION INFRASTRUCTURE CONFERENCE
LOCALIZAÇÃO : “SPAÇO SCHNNEIDER”, localiza-se em uma das áreas mais nobres da cidade de Taubaté - SP, próximo ao Taubaté Shopping, sito à Avenida Charles.
ALVENARIA ESTRUTURAL EM BLOCOS CERÂMICOS
Revestimentos em argamassa
Sistemas Estruturais II
Materiais da Construção
DRYBOX IMPERMEABILIZANTE - PISCINAS
Definição da forma de produção
Aços na Construção Civil
2o ENCONTRO DA CADEIA DE FERRAMENTAS, Desafios para a indústria
Materiais da Construção
Mecânica dos Solos I Prof. Francisco Leite.
Faz diferença para quem sabe onde pisa
CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I
Rochas.
Tratamento dos Resíduos Sólidos – Reciclagem R S Construção Civil
Condução fora do asfalto
Tipos de argamassas e Argamassas Especiais
CONCRETO E FORMAS Profa Lia L. Pimentel.
Vias de Transporte.
Tecnologia da Construção II
Pré-sinterização ativada por plasma
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP
Serviços preliminares
José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero
COMPARACIÓN DE LA RESISTENCIA A LA DEFORMACIÓN PERMANENTE DE LAS MEZCLAS ASFÁLTICAS CON ASFALTO CONVENCIONAL Y DE CAUCHO DE CAPAS DE REFUERZO DE PAVIMENTOS.
FUNDIÇÃO.
Materiais de Construção I Concreto de Cimento Portland Aula II
Materiais absorventes acústicos
VARIÁVEIS CRÍTICAS NO PROCESSAMENTO
Processos de Estabilização de Solos para Estradas
Propriedades Físicas dos Solos
Grupo: Emanuele, Ismael, Breno, Luana, Vitor e Valdir.
NORMATIZAÇÃO NBR – Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação.
Disciplina Vias de Comunicacao II
MÉTODO EXECUTIVO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO
Estabilização Mecânica de Solo
CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I
10 - Placas de Concreto Placas de concreto armado colocados sobre uma superfície. Pode ser aplicado manualmente ou com máquinas. Chumbadores com.
ESTUDO DA DOSAGEM DO CONCRETO POROSO
- GENERALIDADES Compactação
COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E NAS EXTREMIDADES DAS FAIXAS B E C DO DNIT VIVERAPRENDERTRANSFORMAR Pavimentação Janaína.
Barragem de Enroncamento
Aula 05 – Fundição sob pressão
MATERIAIS BETUMINOSOS APLICADOS NA PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS
Transcrição da apresentação:

ESTRADAS I I I 2º semestre 2008

Fig. 7.Unidade de Transporte e espargimento.

Fig. 8. Compactação.

Fig. 9. Acabamento.

Em virtude da execução “in loco”, dispensando usina-gem, acabadoras e até aquecimento, os tratamentos superficiais constituem um tipo de revestimento mais indicado para prefeituras de pequeno porte, pois não exige grandes investimentos iniciais. Equipamentos convencionais, tais como: caminhão caçamba, moto-niveladora e rolos compactadores, são normalmente de uso das prefeituras.

G. 6. 1 – TRATAMENTO SUPERFICIAL SIMPLES – T. S. S G.6.1 – TRATAMENTO SUPERFICIAL SIMPLES – T.S.S. Consiste numa única camada de agregado (3/8” a 3/16”), lançado sobre a base imprimada, e posteriormente compac-tada. Constitui assim como o revestimento final, também vulgarmente denominado de “anti-pó” ou “casca de ovo”.

G. 6. 2 – TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO – T. S. D G.6.2 – TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO – T.S.D. Consiste na aplicação de duas camadas, sendo a primei-ra camada constituída de agregado (3/4” a 3/8” ), lançado sobre a base imprimada, e posteriormente compactada. Já a segunda camada, constituída de agregado ( 3/8” a 3/16” ), é lançada sobre a 1ª camada imprimada, e posteriormente compactada.

G. 6. 3 – Tratamento Superficial Triplo - T. S. T G.6.3 – Tratamento Superficial Triplo - T.S.T. Consiste na aplicação de três camadas, sendo a 1ª camada constituída de agregado (1” a 3/4” ), lançado sobre a base imprimada e posteriormente compactada. Já a 2ª camada, constituída de agregado ( 3/4” a 3/8” ), é lançada sobre a 1ª camada imprimada e posteriormente compactada. Já a terceira camada, constituída de agregado ( 3/8” a 3/16” ), é lançada sobre a 2ª camada imprimada e posteriormente compactada.

G.7 – Lama asfáltica Consiste de uma associação, em consistência fluida, de agregados minerais, material de enchimento, emulsão asfáltica e água, uniformemente misturada e espalhada no local à tempe-ratura ambiente. Usada na manutenção preventiva, isto é na conservação de pavimentos asfálticos, rejuvenescendo a superfície de rolamen-to, desgastada pela ação do tráfego e do clima. Também pode ser usada como revestimento final sobre ba-ses estabilizadas granulometricamente, ou mesmo sobre trata-mentos superficiais.

A lama asfáltica é espalhada, em usina móvel de fluxo contínuo, com espessuras delgadas, geralmente, entre 3 a 9 mm, não exce-dendo, por aplicação, o tamanho máximo do agregado da mistura. As aplicações manuais devem ser limitadas somente a áreas inacessíveis à usina. O cimento Portland ou a cal hidratada que atuam como material de enchimento, além de preencher os vazios do agregado mineral graúdo, também melhoram a coesão da massa asfáltica. Geralmente, a emulsão utilizada é a catiônica e de ruptura lenta.

G.7 – Lama asfáltica Vantagens da técnica: a) fácil execução e de elevada produtividade b) minimiza a freqüência de interdição da via p/ grandes manutenções (tapa-buraco) c) reduz a perda de agregados pela passagem do tráfego. d) gera excelente textura superficial para pinturas de sinalização e) corrige pequenas irregularidades superficiais f) rejuvenesce a textura, melhorando as características estéticas e, principalmente, anti-derrapantes em vias urbanas e secundá- rias.

Fig. 3. Usina móvel de fluxo contínuo.

G.8 – Micro-revestimento asfáltico ( MRA ) Assim como a lama asfáltica, o microrevestimento também é utilizado na manutenção preventiva das vias, e como revestimento final sobre pavimentos asfálticos e bases estabilizadas. Nos pavimentos em que a camada de rolamento apresenta buracos ou grandes ondulações localizadas, deve-se tratá-los isoladamente e depois aplicar o MRA em toda a sua extensão O MRA é uma solução versátil que permite sua aplicação tanto em vias de tráfego elevado p/ melhoria das condições de segu-rança, como se justifica em vias de tráfego local pela facilidade de execução e custo atrativo.

O MRA geralmente apresenta espessura delgada, entre 6 a 15 mm, não excedendo, por aplicação, a 1,5 vezes a espessura equivalente para o mesmo tamanho máximo do agregado. Para espessuras superiores a 6 mm, recomenda-se sua aplicação em duas camadas. A qualidade do agregado mineral empregado na produção do MRA tem uma excepcional importância no desempenho da mistura, tanto do ponto de vista de aderência pneu / pavimento como na drenagem superficial.

O controle da emulsão permite a execução do serviço à noite e liberação da pista ao tráfego em pouco tempo, geralmen-te variando entre 30 minutos e uma hora, dependendo do tipo de ligante asfáltico, reatividade/superfície específica dos agregados e das condições climáticas. Geralmente o MRA não é compactado. Caso seja necessário em áreas tais como: estacionamentos, aeroportos e estradas de alto tráfego, recomenda-se o emprego de rolo pneumático de 10 ton, com pressão de 50 lb/in², equipado com sistema de aspersão de água e de limpeza de pneus.

Vantagens técnicas: a) apresenta durabilidade superior a da lama asfáltica convencional frente ao incremento do tráfego e ações adversas do clima; b) oferece boas condições de drenagem superficial, de aderência e de uniformidade da superfície de rolamento melhorando a visibilidade do usuário e os índices de conforto e de segurança (acidentes por derrapagem; c) corrige os defeitos superficiais, através do preenchimento das trilhas-de-roda e selagem das trincas; d) preserva a estrutura do pavimento, em função da diminuição da entrada de água e ar no pavimento.

Fig. 4. Microrevestimento semelhante à lama, mas com emulsão com polímeros.

G.9 – CALÇAMENTOS / DEFINIÇÕES Os calçamentos, constituem revestimento executados com peças de formas diversas, assentadas manualmente sobre as respectivas bases, que podem ser : base de areia, base de maca-dame e base de concreto. No Brasil Colônia, representava o único tipo de pavimenta- ção (pé de moleque), ainda preservada e em uso nas Cidades Históricas ( Ouro Preto, Parati,...).

Em regiões onde não se dispõem de rochas ou agregados / mais finos (areia) que permitam a execução das peças (paralelepí-pedos, alvenaria poliédrica e blocos pré-moldados de concreto), empregam-se tijolos de argila cozida.